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TEORIA DA CONTABILIDADE
Unidade I
Prof. Paulo Roberto Nóbrega Cavalcante
UFPB - Período 2013.02
www.paulocavalcante.com
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 1
TEORIA DA CONTABILIDADE
Unidade I
Prof. Paulo Roberto Nóbrega Cavalcante
UFPB - Período 2013.02
www.paulocavalcante.com
UNIDADE I
Ao final da unidade o aluno deve ter
entendimento a respeito das razões que
justificam a existência da Contabilidade como
Conhecimento; A necessidade humana que fez
surgir o conhecimento e quais os fatores que
influenciaram o seu desenvolvimento ao longo
da história; Qual é o objeto do conhecimento e
quais são os objetivos a respeito desse objeto;
Quais características a informação contábil
precisa apresentar para alcançar aqueles
objetivos.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 2
UNIDADE I
Ao final da unidade o aluno deve ter
entendimento a respeito das razões que
justificam a existência da Contabilidade como
Conhecimento; A necessidade humana que fez
surgir o conhecimento e quais os fatores que
influenciaram o seu desenvolvimento ao longo
da história; Qual é o objeto do conhecimento e
quais são os objetivos a respeito desse objeto;
Quais características a informação contábil
precisa apresentar para alcançar aqueles
objetivos.
SEGUNDA AULA
Pergunta: O que justifica a existência do
conhecimento contábil ou, em outros
termos, para que a Contabilidade existe?
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 3
SEGUNDA AULA
Pergunta: O que justifica a existência do
conhecimento contábil ou, em outros
termos, para que a Contabilidade existe?
Justificativa para a existência da Contabilidade
Contabilidade como conhecimento
• Qual a origem de um conhecimento?
Um problema identificado no ambiente.
• Qual o objetivo do conhecimento?
 Contribuir para a solução do problema.
Justificativa para a existência da Contabilidade
Contabilidade como conhecimento
• Qual a origem de um conhecimento?
Um problema identificado no ambiente.
• Qual o objetivo do conhecimento?
 Contribuir para a solução do problema.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 4
Nesse sentido, a Contabilidade apresenta as características que
são próprias a qualquer outro conhecimento: objeto próprio,
meio de apreensão, critérios de mensuração, regras de
evidenciação.
demetrio
Realce
Justificativa para a existência da Contabilidade
A origem do conhecimento
Em algum momento da história, o homem incluiu no cotidiano o
conceito de “valor da coisas”.
Conceitos derivados
Riqueza
Riqueza particular - patrimônio
Justificativa para a existência da Contabilidade
A origem do conhecimento
Em algum momento da história, o homem incluiu no cotidiano o
conceito de “valor da coisas”.
Conceitos derivados
Riqueza
Riqueza particular - patrimônio
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 5
A justificativa para o surgimento do conhecimento contábil, foi a
inserção no cotidiano da humanidade do conceito de valor das
coisas e dos problemas daí surgidos.
Justificativa para a existência da Contabilidade
Algumas características do conhecimento contábil
• Problema de natureza econômica.
• Explicações particulares a respeito do problema.
• Desenvolvimento de teorias a respeito do problema.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 6
Os fatores relacionados com o problema, especialmente aqueles
de natureza econômica, servem, também, para explicar o
desenvolvimento do conhecimento ao longo da história do
homem.
Justificativa para a existência da Contabilidade
Fatores de sustentam o conhecimento
• Utilidade que apresenta (existem interessados nas explicações).
• Aceitação das teorias desenvolvidas (as explicações a respeito
do problema são aceitas).
• Modificações no ambiente do problema (o conhecimento
precisa ser aperfeiçoado).
A justificativa para o surgimento do conhecimento, serve apenas
para este fim: justificar o surgimento. Já a razão principal para a
existência até os dias atuais do conhecimento contábil é a
utilidade que ele apresenta para usuários.
As explicações que produz a respeito do objeto de preocupação,
são suficientemente importantes para manter usuários
interessados nelas.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 7
A justificativa para o surgimento do conhecimento, serve apenas
para este fim: justificar o surgimento. Já a razão principal para a
existência até os dias atuais do conhecimento contábil é a
utilidade que ele apresenta para usuários.
As explicações que produz a respeito do objeto de preocupação,
são suficientemente importantes para manter usuários
interessados nelas.
demetrio
Realce
TERCEIRA AULA
Pergunta: A partir de qual momento o
conhecimento contábil passa a ser aceito
como ciência?
TERCEIRA AULA
Pergunta: A partir de qual momento o
conhecimento contábil passa a ser aceito
como ciência?
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 8
A Contabilidade como ciência
Conhecimento pode significar muitas e distintas coisas.
Assim, é útil classificar o conhecimento (p.e. Senso
Comum. Religioso, Técnico, Ciência etc.).
A distinção entre os tipos de conhecimento ocorre em
virtude do modo como ele é construído – metodologia.
No caso da ciência, uma característica forte da
metodologia é a possibilidade de repetição dos
experimentos e da submissão a testes das explicações
científicas.
A Contabilidade como ciência
Conhecimento pode significar muitas e distintas coisas.
Assim, é útil classificar o conhecimento (p.e. Senso
Comum. Religioso, Técnico, Ciência etc.).
A distinção entre os tipos de conhecimento ocorre em
virtude do modo como ele é construído – metodologia.
No caso da ciência, uma característica forte da
metodologia é a possibilidade de repetição dos
experimentos e da submissão a testes das explicações
científicas.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 9
demetrio
Realce
demetrio
Polígono
Característica forte da metodologia científica.
Fases do conhecimento contábil
Fase Empírica
• Observação do ambiente – o problema começa a ser
identificado.
• Entendimentos iniciais – o problema começa a ser
compreendido.
 Fator que dificultava o desenvolvimento: Tecnologia,
geralmente, não apropriada.
Fases do conhecimento contábil
Fase Empírica
• Observação do ambiente – o problema começa a ser
identificado.
• Entendimentos iniciais – o problema começa a ser
compreendido.
 Fator que dificultava o desenvolvimento: Tecnologia,
geralmente, não apropriada.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 10
Fases do conhecimento contábil
Fase da Pré-ciência
• Fase que antecede ao Renascimento.
• Aumento em volume e complexidade das relações comerciais.
• Aprimoramento dos números e da escrita.
• Criação da imprensa móvel.
• Transição do Feudalismo para o Mercantilismo.
 As modificações verificadas no ambiente, obrigaram ao
aperfeiçoamento / desenvolvimento do conhecimento.
Fases do conhecimento contábil
Fase da Pré-ciência
• Fase que antecede ao Renascimento.
• Aumento em volume e complexidade das relações comerciais.
• Aprimoramento dos números e da escrita.
