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Direito Administrativo Licitação 1 – Conceito 2 – Finalidades 3 – Princípios 4 – Obrigatoriedade 5 – Licitação dispensada 6 – Licitação dispensável 7 – Licitação inexigível 8 – Licitação deserta x licitação fracassada 9 – Modalidades 10 – Procedimento, anulação e revogação 11 – Sanções penais 12 – Observações Contrato administrativo 1 – Conceito 2 – Colaboração x atribuição 3 – Cláusulas exorbitantes 4 – Formalização/instrumento 5 – Conteúdo 6 – Execução 7 – Cláusulas essenciais e garantias para execução 8 – Direitos e obrigações das partes 9 – Inexecução do contrato 10 – Fato do príncipe e fato administrativo 11 – Principais contratos administrativos 12 – Observações Pregão e RDC (Regime diferenciado de contratação) 1 – Pregão 2 – Regulamentação do pregão 3 – Pregão eletrônico 4 – Regulamentação do pregão eletrônico 5 – Exigência preferencial do pregão eletrônico 6 – RDC 7 – Observações Licitação 1 – É o procedimento administrativo através do qual a Adm Pública escolhe a melhor proposta para executar um contrato do seu interesse 2 – Obtenção da proposta contratual mais vantajosa resguardando o direito de todas as partes concorrentes, cumprindo todos os princípios descritos no Art.3 da Lei 8.666/93 3 – Procedimento formal (1) Publicidade dos atos (2) Igualdade entre licitantes (3) Sigilo das propostas (4) Vinculação ao edital (5) Julgamento objetivo (6) Probidade administrativa (7) Adjudicação compulsória (8) 3.1: vincula a licitação as disposições legais que a regem em todos os atos e fases. Essas disposições ñ estão só na lei, mas também no regulamento, caderno de obrigações, edital e convite 3.2: obrigatoriedade da Adm Pública dar conhecimento a sociedade da abertura da porra da licitação até o conhecimento do edital e os anexos, exame da documentação, propostas dos interessados, fornecimento de certidões de quaisquer peças e mais qualquer caralho que seja obrigatório para que o interessado esteja apto a participar 3.3: impede a discriminação entre os participantes, seja através de cláusulas que, no edital ou convite, privilegie um ou mais participantes da licitação. Detectada a violação a esse princípio, há desvio de poder da Adm Pública, quebrando a isonomia, e o Judiciário nestes casos anula editais e julgamentos que contenham esse vicio 3.4: obrigatoriedade de guardar todas as propostas recebidas até a data de abertura dos envelopes com as mesmas. A licitação não é sigilosa em relação a seus atos procedimentais, salvo as propostas, até a data de sua abertura 3.5: princípio básico de tdas as licitações. Uma vez que as regras do edital são elaboradas e publicadas posteriormente, serão inalteráveis p/aquela licitação. Se no decorrer da licitação, a Adm Pública verificar que a mesma está inviável nas regras em que está fundada, invalida-se a licitação atual, e abre-se uma nova Já se o edital ou convite estiver defeituoso em relação aos princípios da Adm Pública, poderá ser corrigido via aditamento ou expedição de um novo 3.6: principio que afasta a discricionariedade do julgamento das propostas. O julgamento deve se basear nas regras indicadas no edital e nos termos das propostas apresentadas. Reduz-se a possibilidade de valoração subjetiva neste tipo de julgamento 3.7: dever de todo agente público que deve ser respeitado no julgamento das licitações, sob pena de perda da função pública, suspensão de direitos políticos, ressarcimento ao erário, sem prejuízo de ação penal que seja cabível 3.8: impede que a Adm.Pública conceda o objeto da mesma a outra pessoa que ñ seja o vencedor, salvo se este desistir do contrato ou não o firmar no prazo fixado, salvo comprovado justo motivo. Este principio tbm proíbe a Adm.Pública de abrir licitação nova enquanto a anterior estiver válida 4 – A licitação é obrigatória a Adm.Pública direta, indireta e fundacional, salvo os casos previstos, sempre que o objeto seja obras, serviços, compras e alienações Admite-se que empresas estatais com personalidade jurídica d direito privado tenham regulamento próprio, mas estão sujeitas as normas gerais da Lei 8.666/93 5 – Bens imóveis (1) -> Art.17 Lei das Licitações, inciso I Bens móveis (2) -> Art.19 Lei das Licitações, inciso II 5.1: A licitação p/bens imóveis da Adm.Pública direta e suas entidades, estará dispensada após autorização legislativa qdo se tratar das hipóteses abaixo dação em pagamento doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da adm.pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 da Lei 8.666/93 investidura alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados para de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² e inseridos no âmbito de programa de reg.fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União e do Incra, onde incidam ocupações até o limite de que trata o § 1o do art. 6o da Lei no 11.952, de 25 de junho de 2009, para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais 5.2: A licitação p/bens móveis dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de oportunidade e conveniência sócio- econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica venda de títulos, na forma da legislação pertinente venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Adm.Pública, em virtude de suas finalidades venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe 6 – Toda aquela que a Adm.Pùblica pode dispensar se lhe for conveniente. Dispostas no Art.24 Lei 8.666/93, incisos 1 a 33 7 – A licitação será inexigível quando não for possivel juridicamente a competição entre os interessados, seja devido a natureza especifica do negócio ou os objetivos sociais pretendidos pela Adm Pública. Hipóteses previstas no Art.25 Lei 8.666/93 compra de materiais, equipamentos, ou gêneros que apenas possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado emitido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes contratação de serviços técnicos descritos no Art.13 da Lei 8.666/93, de natureza singular, com profissionais ou empresa de notória especialidade. É vedada a inexigibilidade para serviços publicitários e de divulgação contratação de qualquer profissional do setor artístico, diretamente ou via empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública 8 – Deserta (1)Fracassada (2) 8.1: licitação é convocada mas não há interessados Se a licitação for deserta, a mesma torna-se dispensável e a Adm Pública poderá contratar quem quiser, desde que comprove prejuízo na realização de nova licitação, bem como, desde que mantidas as condições constantes do instrumento convocatório 8.2: há interessados mas nenhum é selecionado, seja por inabilitação ou desclassificação das propostas 9 – Concorrência (1) -> internacional (1); consórcio de empresas (2) Tomada de preços (2) Convite (3) Dispostas no Art. 22 Lei 8.666/93 Concurso (4) Leilão (5) -> comum (1); administrativo (2) 9.1: modalidade de licitação que permite a participação de quaisquer interessados, cadastrados ou não, desde que satisfeitas as regras estipuladas no edital. É modalidade obrigatória na contratação de obras, serviços e compras, dentro dos valores fixados por lei I-> Requisitos da concorrência são: universalidade, publicidade, habilitação preliminar e julgamento por comissão 9.1.1: permissão a participação de empresas estrangeiras em licitações nacionais. Procedimento igual ao da licitação nacional só devendo serem observadas diretrizes estipuladas pelo Banco Central e Ministério da Fazenda 9.1.2: associação de 2 ou mais interessados na concorrência, somando seus recursos, de forma que sozinhos ñ teriam como participar 9.2: modalidade licitatória feita entre entes e pessoas previamente interessados, devendo estes cumprirem condições exigidas p/participação. Admite-se essa modalidade na contratação de obras, serviços e compras dentro dos limites determinados na lei e corrigidos por ato administrativo competente Difere da concorrência na exigência de habilitação prévia para participação através de registros cadastrais, enquanto naquela basta a verificação da capacidade operativa e financeira dos interessados 9.3: habitual em contratações de pequeno valor, e que consiste na solicitação escrita a pelo menos 3 interessados, registrados ou não, para que apresentem as propostas no prazo mínimo de 5 dias úteis Ñ exige publicidade, já que é feito diretamente aos escolhidos pela Adm.Pública através da carta-convite. Porém, há uma lei Nova que determina que o instrumento convocatório deve estar disponível ao acesso de todos aqueles que não foram convidados e estejam cadastrados previamente nos registros da Adm.Pública no tema que é objeto da licitação. Devem se manifestar em até 24 horas da apresentação das propostas 9.4: usada para escolha de trabalhos técnicos e artísticos, normalmente criação intelectual. Nessa modalidade há premio aos classificados