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Direito Administrativo - Anotações: contrato administrativo, bens e serviços públicos

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Direito Administrativo
Serviços públicos
1 – Conceito
2 – Classificação
3 – Competência para prestação do serviço
4 – Formas e meios de prestação do serviço
5 – Contrato administrativo como serviço público
6 – Espécies de contrato administrativo
7 – Parceria público-privada e suas espécies
8 – Serviços públicos exclusivos
9 – Meios de extinção da concessão
10 – Observações
Bens públicos
1 – Conceito
2 – Classificação quanto ao uso
3 – Administração
4 – Alienação 
5 – Tombamento e seus tipos
6 – Imprescritibilidade, impenhorabilidade e não oneração de bens públicos
7 – Observações 
Intervenção estatal na propriedade
1 – Competência para intervenção
2 – Meios de intervenção e atuação
3 – Desapropriação
4 – Expropriação 
5 – Requisitos para desapropriação
6 – Procedimento da desapropriação
7 – Indenização
8 – Anulação da desapropriação
9 – Retrocessão
10 – Desistência
11 – Ação expropriatória
12 – Direito de extensão
13 – Juros moratórios
14 – Servidão administrativa
15 – Requisição administrativa
16 – Limitação administrativa
17 – Ocupação temporária
18 – Observações 
Atuação no domínio econômico 
1 – Monopólio
2 – Repressão ao abuso do poder econômico 
3 – Tabelamento de preços
4 – Controle de abastecimento
5 – Outras formas de atuação
6 – Observações
Responsabilidade civil da Adm Pública
1 – Conceito
2 – Teorias
3 – Reparação de danos
4 – Observações 
Controle administrativo
1 – Conceito
2 – Tipos de controle
3 – Meios de controle
4 – Processo administrativo
5 – Controle administrativo do Poder Judiciário e do MP
6 – Controle legislativo
7 – Controle judiciário
8 – Observações
	Serviços públicos
	1 – Todo serviço pela Adm.Pública ou seus delegados, sob normas e controles estatais, com o fim de satisfazer necessidades
	essenciais ou secundarias da população ou conveniências do Estado
	2 – Utilidade pública
	(1)
	 Próprios do estado 
	(2)
	 Impróprios do estado 
	(3)
	 Administrativos
	(4)
	 Industriais
	(5)
	 Gerais
	(6)
	 Individuais
	(7)
	2.1: aqueles que a Adm Pública presta diretamente ou autoriza que terceiros o façam, nas condições impostas pela Adm
	e por conta e risco dos prestadores, através de remuneração dos usuários
	2.2: serviços que são diretamente relacionados as atribuições do Poder Público, como justiça, saúde pública, segurança
	2.3: aqueles que não afetam de maneira substancial as necessidades da população, mas satisfaz interesses em comum
	da mesma, e devido a isso a Adm os presta através de seus órgãos, entidades descentralizadas ou delega a prestação destes
	serviços a concessionários, permissionários ou autorizatários 
	2.4: executados pela Adm p/atender as necessidades internas ou preparar outros serviços que serão prestados ao público, 
	como imprensa oficial, estações experimentais, etc
	2.5: serviços que geram renda para os prestadores, através da remuneração da utilidade usada ou continua, denominada
	tarifa ou preço público, que é denominada/o pelo próprio Poder Público. Serviços industriais são impróprios do Estado
	2.6: aqueles que a Adm presta sem que haja destinatários determinados, e sim para atender a população em geral, como
	polícia, iluminação pública, etc
	2.7: aqueles que tem usuários determinados e uso particular e mensurável para cada destinatário, como energia elétrica
