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2ª aula GIO

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GERENCIAMENTO DE OBRAS
2ª AULA
Além de ser obrigatório — de acordo com a Lei 4.591/64 —, esse documento público é composto por um detalhamento aprofundado de todas as partes do empreendimento imobiliário.
MEMORIAL DESCRITIVO
O memorial descritivo é uma etapa anterior à execução da obra: trata-se de um documento público e exigido por lei, que deve ser elaborado como um verdadeiro descritivo detalhado de tudo o que irá compor aquele projeto.
Com ele, a construtora consegue estabelecer um traço de seriedade em sua obra, tendo-a pronta no papel, primeiramente, provando os meios para a viabilidade do empreendimento. É, portanto, um material que fornece mais segurança ao consumidor final.
Especialmente porque as obras são passíveis de atrasos e de outros problemas na entrega. E, com isso, o memorial ajuda a trazer mais confiança na relação entre o cliente e a construtora e a reduzir a resistência criada por casos de entregas prometidas que nunca foram concretizadas, ou ainda fora dos padrões esperados pelos consumidores.
Qual a importância do memorial descritivo?
Além dessa segurança prometida ao consumidor, o memorial descritivo também é uma espécie de “bússola” para a execução da obra. Afinal de contas, por meio dele é que ocorrerá o gerenciamento da execução de obras.
Disponível para consulta, o documento permite que sejam analisados os detalhes do projeto, para que todos possam visualizar como ficará o empreendimento quando finalizado. Vale apontar, inclusive, o desafio que é a elaboração do memorial descritivo, tendo em vista que ele deve seguir todos os padrões de qualidade já exigidos pela indústria e pela ABNT.
As diretrizes estipuladas para garantir conforto, segurança e resistências às obras, e presentes na Norma de Desempenho de Edificações Habitacionais: a NBR 15575.
Em vigor desde julho de 2013, a NBR 15575 assumiu um papel importante na construção civil. Afinal, as construtoras e seus respectivos empreendimentos passaram a encontrar obrigatoriedade na adequação às exigências deste documento.
Na norma constam objetivos, parâmetros mínimos e limites estabelecidos para que a obra se traduza em solidez, conforto e segurança aos proprietários. Isso, claro, a partir de edificações concluídas após a NBR 15575 entrar em vigor — obras anteriores a isso permanecem de acordo com as estipulações até então seguidas pelas construtoras.
Daí a relação íntima com o memorial descritivo: por meio da NBR 15575 as empresas conseguem equilibrar os objetivos de seus projetos de acordo com os parâmetros estabelecidos na norma de desempenho.
Qual é a relevância do memorial descritivo para a construtora e seus clientes?
Com um memorial descritivo em mãos, qualquer pessoa pode atestar algumas questões pertinentes à obra, como:
        o cumprimento da construtora com relação às normas técnicas exigidas;
        os detalhes referentes aos padrões de qualidade;
        as especificações de todo material e equipamento utilizados para compor o projeto;
        as marcas usadas de cada material, conferindo qualidade e segurança à obra.
Para as construtoras, é um documento que também funciona como uma verdadeira cartilha. Com ele, o projeto sai do papel e assume, gradativamente, volume e forma no canteiro de obras. Além disso, é uma evidência daquilo que foi acordado com os consumidores.
Serviços Preliminares, onde serão descritos os serviços para se iniciar a obra como a limpeza, preparo do terreno, construção do barracão e demolições quando houver.
4. Fundações: deve ser descrito o tipo de fundação utilizada e suas especificações técnicas de acordo com a ABNT descrevendo sua aplicação e o equipamento necessário para execução de acordo com o projeto específico elaborado.
5. Estrutura. Neste item deve ser descrito a forma de estrutura determinada pela obra de acordo com o responsável técnico. O material escolhido deve ser detalhado de acordo com as especificações utilizadas por ele.
6. Impermeabilização. Terminada a estrutura deve-se especificar onde e como serão as áreas impermeabilizadas com a técnica e materiais utilizados.
10Salvar
Por Arq. José Eduardo Rendeiro
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27/10/2015
34222 Visualizações
Serviços Preliminares, onde serão descritos os serviços para se iniciar a obra como a limpeza, preparo do terreno, construção do barracão e demolições quando houver.
Exemplo: 
• Topografia do terreno;
• Sondagem;
• Limpeza do terreno;
• Movimento de terra, necessário para a obtenção do nível de terreno desejado para o edifício;
• Verificação da disponibilidade de instalações provisórias;
• Verificação das condições de vizinhança;
• As demolições, quando existem construções remanescentes no local em que será construído o edifício;
• A retirada de resíduos da demolição.
