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Fibras e Conectores

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ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES I 
 
 
FIBRAS ESPECIAIS, ACOPLADORES, CONECTORES E NORMAS 
 
 
 
 Roger Nunes do Nascimento RA: 141421 
 Leandro Pegorelli Antunes RA: 141103 
 Felipe Feitosa Batelli RA: 140771 
 Rodolfo Assed Amar RA: 142086 
 Tan Kin Wah RA:141462 
 
Professor: Henri Marcos Esgalha Castelli 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sorocaba / SP 
03/04/18 
Faculdade de Engenharia de Sorocaba 
 
2 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 – Fibras Multímodo ............................................................................... 5 
Figura 2 – Fibras Monomodo .............................................................................. 6 
Figura 3 – Janela de Transmissão ....................................................................... 8 
Figura 4 – WDM Multiplicação por divisão de comprimento de onda ............... 9 
Figura 5 – Gráfico de Dispersão de Fibras Ópticas Monomodo ........................ 10 
Figura 6 – Níveis do Espectro de Luz ................................................................. 11 
Figura 7 – Fibra Convencional x AFDEs ............................................................. 12 
Figura 8 – Exemplos de fibras especiais............................................................. 13 
Figura 9 – Tipos de Conectores ......................................................................... 14 
Figura 10 – Componentes do Conector ............................................................ 15 
Figura 11 – Interconexão de dois Conectores ................................................... 15 
Figura 12 – Tipos de Polimento......................................................................... 16 
Figura 13 – Conector tipo FC ............................................................................. 16 
Figura 14 – Conector tipo ST ........................................................................... 17 
Figura 15 – Conector tipo E2000 ................................................... ................. 17 
Figura 16 – Tipo MPO ....................................................................................... 18 
Figura 17 – Tipo MT-RJ .................................................................................... ..18 
Figura 18 – Procedimento de Crimpagem de Conectores Ópticos ................... 19 
Figura 19 – Acoplador Estrela ........................................................................... 19 
Figura 20 – Modelo de Encapsulamento .......................................................... 20 
Figura 21 – PORTs ............................................................................................. 20 
Figura 22 – Acoplador Tipo T ............................................................................ 21 
Figura 23 – Funcionamento Acoplador tipo T ................................................... 21 
Figura 24 – Encapsulamento Acoplador tipo T ................................................. 22 
Figura 25 – Atributos de Fibras ......................................................................... 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Engenharia de Sorocaba 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4 
2. FIBRAS ESPECIAIS ............................................................................................ 4 
2.1. Tipos de Fibras ............................................................................................. 4 
2.2. Fibras Especiais: tipos de fibras monomodo ................................................ 7 
3. CONECTORES ................................................................................................ 13 
3.1. Tipos de Conectores .................................................................................. 14 
3.2. Polimento - Acabamento Final do conector: ............................................. 15 
3.3. Exemplos de Conectores ............................................................................ 16 
3.4. Procedimento de “Crimpagem” do conector Óptico: ................................ 19 
4. ACOPLADORES .............................................................................................. 19 
4.1. Acoplador estrela: ...................................................................................... 19 
4.2. Acoplador T: ............................................................................................... 21 
5. NORMAS ....................................................................................................... 22 
5.1. ITU ............................................................................................................. 22 
5.2. ITU-T G.650 (1997) .................................................................................... 23 
5.3. ITU-T G.651 (2000) .................................................................................... 23 
5.4. ITU-T G.652 (1997) .................................................................................... 24 
5.5. ITU-T G.653 (1997) .................................................................................... 27 
5.6. ITU-T G.654 (1997) .................................................................................... 29 
5.7. ITU-T G.655 ............................................................................................... 30 
5.8. ITU-T G.656 ............................................................................................... 31 
5.9. ITU-T G.657 ............................................................................................... 32 
6. CONCLUSÃO ................................................................................................ 33 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 34 
8. ANEXO I – Abreviações e Acrônimos .......................................................... 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Engenharia de Sorocaba 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Fibra óptica é um filamento flexível e transparente fabricado a partir 
de vidro ou plástico extrudido e que é utilizado como condutor de elevado 
rendimento de luz, imagens ou impulsos codificados. Têm diâmetro de 
alguns micrómetros, ligeiramente superior ao de um cabelo humano. Por ser 
um material que não sofre interferências eletromagnéticas, a fibra óptica 
possui uma grande importância em sistemas de comunicação de dados. 
As fibras ópticas especiais são assim chamadas por possuírem 
características diferenciadas das fibras ópticas convencionais utilizadas em 
telecomunicações. As fibras especiais oferecem um leque de aplicações muito 
mais amplo, pois permite um melhor e mais extenso controle sobre o 
guiamento da luz, possibilitando aplicações em lasers, diversos tipos de 
sensoriamento e dispositivos ópticos. 
Inicialmente, as fibras ópticas, utilizadas como guias de transmissão de 
sinais óticos, operavam entre distâncias limitadas, pois apresentavam grande 
perda de luz na transmissão e alto calor que os lasers produziam. Contudo, em 
meados dos anos 70, ocorreu um aprimoramento significativo das técnicas 
ópticas utilizadas e, devido a isso, tornou-se possível a monitoração de 
grandezas e a troca de informações a longas distâncias. Já no Brasil, a fibra 
óptica foi introduzida apenas em 1977, após grandes pesquisas, realizadas na 
sua maioria pela UNICAMP. 
Há a instituição ITU, responsável pelas normas G650 à G659, as quais 
cada uma delas refere-se a uma aplicação específica da fibra. 
 