	domiciliar, água, telefone, etc
	3 – União
	(1)
	 Estado
	(2)
	 Município 
	(3)
	 DF
	(4)
	3.1: Art. 21 CF, são os de competência exclusiva, os do Art. 23 são competência privativa da União, que pode delegar aos
	estados e municípios a execução 
	3.2: aqueles do Art.23 CF, os citados no Art. 25, §1° CF. Exceção deste é a exploração e distribuição de gás canalizado
	3.3: competências descritas no Art.30 CF
	3.4: cabe a este as competências legislativas reservadas aos estados e municípios nos termos do Art.32 §1° CF
	4 – Centralizado
	(1)
	 Descentralizado
	(2)
	 Desconcentrado
	(3)
	 Execução direta
	(4)
	 Execução indireta 
	(5)
	 Outorga
	(6)
	 Delegação 
	(7)
	4.1: o Poder Público presta por seus próprios órgãos em seu nome e sob exclusiva responsabilidade. Nessa possibilidade,
	o Estado é titular e prestador do serviço ao mesmo tempo
	4.2: Poder Público transfere a titularidade do serviço ou a execução do mesmo, através de outorga ou delegação, para as
	autarquias, fundações, empresas estatais, empresas privadas e consórcios públicos
	4.3: a Adm realiza o serviço de maneira centralizada mas o distribui entre vários órgãos da mesma entidade, de modo que
	facilite a realização e obtenção do mesmo pelos usuários 
	4.4: feito pela pessoa responsável pela prestação, podendo esta pessoa ser estatal, autárquica, fundacional, empresarial,
	paraestatal ou particular
	4.5: nesta hipótese o(a) responsável por prestar do serviço atribui a terceiros a realização do serviço dentro das condições 
	regulamentares. A possibilidade de execução indireta depende do tipo de serviço, já que existem alguns serviços que não são 
	admitidas a substituição 
	4.6: o Estado cria uma entidade e transfere a mesma a responsabilidade por prestar uma serviço de utilidade pública
	4.7: o Estado transfere por contrato ou ato unilateral, que pode ser permissão ou autorização, a execução do serviço, que
	5 – Há 2 gêneros de contrato administrativo que sã o para serviços públicos, que são concessão e permissão. São as formas
	de transferir para o particular a competência para executar um serviço público. A transferência de competência do Estado para
	o particular para a execução de um serviço público deve ser analisada a partir da CF primeiramente, e não havendo ressalvas
	para este ato, observa-se a Lei 8987/95
	6 – Concessão 
	(1)
	 Permissão 
	(2)
	6.1: contrato entre Adm e empresa particular, pelo qual o governo transfere ao ente particular a execução de um serviço
	público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime 
	de monopólio ou não. É feita através de licitação, na qual a proposta mais vantajosa vencerá
	6.2: ato administrativo discricionário e precário através do qual é consentida ao particular alguma atividade de interesse 
	predominante da população
	7 – De acordo com a Lei 11.079/2004, é um contrato administrativo de concessão especial, em que o particular presta o serviço
	em seu nome, mas ñ assume todo o risco do empreendimento, já que o Poder Público contribui financeiramente p/realização 
	e manutenção do serviço. Habitualmente essas parcerias são feitas nos setores rodoviários, ferroviários, portuários, gestão de
	infra-estrutura pública, etc. Há 2 tipos de parceria público-privada
	- Concessão administrativa 
	(1) 
	-> Parceria público-privada só é cabível em contrato com valores superiores a R$ 20 mi.