Como escrever um Memorial Descritivo
Fundações: deve ser descrito o tipo de fundação utilizada e suas especificações técnicas de acordo com a ABNT descrevendo sua aplicação e o equipamento necessário para execução de acordo com o projeto específico elaborado.
Exemplo: As fundações do tipo radier serão executadas de acordo com as normas pertinentes de resistência do terreno, utilizando-se para isso cavas com profundidades de no mínimo 0,10m no terreno nivelado, nos locais onde serão levantadas as paredes. 
No interior das cavas se colocará um ferro corrido de 6.3mm e em seguida, concreto de 12.0 Mpa em toda a extensão do alicerce, formando também a calçada e o contra piso, que deverão ficar 0,08m acima do nível do terreno, onde serão levantadas paredes de tijolos de seis furos quadrados de 9xl4x29. Após a primeira fiada de tijolos das paredes será feita uma camada betuminosa para impermeabilização nos dois lados e na parte superior dos tijolos.
Como escrever um Memorial Descritivo
Estrutura ou Super Estrutura. Neste item deve ser descrito a forma de estrutura determinada pela obra de acordo com o responsável técnico. O material escolhido deve ser detalhado de acordo com as especificações utilizadas por ele.
Alvenaria. Tipo de alvenaria empregada assim como as suas camadas de revestimento tipo chapisco, emboço e reboco. Outras formas de fechamento como painéis, drywall, gesso, etc. também devem ser descritas nesse item assim como o seu local empregado.
Exemplo:
As paredes externas e internas serão executadas em alvenaria de tijolos de cerâmicos de seis furos de 9x14x29cm e resistência média de 60 kg/cm², assentados rigorosamente de acordo com os projetos fornecidos, em argamassa de cimento e areia no traço 1:4. As juntas terão espessura máxima de 1,5 cm, rebaixadas com a ponta da colher para facilitar a perfeita aderência dos revestimentos. Nos arremates das empenas e paredes, serão executadas com duas fiadas de tijolos comuns assentados em massa de cimento no traço 1:3 com 01 (um) ferro corridos de 6.3mm, onde apoiarão as vigas de madeiras do telhado.
Nas portas e janelas, serão executadas vergas de concreto de 0,10m x 0,10m com 02 (dois) ferros corridos de 4.2mm, conforme dimensões em projeto estrutural.
Como escrever um Memorial Descritivo
Impermeabilização. Terminada a estrutura deve-se especificar onde e como serão as áreas impermeabilizadas com a técnica e materiais utilizados.
Como escrever um Memorial Descritivo
Impermeabilização horizontal das vigas baldrames, alvenarias de embasamento e fundações.
 	Deverá ser feita a impermeabilização horizontal de todas as vigas baldrames, alvenarias de embasamento e fundações, com aplicação de uma camada de regularização de argamassa 1:3 de cimento e areia, com aditivo impermeabilizante Sika 1 ou Vedacit, devidamente sarrafeada e desempenada e sobre a camada de regularização aplicar impermeabilizante do tipo Viaplus 1000/5000, Sikatop, cimento polimérico ou equivalente, de acordo com orientação do fabricante e com garantia mínima de 5 anos, para se evitar a percolação da água pela futura alvenaria e futuros pontos de infiltração e mofos.
Impermeabilização das lajes externas expostasàs chuvas.
 Locais: lajes de forro e demais lajes impermeabilizadas indicadas no projeto arquitetônico.
 As lajes externas, deverão ser impermeabilizadas, com uma camada de regularização de 2 cm, argamassa de cimento e areia 1:3 com aditivo Sika 1, manta Torodin 4 mm armada na horizontal e na vertical até a altura recomendada pela fabricante, e camada de proteção mecânica de aproximadamente 2 cm com argamassa de cimento e areia 1:3 tela galvanizada tipo viveiro de 1/2", seguindo rigorosamente às recomendações do fabricante e a ser executada por firma especializada e devidamente credenciada pela fabricante. Sobre as lajes após a impermeabilização e proteção mecânica serão executadas pinturas com tinta acrílica Coralplus na cor concreto sem massa corrida em três demãos, conforme descrito no item Pinturas.  
	Nas laterais dos beirais onde a manta desce na laje será colocado rufo metálico tipo moldura em chapa 22 para tampar a manta e dar acabamento, sendo que o rufo deverá ser pintado na cor adjacente.
Cobertura. A escolha da cobertura tem aqui a sua descrição. Se telhas, laje ou outra forma qualquer devem ser amplamente detalhadas de acordo com o acabamento utilizado, inclinação necessária e estrutura utilizada, entre outras coisas.