2. FIBRAS ESPECIAIS 
 
2.1. Tipos de Fibras 
 
 
Há dois tipos de denominação recorrentes às fibras ópticas, os quais 
possuem características e finalidades próprias. Um delesé a fibra 
óptica monomodo. Esta apresenta um caminho possível de propagação e é a 
mais utilizada em transmissão a longas distâncias (devido a baixas perdas de 
informação). Já a fibra multimodo, permite a propagação da luz em diversos 
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5 
 
modos e é a mais utilizada em redes locais (LAN), devido ao seu custo 
moderado. 
 
 
 
 Figura 1 – Fibras Multímodo 
 
Na fibra de índice degrau o índice de refração do núcleo é uniforme e 
completamente diferente do da casca. A refração, nesse caso, ocorre como 
ilustrado previamente, isto é, somente na interface entre o núcleo e a casca. 
Devido à disposição simples do perfil de índices e às suas dimensões 
relativamente grandes que facilitam sua conectividade e fabricação, esse 
sistema é o mais econômico e o mais fácil de ser construído. Outra vantagem 
desse tipo de fibra é sua grande capacidade de captar energia luminosa, que 
advém da relativamente alta abertura numérica desse tipo de fibra, o que 
permite a utilização de emissores mais baratos. No entanto, os altos valores de 
abertura numérica trazem inconvenientes ao permitir que um elevado número 
de modos exista dentro da fibra. O número de modos elevado causa o 
fenômeno da dispersão modal, o que reduz significantemente a banda das 
fibras multimodo de índice degrau e obriga esse tipo de fibra a ser utilizado 
somente em pequenas distâncias. 
Na fibra de índice gradual o núcleo não possui índice de refração 
constante, mas este aumenta progressivamente do eixo central até as bordas. 
Dessa forma, ocorre uma refração gradual à medida que os raios se aproximam 
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6 
 
das bordas. Essa fibra foi projetada para adequar-se às aplicações em sistemas 
de telecomunicações. São menores do que as fibras multimodo de índice 
degrau e possuem aberturas numéricas menores, que diminuem a quantidade 
de modos possíveis e aumentam a banda passante e a distância que essa banda 
pode atingir. Possui complexidade média de fabricação, mas que ainda mantém 
certa facilidade de conexão e tem uma capacidade de transmissão adequada às 
aplicações que se propõe, mas ainda não pode ser usada em longas distâncias. 
O tipo monomodo é caracterizado por um núcleo muito fino, de apenas 
alguns micrômetros, da ordem de 3 a 8 μm, por onde há apenas um único 
caminho para a luz, ou seja, apenas um modo. Como as dimensões dos cabos 
são próximas aos comprimentos da luz incidente, a óptica geométrica não 
consegue explicar o que ocorre nas fibras monomodo, e, portanto, para os 
cálculos nesse tipo de fibra, deve-se tratar a luz como onda eletromagnética, e 
não mais como partícula. A casca mantém seu tamanho inalterado em relação 
à das fibras multimodo, pois ela precisa ser espessa o suficiente para suportar 
os campos eletromagnéticos do modo transmitido. 
 
 
Figura 2 - Fibras Monomodo 
 
 
A produção de fibras ópticas monomodo tem como fator limitante a 
dificuldade mecânica de fabricação de fios e acopladores para fibras tão finas, 
visto que não se deseja alterar os índices de refração das fibras nem o 
comprimento de onda da luz incidente. Com essa técnica, anula-se a dispersão 
modal e obtém-se uma menor atenuação. Por outro lado, suas pequenas 
dimensões dificultam sua conectividade, que requer alta qualidade, elevando 
muito o custo do sistema. Por superar as capacidades de transmissão de fibras 
multimodos, esse tipo de fibra é utilizado em comunicações de médias e longas 
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7 
 
distâncias, inclusive em comunicações intercontinentais, onde há elevada 
transmissão de dados. 
A Fibra Óptica Monomodo Comum (Standard Single-mode Fiber), foi 
desenvolvida inicialmente para a transmissão de sinais ópticos em 1310 nm 
(nanometros). Obedece as normas G.652 da ITU–T. 
Note que apesar das dimensões do Revestimento (R) e da Casca (C) 
serem aproximadamente iguais para as Fibras Ópticas Mono e Multimodos o 
diâmetro do Núcleo (N) da Fibra Óptica Monomodo é muito menor, da ordem 
de 3 a 8 µm. 
 
