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Relatório de estagio e formação continuada

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PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ENSINO DAS DISICIPLINAS PEDAGÓGICAS E DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
THAYNÁ NASCIMENTO DE MELO
PETRÓPOLIS
 OUTUBRO 2017
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ENSINO DA DISICIPLINAS PEDAGÓGICAS E DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina de Prática de Estágio Supervisionado em do Ensino da Formação da Disciplinas Pedagógicas e de Formação Profissional sob a orientação da Professora Wilna Mello de Souza Campos
Curso: Pedagogia
PETRÓPOLIS
2017
AGRADECIMENTOS
	Agradeço a Deus por ter me dado forças quando achei que já havia desistido. Obrigada Senhor por me proporcionar as alegrias vividas neste Estágio, aumentando e reafirmando a minha vontade de ser pedagoga. 
Agradeço aos Mestres da Universidade Estácio de Sá que ao longo do curso me motivaram. A estes que continuam me auxiliam formando a profissional que desejo ser. Obrigada a todos.
 “Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo. Por isso aprendemos sempre.”
 (Paulo Freire) 
SUMARIO
	1 INTRODUÇÃO
	6
	2 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA OBSERVADA
	7
	2.1	Caracterização da Escola
	7
	2.2 Caracterização da Coordenação Pedagógica e os Aspectos a Serem Observados
	9
	3. DESENVOLVIMENTO E ANALISES DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
	10
	3. 1. Atividades Realizadas pelo Estagiário
	13
	3.2 Planos de Atividades de Formação Continuada
	15
	4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	17
	5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
	18
INTRODUÇÃO
	O presente relatório elaborado para relatar as observações do estágio supervisionado de Formação Profissional, na Escola Santa Maria Goretti, no segundo semestre de 2017. O estágio foi iniciado em 23/10/2017a 08/11/2017, acompanhado por uma coordenadora pedagógica.
Este relatório irá descrever uma experiência de estágio na formação continuada dos professores e acompanhamento da coordenação pedagógica em sua ação de orientar os professores. O estágio visa a observação e participação, dentro de um ambiente escolar, diante das atividades realizadas pela coordenação pedagógica, e a relação entre as demais pessoas que fazem parte da comunidade escolar. Dentre as práticas oferecidas, favorece a compreensão da realidade escolar articula conhecimentos, habilidades e atitudes em ambiente de atuação profissional
A direção da escola não se negou a prestar quaisquer informações sobre a estrutura ou conduta pedagógica, proporcionando liberdade para que as observações fossem realizadas. O referido estágio é de suma importância para instrumentalizar o estudante de pedagogia e futuro profissional da educação, para que o mesmo se familiarize com a prática pedagógica na formação continuada. Este relatório consta de caracterização da escola, desenvolvimento e análise das atividades observadas e realizadas considerações finais, referências. O presente estágio tem por objetivo, ajudar a formar pedagogos preparados para a realidade escolar, através da inserção na instituição escolar, onde poderá refletir sobre a relação estabelecida entre a teoria e a prática e apropriar-se de conhecimentos com a interação de profissionais experientes.
Esta experiência está sendo muito importante para aumentar o meu conhecimento na área de coordenação pedagógica, sendo o estágio uma atividade que visa o contato com a prática funcional para o exercício do trabalho, minha expectativa é a vivência de experiências enriquecedoras para o desenvolvimento de um trabalho produtivo. 
2.	CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA OBSERVADA
2.1	Caracterização da Escola
A escola Santa Maria Goretti está situada na Rua Paulo Hervê nº 1539 Bingen, Petrópolis, RJ. Durante vários anos, os moradores sentiram necessidade de uma boa escola no lugar, e por iniciativa do Frei Matias Heidemann, um terreno foi cedido pela província, para que ela fosse construída. E assim, a Escola foi fundada em 1º de setembro de 1951, a partir de uma coleta de fundos feita com os moradores do bairro. No início de suas atividades a escola possuía somente o ensino fundamental, atualmente as atividades atendem alunos até o ensino fundamental II, atendendo em turno matutino o ensino fundamental segundo segmento e no vespertino o ensino fundamental primeiro segmento e educação infantil.