ou oferta remuneratória. Nessa modalidade não são necessárias as formalidades da concorrência 9.5: usada na venda de bens moveis inservíveis p/Adm.Pública ou de coisas penhoradas ou apreendidas, ou na alienação de bens imóveis 9.5.1: regulamentado por legislação federal, porém as condições de realização podem ser determinadas pela Administração Pública interessada 9.5.2: usado p/venda de itens apreendidos ou abandonados em recintos alfandegados ou nas repartições públicas em geral Obs: tbm é permitido o leilão de bens semoventes (animais) pela própria Adm.Pública, em lugar que não haja leiloeiro oficial 10 – Procedimento (1) -> audiência pública (1); edital (2); carta-convite (3); documentação (4); julgamento propostas (5) Anulação (2) Revogação (3) 10.1: inicia-se na repartição interessada com a abertura de processo licitatório determinado pela autoridade competente, com a definição do objeto e recursos para as despesas. Esta é a fase interna, a externa é através de outros 5 atos que serão descritos 10.1.1: deve ser feita audiência pública sempre q a porra da estimativa de valor da licitação ou um conjunto das mesmas de forma simultânea ou sucessiva for 100 vezes superior a quantia prevista para concorrência de obras e serviços de engenharia 10.1.2: meio pelo qual a Adm.Pública torna pública a abertura de concorrência, tomada de preços, concurso e leilão e fixa as condições de como será a licitação e convoca os interessados para apresentarem propostas 10.1.3: convite feito aos escolhidos pela Adm.Pública a participarem da licitação. Única modalidade que dispensa publicidade, já que nessa hipótese é a própria Adm.Pública que escolhe os participantes 10.1.4: início da fase de habilitação dos licitantes, consistindo na abertura de envelopes com a documentação necessária p/a participação do processo. Os envelopes de documentação devem ser abertos antes dos que contém as propostas, sob pena de invalidação da licitação, se acontecer de forma diversa desta 10.1.5: escolha da melhor proposta apresentada, e o vencedor do julgamento é adjudicado a licitação, ou seja, uma vez que ganhe essa porra, obrigatoriamente deverá ser o escolhido para celebrar o contrato com a Adm.Pública 10.1.2: invalidação da licitação ou do julgamento por ilegalidade. Pode ser declarada em qualquer fase e tempo e tem efeitos ex-tunc, ou seja não produz efeitos jurídicos. Acarreta nulidade do contrato 10.1.3: pode ser feita por motivo de oportunidade e conveniência da Adm.Pública e tem efeitos ex-nunc, ou seja, a revogação em questão só produzirá efeitos depois que concretizada. Ao contrário da anulação, que pode ser decretada pelo Judiciário, Adm. Pública tem capacidade privativa de revogação, que deve ser fundada em justa causa, sob pena de arbitrariedade se ñ assim for. Se revogada a licitação, o vencedor não pode impedi-la, mas pode exigir da Adm.Pública o esclarecimento dos motivos e se não lhe for esclarecido, poderá pedir a anulação do ato revocatório, restabelecendo seus direitos adquiridos ao vencer a licitação, seja recebendo o objeto, ou obtendo a indenização a que tem direito 11 – Art.89 a 98 da Lei 8.666/93 Contrato administrativo 1 – Acordo que a Adm.Pública estabelece com o particular ou com outro ente administrativo para a concretização de objetivos de interesse público, nas condições que a Adm.Pública determina.Via de regra é bilateral, formal, oneroso, comutativo e personalíssimo 2 – Colaboração (1) Atribuição (2) 2.1: aquele em que o particular se obriga a prestar ou fazer algo a Adm.Pública, normalmente visto em contratos de serviços, obras e fornecimento. Firmado no interesse básico da Adm.Pública 2.2: a Adm.Pública concede benefícios ou certos direitos ao particular, como por exemplo, o uso de bem público. Firmado em interesse do ente particular, desde que não seja contrário ao interesse público 3 – Cláusulas válidas em contratos administrativos, que estabelecem prerrogativas a Adm.Pública e somente podem ser arguidas pela mesma. Essa medida é fundada no princípio da supremacia do interesse público sobre o particular - Alteração unilateral de contrato (1) - Rescisão unilateral do contrato (2) - Equilíbrio econômico e financeiro (3) - Reajuste de preços e tarifas (4) - Exceção de contrato não cumprido (5) - Controle do contrato (6) - Aplicação de penalidades cabíveis (7) 3.1: a doutrina admite que a alteração e rescisão unilateral do contrato é inerente a