	- Concessão patrocinada
	(2)
	Caso seja inferior, é usada a modalidade concessão ou permissão 
	7.1: Adm remunera integralmente o serviço, ainda que o mesmo compreenda execução de obra ou fornecimento de bens
	7.2: a concessão de serviços ou de obras públicas prevê uma contraprestação do Poder Público junto com a tarifa cobrada
	dos usuários 
	8 – Serviço postal
	 Correio aéreo nacional
	 Telecomunicações
	 Radiofusão
	 Navegação aérea
	 Gás canalizado
	9 – Reversão/término do prazo contratual 
	(1)
	 Encampação/resgate
	(2) -> Cabível indenização ao ente privado prestador de serviço 
	 Caducidade
	(3) -> Causas de caducidade estão no Art.38 Lei 8.987/95
	 Rescisão
	(4) -> Art.39 Lei 8.987/95
	 Anulação 
	(5)
	9.1: fim do prazo da concessão do serviço com o retorno do mesmo ao poder concedente
	9.2: retomada coativa do serviço pelo poder concedente duranteo prazo da concessão, por motivo de interesse público
	9.3: extinção do contrato de concessão devido a inadimplência do concessionário
	9.4: extinção do contrato de concessão durante o prazo por iniciativa da concessionária devido ao descumprimento pelo
	poder concedente das normas contratuais
	9.5: invalidação do contrato por ilegalidade na concessão ou formalização do ajuste
	
	Bens públicos
	1 – Tds coisas corpóreas ou incorpóreas; moveis, imóveis e semoventes; créditos, direitos e ações que pertençam a qualquer
	título a entidades estatais, autárquicas, fundacionais e empresas governamentais. Estes bens públicos podem ser municipais,
	estaduais, federais e distritais
	2 – Uso comum da população 
	(1)
	 Uso especial
	(2)
	 Bens dominiais
	(3)
	 Uso especial
	(4)
	 Uso por autorização
	(5)
	 Uso por permissão 
	(6)
	 Uso por cessão
	(7)
	 Uso por concessão
	(8)
	2.1: todos locais abertos ao uso público como mares, praias, rios, estradas, ruas, praças, etc
	2.2: aqueles destinados exclusivamente a execução de um serviço público e devido a isso são considerados instrumentos
	destes serviços, ainda que não integrem propriamente a Adm
	Exemplos: prédio de repartição pública, terrenos aplicados a serviços públicos, veículos da Adm, etc.
	2.3: aqueles q mesmo sendo parte do patrimônio público como os citados acima, são diferentes destes por sempre estarem
	disponíveis para serem usados para qualquer fim ou até mesmo alienados pela Adm
	2.4: todo aquele que por título individual, a Adm atribui a determinada pessoa para usufruir de um bem público de maneira
	exclusiva, nas condições pactuadas. O uso tbm será especial quando a Adm impor restrições ou para o qual a mesma exige
	pagamento
	2.5: ato unilateral, discricionário e precário da Adm no qual a mesma consente que uma atividade individual seja incidente
	sobre um bem público
	2.6: ato negocial, unilateral, discricionário e precário através do qual a Adm permite ao particular o uso individual de certo
	bem público
	2.7: transferência gratuita da posse de um bem público de uma entidade ou órgão para outro, para que o cessionário use
	a coisa nas condições pactuadas em respectivo termo, por tempo certo ou indeterminado
	2.8: contrato administrativo pelo qual o Poder Público atribui o uso exclusivo de um bem de seu domínio a particular, para
	que este explore de acordo com a destinação especifica 
	3 – Poder de uso e conservação das coisas administradas, divergindo da ideia de propriedade, e também a capacidade para 
	onerar, disponibilizar e alienar estes bens. Atos de uso e conservação não dependem de autorização, já p/oneração, alienação
	e aquisição, é necessária autorização e licitação para estes contratos
	Administração dos bens públicos rege-se pelas normas do Direito Público, aplicando-se supletivamente normas de Direito
	Privado no que as normas daquele forem falhas e omissas
	4 – Transferência de propriedade, remunerada ou gratuita, sob a forma de venda, permuta, dação em pagamento, investidura,
	legitimação de posse, concessão de domínio ou doação
	- Investidura
	(1)
	- Legitimação de posse 
	(2)
	- Concessão de domínio 
	(3)
	4.1: incorporação de área pública, isoladamente inconstruível, ao terreno particular confinante que ficou afastado do novo 
	alinhamento em razão de alteração do traçado urbano
	4.2: transferência de domínio de terra devoluta ou área pública sem uso, ocupada por longo tempo por particular que nela 
	se instala, cultivando-a ou levantando edificação para seu uso
	4.3: alienação de terras públicas que teve início nas concessões de Sesmarias da coroa e nos dias de hoje só é usada em
	Concessões de terras devolutas da união, estados e municípios. Para que essas concessões possam ser feitas sobre terras
	excedentes a 2.500 hectares, é necessária autorização do Congresso Nacional
