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Fichamento de Governança Corporativa p postagem

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA
Fichamento de Estudo de Caso de GOVERNANÇA CORPORATIVA e EXCELÊNCIA EMPRESARIAL
“Fraude Contábil na Worldcom”
Solange Silva Moreira
Trabalho da disciplina de Governança Corporativa e Excelência Empresarial
 Tutor: Prof. Ricardo Silveira
Porangatu-GO
2018
Estudo de Caso de Harvard: Fraude Contábil na Worldcom
Referência: Robert S. Kaplan e David Kiron
Texto do Fichamento: FRAUDE CONTÁBIL NA WORLDCOM, E A GOVERNANÇA CORPORATIVA.
A LDDS começou cerca de R$ 650.000 em capital, mas logo acumulou R$ 1.5 milhões em débitos, sendo Ebbers um dos noves investidores originais, focando na jovem empresa e no crescimento interno adquirindo pequenas empresas de longa distancia. A LDDS cresceu rapidamente e se expandiu internacionalmente, no fim de 1993, a LDDS era a quarta maior operadora de longa distância nos Estados Unidos. Após a votação dos acionistas, a empresa ficou oficialmente conhecida como WorldCom, em 1998, a WorldCom se tinha transformado em uma companhia de telecomunicações completa, virtualmente capaz de fornecer a empresas de qualquer tamanho um leque total de serviços de telecomunicações. A WorldCom Group, uma empresa de telecomunicações com faturamento superior a R$ 30 bilhões a R$ 104 bilhões em ativos, entre 1999 e 2002, a WorldCom superestimava seu lucro antes dos impostos em pelo menos R$ 7 bilhões, um deliberado erro de cálculo que se tornou, naquela época, o maior da história, empresas pequenas e regionais poderiam agora ter acesso as linhas telefônicas de longa distância com grandes taxas de descontos. O crescimento da WorldCom com as aquisições conduziu a uma miscelânea de pessoas e culturas. “Nós tínhamos escritórios em lugares que nem conhecíamos. Recebíamos chamadas de pessoas que nem sabíamos que existiam.” o crescimento da receita era uma forma de aumentar o valor de mercado da companhia, a demanda pelo crescimento da receita estava “em cada tijolo e em cada edifício”. Esse aumento de receita fazia que gastasse tudo que fosse necessário para obtê-lo. Em 2000, devido a maior competição, ao excesso de capacidade e a demanda reduzida para serviços de telecomunicação, significou uma pressão severa sobre o indicador de desempenho mais importante da WorldCom, a relação D/R. Ao longo de 1990 e 2000, Sullivan orientou a equipe de funcionários a reverter provisionamentos que ele considerava alto demais em relação aos pagamentos futuros.
Myers pediu a Timothy Schneberger, diretor de custos fixos internacionais, para reverter R$ 370 milhões em provisionamentos, quando Schneberger se recusou a fazer o lançamento e também se recusou a fornecer o numero da conta para permitir que Myers o fizesse, sendo que Betty Vinson, uma alta gestora na Contabilidade Geral, obteve o numero da conta de um nível inferior e mandou um de seus subordinados que fizesse o lançamento, fizeram outros provisionamentos sem consultar os gestores, em 2000 a Contabilidade Geral reverteu R$ 281milhões de provisionamentos contra a conta custos com linhas originarias no Departamento Tributário, um lançamento do qual o grupo tributário não tomaria conhecimento ate 2001.
Haviam sobrado tão poucos provisionamentos para reverter, que essa tática já não estava disponível para conseguir a meta de relação D/R, Sullivan planejou uma solução criativa, mandou sua equipe de funcionários identificarem os custos do excesso de capacidade da rede, que esses custos poderiam ser tratados como gasto de capital, ao invés de custos de operação, em abril de 2001, entretanto, Sullivan decidiu parar de reconhecer como despesas a capacidade de rede não utilizada. Yates, disse-lhes que Myers e Sullivan queriam que eles revertessem R$ 828 milhões de provisionamentos de custos de linhas para a demonstração do resultado. Vison e Normand ficaram chocados, que não era uma boa contabilidade sido assegurados que isso não se repetiria só que em abril 2001, Vison e Normand se viram novamente numa posição difícil, as receitas no trimestre eram piores do que as esperadas, e Sullivan queriam que eles transferissem R$ 771 milhões dos custos de linha para gastos de capital, mais uma vez, Vison ficou chocada, se sentindo refém da situação, mas acabou fazendo os lançamentos. 