2.2. Fibras Especiais: tipos de fibras monomodo 
 
 Single Mode (SM - G.652 ITU-T) 
É o tipo de fibra mais comum encontrada no mercado. Possui algumas 
limitações quando usada em sistemas WDM com maior concentração de 
comprimentos de ondas, pois possui elevado fator dispersão cromática. Para 
compensar essa limitação torna-se necessário o uso de segmentos de fibras 
especiais para correção da dispersão cromática (DCU). Entretanto, como essa 
fibra possui um núcleo com área maior do que os outros tipos de fibra óptica, 
seu uso se adapta bem a sistemas WDM com grande capacidade de 
comprimentos de onda. 
 
 Dispersion Shifted (DS - G.653 ITU-T) 
É o tipo de fibra cuja dispersão é zero. Acreditava-se, em seu 
lançamento, que seria a fibra ideal para ser usada com sistemas WDM e SDH de 
alta capacidade. Porém, com a evolução desses sistemas e o consequente 
aumento da quantidade de comprimentos de onda (Lambdas), verificou-se que 
esta fibra possui limitações no tocante à dispersão cromática, o que diminuiu o 
seu uso. 
 
 
 
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8 
 
Em suma, A fibra DSF (Dispersion Shifted Fiber), representada 
pela norma G.653 do ITU-T, é fabricada de tal modo que o ponto de dispersão 
nulo se encontra deslocado, próximo ao comprimento de onda 
de 1500 nm. É uma fibra com baixa atenuação e atende especificamente 
a janela de transmissão 3, chamada também de banca C. Apresenta 
como desvantagem um aumento das distorções não lineares. 
 
 
Figura 3 - Janela de Transmissão 
 
O grande objetivo de qualquer forma de multiplexação é compartilhar o 
meio. O WDM, no caso das fibras ópticas, visa tornar o meio óptico mais 
eficiente, possibilitando não apenas o aumento da banda sem a alteração da 
infraestrutura, mas também dando maior flexibilidade aos sistemas de fibras 
ópticas. 
A tecnologia WDM utiliza o conceito de multiplexação por comprimento 
de onda (cores). É um sistema que possibilita a transmissão de vários feixes de 
luz em frequências diferentes numa mesma fibra óptica, possibilitando um 
incremento na banda de transmissão superior a 100 vezes. 
O sistema funciona com um multiplexador que junta os vários 
comprimentos de onda dos transmissores ópticos e disponibiliza uma saída 
para ser transmitida por uma única fibra óptica. Na outra extremidade da fibra 
óptica que pode estar a dezenas de quilômetros de distância, utiliza-se um 
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9 
 
demultiplexador que separa os vários comprimentos de onda em saídas 
diferentes para serem conectadas nos receptores ópticos. 
 
 
Figura 4 - WDM Multiplicação por divisão de comprimento de onda 
 
A fibra DSF (Dispersion Shifted Fiber) não possui um bom desempenho 
para aplicações WDM por causa da alta não linearidade de fibra no 
comprimento de onda de dispersão zero. Apresenta como desvantagem um 
aumento das distorções não lineares. 
Como solução para sistemas WDM, a fibra (NZDF) dispersão deslocada 
não nula da fibra é muitas vezes utilizada. 
 
 Non Zero Dispersion (NZD - G.655 ITU-T) 
É tipo de fibra que foi concebida para corrigir a limitação da fibra tipo DS, 
e cuja dispersão para a janela de 1550 nm é muito baixa em relação à fibra SM 
(18 ps.nm/km), porém não é zero (8 ps.nm/km). Para obter esta redução do 
fator de dispersão cromática, o núcleo da fibra foi alterado para ter menor 
diâmetro. Sempre se acreditou que estas fibras seriam ideais para sistemas 
WDM com grande número de comprimentos de onda, porém com o passar do 
tempo e utilização em sistemas reais, verificou-se queo fato de ter a área de 
seu núcleo reduzida, impede sua utilização em sistemas de grande quantidade 
de comprimentos de onda (Lambdas). 
 