Adm.Pública e pode ser exercida ainda q nenhuma clausula expressa o determine 3.2: fundada no princípio da continuidade do serviço público, que é dever da Adm.Pública garantir. A rescisão unilateral pode ocorrer por inadimplência do contratado, bem como por int.público na cessação da execução do contrato, porém nos 2 casos se exige justa causa para que se proceda com a rescisão, sendo ato vinculado da Adm.Pública. Para que o ato rescisório seja válido, é necessário que os motivos da rescisão sejam notificados ao contratado e lhe seja concedido direito de defesa3.3: relação estabelecida entre a Adm.Pública e o contratado sobre os deveres deste e a retribuição da Adm.Pública p/justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento. Havendo alteração unilateral que aumente os encargos do contratado, deverá a Adm.Pública, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial. 3.4: aumento de valores unitários ou da parte total do valor contratado, segundo previsto no contrato, para compensar inflação e atender as elevações de mercado. Os preços do contrato normalmente são fixos, mas se houver clausula que autoriza o reajuste pelas partes e houver delimitação nos índices de correção, este reajuste pode ser feito 3.5: aplicável em contratos administrativos quando a falta é dos filhos da puta da Adm.Pública, tendo em vista o princípio da continuidade do serviço público, q impede a paralisação a execução dos serviços em caso de omissão ou atraso da Adm.Pública. A exceção em questão pode ser substituída por posterior indenização dos prejuízos que o particular teve, ou a rescisão por culpa da Adm.Pública 3.6: é um dos poderes da Adm.Pública, em que a mesma tem a faculdade de supervisionar, acompanhar, fiscalizar e intervir na execução do contrato para assegurar a observância das cláusulas contratuais e a perfeita realização do objeto 3.7: prerrogativa da Adm.Pública de valor as infrações e aplicar as penalidades correspondentes no contrato administrativo. Esse poder pode ser considerado uma extensão da auto-executoriedade dos atos da Adm.Pública. Sempre que há contrato em que uma das partes é a Adm.Pública, esta tem a reserva implícita de aplicar as penalidades contratuais, independente de qualquer intervenção do Judiciário, salvo nas cobranças resistidas pelo contratado 4 – Contrato administrativo, via de regra, é formalizado por termo em livro próprio da repartição contratante ou por escritura pública nas hipóteses previstas em lei 5 – Vontade das partes manifesta no momento da formalização do contrato, que contém cláusulas que determinem precisamente o objeto do contrato, e os direitos, obrigações, encargos e responsabilidades das partes, em conformidade com o edital e proposta vencedora. No caso de dispensa ou inexigibilidade de licitação, o conteúdo do contrato será o despacho que autorizou a licitação e a proposta escolhida 6 – Nos termos do Art.66 Lei 8666/93, o cont.administrativo deve ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as clausulas estipuladas e as normas da lei citada, respondendo cada uma pelas conseqüências de sua inexecução total ou parcial Seção IV: execução dos contratos – Art.66 a 76 Lei 8.666/93 7 – Art.55 a 59 Lei 8.666/93 8 – Direitos (1) Obrigações (2) Normas técnicas e material apropriado (3) Variações quantitativas (4) Execução pessoal (5) Encargos de execução (6) Manutenção de preposto (7) Fiscalização (8) Orientação (9) 8.1: os principais direitos da Adm.Pública são a fiel obtenção do serviço, obra ou seja lá qual for a porra do objeto do contrato e o de exercer suas prerrogativas inerentes, sem necessidade de intervenção do Judiciário. Do contratado, os principais direitos são receber o preço na forma e prazo convencionados, exigir da Adm.Pública o cumprimento de suas obrigações expressas no contrato, e procurar o Judiciário sempre que não concordar com as pretensões da Adm.Pública e não se compor amigavelmente com a mesma 8.2: obrigações da Adm.Pública são o pagamento do preço pactuado em contrato de atribuição e disponibilizar o local da obra ou do serviço contratado em condições que permitam ao particular executar o serviço. As obrigações do contratado são executar o objeto do contrato, observando as normas técnicas e usando o material apropriado 8.3: obrigação do contratado de observar normas técnicas e uso do material apropriado em qualidade e quantidade que sejam compativeis com o objeto do contrato. O