• Criação da imprensa móvel.
• Transição do Feudalismo para o Mercantilismo.
 As modificações verificadas no ambiente, obrigaram ao
aperfeiçoamento / desenvolvimento do conhecimento.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 11
Fases do conhecimento contábil
O Renascimento (início da fase científica)
• Transformações no mundo (nova visão das artes, do
conhecimento etc.).
• Aprimoramento da imprensa móvel.
• Disseminação das partidas dobradas em 1494: A obra de Luca
Pacioli pode ser considerada o ponto de partida da inserção da
Contabilidade do campo das ciências.Fases do conhecimento contábil
O Renascimento (início da fase científica)
• Transformações no mundo (nova visão das artes, do
conhecimento etc.).
• Aprimoramento da imprensa móvel.
• Disseminação das partidas dobradas em 1494: A obra de Luca
Pacioli pode ser considerada o ponto de partida da inserção da
Contabilidade do campo das ciências.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 12
Conceito de ciências (Houaiss)
•Conhecimento atento e aprofundado de alguma coisa.
•Conhecimento amplo adquirido via reflexão ou experiência.
•Processo racional usado pelo homem para se relacionar com a
natureza e assim obter resultados que lhe sejam úteis.
•Corpo de conhecimentos sistematizados que, adquiridos via
observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas
categorias de fenômenos e fatos, são formulados metódica e
racionalmente.
•Conjunto de conhecimentos teóricos, práticos ou técnicos
voltados para determinado ramo de atividades; talento; mestria.
Conceito de ciências (Houaiss)
•Conhecimento atento e aprofundado de alguma coisa.
•Conhecimento amplo adquirido via reflexão ou experiência.
•Processo racional usado pelo homem para se relacionar com a
natureza e assim obter resultados que lhe sejam úteis.
•Corpo de conhecimentos sistematizados que, adquiridos via
observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas
categorias de fenômenos e fatos, são formulados metódica e
racionalmente.
•Conjunto de conhecimentos teóricos, práticos ou técnicos
voltados para determinado ramo de atividades; talento; mestria.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 13
A contabilidade como ciência
No âmbito das ciências, a Contabilidade é classificada como
ciência social (o efeito patrimonial é causa da ação do homem).
A partir da obra de Paccioli, o estudo da Contabilidade passa ser
sistematizado – formação de escolas de pensamento.
A Escola Européia (Italiana) guia o pensamento contábil até o fim
do Século XIX, quando perde relevância para a Escola Americana.
A contabilidade como ciência
No âmbito das ciências, a Contabilidade é classificada como
ciência social (o efeito patrimonial é causa da ação do homem).
A partir da obra de Paccioli, o estudo da Contabilidade passa ser
sistematizado – formação de escolas de pensamento.
A Escola Européia (Italiana) guia o pensamento contábil até o fim
do Século XIX, quando perde relevância para a Escola Americana.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 14
1. Excessivo culto à
Personalidade: grandes mestres
e pensadores da Contabilidade
ganharam tanta notoriedade
que passaram a ser vistos como
“oráculos” da verdade contábil
1. Ênfase ao Usuário da Informação
Contábil: a contabilidade é apresentada
como algo útil para a tomada de
decisões, evitando-se endeusar
demasiadamente a Contabilidade;
atender ao usuário é o grande objetivo.
Escola Européia (Italiana) Escola Americana
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 15
1. Excessivo culto à
Personalidade: grandes mestres
e pensadores da Contabilidade
ganharam tanta notoriedade
que passaram a ser vistos como
“oráculos” da verdade contábil
1. Ênfase ao Usuário da Informação
Contábil: a contabilidade é apresentada
como algo útil para a tomada de
decisões, evitando-se endeusar
demasiadamente a Contabilidade;
atender ao usuário é o grande objetivo.
2. Ênfase a uma Contabilidade
Teórica: as mentes privilegiadas
produziam trabalhos
excessivamente teóricos, apenas
pelo gosto de serem teóricos,
difundindo-se ideias com pouca
aplicação prática.
2. Ênfase à Contabilidade aplicada:
principalmente à Contabilidade
Gerencial. Ao contrário dos
europeus,não havia uma preocupação
com a teoria das contas, ou querer
provar que a Contabilidade é uma
ciência.
3. Pouca importância à Auditoria:
principalmente na legislação
italiana, o grau de confiabilidade e
a importância da auditagem não
eram enfatizados.
3. Bastante importância à
Auditoria: como herança dos
ingleses e transparência para os
investidores das Sociedades
Anônimas (e outros usuários) nos
relatórios contábeis, a Auditoria é
muito enfatizada.
Escola Européia (Italiana) Escola Americana
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 16
3. Bastante importância à
Auditoria: como herança dos
ingleses e transparência para os
investidores das Sociedades
Anônimas (e outros usuários) nos
relatórios contábeis, a Auditoria é
muito enfatizada.
4. Queda do nível das principais
faculdades: principalmente as
faculdades italianas,
superpovoadas de alunos.
4. Universidades em busca de
qualidade: grandes quantias para
as pesquisas no campo contábil, o
professor em dedicação exclusiva,
o aluno em período integral
valorizaram o ensino nos Estados
Unidos.
QUARTA AULA
Pergunta: Quais fatores influenciaram o
desenvolvimento do pensamento científico
no contexto do conhecimento contábil?
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 17
QUARTA AULA
Pergunta: Quais fatores influenciaram o
desenvolvimento do pensamento científico
no contexto do conhecimento contábil?
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
De ordem conceitual:
• Entendimento a respeito do objeto.
• Identificação de novas necessidades dos usuários.
De ordem ambiental:
• Uso do alfabeto.
• Uso dos algarismos arábicos.
• Uso da moeda
De ordem social:
• Alterações nos regimes sociais.
• Alterações nos regimes políticos.
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
De ordem conceitual:
• Entendimento a respeito do objeto.
• Identificação de novas necessidades dos usuários.
De ordem ambiental:
• Uso do alfabeto.
• Uso dos algarismos arábicos.
• Uso da moeda
De ordem social:
• Alterações nos regimes sociais.
• Alterações nos regimes políticos.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 18
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
De ordem tecnológica:
• Invenção da imprensa móvel.
• Invenção do computador.
De ordem econômica:
• Mudanças nos sistemas de produção.
• Surgimento de novos tipos negócios.
• Inflação
De ordem educacional:
• Crescimento do número de escolas.
• Crescimento das pesquisas.
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
De ordem tecnológica:
• Invenção da imprensa móvel.
• Invenção do computador.
De ordem econômica:
• Mudanças nos sistemas de produção.
• Surgimento de novos tipos negócios.
• Inflação
De ordem educacional:
• Crescimento do número de escolas.