 
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10 
 
 
Figura 5 - Gráfico de Dispersão de Fibras Ópticas Monomodo 
 
A NZDSF está disponível em duas versões primárias. NZD + e NZD-, 
que diferem nos seus comprimentos de onda de dispersão de zero, sendo 
estes cerca de 1510 nm e 1580 nm, respectivamente. As fibras NZD + e NZD-
,são utilizadas para fornecer compensação auto-dispersão proporcionando 
uniformemente baixa dispersão em toda a janela. Visto que o ponto de 
dispersão zero da NZDSF está fora da janela de comunicação normal, aplicações 
com mistura de quatro ondas e outros efeitos não lineares são minimizados. 
A fibra NZ-DSF (Non Zero Dispersion Shifted Fiber), possui o ponto de 
dispersão nulo deslocado para próximo de 1400 nm. Verificou-se que neste 
ponto ela apresenta um melhor desempenho, com uma baixa distorção não 
linear, uma baixa dispersão cromática e é superior na maioria dos casos, à fibra 
DSF. 
 
 Low Water Peak (LWP - G.652D ITU-T) 
É tipo de fibra onde os processos industriais de produção permitem a 
diminuição ou eliminação do efeito "pico d'água", permitindo que a faixa de 
1400 nm seja utilizada para tráfego de sistemas ópticos. Isso otimiza o uso de 
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11 
 
equipamentos CWDM (descritos adiante), que atuam em toda a faixa, desde 
1310nm até 1625nm, compreendendo as bandas O, E, C e L do espectro de luz. 
 
 
Figura 6 - Níveis do Espectro de Luz 
O pico Zero-água fibra atende todas essas necessidades. Legado fibra 
monomodo elevou atenuação na janela operando E-band (1360 - 1460 nm) 
devido ao que é chamado de "pico de água". Este pico ocorre a 1385 nm e é 
causada por íons hidroxila - essencialmente umidade - no vidro que absorve e 
atenua sinais ópticos operando a, e próximo de 1385 nm. 
Aplicações de hoje, tais como Ethernet 40 e 100 gigabit, bem como 
aplicações residenciais estão exigindo maior limite da fibra. Sendo assim 
podem-se usar fibras especializadas para aplicações que necessitam de um 
bom desempenho, por exemplo, em aplicações empresariais. Situações onde 
os clientes estão à procura de uma fibra monomodo padrão produto que é 
versátil capaz de lidar com o tráfego de rede de hoje e de amanhã, e 
compatível com infraestrutura existente, com um preço econômico. 
 
 Fibras dopadas com Érbio 
Fibras especiais dopadas com érbio, um elemento químico natural 
conhecido como terra-rara, sua dopagem consiste na introdução de um 
elemento químico para mudar as propriedades de um material. No caso, o 
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12 
 
érbio serve para amplificar o sinal luminoso que se propaga nos cabos ópticos 
na forma de laser. Elas são fundamentais porque, na medida em que a luz 
trafega por uma rede óptica, ela vai sendo absorvida e seu sinal é atenuado. 
Para recuperar a amplitude do sinal original, a saída é instalar 
amplificadores ópticos ao longo da rede, cujo principal componente são as 
fibras de érbio. 
 
 
Figura 7 - Fibra Convencional x AFDEs 
 
As fibras ópticas amplificadoras são desenvolvidas pela Sun Quartz, que 
opera dentro do Laboratório Ciclo Integrado de Quartzo da Faculdade de 
Engenharia Mecânica da Unicamp e mantém vínculo com o Centro de 
Pesquisas em Óptica e Fotônica (CePOF), instalado na universidade, um dos 
Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) financiados pela FAPESP. 
A empresa também domina o processo de fabricação de fibras ópticas 
sensorizadas e de lentes de alta homogeneidade óptica para uso na região de 
luz ultravioleta. As fibras sensores têm um largo leque de aplicações e são 
empregadas como sensores de pressão e temperatura, proporcionando 
medidas em tempo real em operações de monitoramento de dutos de 
petróleo, gás e água. Também podem ser utilizados em praças de pedágio para 
controle de passagem de veículos e como detectores de presença em 
aplicações ligadas ao setor de segurança. Essas fibras têm estrutura distinta das 
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13 
 
dopadas de érbio, sendo que o núcleo é mais espesso e pode atingir 0,8 
milímetros de diâmetro. Até o momento não existem fabricantes nacionais do 
produto. 
 
 Outras Fibras Especiais 
Verifica-se que a diversidade de fibras especiais é ampla, existindo 
também outros tipos de fibras além das fibras já mencionadas. 
 