O bairro é basicamente residencial, tendo ao longo do tempo desenvolvido um comércio bastante ativo e também uma área industrial de muito valor, visto a localização do mesmo, a proximidade ao Terminal Rodoviário faz com que a unidade atende até alunos de fora do bairro, muitas vezes oriundos de bairros que mantem linhas interligadas do 1º distrito. Outra característica é a acessibilidade o que faz a Escola se destacar ao número de atendimento escolar e a inclusão. A comunidade é bastante homogênea, abastecida pela rede de águas e esgoto de Águas do Imperador, o bairro também é servido por transporte público, posto policial e coleta de lixo diariamente o que faz do bairro um lugar de qualidade para viver.
A estrutura física da unidade é muito boa, um pátio externo com estacionamento amplo e murado, pátio interno arborizado calçado, quadra de esportes estruturada, gradeada com acessibilidade, parquinho que atende aos alunos da educação infantil, além de:
 01 secretaria;
 16 salas de aula com ventiladores de teto;
 01 sala de leitura;
 01 sala de vídeo;
 01 cozinha grande; 
 01 refeitório grande;
 01 despensa;
 06 banheiros para alunos;
 01 banheiro para funcionários.
Não há um espaço adequado para a realização do encontros para formação continuada. Quando ocorre estes encontros os alunos são dispensados mais cedo, para que os encontros aconteçam em uma sala de aula. 
Dispostos um prédio antigo e conservado de 3 pavimentos, que ao longo do tempo sofreu algumas modificações e ampliações mas que mantem a fachada original desde a sua construções.
 Em relação ao corpo discente, foi observado que os alunos atendidos são em grande maioria de classe média baixa, de população e trabalhadores salariados. No que se refere à higiene e organização, a escola mantém uma boa estrutura em todos os espaços, onde além de contar com os profissionais que trabalham para manter o asseio da instituição, as professoras e os alunos auxiliam mantendo suas salas de aula limpa. A escola possui um total de 510 alunos matriculados, e um corpo docente de 42 funcionários assim distribuído:
1 Diretora geral graduada em Pedagogia e pós-graduada em Psicopedagogia
2 Diretoras adjuntas graduadas em Pedagogia
2 Orientadoras educacionais graduadas em Pedagogia e pós-graduadas em Psicopedagogia
30 Professoras graduadas em Pedagogia
01 Secretária
10 Funcionários de apoio (auxiliar de serviços gerais, cozinheiras, zelador, inspetor).
 	
2.2 Caracterização da Coordenação Pedagógica e os Aspectos a Serem Observados
A carga horaria de estágio em docência nos Anos iniciais das Disciplinas Pedagógicas e Educação Profissional foi cumprida em acompanhamento da Coordenação Pedagógica da Unidade, principalmente a Coordenadora Pedagógica do segmento da Educação Ensino Fundamental I. A mesma já trabalhou há bastante tempo na Unidade. É pós-graduada, em psicopedagogia e fez diversos cursos na área da Educação, a mesma já possui mais de 25 anos de magistério. A proposta curricular da escola é dita construtivista, mas demonstra mais tradicionalismo do que é pretendida. Os resultados tidos como satisfatórios, embora ao perguntar qual a posição da escola quanto ao IDEB, não fui informada, ficou para depois e não foi mencionado.A Coordenadora pedagógica conduz seu trabalho, valorizando as ideias e estimulando a participação de todos os professores na construção dos projetos e no processo de ensino e aprendizagem. Segundo Gadotti (2017) “Afinal, não basta estar consciente, é preciso organizar-se para poder transformar.” (GADOTTI, 2017, p. 6) O planejamento escolar ocorre semestralmente os professores juntamente com a coordenadora têm participação em cada fase. Quanto ao plano de aula, as professoras efetuam os planos conforme os conteúdos que vão ser trabalhados e dirigidos nas situações de aprendizagem, muitas vezes elas planejam a partir das dificuldades dos alunos.
No que diz respeito a formação continuada dos professores, ela acontece dentro e fora da Instituição. Na própria escola, a equipe gestora reúne mensalmente com o corpo docente na escola para buscar juntamente ampliar os estudos no campo teórico referentes as suas práticas pedagógicas. E fora da escola, acontecem algumas palestras, seminários, encontros pedagógicos com alguns educadores conceituados. Gadotti (2017) afirma “Não há tempo e espaço próprios para a aprendizagem. Como ele está todo o tempo em todo lugar, o espaço da aprendizagem é aqui – em qualquer lugar – e o tempo de aprender é hoje e sempre.” (GADOTTI, 2017, p. 8).