	5 – Intervenção estatal na propriedade que objetiva a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional, assim considerado
	pela legislação ordinária 
	- Ofício
	(1)
	- Voluntário
	(2)
	- Compulsório 
	(3)
	5.1: parte da Adm Pública para um bem público
	5.2: parte do proprietário do bem
	5.3: feito contra a vontade do titular do bem
	6 – Imprescritibilidade
	(1)
	 Impenhorabilidade 
	(2)
	 Não oneração 
	(3)
	6.1: decorrente da inalienabilidade originaria de bens públicos nacionais, salvo se a Adm através de autorização legislativa
	resolver alienar seus bens. Daí não ser possível a pretensão de usucapião sobre bens públicos
	6.2: garantia constitucional a Adm Pública que nas sentenças executadas contra si, seus bens ñ serão penhorados. Porém
	admite-se o sequestro da quantia necessária para satisfação do débito, desde que cumpridas certas condições processuais
	6.3: impossibilidade dos bens públicos serem gravados com direito real de garantia em favor de terceiros. Bens públicos
	não podem ser objeto de hipoteca
	
	Intervenção estatal na propriedade
	1 – União
	(1)
	 Estados e municípios 
	(2)
	1.1: competências descritas no Arts 22, inciso I e II e 173 CF
	1.2: cabíveis a estes medidas de polícia administrativa, condicionamento do uso da propriedade ao bem estar social e do 
	ordenamento de atividades econômicas, nos limites de normas federais. A intervenção destes entes só pode ser feita através 
	de delegação do governo federal
	2 – Desapropriação 
	 Requisição administrativa
	 Limitação administrativa
	 Ocupação temporária 
	3 - Procedimento pelo qual o Poder Público compulsoriamente despoja alguém de uma propriedade e a adquire, mediante
	indenização, fundado em um interesse ou utilidade pública e interesse social, e pode ser direta, indireta, sanção e confisco
	- Direta (1) 
	- Indireta (2)
	- Sanção (3) 
	
	
	3.1: aquela feita para atender o interesse e necessidade pública e interesse social. Nesta modalidade, a indenização deve
	prévia, justa e em dinheiro
	3.2: qdo o Poder Público se apropria de bens particulares sem observar os requisitos da declaração e indenização prévia. 
	Desta forma, cabe ao particular pleitear no prazo máximo de cinco anos seu direito de indenização
	3.3: ocorre quando o proprietário ñ explora sua propriedade, não dando a mesma finalidade útil, ou seja, quando não há o
	cumprimento da função social da propriedade. Esta modalidade pode ser urbana (se a desapropriação é feita pelo município,
	visando atender a política urbana. Nesta modalidade a indenização deve ser prévia, justa e em Títulos da Dívida Pública) ou
	rural (se a desapropriação recai sobre bens imóveis localizados na zona rural com propósito de reforma agrária
	4 – Confisco de propriedades urbanas e rurais onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração 
	de trabalho escravo. Propriedades expropriadas serão destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem
	qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei
	5 – Necessidade pública
	(1)
	 Utilidade pública
	(2)
	 Interesse social
	(3)
	 Justa e prévia indenização 
	(4)
	5.1: detecção de situações emergenciais pela Adm que para serem resolvidas exigem a transferência de bens de terceiros
	para o domínio e uso imediato da Adm
	5.2: quando é conveniente, porém ñ imprescindível, a transferência de bens de terceiros para a Adm para atender alguma
	questão de utilidade pública
	5.3: quando circunstancias impõem a distribuição ou condicionamento da propriedade para o aproveitamento e beneficio 
	em favor da coletividade e categorias sociais que precisam de amparo especifico do Poder Público
	5.4: indenização em dinheirocomo contraprestação ao prejuízo que o proprietário do bem desapropriado teve que suportar
	6 – A desapropriação pode ocorrer pela via administrativa ou processo judicial 
	- Via administrativa 
	(1)
	- Processo judicial
	(2)
	6.1: acordo entre as partes quanto ao preço, reduzido a termo para a termo para a transferência da propriedade em questão
	Se o bem for imóvel, é exigida a escritura pública para a transcrição posterior no registro imobiliário 
	6.2: qdo o proprietário do bem que foi desapropriado ñ concorda com o valor da indenização e processa a Adm para que
	esta complemente o valor da indenização 
	7 – Observar questão 5.4
	8 – Obtida através da ação judicial para anulação da desapropriação na qual a Justiça invalidará os atos administrativos ilegais
	do processo de desapropriação. Normalmente requere-se a anulação da desapropriação por incompetência da autoridade ou
	da forma do ato, desvio de finalidade e ausência de utilidade pública ou interesse social.