• Crescimento das pesquisas.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 19
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
De ordem prática:
• Auditoria independente.
• Perícia contábil.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 20
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Alguns exemplos
Século XI:
• Invenção do papel moeda (China, ano 1023).
• Primeira sociedade anônima do mundo: Mahona (Ilhas Chios,
Gênova, Itália).
Século XII:
Emissão do primeiro contrato de câmbio (Gênova, 1156).
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Alguns exemplos
Século XI:
• Invenção do papel moeda (China, ano 1023).
• Primeira sociedade anônima do mundo: Mahona (Ilhas Chios,
Gênova, Itália).
Século XII:
Emissão do primeiro contrato de câmbio (Gênova, 1156).
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 21
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Século XIII:
Promulgada a Constituição Inglêsa, que disciplinou a autoridade
do Rei para elevar os impostos (Inglaterra, 1215).
Século XIV:
Publicação de estudos que se constituíram nos primeiros passos
da Ciência Econômica (Inglaterra, 1355).
Fatoresque influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Século XIII:
Promulgada a Constituição Inglêsa, que disciplinou a autoridade
do Rei para elevar os impostos (Inglaterra, 1215).
Século XIV:
Publicação de estudos que se constituíram nos primeiros passos
da Ciência Econômica (Inglaterra, 1355).
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 22
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Século XV
Invenção da imprensa – 1430 (Laurent Coster – caracteres
móveis de madeira; Johann Gutemberg – caracteres de
madeira, cobre e aço).
Hiperinflação na China (1448 – a moeda perdeu 99,7% do
valor).
Grandes descobertas – Vasco da Gama chega à Índia; Cristóvão
Colombo chaga à Índia e à América.
Luca Pacioli publica o Tractaus Particularis de Computis et
Scripturus (Veneza, Itália, 1494).
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Século XV
Invenção da imprensa – 1430 (Laurent Coster – caracteres
móveis de madeira; Johann Gutemberg – caracteres de
madeira, cobre e aço).
Hiperinflação na China (1448 – a moeda perdeu 99,7% do
valor).
Grandes descobertas – Vasco da Gama chega à Índia; Cristóvão
Colombo chaga à Índia e à América.
Luca Pacioli publica o Tractaus Particularis de Computis et
Scripturus (Veneza, Itália, 1494).
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 23
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Século XVI
Reforma protestante discute a usura por dois pontos de vista:
cobrança de juros e agiotagem (1511).
Século XVIII
Desenvolvimento da atividade bancária na Europa.
Revolução industrial.
Revolução Francesa (05/05/1789 – 09/11/1799, considerado o
acontecimento que deu início à Idade Contemporânea).
Criada a New York Stock Exchange – Bolsa de Valores de Nova
Iorque (1792).
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Século XVI
Reforma protestante discute a usura por dois pontos de vista:
cobrança de juros e agiotagem (1511).
Século XVIII
Desenvolvimento da atividade bancária na Europa.
Revolução industrial.
Revolução Francesa (05/05/1789 – 09/11/1799, considerado o
acontecimento que deu início à Idade Contemporânea).
Criada a New York Stock Exchange – Bolsa de Valores de Nova
Iorque (1792).
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 24
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Século XIX
Karl Marx publica o primeiro volume de O Capital (1867).
A Coca-Cola é inventada (farmacêutico John Styth Pemberton –
Atlanta, EUA, 1889).
Crises bancárias na Europa e Estados Unidos.
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Século XIX
Karl Marx publica o primeiro volume de O Capital (1867).
A Coca-Cola é inventada (farmacêutico John Styth Pemberton –
Atlanta, EUA, 1889).
Crises bancárias na Europa e Estados Unidos.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 25
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Século XX
1901 – Criada a US Steel, maior empresa dos EUA na época com
capital de US$ 1,4 bilhão.
1929 – Crise na bolsa de valores de Nova Iorque.
1950 – Criado o primeiro cartão de crédito do mundo – Diner`s
Club.
1977 – O computador pessoal é apresentado como produto de
consumo.
1979 – Margaret Thatcher lança o programa de privatização dos
serviços públicos da Inglaterra.
1992 – Criado o North American Free Trade Agreement NAFTA.
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Século XX
1901 – Criada a US Steel, maior empresa dos EUA na época com
capital de US$ 1,4 bilhão.
1929 – Crise na bolsa de valores de Nova Iorque.
1950 – Criado o primeiro cartão de crédito do mundo – Diner`s
Club.
1977 – O computador pessoal é apresentado como produto de
consumo.
1979 – Margaret Thatcher lança o programa de privatização dos
serviços públicos da Inglaterra.
1992 – Criado o North American Free Trade Agreement NAFTA.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 26
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Século XX – (Brasil)
1976 – Promulgação da Lei 6.404 – das sociedades por ações.
1986 – Implementação da Correção Monetária Integral.
1993 – Definição de um conjunto de Princípios de Contabilidade
por parte do CFC.
A contabilidade brasileira só experimentou um efetivo
desenvolvimento na segunda metade do Século XX.
Século XXI – Processo de convergência com as IFRS.
2005 – Criação do CPC (Brasil)
Fatores que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento
contábil
Século XX – (Brasil)
1976 – Promulgação da Lei 6.404 – das sociedades por ações.
1986 – Implementação da Correção Monetária Integral.
1993 – Definição de um conjunto de Princípios de Contabilidade
por parte do CFC.
A contabilidade brasileira só experimentou um efetivo
desenvolvimento na segunda metade do Século XX.
Século XXI – Processo de convergência com as IFRS.
2005 – Criação do CPC (Brasil)
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 27
QUINTA AULA
Pergunta: Qual o significado e qual o papel
de uma Teoria da Contabilidade?
QUINTA AULA
Pergunta: Qual o significado e qual o papel
de uma Teoria da Contabilidade?
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 28
O que é uma teoria?
Conceito de teoria (Houaiss)?
• Conjunto de regras ou leis, mais ou menos sistematizadas,
aplicadas a uma área específica.
• Conhecimento especulativo, metódico e organizado de caráter
hipotético e sintético.
• Conhecimento sistemático, fundamentado em observações
empíricas e/ou postulados racionais, voltado para a formulação
de leis e categorias gerais que permitam a ordenação, a
classificação minuciosa e, eventualmente, a transformação dos
fatos e das realidades da natureza.
O que é uma teoria?
Conceito de teoria (Houaiss)?
• Conjunto de regras ou leis, mais ou menos sistematizadas,
aplicadas a uma área específica.
• Conhecimento especulativo, metódico e organizado de caráter
hipotético e sintético.