O corpo docente entende que a educação escolar tem sido o meio pelo qual os alunos adquirem conhecimentos formais e políticos, e que o Projeto Político Pedagógico poderá viabilizar caminhos para solucionar problemas. Este documento deve levar em conta o cidadão que queremos formar e para que tipo de sociedade. O documento é coerente com a realidade na qual a escola está inserida, tendo a intenção de traduzir o exercício permanente de reflexão de uma comunidade escolar, sobre a sua realidade e necessidade, e a partir destas apontar ações e estratégias conjuntas, que favorecem uma prática educativa humanizada e comprometida com reais princípios de cidadania e bem comum. É realizado de maneira coletiva, envolvendo toda equipe escolar. Pois esse documento busca definir a identidade da escola, enfatizando sobre o tipo de indivíduo que queremos formar, e que mundo desejamos construir. Logo a instituição possui o Projeto Político Pedagógico e ele é sustentado na visão de uma formação que visa ao pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. O Projeto Político Pedagógico possui sintonia com a LDB, Diretrizes e PCN’s. Sua proposta possui clareza e objetividade.
No contexto da proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais se concebe a educação escolar como uma prática que tem a possibilidade de criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para construir instrumentos de compreensão da realidade e de participação em relações sociais, políticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas fundamentais para o exercício da cidadania na construção de uma sociedade democrática e não excludente. (PCN’s – vol. 1-1997 p.33).
	
No Projeto Político Pedagógico não aborda diretamente a formação continuada, porém cita a importância do docente qualificado e dotado de diversos saberes. Quando questionei sobre essa parte do documento, a coordenadora mencionou que não é porque o documento não cita a formação continuada não quer dizer que ela não ocorra.
3. DESENVOLVIMENTO E ANALISES DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
Entende se a formação continuada é uma necessidade essencial para os profissionais da educação, sendo parte de um processo permanente de desenvolvimento, que deve ser assegurado a todos. Ela deve promover atualizações, aprofundamentos das temáticas educacionais, e apoiar numa reflexão sobre a prática educativa, promovendo um processo constante de auto avaliação, que consiste na construção continua da competência profissional. Segundo Demo (2017) “Não basta apenas transmitir e socializar conhecimento. É mister saber reconstruí-lo com mão própria.” (DEMO, 2017, p.2) e Gadotti (2017) afirma que “não há idade para se educar, de que a educação se estende pela vida.” (GADOTTI, 2017, p. 4). Quanto a formação continuada dos professores, os mesmos participam do processo de formação dentro e fora da própria instituição escolar através de projetos desenvolvidos pela equipe gestora e professores. 
A coordenadora pedagógica busca oferecer condições para que os professores possam desenvolver continuamente suas competências, garantindo a capacidade de reflexão. Os professores participam de um curso de formação continuada cujo o tema é "Inclusão", o objetivo do curso é situar historicamente a realidade vivenciada por pessoas portadoras de necessidades especiais, analisar as leis brasileiras que regulamentam a educação especial oferecida na escola. Na escola, também existem outros cursos opcionais, como: Oficina de Texto, na qual a proposta é incentivar os alunos a leitura, entre outros. Quanto a gestão da escola é participativa e democrática, havendo um bom relacionamento entre todos.
Bimestralmente acontecem reuniões de pais para discutirem assuntos sobre a aprendizagem e comportamentos dos alunos, o corpo docente da escola busca juntamente com a família um ensino de melhor qualidade. Infelizmente são poucos pais que conseguem comparecer em todas as reuniões. Mensalmente acontecem as reuniões pedagógicas para discutir assuntos referentes a melhoria no sistema de ensino, também para planejar alguma comemoração na escola, e até mesmo para fazer uma reflexão sobre o que fizeram ou deixaram de fazer. A coordenadora sempre está atenta e presente ao trabalho dos docentes, para ajudar e orientar. Tratando da avaliação, e ocorre bimestralmente, a mesma é feita conforme a execução do plano da escola através do trabalho de grupo e individual, textos e atividades escritas. Com efetivo acompanhamento dos professores nos trabalhos do cotidiano dos alunos, ocorre uma avaliação contínua. Durante o estágio houve duas reuniões, uma pedagógica de planejamento onde observei as colocações da equipe de coordenação escolar, o que foi muito produtivo, pois cada professor propõe sua ideia e a coordenação avalia, assim dando voz a todos para que participassem. 