 
Figura 8 – Exemplos de fibras especiais 
3.CONECTORES 
São dispositivos passivos que servem de interface e providenciam a 
conexão da fibra óptica, seja de um cabo ou de um cordão, aos dispositivos 
ativos aos cabos backbones instalados em uma rede LAN. 
Os conectores ópticos servem de interface para vários tipos de equipamentos, 
por exemplo: 
- Interfaces em redes: LAN's, WAN's, ou MAN's; 
- Conexão entre cabos do tipo ponto-a-ponto; 
- Painéis de conexão para roteamento de cabos; 
- Conexão entre equipamentos ativos e rede. 
Os conectores ópticos, quando ligados a um equipamento ativo, são 
conectados em receptáculos que estão ligados diretamente aos dispositivos 
ópticos transmissores ou detectores instalados nos equipamentos ativos. 
As principais características dos conectores ópticos são: 
- Baixas perdas por inserção e reflexão; 
- Estabilidade elétrica da conexão; 
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14 
 
- Montagem bastante simples; 
- Alta estabilidade mecânica; 
- Tipo de conectores padronizados pela indústria; 
- Permite várias conexões e desconexões; 
- Baixo custo de operação, aplicação e manutenção; 
 
3.1. Tipos de Conectores 
 
 Conectores com “ferrule” 
SMA, ST, FC ... 
 Conectores moldados 
Bicónico, SC, E2000 ... 
 Conectores multibras 
MT, MF, MPO ... 
 Conectores “small form-factor” 
MT-RJ, LC ... 
 
 
Figura 9 – Tipos de Conectores 
Características básicas do tipo ST: 
 Invariavelmente utilizados para unir a fibra ao equipamento terminal, tal 
como lasers ou fotodiodos. 
 A bainha da fibra, no interior do conector, está localizada com exatidão 
no interior de um mecanismo de alinhamento de precisão (p. ex., 
“ferrule”), usando adesivo. 
 A união é formada pelo alinhamento preciso de ambas as “ferrules” no 
interior de um adaptador. 
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15 
 
 
Figura 10 – Componentes do conector 
 
 
 Figura 11 – Interconexão de dois conectores 
3.2. Polimento - Acabamento Final do conector 
 
Para se diminuir as perdas nos conectores é feito um polimento nas extremidades dos cabos 
diminuindo assim sua rugosidade e as perdas de 
retorno. 
 Alguns tipos de polimentos: 
 Flat Polishing (polimento Plano); 
 PC – Phisical Contact polishing; 
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16 
 
 SPC – Super Phisical Contact polishing; 
 UPC – Ultra Phisical Contact polishing; 
 APC – Angled Phisical Contact polishing; 
 
 
Figura 12 - Tipos de Polimentos 
O polimento do Flat Polishing é em angulo de 90 graus, ou seja, reto. O 
Polimento PC tem sua extremidade mais arredondada. (O Polimento APC tem 
sua extremidade em angulo e é o mais indicado para uso na rede pois possui 
baixíssima perda devido ao encaixe entre os conectores, tipicamente 0,2 dB) o 
que os tornam capazes de transmitir dados em altíssima velocidade a dezenas 
de quilômetros. 
 
3.3. Exemplos de Conectores 
 Especificações: Conector tipo FC 
 
Figura 13 – Conector tipo FC
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17 
 
 Especificações: Tipo ST 
 
Figura 14 – Conector tipo ST 
 Especificações - Tipo E2000Figura 15 – Conector tipo E2000 
 
 
 
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18 
 
 Especificações - Tipo MPO 
 
Figura 16 – Conector tipo MPO 
 
 Especificações - Tipo MT-RJ 
 
Figura 17 – Conector tipo MPO 
 
 
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3.4. Procedimento de “Crimpagem” do conector Óptico 
 
Figura 18 -Procedimento de Crimpagem de Conectores Ópticos 
4. ACOPLADORES 
 
Acopladores ópticos podem ser considerados como dispositivos 
multiportas (>=3) que permitem combinar ou separar sinais luminosos. 
Os acopladores ópticos passivos são dispositivos puramente ópticos 
operando como guias de onda luminosa e/ou elementos de transmissão, 
reflexão e refração da luz. 
São comumente utilizados como elementos básicos de interconexão 
numa variedade de sistemas e redes locais com fibras ópticas. 
Os tipos mais usuais de acopladores são: 
 
4.1. Acoplador estrela: 
 
 
Figura 19 – Acoplador estrela 
 
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20 
 
Este permite conectar N entradas em N saídas, sendo que a potência de 
entrada é dividida entre as saídas. 
Abaixo temos alguns exemplos de encapsulamentos dos acopladores 
tipo estrela: 
 
 
 
Figura 20 – Modelo de Encapsulamento 
Uma característica muito importante do acoplador tipo estrela, é que ele 
é capaz de dividir o sinal com intensidades diferentes como podemos verificar 
na imagem abaixo: 
 
Figura 21 – PORTs 
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21 
 
Entra-se com um sinal A no PORT1 e um sinal B no PORT2 , no PORT3 
temos uma amplitude maior do sinal B e uma amplitude menor do sinal A, no 
PORT4 temos o inverso. 
 