• Conhecimento sistemático, fundamentado em observações
empíricas e/ou postulados racionais, voltado para a formulação
de leis e categorias gerais que permitam a ordenação, a
classificação minuciosa e, eventualmente, a transformação dos
fatos e das realidades da natureza.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 29
demetrio
Retângulo
não reduzido só à prática
demetrio
Retângulo
limitado só ao essencial/ artificial
demetrio
Realce
Para que serve uma teoria?
São funções de uma teoria:
• Explicar.
• Orientar.
• Ajudar a prever.
Por exemplo:
(a) um ativo não pode ser registrado por valor superior ao seu
valor de realização;
(b) A DFC é melhor explicativa que a DOAR;
(c) em momentos de crise, as empresas reduzem o percentual
das taxas de depreciação.
Para que serve uma teoria?
São funções de uma teoria:
• Explicar.
• Orientar.
• Ajudar a prever.
Por exemplo:
(a) um ativo não pode ser registrado por valor superior ao seu
valor de realização;
(b) A DFC é melhor explicativa que a DOAR;
(c) em momentos de crise, as empresas reduzem o percentual
das taxas de depreciação.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 30
Como se constrói uma teoria?
A teoria corresponde a um visão particular de quem observa o
objeto.
Considerando a característica de ciência social, abordagens
(explicações) distintas servem de base para o desenvolvimento
de teorias construídas no âmbito do conhecimento contábil.
 As práticas contábeis decorrem das teorias que são
elaboradas a respeito do objeto de estudo.
Como se constrói uma teoria?
A teoria corresponde a um visão particular de quem observa o
objeto.
Considerando a característica de ciência social, abordagens
(explicações) distintas servem de base para o desenvolvimento
de teorias construídas noâmbito do conhecimento contábil.
 As práticas contábeis decorrem das teorias que são
elaboradas a respeito do objeto de estudo.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 31
Abordagens da Teoria Contábil (Hendriksen)
•Fiscal: explicar/escolher as práticas contábeis a partir das
normas de natureza tributária.
•Legal: explicar/escolher as práticas contábeis a partir de algum
amparo legal.
•Ético: explicar/escolher as práticas contábeis a partir de um
conceito de ética.
Abordagens da Teoria Contábil (Hendriksen)
•Fiscal: explicar/escolher as práticas contábeis a partir das
normas de natureza tributária.
•Legal: explicar/escolher as práticas contábeis a partir de algum
amparo legal.
•Ético: explicar/escolher as práticas contábeis a partir de um
conceito de ética.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 32
Abordagens da Teoria Contábil (Hendriksen)
Econômica:
•Macroeconômico: explicar/escolher as práticas contábeis a
partir do efeito provocado por procedimentos alternativos de
dados sobre indicadores econômicos gerais. (que efeito haverá
para a economia se todas as empresas passarem a avaliar os seus
estoques por valores de saída?)
•Microeconômico: explicar/escolher as práticas contábeis a partir
do efeito provocado por procedimentos alternativos de dados
sobre indicadores econômicos particulares. (que efeito haverá
para a empresa no caso de ela divulgar os seus estoques por
valores de saída?).
Abordagens da Teoria Contábil (Hendriksen)
Econômica:
•Macroeconômico: explicar/escolher as práticas contábeis a
partir do efeito provocado por procedimentos alternativos de
dados sobre indicadores econômicos gerais. (que efeito haverá
para a economia se todas as empresas passarem a avaliar os seus
estoques por valores de saída?)
•Microeconômico: explicar/escolher as práticas contábeis a partir
do efeito provocado por procedimentos alternativos de dados
sobre indicadores econômicos particulares. (que efeito haverá
para a empresa no caso de ela divulgar os seus estoques por
valores de saída?).
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 33
Abordagens da Teoria Contábil (Hendriksen)
Comportamental: explicar/escolher as práticas contábeis a partir
do impacto provocado pelas informações contábeis no
comportamento decisório dos usuários da informação.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 34
Abordagens da Teoria Contábil
Além de diversas abordagens, as teorias podem ser classificadas
de diferentes modos:
Teoria como linguagem – a contabilidade é a linguagem dos
negócios. (a teoria deve explicar o impacto que as palavras têm
sobre os ouvintes/usuários).
Teoria como raciocínio – as explicações partem do geral para o
particular (dedutivo) ou do particular para o geral (indutivo).
Teoria como decreto – as explicações podem ser descritivas
(positivas) ou prescritivas (normativas).
Abordagens da Teoria Contábil
Além de diversas abordagens, as teorias podem ser classificadas
de diferentes modos:
Teoria como linguagem – a contabilidade é a linguagem dos
negócios. (a teoria deve explicar o impacto que as palavras têm
sobre os ouvintes/usuários).
Teoria como raciocínio – as explicações partem do geral para o
particular (dedutivo) ou do particular para o geral (indutivo).
Teoria como decreto – as explicações podem ser descritivas
(positivas) ou prescritivas (normativas).
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Roberto N. Cavalcante 35
SEXTA AULA
Perguntas:
1. Qual o objeto e quais as preocupações
que o conhecimento contábil tem a
respeito daquele objeto?
2. Qual o objetivo final da aplicação do
conhecimento contábil?
SEXTA AULA
Perguntas:
1. Qual o objeto e quais as preocupações
que o conhecimento contábil tem a
respeito daquele objeto?
2. Qual o objetivo final da aplicação do
conhecimento contábil?
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Roberto N. Cavalcante 36
Objeto do conhecimento contábil : conceito.
O objeto se constitui no foco de preocupações do
conhecimento.
Objeto do conhecimento contábil: patrimônio das entidades,
seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo
quanto no qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza
econômico-financeira que o afetam e estudando suas
consequências na dinâmica financeira.
Objeto do conhecimento contábil : conceito.
O objeto se constitui no foco de preocupações do
conhecimento.
Objeto do conhecimento contábil: patrimônio das entidades,
seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo
quanto no qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza
econômico-financeira que o afetam e estudando suas
consequências na dinâmica financeira.
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Roberto N. Cavalcante 37
demetrio
Realce
demetrio
Realce
demetrio
Realce
Objeto do conhecimento contábil
O Patrimônio, objeto da Contabilidade, também serve de objeto
de estudo para outros ramos do conhecimento.
O que diferencia a abordagem da Contabilidade da abordagem
aos demais ramos do conhecimento é exatamente o interesse
que tem em relação ao objeto: aspectos qualitativos e
quantitativos de natureza econômico-financeira, tudo à luz de
regras próprias de avaliação.
Objeto do conhecimento contábil
O Patrimônio, objeto da Contabilidade, também serve de objeto
de estudo para outros ramos do conhecimento.
O que diferencia a abordagem da Contabilidade da abordagem
aos demais ramos do conhecimento é exatamente o interesse
que tem em relação ao objeto: aspectos qualitativos e
quantitativos de natureza econômico-financeira, tudo à luz de
regras próprias de avaliação.