	Prazo para interposição desta ação é de 5 anos, mas se interposta tempestivamente e o bem que é objeto da ação estiver
	já incorporado ao patrimônio do expropriante, resolverá-se em perdas e danos 
	9 – Obrigação do expropriante de oferecer o bem ao expropriado, através da devolução da indenização, quando aquele ñ der
	o destino declarado no ato expropriatório. Se o expropriante não cumprir essa obrigação, o direito do expropriado se resolverá 
	em perdas e danos
	10 – Possível até a incorporação do bem ao patrimônio do expropriante. Para bens moveis até a tradição e para bens imóveis 
	até a data do transito em julgado da sentença ou registro do título originado pela desapropriação 
	11 – Apenas a Adm Pública tem legitimidade ativa para propor esta ação ou quem recebeu a concessão da mesma. A petição 
	Inicial deve estar acompanhada do decreto ou lei de efeito concreto, matricula atualizada e planta do imóvel
	12 – Direito que o proprietário de imóvel expropriado tem de ser indenizado pela totalidade do valor do imóvel, se a parte que
	foi desapropriada impossibilitar a exploração da parte restante
	13 – Base de 6% ao ano, são devidos se a condenação for paga com atraso. Não se confundem com os juros compensatórios, 
	que correm desde a data efetiva da ocupação do bem. São cumulativos, pois os compensatórios cobrem lucros cessantes da
	ocupação do bem, já os moratórios destinam-se a renda do dinheiro não pago no devido tempo
	14 – Ônus real de uso imposto pela Adm a propriedade particular para garantir a realização e conservação de serviços e obras
	públicas ou de utilidade pública, através de indenização de prejuízos que o proprietário venha a ter
	15 – Uso coercitivo de bens ou serviços particulares pelo Poder Público por ato de execução imediata e direta da autoridade
	requisitante e com indenização posterior ao proprietário do bem, para atender necessidades coletivas urgentes e transitórias 
	16 – Imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou atividades particulares
	as exigências do bem estar social. Essas limitações são exteriorizadas em ordens de fazer, não fazer ou deixar fazer. 1° caso,
	o particular é obrigado a fazer o que a Adm impõe; 2° caso, deve deixar de fazer o que a Adm proíbe e no 3° deve deixar que
	seja feito algo em sua propriedade. O interesse a ser protegido pela limitação administrativa deve consistir na necessidade de
	evitar um dano a coletividade e só serão admitidas quando representarem medidas de condicionamento do uso da coisa, em 
	benefício do bem estar social e de modo que não impeça o uso da coisa de acordo com sua destinação natural
	17 – Uso temporário pelo Poder Público, remunerado ou gratuito, de bens particulares para a execução de obras, serviços ou
	atividades públicas ou de interesse público. Normalmente é fundamentada na necessidade de local para depósito de materiais
	e equipamentos para a execução de obras e serviços públicos nos arredores da propriedade particular
	18 – Imissão de posse do poder público 
	(1) -> provisória (1); definitiva (2)
	 Alegação de urgência
	(2)
	 Fases da desapropriação 
	(3) -> declaratória (1); executória (2)
	18.1: perda antecipada da posse do bem desapropriado, possível, mediante autorização judicial, quando o poder Público
	declara a urgência da posse e deposita determinada importância em juízo, em favor do proprietário
	18.1.1: só é admitida após a intimação ao expropriado da oferta, e se este a impugnar, a indenização deverá ser arbitrada
	por um perito avaliador nomeado pelo juiz para as providencias subsequentes e o depósito da metade do valor estimado, até
	o limite legal
	18.1.2: só é permitida depois do pagamento integral da indenização, seja aquela fixada em acordo ou em sentença judicial 
	transitada em julgado, que concederá o bem ao expropriante e transferindo-lhe o domínio 
	18.2: pode ser feita no ato expropriatório ou subsequentemente, e a imissão de posse deve ser requerida dentro de 120
	dias da alegação, sendo proibida a renovação da mesma
	18.3.1: a Adm declara a intenção de desapropriar o imóvel ou o direito