 Professor precisa ser formulador de proposta própria, ou seja, precisa saber elaborar com autonomia. Enquanto sua função de socializador do conhecimento decresce e será substituída em grande parte, aumenta o desafio formativo, tipicamente educativo, de fundamentar a emancipação própria e dos alunos (DEMO,2017, p. 6)
E outra reunião do bimestre com os pais, a qual não participei, mas foi relatada no planejamento das aulas. 
3. 1. Atividades Realizadas pelo Estagiário
	
	No decorrer da minha vida profissional, observei que na educação infantil o ato do cuidar, do afeto e primordial, porém se perde quando os educando chegam no fundamental 1. Por que os educadores esquecem a parte afetiva da criança e só trabalham a cognição quando começa o nível fundamental 1? 
Partindo desta problemática, minha atividade prática tem como eixo principal a reflexão pedagógica acerca da afetividade nos anos iniciais. Essa atividade foi desenvolvida com as professoras das turmas 2ºano ao 5º ano do ensino fundamental 1, totalizando 8 professoras e a coordenadora pedagógica. A atividade aconteceu na sala de vídeo.
	Comecei a falar sobre a afetividade, e como nós educadores lidamos com ela. Discursei como na educação infantil é fundamental o ato de cuidar e que com o avanço nos anos escolares esse ato foi se perdendo, dando espaço apenas para o desenvolvimento cognitivo. Após a minha fala iniciamos uma conversa de maneira leve e informal.
As professoras de maneira geral concordaram que as crianças crescem e ficam mais desafiantes, opositoras, ficam rebeldes. Dessa forma, em sala de aula e chamada mais atenção do que focar em pontos positivos. Quando elas entraramnesse quesito, pausei, e perguntei a elas sobre a educação afetiva, não o beijo e o abraço, mas sim ouvir o educando, prestar atenção no que eles estão dizendo naquele momento. Na educação infantil ouvimos as crianças, no ensino fundamental não. E porque deixamos de ouvi-los, de prestar atenção no que dizem. Porque quando a criança chega no ensino fundamental paramos de ouvi-las e queremos que elas nos escutem ditando as regras que ela deve seguir. 
	Partindo dessa premissa apresentei o vídeo “Educação afetiva não é abraçar e beijar a sua criança” da psicopedagoga Isa Minatel. Nesse vídeo é relatado a importância do ouvir e esperar o tempo da criança. Foi perceptiva a mudança no olhar de algumas professoras. Após este, apresentei vídeo de uma entrevista do Mario Sergio Cortella a revista Nova Escola, “Qual a relação entre afetividade, vínculo e aprendizagem?” Após a fala de Cortella é impossível não se sentir incomodado quando nossa pratica não condiz com as grandes ideias dele.
	Voltamos a nossa roda de conversa tendo como assunto se a nossa pratica estava condizendo a fala de Minatel e Cortella, e se não estivesse de quais maneiras poderíamos mudar. Após esse momento de reflexão as professoras perceberam que ainda há falhas, mas que o importante era reconhecê-las e muda-las. Através da roda de conversa e da troca de experiências, as professoras compreenderam que a educação afetiva é difícil, porem é necessária para o auxilio do desenvolvimento do aluno, não só a parte cognitiva mais o aluno no todo, corpo, mente e alma. Concluíram que o aluno que é ouvido aprende a ouvir os outros.
	Partindo deste ponto iniciei uma atividade prática da qual ofereci as docentes bolas de gás e um palito de dente, e a única instrução dada era proteger a sua própria bola. As educadoras associaram o palito e a bola e começam a estourar as bolas das colegas. Uma docente não estava estourando de ninguém, porém, quando a sua bola foi estourada ela começou a estourar. Observei aquela cena, questionei a conduta da única docente que não furou a bola de ninguém, só após a sua ser estourada. Paramos para analisar e concluíram que a afetividade ocorre quando você consegue afetar o outro, ou seja, uma atitude é suficiente para que influencie os outros.