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Roberto N. Cavalcante 38
demetrio
Realce
demetrio
Realce
Objeto do conhecimento contábil
Preocupações do conhecimento:
Conceito de patrimônio – o que é “patrimônio” para a
Contabilidade? O conceito deve considerar, inclusive, a função do
patrimônio.
Elementos que podem ser incluídos no patrimônio – quais
características devem ser encontradas nos elementos que
compõem o patrimônio – ativos e passivos?
Objeto do conhecimento contábil
Preocupações do conhecimento:
Conceito de patrimônio – o que é “patrimônio” para a
Contabilidade? O conceito deve considerar, inclusive, a função do
patrimônio.
Elementos que podem ser incluídos no patrimônio – quais
características devem ser encontradas nos elementos que
compõem o patrimônio – ativos e passivos?
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Roberto N. Cavalcante 39
Objeto do conhecimento contábil
Preocupações do conhecimento
Momento da inclusão/exclusão dos elementos no patrimônio –
quando um elemento (ativo ou passivo) pode e deve ser influído
ou baixado no/do patrimônio?
Como atribuir valor aos elementos patrimoniais – tendo em
vista o denominador comum usado pela Contabilidade, é preciso
atribuir valor aos elementos patrimoniais, isto em quantidade de
moeda. Qual o caminho/procedimento para essa atribuição de
valor?
Objeto do conhecimento contábil
Preocupações do conhecimento
Momento da inclusão/exclusão dos elementos no patrimônio –
quando um elemento (ativo ou passivo) pode e deve ser influído
ou baixado no/do patrimônio?
Como atribuir valor aos elementos patrimoniais – tendo em
vista o denominador comum usado pela Contabilidade, é preciso
atribuir valor aos elementos patrimoniais, isto em quantidade de
moeda. Qual o caminho/procedimento para essa atribuição de
valor?
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Roberto N. Cavalcante 40
Objetivos do conhecimento contábil
Objetivo: “fornecer informação estruturada de natureza
econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de
produtividade e social, aos usuários internos e externos à
entidade” (Iudícibus e Marion).
 O produto da Contabilidade é a informação.
• As informações têm forma e conteúdo próprios.
• Os aspectos essenciais são econômicose financeiros.
• A informação precisa ser validada pelos usuários.
Objetivos do conhecimento contábil
Objetivo: “fornecer informação estruturada de natureza
econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de
produtividade e social, aos usuários internos e externos à
entidade” (Iudícibus e Marion).
 O produto da Contabilidade é a informação.
• As informações têm forma e conteúdo próprios.
• Os aspectos essenciais são econômicos e financeiros.
• A informação precisa ser validada pelos usuários.
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Roberto N. Cavalcante 41
demetrio
Realce
Objetivos do conhecimento contábil
A idéia de “informações estruturadas” diz respeito ao produto de
um planejamento que contempla a montagem de todo um
sistema contábil:
• estrutura de contas (plano e manual de contas);
• entrada de dados (captação dos eventos que modificam o
patrimônio);
• tipos de relatórios (demonstrações contábeis).
Espera-se que as informações disponibilizadas atendam a uma
quantidade grande de usuários.
Objetivos do conhecimento contábil
A idéia de “informações estruturadas” diz respeito ao produto de
um planejamento que contempla a montagem de todo um
sistema contábil:
• estrutura de contas (plano e manual de contas);
• entrada de dados (captação dos eventos que modificam o
patrimônio);
• tipos de relatórios (demonstrações contábeis).
Espera-se que as informações disponibilizadas atendam a uma
quantidade grande de usuários.
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Roberto N. Cavalcante 42
Objetivos do conhecimento contábil
A aplicação prática da Contabilidade, para alcance dos objetivos,
requer:
Planejamento – conhecer as atividades da entidade; a
necessidade de informação dos usuários internos; as normas
relacionadas com as atividades da entidade. (elaboração do
Plano de Contas; forma de apreensão dos eventos; forma e
momento de disponibilizar informações).
Estrutura – sistema de informações para apreender eventos,
registrar e acumular dados, formatar e disponibilizar
informações.
Objetivos do conhecimento contábil
A aplicação prática da Contabilidade, para alcance dos objetivos,
requer:
Planejamento – conhecer as atividades da entidade; a
necessidade de informação dos usuários internos; as normas
relacionadas com as atividades da entidade. (elaboração do
Plano de Contas; forma de apreensão dos eventos; forma e
momento de disponibilizar informações).
Estrutura – sistema de informações para apreender eventos,
registrar e acumular dados, formatar e disponibilizar
informações.
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Objetivos do conhecimento contábil
Usuários da informação contábil:
A ideia de fornecer informações implica, necessariamente, na
existência de alguém interessado nessas informações. Tal
interesse vem de parte dos usuários da Contabilidade que podem
ser de natureza interna ou externa em relação à entidade.
Uma outra visão desse aspecto é que os usuários têm
necessidade das informações contábeis. A necessidade dos
usuários não é conhecida em toda a sua extensão. Acredita-se
que determinados usuários têm interesse em informações de
determinadas naturezas.
Objetivos do conhecimento contábil
Usuários da informação contábil:
A ideia de fornecer informações implica, necessariamente, na
existência de alguém interessado nessas informações. Tal
interesse vem de parte dos usuários da Contabilidade que podem
ser de natureza interna ou externa em relação à entidade.
Uma outra visão desse aspecto é que os usuários têm
necessidade das informações contábeis. A necessidade dos
usuários não é conhecida em toda a sua extensão. Acredita-se
que determinados usuários têm interesse em informações de
determinadas naturezas.
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Roberto N. Cavalcante 44
Objetivos do conhecimento contábil
Usuários da informação contábil:
A informação se constitui na matéria-prima da decisão!
A finalidade de uso da informação é invariavelmente o
processo de tomada de decisões dos usuários. Nesse
sentido, usuários internos e externos diferenciam-se
quando a natureza da informação da qual necessitam.
Objetivos do conhecimento contábil
Usuários da informação contábil:
A informação se constitui na matéria-prima da decisão!
A finalidade de uso da informação é invariavelmente o
processo de tomada de decisões dos usuários. Nesse
sentido, usuários internos e externos diferenciam-se
quando a natureza da informação da qual necessitam.
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demetrio
Realce
Objetivos do conhecimento contábil
Usuários da informação contábil:
Usuário Preocupações Decisões
Investidor Investimento
Retorno
Comprar, manter ou vender
ações.
Empregados Estabilidade
Lucratividade
Mudar de emprego, reivindicar
aumentos / vantagens
Fornecedores de créditos Capacidade da entidade em
liquidar as suas obrigações
Fornecer, ampliar ou reduzir
limites de crédito.