Estrutura de Madeira:
 
Madeira - deverão ser utilizados peças serradas, beneficiadas, desempenadas e secas, de madeiras de lei de boa qualidade e procedência, isentas de nós, brancos, casca, broca, caruncho, trincas, fibras torcidas ou outros defeitos que venham diminuir a resistência física das peças e comprometer sua durabilidade e trabalhabilidade.
 
Telhas de Fibrocimento:
 
A cobertura deverá ser executada em telha de fibrocimento, tipo ondulada com espessura de 5mm de 1ª qualidade, espeitando as inclinações especificadas em projeto. 
Como escrever um Memorial Descritivo
Esquadrias. Tanto portas como janelas ou qualquer outra forma de fechamento são aqui descritos de acordo com a sua localização e tipo determinado pelo projeto arquitetônico.
Exemplo:
Porta laminada de abrir 01 folha Dimensão: 0,60 x 2,10, batente E = 12,0cm, com pintura anti-corrosiva de fábrica, Padrão (Requadro #24, Perfil Central #24 e Veneziana #26) no banheiro.
Janela de correr tipo veneziana de ferro com requadro em chapa # 24, perfil central em chapa # 24 e veneziana chapa # 26, com grade de 1,20 x 1,0m, no quarto, na sala e na cozinha.
Como escrever um Memorial Descritivo
Como escrever um Memorial Descritivo
Revestimentos e pisos. Nesse item você deve vai descrever os acabamentos utilizados seja parede ou piso de acordo com a utilização destinado ao ambiente. 
PAREDES
Chapisco de aderência em todas as paredes com argamassa 1:3 de cimento e areia.
Reboco paulista com argamassa de cimento cal e areia no traço 1:2: 8 aplicado no banheiro até altura de 2,0m.
PISOS
 
Contrapiso de concreto desempenado, espessura de 6,0cm.
Piso do banheiro em cimento queimado com argamassa de cimento e areia no traço 1:5.
Como escrever um Memorial Descritivo
Soleiras e Peitoris. Complementando o item anterior deve ser mencionado e descrito o tipo utilizado nas áreas que assim o determinar.
Forros. Quando uma região for designada para a necessidade de um forro aqui ele deve ser descrito, mencionando o seu material e a forma de fixação/aplicação.
Pintura. Tipo de tintas, cores, detalhes, tudo deve ser listado no item pintura.
Exemplo:
Para a pintura das paredes de alvenaria será aplicado uma demão de selador acrílico e posteriormente tantas demãos de tinta acrílica na cor ...
(marca, modelo, tamanho, cor)
Acabamentos. Todos os materiais que serão instalados. 
Exemplo: O piso é Porcelanato de 40x40cm da marca Eliane Revestimentos.
(marca, modelo, tamanho, cor)
Instalações Hidráulicas. Esse item deve se desdobrar em três: rede de água, rede de esgotos e águas pluviais. Todos os materiais utilizados para as três diferentes aplicações devem ser aqui mencionados com sua especificação técnicas de acordo com as normas e projetos específicos.
Como escrever um Memorial Descritivo
Instalações elétricas. Um item de suma importância e, sempre respeitando o especificado no projeto técnico, tudo o descrito sobre fiação e equipamentos deve ser seguido à risca. Projetos de ventilação e ar condicionado costumam fazer parte deste item, mas nada impede que seja criado um específico para eles.
Áreas externas. Dependendo do projeto pode haver necessidade de descrição da pavimentação das áreas de deslocação, área verde ou área permeável. No caso da existência de piscina deve-se abrir um item específico a ela mencionando sua estrutura, acabamento e equipamento necessário.
Limpeza da obra. É o item que finaliza o memorial onde são descritas todas as atividades e necessidades de limpeza afim de deixar o projeto pronto para ser entregue ao proprietário.
Louças e metais. Quase que como uma extensão das instalações hidráulicas aqui são descritos as louças e metais utilizados e especificados no projeto. Alguns memoriais costumam agregar esse item nas instalações hidráulicas.
Opções de um Memorial Descritivo
Por Título
2) Por Ambiente
GERENCIAMENTO DE OBRAS
3ª AULA
Levantamento
Quantitativo
O método utilizado para obter o custo da construção está relacionado com o estágio de detalhamento do projeto, com o tempo disponível para análise e com o uso a que se destina. Entretanto, os métodos invariavelmente compreendem análise dos dados históricos de projetos anteriores, os quais englobam as composições, os quantitativos e as relações entre as variáveis geométricas (PARISOTTO, 2003).