4.2. Acoplador T: 
 
Na figura abaixo temos um acoplador tipo T sendo utilizado para 
transmissão e recepção por meio de uma única fibra utilizando a técnica 
WDM(Multiplexação por divisão do comprimento de onda). 
 
Figura 22 – Acoplador T 
O acoplador tipo T é muito utilizado quando se emprega a transmissão e 
a recepção utilizando-se uma única fibra óptica. 
Na figura abaixo podemos verificar o funcionamento do acoplador tipo T, 
onde as ondas incidem em um prisma e este juntamente com uma lente as 
direciona para uma única fibra, através do método WDM. 
 
Figura 23 – Funcionamento Acoplador tipo T 
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22 
 
Abaixo temos um exemplo do encapsulamento de um acoplador tipo T: 
 
Figura 24 – Encapsulamento Acoplador tipo T 
 
5. NORMAS 
 
5.1. ITU 
 
Alocam o espectro de rádio e satélite nas órbitas mundiais, desenvolvem 
as normas técnicas que garantem que as redes e tecnologias perfeitamente se 
interliguem, e se esforçam para melhorar o acesso às TIC para comunidades 
carentes em todo o mundo. 
ITU está empenhado em conectar todas as pessoas do mundo – onde 
quer que elas vivam e qualquer que seja seu meio. Através de trabalho, 
protegem e apoiam o direito fundamental de todos para se comunicar. 
Hoje, as TIC sustentam tudo o que fazemos. Eles ajudam a gerenciar e 
controlar os serviços de emergência, abastecimento de água, redes de energia 
e redes de distribuição de alimentos. Eles apoiam os cuidados de saúde, 
educação, serviços governamentais, os mercados financeiros, sistemas de 
transporte, plataformas de comércio electrónico e gestão ambiental. E eles 
permitem que as pessoas se comuniquem com colegas, amigos e familiares a 
qualquer hora e em qualquer lugar. 
Com a ajuda de nossa sociedade global, ITU traz os benefícios de 
modernas tecnologias de comunicação para as pessoas em todos os lugares de 
uma forma eficiente, segura, fácil e acessível. 
 
 
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23 
 
A filiação do ITU lê como um quem é quem do setor das TIC. 
Somos únicos entre as agências das Nações Unidas em ter ambos membros do 
setor público e privado. Assim, além de nosso 193 Estados-Membros, a adesão 
ITU inclui reguladores das TIC, muitas instituições acadêmicas e cerca de 700 
empresas de tecnologia. 
Em um mundo cada vez mais interligado, a ITU é a organização global 
única abraçando todos os intervenientes neste sector dinâmico e de rápido 
crescimento. 
 
5.2. ITU-T G.650 (1997) 
 
Definição e métodos de testes dos parâmetros pertinentes as fibras 
Monomodo. 
Ambos os métodos de teste de referência e alternativa são usualmente 
especificados de acordo com a recomendação ITU-T G.650.1, e a 
recomendação ITU-T G.650.2 para alguns parâmetros, e a intenção é que 
ambas as RTM e a ATMs devem ser adequados por razões de aceitação de 
produtos normais. Entretanto, quando usado um ATM, nenhuma discrepância 
deve surgir. 
A ITU-T G.650.1 e ITU-T G.650.2 contém definições e métodos de teste 
adequados principalmente para medidas de fábrica, enquanto a norma de 
recomendação ITU-T G.650.3 descreve os testes normalmente feitos em 
instalações de seções de cabos ópticos. 
 
5.3. ITU-T G.651 (2000) 
 
Características de um cabo de fibra óptica Multímodo de índice gradual 
de 50/125 nm. 
A primeira fase dos sistemas lightwave operando perto de 850 nm e 
usados lasers semicondutores GaAs (Alta Velocidade) com fibras multímodo. 
Depois de vários testes de campo durante o período de 1977 a 1979, 
esses sistemas se tornaram disponíveis comercialmente em 1980. 
Operando a uma velocidade de 34-45 Mbits/s e permite espaçamentos 
repetidos de até 10 km. O espaçamento repetidor maior em comparação com 1 
km espaçamento dos sistemas coaxiais foi uma importante motivação para 
projetistas de sistemas porque diminuiu os custos de instalação e manutenção 
associadas a cada repetidor. 
Esta fase de sistemas de ondas luminosas foi especificada em duas 
recomendações. O primeiro é ITU- T G.651, onde são especificadas as 
 
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24 
 
características de uma fibra óptica multimodo operando a 850nm. A segunda é 
ITU-T G.956 (agora ITU-T G.955) onde são especificadas as características dos 
sistemas ópticos que operam a 850 nm e adequado para as taxas de hierarquia 
digital de bit de plesiochronous (PDH ). 
 