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Roberto N. Cavalcante 46
Fornecedores de créditos Capacidade da entidade em
liquidar as suas obrigações
Fornecer, ampliar ou reduzir
limites de crédito.
Clientes Continuidade operacional
Manutenção dos negócios
Manter ou trocar de fornecedor
Governo Atividades desenvolvidas
Recursos gerados
Regulamentar atividades, definir
políticas fiscais
Sociedade Relação entidade / meio social Adquirir produtos; buscar
empregos.
Objetivos do conhecimento contábil
Usuários da informação contábil:
De um modo geral, os usuários externos estão preocupados em
ter de volta, da forma idealizada, os recursos que foram aplicados
na entidade. Assim sendo, as preocupações principais recaem
sobre liquidez e rentabilidade do negócio.
Objetivos do conhecimento contábil
Usuários da informação contábil:
De um modo geral, os usuários externos estão preocupados em
ter de volta, da forma idealizada, os recursos que foram aplicados
na entidade. Assim sendo, as preocupações principais recaem
sobre liquidez e rentabilidade do negócio.
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Roberto N. Cavalcante 47
demetrio
Realce
Liquidez – facilidade de ser convertido em caixa. Em análise de
crédito, liquidez se refere à probabilidade de um cliente honrar o
seu compromisso com o credor (comércio, indústria, banco e
etc...) de acordo com o contrato firmado e na data correta. Ou
seja, é a capacidade de pagamento de um cliente.
Rentabilidade - É uma medida do retorno de um investimento.
Calcula-se dividindo o lucro obtido pelo valor do investimento
inicial.. Pode-se dizer que a rentabilidade é a quantidade de
dinheiro que o investidor ganha para cada quantia investida.
Liquidez – facilidade de ser convertido em caixa. Em análise de
crédito, liquidez se refere à probabilidade de um cliente honrar o
seu compromisso com o credor (comércio, indústria, banco e
etc...) de acordo com o contrato firmado e na data correta. Ou
seja, é a capacidade de pagamento de um cliente.
Rentabilidade - É uma medida do retorno de um investimento.
Calcula-se dividindo o lucro obtido pelo valor do investimento
inicial.. Pode-se dizer que a rentabilidade é a quantidade de
dinheiro que o investidor ganha para cada quantia investida.
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Paulo Roberto N. Cavalcante
48
demetrio
Realce
demetrio
Realce
demetrio
Realce
demetrio
Realce
Objetivos do conhecimento contábil
Usuários da informação contábil:
Os usuários internos têm preocupações semelhantes, ainda que
o grau de detalhamento exigido seja maior. Isto porque precisam
tomar decisões do tipo:
• Fabricar versus adquirir.
• Orçamento de capital.
• Expansão da fábrica.
• Avaliação de desempenho.
• Mix de produtos e serviços.
Objetivos do conhecimento contábil
Usuários da informação contábil:
Os usuários internos têm preocupações semelhantes, ainda que
o grau dedetalhamento exigido seja maior. Isto porque precisam
tomar decisões do tipo:
• Fabricar versus adquirir.
• Orçamento de capital.
• Expansão da fábrica.
• Avaliação de desempenho.
• Mix de produtos e serviços.
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Roberto N. Cavalcante 49
SÉTIMA AULA
Perguntas:
1. Como a informação contábil é
construída?
2. Quais características a informação
contábil precisa ter para cumprir as suas
finalidades?
SÉTIMA AULA
Perguntas:
1. Como a informação contábil é
construída?
2. Quais características a informação
contábil precisa ter para cumprir as suas
finalidades?
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Roberto N. Cavalcante 50
Características qualitativas da informação contábil
• O produto da contabilidade é a informação.
• O cliente da contabilidade é o usuário da informação .
• Como qualquer produto, a informação precisa apresentar
determinadas características para ser aceita pelo cliente.
Existe um conjunto de características, aceitas no Brasil e no
exterior, as quais são entendidas como a qualidade mínima
que a informação contábil precisa carregar para cumprir a
sua missão.
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Roberto N. Cavalcante 51
• O produto da contabilidade é a informação.
• O cliente da contabilidade é o usuário da informação .
• Como qualquer produto, a informação precisa apresentar
determinadas características para ser aceita pelo cliente.
Existe um conjunto de características, aceitas no Brasil e no
exterior, as quais são entendidas como a qualidade mínima
que a informação contábil precisa carregar para cumprir a
sua missão.
demetrio
Realce
demetrio
Retângulo
demetrio
Retângulo
Características qualitativas da informação contábil
Informação é um bem econômico  implica que tem um
custo.
Relação custo / benefício.
O benefício esperado deve superar o custo de preparar a
informação.
Difícil mensurar – usar o bom senso.
O benefício está relacionado com a redução da incerteza do
processo decisório.
O custo diz respeito às características que a informação
precisa ter.
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Roberto N. Cavalcante 52
Informação é um bem econômico  implica que tem um
custo.
Relação custo / benefício.
O benefício esperado deve superar o custo de preparar a
informação.
Difícil mensurar – usar o bom senso.
O benefício está relacionado com a redução da incerteza do
processo decisório.
O custo diz respeito às características que a informação
precisa ter.
demetrio
Realce
demetrio
Realce
Características qualitativas da informação contábil
Opinião dos membros do CPC:
As características qualitativas são os atributos que tornam
as demonstrações contábeis úteis para os usuários em
seus processos decisórios. Assim, são indispensáveis à
informação contábil.
As características qualitativas da informação contábil-
financeira útil devem ser aplicadas à informação contábil-
financeira fornecida pelas demonstrações contábeis,
assim como à informação contábil-financeira fornecida
por outros meios.
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Roberto N. Cavalcante 53
Opinião dos membros do CPC:
As características qualitativas são os atributos que tornam
as demonstrações contábeis úteis para os usuários em
seus processos decisórios. Assim, são indispensáveis à
informação contábil.
As características qualitativas da informação contábil-
financeira útil devem ser aplicadas à informação contábil-
financeira fornecida pelas demonstrações contábeis,
assim como à informação contábil-financeira fornecida
por outros meios.
demetrio
Realce
Características qualitativas da informação contábil
Conforme o CPC, as características qualitativas estão
classificadas em dois segmentos:
Características qualitativas fundamentais (fundamental
qualitative characteristics – relevância e representação
fidedigna ), as mais críticas;
Características qualitativas de melhoria (enhancing
qualitative characteristics – comparabilidade,
verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade),
menos críticas, mas ainda assim altamente desejáveis.