O que é um Levantamento Quantitativo
Memória de Cálculo
Fundações 
Normalmente esta quantificação já se encontrava especificada em projeto, tanto para volumes de escavação, concreto e pedra, quanto para a armação necessária.
Caso se faça necessário o levantamento, usamos fórmulas matemáticas para obtenção de volumes de cilindros (fustes) e troncos de cone (base). 
É importante lembrar que, como neste cálculo, o volume é considerado na caixa, o seu reaproveitamento implica num aumento do mesmo, da ordem de 30%, ou seja, se fossemos colocar a terra escavada de volta ao tubulão, haveria uma sobra considerável devido ao fenômeno do empolamento. 
COMEÇAR A USAR O TCPO
Estrutura / Super Estrutura
Este levantamento tem como objetivo, obter as quantidades de aço, formas e concreto. 
Aço 
Através do quadro resumo dos projetos de estrutura, separamos as quantidades de aço por tipo (CA 50, CA60, etc), por bitola (6.3mm, 8.0mm, etc.), preferencialmente, por pavimento (caso das edificações verticais), ou por etapas, separando também vigas, pilares, lajes e fundações, o que facilita a programação de cortes, compras e tarefas. 
É importante verificar se os quadros resumo são fiéis aos respectivos detalhes da prancha do projeto em questão. Resumindo, confira por amostragem, principalmente escadas e pilares. Certifique-se, quanto as previsões de perdas em função dos cortes (10%) e se o índice de quilos por metro, para cada bitola, estão coerentes. 
Formas 
Pilares/Vigas/ Lajes
A altura dos painéis laterais de vigas onde se apoiam lajes, é calculada pela altura nominal da referida viga (projeto), menos a espessura das lajes. As vigas periféricas ou extremas, possuem o painel externo mais alto que o interno, pois as mesmas só recebem laje de um dos lados, portanto, externamente medida nominal, internamente medida nominal menos a espessura da laje. 
As vigas isoladas, ou seja, que não recebem lajes, a medida dos painéis laterais é sempre a nominal. 
Lajes: É a área compreendida entre as faces internas das vigas de contorno.
Concreto 
Pilares 
– Produto das dimensões laterais dos mesmos, vezes o pé direito. 
Vigas
– Comprimento vezes a altura nominal, vezes a largura. 
– Calculado multiplicando-se o comprimento das mesmas pela altura de seus painéis laterais, acrescidos da área do fundo. O comprimento das vigas é determinadode face a face dos pilares ou eixo a eixo, dependendo do critério de medida adotado. No caso de cruzamento de vigas, uma delas deve ser medida apenas até a face interna da outra. Para facilitar podemos pré-determinar um sentido para assim diferenciá-las. 
Lajes 
– Produto da área, calculada anteriormente, pela espessura da mesma. 
Estes cálculos devem ser feitos porpavimentos em separado, e por tipo de materiais tais como, formas de tábua, compensado comum ou plastificado (forma aparente).
 – É a soma das áreas das superfícies laterais do mesmo (pé direito x altura). O pé direito é medido até o fundo da viga ou da laje (caso específico), o que facilita o cálculo de formas das vigas. 
Alvenaria 
Deve ser feita por parede, multiplicando-se o comprimento da mesma pela altura (pé-direito). 
Esta altura pode ser de piso a fundo de viga ou fundo de laje conforme a localização da parede. Em caso de haver marcação de alvenaria, a primeira fiada deve ser descontada na área da parede. Descontar todos os vãos (janelas, porta s, etc.). Deve-se ter atenção para as paredes divisórias de ambientes, para que não sejam levantadas em dobro. 
Preferencialmente, enumere as paredes, obedecendo às numerações das vigas do projeto de estrutura. Separar as paredes por material e por espessura. 
Acabamentos Internos, Acabamento externos 
Nesta planilha, aproveitamos todos os dados, para os cálculos simultâneos de pisos, tetos, paredes, rodapés e soleiras. 
Para os revestimentos de paredes (chapiscos, emboço , reboco e revestimento cerâmico), devemos descontar todos os vãos maiores ou iguais a 01 (um) M2.
Separe os revestimentos de teto, paredes internas e externas. Revestimentos de fachada, em obras verticais, executados em balancinho ou andaimes fechadeiros, merecem maior cuidado no orçamento. 
Soleiras e Rodapés, são medidos por metro linear. 
Nos encontros da alvenaria com a estrutura antes do revestimento, são aplicadas telas de estuque, para prevenção de trincas, devendo ser levantadas por metro linear, com largura em torno de 20 cm. 