contratado é obrigado a reparar, corrigir ou remover, total ou parcialmente, vícios, defeitos detectados na prestação do serviço 8.4: acréscimos e supressões legais, dentro dos limites previstos, sem mudança de preços unitários e necessidade de licitação nova, bastando o aditamento, se notado aumento ou ordem escrita de supressão, se houver redução das quantias 8.5: execução pessoal ñ significa execução personalíssima, podendo exigir participação de diversos técnicos e especialistas. Sendo mínima e usual essa participação, entende-se no contrato q o particular contratado pode delegar a terceiros, que estarão sob sua responsabilidade, a execução desses serviços técnicos e especializados 8.6: responsabilidade do contratado sobre encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais advindos da execução do contrato. No caso de inadimplência do contratado em relação a esses encargos, ñ haverá solidariedade da Adm.Pública, salvo os previdenciários 8.7: obrigação do contratado de manter um preposto credenciado no local da obra, serviço para dirigir os trabalhos, informar a fiscalização e atender as recomendações da Adm.Pública na execução do contrato 8.8: verificação do material e do trabalho, admitindo testes, provas de carga, experiências de funcionamento e produção e o caralho a quatro que tenha a ver com a qualidade da obra, serviço ou fornecimento 8.9: normas e diretrizes sobre os objetivos da Adm.Pública descritas ao contratado para que este possa colaborar com esta na execução do contrato 9 – Culposa (1) Sem culpa (2) Art.77 a 80 Lei 8.666/93 Teoria da imprevisão (3) Força maior e caso fortuito (4) 9.1: inexecução advinda de ação ou omissão das partes, seja por imprudência, negligencia e/ou imperícia. A inexecução em questão pode se referir a mora nos prazos contratuais, inobservância do modo de execução pactuado no contrato, ou a própria consecução, o que motiva a aplicação das penas previstas, que variam desde multas a declaração de inidoneidade para contratar com a Adm.Pública 9.2: decorrente de atos ou fatos estranhos a conduta da parte, de modo q atrase ou impeça totalmente a execução contratual. Nessa hipótese, mesmo com a inadimplência e possibilidade de rescisão contratual, ñ haverá responsabilidade p/os contratantes, já que os eventos em questão foram as causas justificadoras da inexecução do contrato 9.3: reconhecimento pelas partes de que novos eventos, imprevistos e imprevisíveis pelas partes e que ñ de responsabilidade destas, incidem sobre a economia e execução do contrato, autorizando a sua revisão para ajusta-lo as condições supervenientes 10 – Fato do príncipe (1) Fato da administração (2) 10.1: determinação estatal, positiva ou negativa, normalmente imprevista e imprevisível, que onera excessivamente execução de contrato administrativo. Se essa onerosidade impedir a execução do contrato, o poder público deverá compensar tds prejuízos suportados pelo contratado, para que a execução prossiga, e sendo esta impossível, rescinde-se o contrato, com as indenizações cabíveis ao particular 10.2: toda ação ou omissão do poder público que incide direta e especificamente sobre o contrato, atrasando ou impedindo a execução. Equipara-se a força maior e isenta o particular de qualquer responsabilidade pela inexecução do contrato 11 – Lei 8.666/93 Art.6: definição dos contratos Art.7 a 12: obras e serviços Art.13: serviços técnicos especializados Art.14 a 16: compras Art.17 a 19: alienações Pregão e RDC (Regime diferenciado de contratação) 1 – Modalidade licitatória para aquisição de bens e serviços comuns. A novidade em relação as outras modalidades, é a inversão das fases de habilitação e análise daspropostas. Assim, apenas a documentação do participante de melhor proposta é analisada Depois dos lances, ainda pode se negociar com o pregoeiro, na diminuição do valor ofertado 2 – Regulado pelo Decreto 3.555/2000 3 – Mesma coisa que o pregão presencial, só que feito através de recursos eletrônicos (tecnologia da informação) 4 – Regulado pelo Decreto 5.450/2005 5 – Deve ser usada preferencialmente essa modalidade, p/entes públicos ou privados, em contratações de bens e serviços comuns feitos em decorrência de transferências voluntárias de recursos públicos da União, que sejam de convênios ou consórcios públicos 6 – Regime aplicável as contratações do Art.1 Lei 12.462/2011, incisos I a X
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