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Roberto N. Cavalcante 54
Conforme o CPC, as características qualitativas estão
classificadas em dois segmentos:
Características qualitativas fundamentais (fundamental
qualitative characteristics – relevância e representação
fidedigna ), as mais críticas;
Características qualitativas de melhoria (enhancing
qualitative characteristics – comparabilidade,
verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade),
menos críticas, mas ainda assim altamente desejáveis.
Características qualitativas fundamentais
Relevância
• Informação contábil-financeira relevante é aquela
capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser
tomadas pelos usuários.
• A informação pode ser capaz de fazer diferença em
uma decisão mesmo no caso de alguns usuários
decidirem não a levar em consideração, ou já tiver
tomado ciência de sua existência por outras fontes.
• A informação contábil-financeira é capaz de fazer
diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor
confirmatório ou ambos.
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Roberto N. Cavalcante 55
Relevância
• Informação contábil-financeira relevante é aquela
capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser
tomadas pelos usuários.
• A informação pode ser capaz de fazer diferença em
uma decisão mesmo no caso de alguns usuários
decidirem não a levar em consideração, ou já tiver
tomado ciência de sua existência por outras fontes.
• A informação contábil-financeira é capaz de fazer
diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor
confirmatório ou ambos.
demetrio
Realce
demetrio
Realce
demetrio
Realce
Características qualitativas fundamentais
A relevância decorre da natureza e na magnitude da
informação.
A natureza da informação é que a torna útil no processo
decisório do usuários.
A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação
distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os
usuários tomam com base na informação contábil-financeira
acerca de entidade específica que reporta a informação.
Informação sem relevância é informação sem utilidade.
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Roberto N. Cavalcante 56
A relevância decorre da natureza e na magnitude da
informação.
A natureza da informação é que a torna útil no processo
decisório do usuários.
A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação
distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os
usuários tomam com base na informação contábil-financeira
acerca de entidade específica que reporta a informação.
Informação sem relevância é informação sem utilidade.
demetrio
Realce
OITAVA AULA
Pergunta: Quais características a
informação contábil precisa ter para cumprir
as suas finalidades?
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Roberto N. Cavalcante 57
OITAVA AULA
Pergunta: Quais características a
informação contábil precisa ter para cumprir
as suas finalidades?
Características qualitativas fundamentais
Representação fidedigna – Os relatórios contábil-financeiros
representam um fenômeno econômico em palavras e
números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não
tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem
também que representar com fidedignidade o fenômeno que
se propõe representar.
Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade
retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser
completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara,
se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos
atributos na extensão que seja possível
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Roberto N. Cavalcante 58
Representação fidedigna – Os relatórios contábil-financeiros
representam um fenômeno econômico em palavras e
números. Para ser útil, a informação contábil-financeiranão
tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem
também que representar com fidedignidade o fenômeno que
se propõe representar.
Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade
retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser
completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara,
se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos
atributos na extensão que seja possível
demetrio
Realce
Características qualitativas fundamentais
Representação fidedigna.
Completa - O retrato da realidade econômica completo deve
incluir toda a informação necessária para que o usuário
compreenda o fenômeno sendo retratado, incluindo todas as
descrições e explicações necessárias.
Neutra - Um retrato neutro da realidade econômica é
desprovido de viés na seleção ou na apresentação da
informação contábil-financeira. Um retrato neutro não deve
ser distorcido com contornos que possa receber dando a ele
maior ou menor peso, ênfase maior ou menor, ou qualquer
outro tipo de manipulação que aumente a probabilidade de
a informação contábil-financeira ser recebida pelos seus
usuários de modo favorável ou desfavorável.
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Roberto N. Cavalcante 59
Representação fidedigna.
Completa - O retrato da realidade econômica completo deve
incluir toda a informação necessária para que o usuário
compreenda o fenômeno sendo retratado, incluindo todas as
descrições e explicações necessárias.
Neutra - Um retrato neutro da realidade econômica é
desprovido de viés na seleção ou na apresentação da
informação contábil-financeira. Um retrato neutro não deve
ser distorcido com contornos que possa receber dando a ele
maior ou menor peso, ênfase maior ou menor, ou qualquer
outro tipo de manipulação que aumente a probabilidade de
a informação contábil-financeira ser recebida pelos seus
usuários de modo favorável ou desfavorável.
demetrio
Realce
demetrio
Realce
Características qualitativas fundamentais
Representação fidedigna.
Livre de erros – Um retrato da realidade econômica livre de
erros significa que não há erros ou omissões no fenômeno
retratado, e que o processo utilizado, para produzir a
informação reportada, foi selecionado e foi aplicado livre de
erros.
A não observação da essência sobre a forma implica em
informação que não representa fidedignamente o fenômeno
que pretende reportar.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 60
Representação fidedigna.
Livre de erros – Um retrato da realidade econômica livre de
erros significa que não há erros ou omissões no fenômeno
retratado, e que o processo utilizado, para produzir a
informação reportada, foi selecionado e foi aplicado livre de
erros.
A não observação da essência sobre a forma implica em
informação que não representa fidedignamente o fenômeno
que pretende reportar.
demetrio
Realce
demetrio
Linha
demetrio
Linha
demetrio
Realce
Características qualitativas fundamentais
Características qualitativas fundamentais (aplicação):
1. Identificar o fenômeno econômico que tenha o potencial
de ser útil para os usuários da informação contábil-
financeira reportada pela entidade.
2. Identificar o tipo de informação sobre o fenômeno que
seria mais relevante se estivesse disponível e que poderia
ser representado com fidedignidade.
3. Determinar se a informação está disponível e pode ser
representada com fidedignidade.
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Roberto N. Cavalcante 61
Características qualitativas fundamentais (aplicação):
1. Identificar o fenômeno econômico que tenha o potencial
de ser útil para os usuários da informação contábil-
financeira reportada pela entidade.
2. Identificar o tipo de informação sobre o fenômeno que
seria mais relevante se estivesse disponível e que poderia
ser representado com fidedignidade.
3. Determinar se a informação está disponível e pode ser
representada com fidedignidade.
Características qualitativas de melhoria
Características qualitativas que melhoram a utilidade da
informação que é relevante e que é representada com
fidedignidade.
Podem também auxiliar a determinar qual de duas
alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos
de relevância e fidedignidade de representação deve ser
usada para retratar um fenômeno.
Características: Comparabilidade, verificabilidade,
tempestividade e compreensibilidade.
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Roberto N. Cavalcante 62
Características qualitativas que melhoram a utilidade da
informação que é relevante e que é representada com
fidedignidade.
Podem também auxiliar a determinar qual de duas
alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos
de relevância e fidedignidade de representação deve ser
usada para retratar um fenômeno.
Características: Comparabilidade, verificabilidade,
tempestividade e compreensibilidade.