5.4. ITU-T G.652 (1997) 
 
Características de um cabo de fibra óptica Monomodo. É semelhante ao 
quadro sobre G.652.A, porém permite transmissões em parte de uma faixa de 
comprimentos de onda ampliada de 1360nm a 1530nm. 
A segunda fase, ficou claro durante a década de 1970, em que o 
espaçamento repetidor pode ser aumentado consideravelmente através do 
funcionamento do sistema de ondas luminosas na região de comprimento de 
onda próximo de 1.300 nm, tornou-se disponível no início de 1980, em que a 
perda de energia de fibras é inferior a 1 dB/km, e limitada a menos de 100 Mbit 
/s por causa da dispersão em fibras multimodo. Além disso, fibras ópticas 
apresentam dispersão mínima nesta região de comprimento de onda. Esta 
constatação levou a uma licença mundial de esforço para o desenvolvimento 
de lasers semicondutores InGaAsP e detectores que operam próximo de 1 a 
300 nm. 
Esta limitação foi superada pelo uso de fibras monomodo. Um 
experimento de laboratório em 1981 demonstrou a transmissão de 2 Gbit/s 
sobre 44 km de fibra monomodo. A introdução de sistemas comerciais 
seguidas. Em 1988, de segunda geração de sistemas de ondas luminosas, 
operando a taxas de até 1,7 Gbit/s bit, com um espaçamento de repetidor de 
cerca de 50 km, foram comercialmente disponíveis. Esta segunda fase de 
sistemas de ondas luminosas também foi especificada em algumas 
recomendações. Em particular, ITU-T G.652, em que especifica as 
características de uma fibra óptica de modo simples de funcionar a 1300 nm. 
Também, a recomendação ITU-T G.957 especifica as características dos 
sistemas ópticos que operam em 1300 nm, e é apropriado para transmitir as 
taxas de hierarquia síncrona digital (DSS) até o bit STM-16.Além disso, o texto da Recomendação ITU-T G.956 (agora Recomendação 
ITU-T G.955) foi alargado para incluir também sistemas PDH operando a 1300 
nm. 
A recomendação ITU-T G.652 descreve uma fibra óptica monomodo e 
cabo que tem zero de dispersão, comprimento de onda em torno de 1310 nm, 
e que é otimizada para uso na região de comprimento de onda a 1310 nm, e 
que também pode ser utilizado na região nm a 1550 (em que esta fibra não 
está otimizada). Transmissões analógicas e transmissões digitais também 
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25 
 
podem ser usadas com esta fibra. A geometria óptica, transmissão e 
parâmetros mecânicos são descritos abaixo em três categorias: 
1. Atributos de fibras que são mantidos durante todo o cabeamento e 
instalação; 
2. Atributos de cabos que são recomendados para entrega; 
3. Atributos de link que são característicos de cabos concatenados, 
descrevendo os métodos de estimativas do sistema de parâmetros 
de interface baseados em medições, modelação ou outras 
considerações. 
A primeira fibra óptica monomodo foi especificada na Recomendação 
ITU-T G.652. Características de um único modo de fibra óptica e cabo, e por 
esta razão, as fibras ITU-T G.652 são frequentemente chamadas de “Fibras 
monomodo Standard". Estas fibras foram as primeiras a serem amplamente 
utilizados na rede pública e representam a grande maioria das fibras que hoje 
são instaladas. Os acordos que levaram à primeira publicação da 
Recomendação ITU-T G.652 formaram uma fundação chave para as 
modernas redes ópticas que são à base de todas as telecomunicações 
modernas. 
Recomendação ITU-T G.652 descreve os atributos de transmissão 
geométrica e mecânica de um de modo único fibra óptica e cabo, que tem 
dispersão de zero, e comprimento de onda de cerca de 1310 nm. Esta fibra foi 
originalmente otimizada para utilização na região nm de comprimento de onda 
a 310 um, mas também pode ser utilizado na região nm a 550 um. 
Recomendação ITU-T G.652 foi criado pela primeira vez em 1984; 
várias revisões foram destinadas a manter o contínuo sucesso comercial desta 
fibra no mundo em desenvolvimento de sistemas de transmissão alto 
desempenho ópticas. 
Ao longo dos anos, os parâmetros foram adicionados à recomendação 
ITU-T G.652 e os requisitos tornaram-se mais rigorosos para atender às 
mudanças nas demandas do mercado tecnológico, e na fabricação de 
capacidade. 
Um exemplo é a adição de um requisito para a atenuação em 1550 
nm, em 1988. Nesse ano, os parâmetros de dispersão cromática e requisitos 
também foram definidos. 
Alguns outros exemplos incluem a adição de fibras de pico de água 
baixas (LWP) com sensibilidade negligenciável para exposição de hidrogênio e 
a adição de requisitos para PMD. 
No entanto com o advento destas novas capacidades e necessidades 
percebidas, houve um consenso de que alguns aplicativos precisariam desses 
atributos para atender as tecnologias avançadas, taxas de bits e distancias de 
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26 
 