Nas tubulações de prumadas, também são aplicadas as mesmas telas, para fixar os tubos, aplicando massa forte, facilitando a sua aderência às alvenarias e aos demais revestimentos (a largura da tela depende da prumada). 
Os revestimentos cerâmicos devem ser separados por tipo do produto, tamanho e acabamento.
Gesso
Quantificados na planilha de acabamentos internos, especificamente nos revestimentos de tetos.
Esquadrias 
Nesta etapa, faz-se necessário uma diferenciação minuciosa, sob os seguintes aspectos: 
Portas e Janelas. 
Qual o tipo do material (metal, madeira, alumínio ou PVC)? 
– Qual o tipo e espessura do vidro? 
– Recebe pintura? 
– Vergas ou Contra-vergas. 
No caso de portas de madeira, devemos levantá-las por unidade ou por M2, juntamente com as ferragens. As esquadrias de alumínio ou de ferro, quantificadas por M2. Vidros são quantificados na mesma área das esquadrias que os recebem, quando toda a área de esquadria recebe vidro, em outros casos deve-se levantar apenas o vão que recebe o vidro. Vergas / Contra-vergas são levantadas por metro linear. 
Pintura 
Quantificar a massa PVA e a pintura separadamente, estando atentos para o tipo de pintura (óleo, esmalte, acrílica, p.v.a), local de aplicação (parede, teto, interna ou externa) e se haverá a aplicação de selador acrílico. 
As planilhas de alvenaria e de acabamentos internos e externos, fornecem as áreas para a quantificação destes serviços. 
Para as esquadrias que recebem pintura, ou qualquer outro tipo de tratamento, as respectivas áreas são encontradas na planilha específica de esquadrias. 
Tratamentos 
Separar por tipo de Impermeabilizantes, calculando a área a ser tratada. Para as mantas aplicadas em floreiras, lajes, caixas e outros locais, as mesmas deverão ser aplicadas na horizontal e vertical, nos encontros com paredes ou pilares, por exemplo. 
Telhados 
Quantificado pela área da projeção horizontal a ser coberta, separando-se por tipo de telha, inclinação, e se a estrutura de apoio é metálica ou de madeira. 
Louças, Metais, Interruptores e Tomadas 
Quantificados por unidade, tipo, modelo, locais de aplicação, etc. 
Elétricas
 
Quantificar pelo projeto em escala, separadamente por pavimentos ou aptos, separando as prumadas e os fechamentos de quadros. No levantamento da fiação separar as que passem pelo piso, parede e teto, não se esquecendo dos acréscimos (+20 cm por perna) para fechamento nas caixas de tomadas, interruptores e luminárias, deixando para os quadros pelo menos 50 cm por perna. Separar os acessórios da área de uso comum e dos apartamentos, por tipo e função. 
Hidráulicas, Sanitárias e Incêndio 
Os bons projetos, já fornecem uma listagem de materiais por pavimento, onde são quantificados as tubulações, conexões e registros por tipo de Instalações, Materiais e Aplicação. Caso não sejam fornecidas, o levantamento obedece o mesmo padrão especificado para Instalações Elétricas. 
Composição Unitária de Custos
DIMENSIONAMENTO DE EQUIPE 
Está intimamente ligado ao cálculo das datas limites de cada etapa de serviço (item 5), podendo ser executado em duas linhas de raciocínio, tendo como base as composições unitárias ou os índices médios de produtividade. 
No primeiro caso, teremos uma previsão de equipe baseada no orçamento proposto. Já no segundo, a equipe dimensionada será o espelho da necessidade real da obra, desde que os índices de produção sejam confiáveis. 
A comparação entre os mesmos, nos permite corrigir as nossas composições, evitando-se erros futuros, no cálculo da mão-de-obra e encargos dos orçamentos. Para tanto devemos ter claro o conceito de horas efetivas trabalhadas, que difere do conceito sindical de 220 horas mês, onde são incluídos descansos remunerados. 
As horas efetivamente trabalhadas em um mês, são aqui demonstradas: 
- horas trabalhadas por semana 44 h 
- semanas por mês 4,28 
horas efetivas no mês = 44 x 4,28 = 188h/mês. 
Mas como fazê-lo? Tomemos como referência o seguinte exemplo: 
Calcule a equipe necessária para executar: 
5.000 m² de alvenaria de tijolo furado ½ vez, em três meses (jan, fev, mar). 
3.000 m² de azulejo (20x20) em argamassa
especial, em quatro meses (mar, abr, mai, jun). 
7.000 m² de textura externa, em balancinho em três meses (mai, jun, jul). 
400 Un de portas (completas), em um mês (mai).
ISSO É GERENCIAMENTO DE OBRAS!!!

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