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A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO
UNINTER
Resumo
A inclusão é hoje um tema muito abrangente e discutido na área da educação, envolve leis e práticas pedagógicas que na maioria das vezes não se enquadram com a realidade escolar. Este artigo tem objetivo de discutir e mostrar se as escolas estão preparadas para receber estes alunos, para que eles tenham uma vida em sociedade. A pesquisa desenvolvida nesse artigo será de caráter bibliográfico, utilizando livros, artigos em revistas, documentos oficiais, leis que tratam da inclusão no Brasil e a realidade atual no sistema de ensino, tem o intuito de mostrar que o processo de inclusão está acontecendo, porém vai levar um tempo para que seja eficiente.
Palavras-chave: Inclusão escolar, Ensino, Desafios.
Introdução
O presente artigo pretende mostrar às dificuldades que a escola enfrenta desde o acolhimento do aluno incluído, seu processo de adaptação em sala de aula, as adaptações pedagógicas necessárias para seu desenvolvimento até sua interação com a família e profissionais envolvidos com o aluno e sua forma de avaliação. Como forma de auxiliar nessa tarefa, vários pontos relevantes sobre o tema foram pesquisados e são apresentados a seguir no intuito de conscientizar o profissional da educação da importância de sua atuação como sujeito crítico, reflexivo e transformador.
Existe ainda a dificuldade que as escolas enfrentam, bem como os profissionais que nelas trabalham e a questão maior é a inclusão dos alunos e como trabalhar com eles. O professor deve se planejar para que ao entrar nas aulas regulares este possa atingir a todos que na sala de aula se encontram afinal a aprendizagem deve atingir e atender a todos.
Desenvolvimento
Quando falamos em educação inclusiva, podemos estar falando também do atendimento de todos os alunos que possuem necessidades individuais especifica, e não apenas do aluno com deficiência. Aprovada em 7 de janeiro de 2008, a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, retoma o conceito de Educação Especial, assegurado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/1996, e contextualiza-o após mais de uma década de estudo e pesquisa na área que a Educação Especial trata-se de:
Uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino regular. (Brasil, 2008, p.16).
É primordial que professores e demais alunos da turma e seus familiares entendam a necessidade da escola estabelecer laços afetivos com todos, que estes façam parte efetiva da vida escolar das crianças para que todos se adaptem ao meio no qual a criança está sendo inserida, dando a devida importância para esta contribuição que farão durante a vida escolar de seus filhos.
Muito se discute a respeito da inclusão escolar. Várias reflexões e debates relacionados a esse tema ocorrem frequentemente. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, os estabelecimentos de ensino deverão se responsabilizar por organizar e executar sua proposta pedagógica, levando-se em consideração o atendimento do aluno com necessidades educacionais especiais.
O aluno deve ser sempre objeto principal de estudo do docente, e quando falamos em inclusão, quando nos referimos a pessoa com deficiência, como o professor deve se preparar para receber esse aluno em sala de aula?
Na verdade, o acolhimento do aluno com deficiência deve acontecer não apenas por parte do professor, mas também por parte dos alunos da sala de aula, de toda a escola, dos seus funcionários, da comunidade e da sociedade.
Por isso, o pedagogo da escola deve cumprir certos compromissos, não apenas de âmbito pedagógico, mas também de aspectos políticos, no sentido de promover, na dinâmica das relações, a transformação da escola, que hoje é excludente e seletiva numa escola emancipatória, inclusiva, democrática e participativa. (GROCHOSKA, 2012, p.132).
Muitos pais se sentem inseguros ao matricular seu filho deficiente na rede regular de ensino, temendo que este seja excluído do grupo. Daí a importância da preparação da escola e do profissional, para que este possa repassar aos seus alunos seus valore e agir com postura crítica e ética diante da inclusão.
Apesar de muitos problemas encontrados precisamos acreditar no sucesso da inclusão, já que resultados positivos comprovam que isso é possível.
Muitos professores também se sentem despreparados ao se defrontarem com a notícia de que receberão um aluno deficiente em sua sala. Na maioria das vezes, justificam este fato relatando não possuírem formação acadêmica necessária.
A busca pela informação e pelo conhecimento deve ser constante na carreira do professor, o processo de formação continuada deste deve ser prioridade nos dias atuais, pois precisamos estar preparados para novos desafios. Vale lembrar a afirmação de Pinto (1989, p.113.):
A capacitação crescente do educador se faz, assim, por duas vias: a via externa, representada por cursos de aperfeiçoamento, seminários, leitura de periódicos especializados etc.; e a via interior que é a indagação à qual professor se submete relativa ao cumprimento de seu papel social [...] a condição para este constante aperfeiçoamento do educador não é somente a sensibilidade aos estímulos intelectuais, mas é, sobretudo, a consciência de sua natureza inconclusa como sabedor.