	18.3.2: se o desapropriado ñ aceitar o valor proposto pela Adm, este ajuizará a ação de desapropriação, na qual discutirá-
	se o valor da indenização 
	
	Atuação no domínio econômico 
	1 – Reserva de domínio, exploração ou utilização de determinado bem. No âmbito estatal, é a reserva do Poder Público de um
	determinado setor do domínio econômico. Estão descritas no Art.177 CF, atividades em que o Poder Público detém monopólio 
	2 – De acordo com o Art 173, § 4º, reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação 
	da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. A União, através de lei, transformou o CADE em autarquia e determinou
	o processo administrativo de apuração destes abusos e o processo judicial de execução das decisões do mesmo órgão, que
	pode até determinar a intervenção nas empresas que forem identificadas como infratoras
	3 – Excepcional fixação e controle de preços privados pelo Poder Público, visando garantir a proteção dos consumidores na 
	aquisição de bens e serviços por valores mais compatíveis com a realidade econômica
	4 – Medidas para manter no mercado, matéria prima, produtos ou serviços em quantidades necessárias as exigências do seu
	consumo
	5 – Barreiras tarifárias
	 Cotas de importação 
	 Aumento de impostos extrafiscais (II, IE, IPI e IOF)
	
	Responsabilidade civil da Adm Pública
	1 – Obrigação da Fazenda Pública de reparar o dano causado a terceiros por agentes públicos na execução de suas funções 
	ou a pretexto de exercê-las
	2 – Risco administrativo 
	(1)
	 Risco integral
	(2)
	 Culpa administrativa
	(3)
	2.1: obrigação da Adm, independente de culpa e falta de seus agentes, de indenizar dano causado a vítima por ato lesivo
	e injusto
	2.2: obrigação da Adm de indenizar todo e qualquer dano a vítima, ainda que este seja por culpa ou dolo da mesma
	2.3: Considera a falta objetiva do serviço em si mesmo, como fato gerador da obrigação de indenizar o dano causado 
	a terceiro. Não questiona-se a culpa do agente administrativo, exigindo-se do lesionado que comprove a falta do serviço
	para obter a indenização
	3 – Obtem-se por maneira amigável com a Adm ou através de ação de indenização. Pode a Adm entrar com ação regressiva
	contra o real causador do dano, se por culpa deste, aquela tiver que indenizar o administrado
	
	Controle administrativo
	1 – Controle que o Executivo e órgãos de administração dos demais poderes exercem sobre suas próprias atividades de forma
	a mantê-las dentro da lei, de acordo com as necessidades do serviço e as exigências técnicas e econômicas de realização 
	2 – Hierárquico 
	(1)Externo popular 
	(5) 
	Legalidade/legitimidade 
	(9)
	 Finalístico 
	(2)
	Preventivo
	(6)
	Mérito
	(10)
	 Interno
	(3)
	Sucessivo
	(7)
	
	
	 Externo
	(4)
	Corretivo
	(8)
	
	
	2.1: resultante do escalonamento vertical dos órgãos do Executivo, em que os inferiores estão subordinados aos superiores
	esse controle prevê as atividades de supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão, avocação e meios
	corretivos de agentes responsáveis 
	2.2: aquele estabelecido para entidades autônomas, indicando a autoridade controladora, atividades a serem exercidas e
	as finalidades pretendidas. Esse meio de controle é sempre limitado e externo
	2.3: aquele que é feito pelo órgão responsável pela atividade, no âmbito da própria Administração 
	2.4: aquele feito por Poder ou órgão constitucional independente funcionalmente sobre a atividade administrativa de outro 
	poder estranho a Adm responsável pelo ato controlado
	2.5: determina que as contas do município fique durante 60 dias, a disposição de qualquer contribuinte para apreciação e
	exame, podendo estes questionarem nos termos da lei a legitimidade das ditas contas
	2.6: feito anteriormente a conclusão ou operatividade do ato como requisito para eficácia. Exemplo disso, é a necessidade
	de autorização do senado para a união, estado ou município contrair empréstimo externo
	2.7: controle feito durante a realização do ato para verificar a regularidade de sua formação 
	2.8: aquele feito após a conclusão do ato controlado, para corrigir eventuais defeitos, declarar nulidade ou dar-lhe eficácia.