Cynthia Cooper, dirigia o departamento de auditoria interna da WorldCom. A auditoria interna reportava diretamente ao CFO Sullivan na maioria dos casos, ela realizava auditorias para medir o desempenho das unidades, em agosto de 2001, Cooper começou uma auditoria operacional de rotina nos gatos do capital da WorldCom, a auditoria revelou que o corporativo tinha gastos de capital de R$ 2.3 bilhões, a auditoria interna pediu uma explicação para os $2.3 bilhões de projetos do corporativo. Uma tabela revisada apontou que o corporativo tinha somente $174 milhões em despesas, o chefe da unidade queixou-se a Cooper sobre um provisionamento de $400 milhões, que tinha sido transferido para aumentar os ganhos da companhia.
O auditor externo era Arthur Andersen que fazia a auditoria a moda antiga, testando milhares de detalhes das transações individuais, revisando e confirmando os saldos de contas no livro da razão da WorldCom, também avaliava o risco de que as despesas com folha de pagamento, o programa de software de gestão de riscos da Andersen avaliou a WorldCom como um cliente de alto risco de cometer fraude , uma conclusão elevaram para de risco máximo, mas a equipe de auditoria não mudou sua abordagem analítica de auditoria, e continuou a auditar a companhia como um cliente de risco moderado. A WorldCom também reteve informações, adulterou documentos, omitiu informações sobre matérias requisitados e transferiu milhões em saldos de contas, para enganar Andersen que foi aceitável, nunca informado ao comitê de auditoria sobre quaisquer restrições.
Sullinvan manipulava as informações relativas aos gastos de capital e aos custos apresentados ao conselho, apresentação sobre o total gasto do capital, só que o conselho esperava corte de gasto do capital e recebia essa informação é levado a acreditar.
Essa fraude teve fim no início de junho de 2002, quando a equipe de auditoria descobriu $3 bilhões em despesas questionáveis, incluindo $500 milhões de computadores não documentados. Cooper queria explicações sobre diversos lançamentos questionáveis, Vilson admitiu que tivesse feitos os lançamentos, Myers também revelou que fez os lançamentos e admitiu que não existia nenhum padrão contábil para embasá-los.
O comitê de auditoria divulgou seus resultados sobre os gastos de capital impróprios ao conselho, pedindo que Sullivan e Myers renunciassem ou seriam demitidos. SEC propôs uma ação civil de fraude contra a WorldCom. Iniciou-se a investigação criminal contra Sullivan, Myers, Yates e Vinson. Todos foram condenados como culpados, sobre o golpe de fraude.
Diante disso, o objetivo desse estudo de caso é analisar e descrever que a necessidade de se obter informações exatas e de fácil entendimento e acesso dentro das organizações empresariais ganharam grande importância devido ser um dos fatores de maior exigência do mundo dos negócios, pois essas informações são usadas como ferramentas para as tomadas de decisões, gerenciamento interno nas organizações empresariais e fontes de investimentos e investidores, buscando demonstrar um nível de excelência cada vez maior perante seus acionistas e investidores através dos registros e informações contábeis, que assegura credibilidade, visto que é o espelho da empresa, podendo ser do tipo gerencial, financeira e fiscal.
Em consequência disso, são verificadas muitas empresas aproveitando do uso dessa tática para cometer atos ilícitos, com atitudes e práticas criminosas e revogáveis, como omissão, alterações e adulteração das informações conscientemente, com proposito de subfaturar independente da situação, ocasião e circunstâncias, não se preocupando em acompanhar suas transaçõesde modo mais sistemático e minucioso em prol de não perder o controle diante dos deveres e obrigações cabíveis de modo coerente e formal.
Desse modo, podemos destacar a importância de analisar e buscar a certificação das informações, inclusive demonstrações financeiras para poder investir, e também o importante papel desempenhado pela auditoria externa sistemático e idôneo, com a utilização de suas técnicas de controle dessas operações, fazendo o acompanhamento, questionamento, averiguação dos atos, fatos e movimentações dos saldos, identificando os procedimentos inconvenientes e fraudentos, comprováveis através da fiscalização, possibilitando a punição e o fim dessa esquematização desfavorável de modo generalizado.
 Portanto, desempenhar uma Governança Corporativa baseada em fundamentos, princípios e práticas envolvendo toda estruturação e segmentação empresarial, tem sido algo desafiador, porém com atribuições relevantes e influentes para garantir uma gestão de sustentabilidade e credibilidade, visto que a obtenção de uma performance de excelência empresarial oriunda das decisões, ações e procedimentos.
Disponibilidade: Biblioteca da Universidade
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