Características qualitativas de melhoria
Comparabilidade – a informação acerca da entidade que
reporta informação será mais útil caso possa ser comparada
com informação similar sobre outras entidades e com
informação similar sobre a mesma entidade para outro
período ou para outra data.
Comparabilidade é a característica qualitativa que permite
que os usuários identifiquem e compreendam similaridades
dos itens e diferenças entre eles.
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Roberto N. Cavalcante 63
Comparabilidade – a informação acerca da entidade que
reporta informação será mais útil caso possa ser comparada
com informação similar sobre outras entidades e com
informação similar sobre a mesma entidade para outro
período ou para outra data.
Comparabilidade é a característica qualitativa que permite
que os usuários identifiquem e compreendam similaridades
dos itens e diferenças entre eles.
Características qualitativas de melhoria
Comparabilidade – a comparação requer no mínimo dois
Itens: consistência e uniformidade.
Consistência - refere-se ao uso dos mesmos métodos para os
mesmos itens, tanto de um período para outro considerando
a mesma entidade que reporta a informação, quanto para
um único período entre entidades. Comparabilidade é o
objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse objetivo.
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Roberto N. Cavalcante 64
Comparabilidade – a comparação requer no mínimo dois
Itens: consistência e uniformidade.
Consistência - refere-se ao uso dos mesmos métodos para os
mesmos itens, tanto de um período para outro considerando
a mesma entidade que reporta a informação, quanto para
um único período entre entidades. Comparabilidade é o
objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse objetivo.
demetrio
Realce
demetrio
Realce
Características qualitativas de melhoria
Uniformidade - Para que a informação seja comparável,
coisas iguais precisam parecer iguais e coisas diferentes
precisam parecer diferentes. A comparabilidade da
informação contábil-financeira não é aprimorada ao se fazer
com que coisas diferentes pareçam iguais ou ainda ao se
fazer coisas iguais parecerem diferentes.
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Roberto N. Cavalcante 65
demetrio
Realce
NONA AULA
Pergunta: Quais características a
informação contábil precisa ter para
cumprir as suas finalidades?
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Roberto N. Cavalcante 66
NONA AULA
Pergunta: Quais características a
informação contábil precisa ter para
cumprir as suas finalidades?
Características qualitativas de melhoria
Verificabilidade - ajuda a assegurar aos usuários que a
informação representa fidedignamente o fenômeno
econômico que se propõe representar.
A verificabilidade significa que diferentes observadores,
cônscios e independentes, podem chegar a um consenso,
embora não cheguem necessariamente a um completo
acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em
particular ser uma representação fidedigna.
Teoriada Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 67
Verificabilidade - ajuda a assegurar aos usuários que a
informação representa fidedignamente o fenômeno
econômico que se propõe representar.
A verificabilidade significa que diferentes observadores,
cônscios e independentes, podem chegar a um consenso,
embora não cheguem necessariamente a um completo
acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em
particular ser uma representação fidedigna.
demetrio
Realce
Características qualitativas de melhoria
Verificabilidade
A verificação pode ser direta ou indireta.
Verificação direta significa verificar um montante ou outra
representação por meio de observação direta, como, por
exemplo, por meio da contagem de caixa.
 Verificação indireta significa checar os dados de entrada
do modelo, fórmula ou outra técnica e recalcular os
resultados obtidos por meio da aplicação da mesma
metodologia.
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Roberto N. Cavalcante 68
Verificabilidade
A verificação pode ser direta ou indireta.
Verificação direta significa verificar um montante ou outra
representação por meio de observação direta, como, por
exemplo, por meio da contagem de caixa.
 Verificação indireta significa checar os dados de entrada
do modelo, fórmula ou outra técnica e recalcular os
resultados obtidos por meio da aplicação da mesma
metodologia.
demetrio
Realce
demetrio
Realce
demetrio
Realce
demetrio
Realce
demetrio
Realce
demetrio
Realce
demetrio
Realce
Características qualitativas de melhoria
Verificabilidade
Um exemplo é a verificação do valor contábil dos estoques
por meio da checagem dos dados de entrada (quantidades e
custos) e por meio do recálculo do saldo final dos estoques
utilizando a mesma premissa adotada no fluxo do custo (por
exemplo, utilizando o método PEPS).
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Roberto N. Cavalcante 69
Verificabilidade
Um exemplo é a verificação do valor contábil dos estoques
por meio da checagem dos dados de entrada (quantidades e
custos) e por meio do recálculo do saldo final dos estoques
utilizando a mesma premissa adotada no fluxo do custo (por
exemplo, utilizando o método PEPS).
Características qualitativas de melhoria
Tempestividade
significa ter informação disponível para tomadores de
decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões.
Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos
utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo
tempestividade prolongado após o encerramento do período
contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo,
necessitarem identificar e avaliar tendências.
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Roberto N. Cavalcante 70
Tempestividade
significa ter informação disponível para tomadores de
decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões.
Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos
utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo
tempestividade prolongado após o encerramento do período
contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo,
necessitarem identificar e avaliar tendências.
demetrio
Realce
Características qualitativas de melhoria
Compreensibilidade
Classificar, caracterizar e apresentar a informação com
clareza e concisão torna-a compreensível.
Certos fenômenos são inerentemente complexos e não
podem ser facilmente compreendidos.
Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários
que têm conhecimento razoável de negócios e de atividades
econômicas e que revisem e analisem a informação
diligentemente.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 71
Compreensibilidade
Classificar, caracterizar e apresentar a informação com
clareza e concisão torna-a compreensível.
Certos fenômenos são inerentemente complexos e não
podem ser facilmente compreendidos.
Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários
que têm conhecimento razoável de negócios e de atividades
econômicas e que revisem e analisem a informação
diligentemente.
demetrio
Realce
True and Fair View
Demonstrações contábeis são freqüentemente descritas
como apresentando uma visão verdadeira e apropriada (true
and fair view) da posição patrimonial e financeira, do
desempenho e das mutações na posição financeira de uma
entidade.
A aplicação das principais características qualitativas e de
normas e práticas de contabilidade apropriadas
normalmente resultam em demonstrações contábeis que
refletem aquilo que geralmente se entende como
apresentação verdadeira e apropriada das referidas
informações.
Teoria da Contabilidade - Prof. Paulo
Roberto N. Cavalcante 72
True and Fair View
Demonstrações contábeis são freqüentemente descritas
como apresentando uma visão verdadeira e apropriada (true
and fair view) da posição patrimonial e financeira, do
desempenho e das mutações na posição financeira de uma
entidade.
A aplicação das principais características qualitativas e de
normas e práticas de contabilidade apropriadas
normalmente resultam em demonstrações contábeis que
refletem aquilo que geralmente se entende como
apresentação verdadeira e apropriada das referidas
informações.

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