Mesmo sabendo que a inclusão é um direito garantido por lei, ter acesso e permanência as salas regulares não é algo tão fácil assim, sabemos que muitas escolas excluem ou dificultam ao máximo o acesso deste tipo de criança, pois terão que se desdobrar para fazer com que tenham seus direitos educacionais garantidos.
Ainda existe a questão da garantia de que o trabalho seja desenvolvido com mérito e se faz necessário que uma gama de outras coisas aconteça para que se interem esse aluno ao meio em que ele vive, o professor deve e tem que estar cercado de outros profissionais para que de fato a inclusão aconteça,
Não podemos esquecer de que nossa sociedade é formada por pessoas bem diferentes umas das outras, cada um com suas crenças e valores, e na escola jamais poderá ser diferente já que estamos sempre levantando a questão que ninguém é igual a ninguém. Para uma educação de qualidade é necessário uma formação sólida e contínua para que aconteça uma progressão continuada, e uma reflexão sobre as suas práticas pedagógicas.
É mais do que notório o desafio a todos, principalmente aos professores que atuam de fato para atenderem a esses alunos e com qualidade, tendo como princípio básico, uma educação de qualidade e que os objetivos e o desenvolvimento aconteçam realmente, fazendo com que a sociedade, não somente escolar, mas geral valorize a diversidade humana.
Conclusão
Diante das análises realizadas diante da escola e os tipos de inclusão, percebe-se que a escola, quase em sua maioria, sente-se insegura e incapacitada para lidar com esse tema inclusão.
A legislação garante que pessoas com deficiência podem e devem ser inseridas na sociedade, favorecendo sua interação e conquistando sua independência e autonomia. O sistema de educação atual encontra-se inadequado, pois algumas atitudes poderiam ser implementadas facilitando todo o processo de inclusão.
A escola e os professores devem precisa ser comprometidos com a educação e com os desafios diários pertinentes à profissão, precisam se conscientizar de que sua formação e capacitação são de extrema relevância para que o processo de inclusão aconteça com qualidade e superação. Estes devem sempre buscar o conhecimento, se atualizando e participando de cursos e palestras, quebrando preconceitos e favorecendo mudanças de valores na sala de aula, na própria escola e na comunidade.
A escola contemporânea precisa acreditar que alunos com deficiência podem ser incluídos de forma satisfatória, se houvero comprometimento profissional, o diálogo entre profissionais envolvidos, a capacitação e o aperfeiçoamento, essa é uma realidade necessária e possível.
Portanto devemos começar a pensar nas mudanças que ainda devem ser feitas para que o acesso às escolas para estas crianças, em que a escola deve melhorar, por que antes de serem deficientes de conhecimentos, são pessoas que possuem sentimentos e devem ser vistas como pessoas que vivenciam desafios todos os dias, muito maiores do que aqueles enfrentados por pessoas que não possuem dificuldades ou deficiências e por mais que o professor seja inclusivo, sozinho ele jamais conseguirá fazer muita coisa é necessária uma equipe de apoio, que venha atender as necessidades dessas crianças, fazendo um trabalho diferenciado, para inseri-lo na sociedade, chamado de apoio pedagógico. Esse apoio dentro do contexto escolar tem a finalidade de auxiliar o professor e o aluno no processo ensino aprendizagem.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. CAPÍTULO V - DA EDUCAÇÃO ESPECIAL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) . Brasília, dez. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9394.htm>. Acesso em: 19 maio 2018.
GROCHOSKA, Márcia Andreia. Organização escolar: perspectivas e enfoques. Curitiba, PR: interSaberes, 2012.
MACHADO, Ozeneide. Novas práxis educativas no ensino de ciências In: Capelleti, Isabel; Lima, Luiz (Orgs). Formação de educadores-pesquisas e estudos qualitativos. São Paulo: Olho D’água, 1999.
MATOAN, Maria Teresa Egler. Prieto, Rosangela Gavioli. Inclusão escolar. São Paulo. Summus Editorial, 2006.
PINTO, A. V. Sete lições sobre educação de adultos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1989.
Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, 2008. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>. Acesso em: 20 maio 2018.

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