	Após a atividade prática, foi proposto que as professoras tentassem fazer uso da educação afetiva, elas concordaram. Uma semana após o nosso encontro, nos reunimos novamente para verificar se a meta foi alcançada. Fiquei feliz em saber que os resultados foram positivos. A coordenadora estava satisfeita com os resultados da primeira semana, e que gostaria de expandir essa proposta juntamente com a gestão e a coordenação pedagógica do segundo segmento. Sinto que meu objetivo foi alcançado.
3.2 Planos de Atividades de Formação Continuada
Tema: Educação afetiva
Publico atendido: Docentes
Justificativa:
Partindo se da premissa que a falta de empatia dificulta a relação professor aluno e consequentemente a aprendizagem, os docentes tem que ser os primeiros a mudar a sua postura, pois estão lidando com crianças. 
Objetivo Geral:
Analisar se os educadores utilizam a educação afetiva, e como eles poderão coloca-la em prática no seu cotidiano.
Objetivo Especifico:
Promover uma reflexão sobre a importância da educação afetiva.
Apontar de quais maneiras a educação afetiva poderá mudar o comportamento da classe.
Traçar meios que o educador poderá incluir na sua prática a educação afetiva.
Conteúdo:
Vídeos.
Fundamentação Teórica:
É imprescindível que ocorra nas escolas o afeto. Não somente o carinho, mas a atenção em ouvir o educando. Nos vídeos apresentados, Mario Sergio Cortella fala sobre a importância de não mudar a nossa conduta afetiva no fundamental, é que as é fundamental nessa etapa da vida da criança ela se sentir acolhida, e ouvida. Já Isa Minatel fala de como é importante esperar o tempo da criança, e como o educando se sentirá importante quando perceber que é respeitado pelo educador. Minatel comenta sobre a educação afetiva e os benefícios que ela traz na relação professor aluno.
Metodologia:
Tendo como metodologia a aula expositiva, da qual é exposto o tema a ser trabalhado, optei por essa metodologia para expor os vídeos. E para a aula pratica para realizar a atividade pratica.
Recursos:
Para a aula expositiva: Computador e data show.
Atividade prática: Palito de dentes e bolas de gás.
Desenvolvimento:
Iniciei a roda de conversa;
Apresentei dois vídeos;
Realizei atividade pratica com bolas de gás;
Reiniciamos a roda de conversa;
Tivemos outro encontro para avaliamos se a meta foi atingida.
Avaliação: 
Avaliei no segundo encontro a partir dos relatos das professoras se as turmas tiveram mudança de comportamento após nossa atividade. As professoras relatam que a mudança foi notável na primeira semana, e que elas continuariam esse processo. Partindo dos relatos das docentes, minha avaliação foi positiva.
Referencias: 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente relatório foi realizado com o objetivo de registrar o tempo de prática e vivência do aluno do curso de pedagogia da Universidade Estácio de Sá, inserido em um ambiente escolar, mais especificamente na atuação da coordenação pedagógica. Sendo de total importância sua análise, observação vivencia e participação das atividades envolvidas na escola. Foi uma experiência incrível! Foram dias de muito esforço, aprendizado, tomada de decisão, escolhas e atitudes que me fizeram não só uma aluna da Pedagogia, mas uma pessoa mais realista, decidida, e me ver o quanto é preciso ser mais compreensiva e tolerante. Com esta turma aprendi também a lançar um olhar mais humano para a coordenação, e reconhecer que suas ações são certamente as maiores responsabilidades. Sigo afirmando o quanto este estágio contribuiu para minha vida pessoal e para minha formação acadêmica e principalmente para minha vida profissional. Este contato direto com a escola e tudo o que envolve suas características superou minhas expectativas iniciais, visto que minha prática maior é com a Educação Infantil. Entretanto este estágio me possibilitou ver novos horizontes, mesmo sendo um caminho árduo esta etapa da educação.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacional: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica: Brasília (DF), 1997 Vol. 1, p. 33, 36. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf Acesso em 11 out. 2017.
DEMO, Pedro. Professor/ Conhecimento. Brasília: UnB, 2001. Disponível em: http://antigo.enap.gov.br/downloads/ec43ea4fProfessor_Conhecimento.pdf Acesso em: 28 set 2017
GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. São Paulo: Perspec. 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9782.pdf Acesso em: 28 set 2017

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