	Exemplo: homologação do julgamento de uma concorrência 
	2.9: feito para verificar a conformidade do ato ou procedimento administrativo com as normas legais que o regulamentam
	2.10: aquele que visa a comprovação da eficiência, conveniência ou oportunidade do ato controlado
	3 – Fiscalização hierárquica 
	(1)
	 Supervisão ministerial
	(2)
	 Recursos administrativos 
	(3)
	3.1: exercida por órgãos superiores sobre os subordinados da mesma Adm, para ordenar, coordenar, orientar e corrigir as
	atividades desempenhadas e seus agentes. Inerente ao poder hierárquico 
	3.2: controle administrativo atenuado, aplicável as entidades da Adm indireta que estão vinculadas a um ministério. Ñao se
	confundem com subordinação, pois nesta forma não há controle de um órgão superior sobre um inferior, e apenas a limitação 
	de aspectos que a lei indica
	3.3: todos os meios hábeis para que se faça o reexame de decisão interna pela própria Adm, seja por motivos de legalidade
	e de mérito administrativo
	4 – Conjunto de atos coordenados para a obtenção de uma decisão de tema controverso no âmbito administrativo. Para que
	este processo administrativo seja válido, é necessário que sejam observado o procedimento do mesmo, que é o rito processual
	a ser seguido
	5 – Controle interno realizado pelo conselho destes 2 órgãos sobre a atuação administrativa e financeira dos mesmos e para
	o cumprimento dos deveres funcionais. Cabem a estes conselhos: expedir atos regulamentares e recomendar providencias;
	apreciar, de oficio ou por provocação, a legalidade dos atos administrativos e não a discricionariedade; fixar prazos para que
	sejam adotadas as medidas necessárias para o cumprimento da lei; julgar reclamações contra integrantes do Judiciário e do
	MP, e sobre os serviços dos auxiliares de cada um
	6 – Aquele exercido por órgãos do Legislativo ou por comissões parlamentares sobre certos atos do Executivo em relação a
	legalidade e conveniência púbica dos atos deste. Também é atribuição do Legislativo a fiscalização financeira e orçamentária 
	da prestaçao de contas do Executivo
	7 – Exercido privativamente por órgãos do Judiciário sobre atos administrativos do Executivo, Legislativo e do próprio Judiciário
	quando este último exerce atividades administrativas. É um controle corretivo, já que é restrito a verificar a adequação do ato
	com a sua norma regulamentadora
	8 – Ação popular
	(1)
	 Ação civil pública
	(2)
	 Administração em juízo 
	(3)
	8.1: meio processual a que tem direito qq cidadão que deseje questionar judicialmente a validade de atos que considera 
	lesivos ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
	8.2: meio processual, previsto na Constituição Federal brasileira e em normas infraconstitucionais, de que podem se valer 
	o MP e outras entidades legitimadas para a defesa de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos
	8.3: sempre que a Adm Pública ajuizar uma açao , seja por suas entidades estatais, autarquias, fundações públicas ou os
	órgãos que tenham capacidade processual, serão designadas como Fazenda Pública, já que é o erário que suportará custos
	do processo.
	União, estados e municípios ingressam em 1ªinstância na justiça federal, foro da capital e foro da comarca respectivamente
	A mesma regra se aplica as autarquias, fundações públicas de Dir.Público de cada ente dito. Empresas públicas, sociedades
	de economia mista, serviços sociais autônomos e entes de cooperação em geral não tem qualquer prerrogativa processual da
	Fazenda Pública, só tendo direito aos privilégios que a lei especial lhes conceder nos limites da competência de cada entidade
	estatal
	
	Observações gerais 
	O prazo da parceria público-privada é de no mínimo 5 anos, ñ podendo ser superior a 25 anos. É vedada a renovação do
	Contrato. Assim que oficializada a PPP, cria se uma sociedade de proposito especifico 
	Politica urbana: observar Estatuto da Cidade e Artigos 5º, XXIII, 170, III, 182, §§ 2º e 4º CF

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