transmissão; no entanto, existem também aplicações que não precisam desses 
recursos. 
Portanto, algumas opções devem ser mantidas. Por esta razão, foi 
decidido há necessidade de criação de diferentes categorias de fibras G.652 do 
ITU-T. No presente momento são quatro categorias, A, B, C e D, que são 
diferenciados na especificação PMDQ, referente à ligação, valor de projeto e se 
a fibra é LWP ou não, isto é, pico de água é especificado (LWP), ou não está 
especificado (GSN). 
 
 
 
Figura 25 – Atributos de Fibras 
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27 
 
5.5. ITU-T G.653 (1997) 
O efeito não linear mais importante na fibra G.653 é de quatro ondas 
misturadas (FWM), que introduz algumas limitações tanto em termos de 
número máximo de canais transmitidos e do orçamento intervalo: o orçamento 
da extensão deve ser geralmente reduzido devido ao fato de que é necessário 
reduzir a unidade e força por canal lançado na fibra. 
Para dimensionar adequadamente uma ligação G.653, é importante 
saber exatamente o comprimento de onda onde ocorre a dispersão zero: em 
uma ligação feita com mais vãos, a lambda de zero de cada extensão deve ser 
conhecida (em ambas as direções). 
Testes recentes puseram em evidência que é geralmente obrigatório 
evitar a transmissão dos lambdas perto de lambda zero; por exemplo. sobre 
uma extensão que é possível transmitir 8 canais regularmente espaçados de 
400GHz com até 8dBm / CH (1dB sensibilidade penalidade), desde que não há 
canais estão localizados na λ0 área de +/- 3.3 nm. 
A transmissão na área de lambda zero que deve ser evitada gera 
aumentos de até + / 8nm quando se consideram 16 CHS com espaçamento 
regular de 200 ou a 100 GHz, enquanto, ao mesmo tempo, a máxima potência 
lançada diminui até + 3 / + 4 dBm. 
Teoricamente é possível que, se diferentes vãos têm lambda diferente 
de zero não temos largura de banda disponível para a transmissão. Existe um 
(e apenas um) plano de comprimento de onda para a transmissão de até 8 
lambdas sem levar em conta a área lambda de zero: de fato, este plano é 
produzir produtos FWM não interferindo com os lambdas de trabalho e que se 
baseia no espaçamento desigual usando grades de 100GHz sobre a totalidade 
da banda de 32 canais. Neste caso até + 5dBm / CH pode ser usado. 
Um plano semelhante existe também para sistemas com maior 
capacidade (80 canais em grade de 50 GHz) para até 10 lambdas com possível 
expansão para 11/12 (ainda a ser estudada). 
É importante notar que também reduzindo o número de canais não é 
possível aumentá-lo devido à presença de outros fenômenos (por exemplo, 
exaustão). 
O uso de FEC em 2,5 Gb / s é a introdução de algumas melhorias que 
permitem aceitar sanções mais elevadas na sensibilidade (mais do que 3 dB). 
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28 
 
Uma possibilidade de aumentar a capacidade da transmissão é a 
utilização de banda L. Em princípio, a capacidade completa da banda L (80 
canais com grid de 50 GHz) podem ser usadas; a fibra ainda mostra alguma 
restrição para o efeito não linear limitando o energia por canal lançado. 
A regra fundamental é desempenhada pelo lambda zero: se for baixo o 
suficiente, podemos aproximadamente comparar o G.653 na banda L a uma 
onda VERDADEIRA na banda C com alguns bloqueios na energia 
transportada, mas assumindo que lambda zero é elevado, pode também 
acontecer que parte da banda L não possa ser utilizada. PMD (Dispersão do 
Modo de Polarização): Outra característica que limita fortemente a capacidade 
de transmissão de fibra G.653 é o PMD. Apesar do que afirmou na ITU-T, onde 
um coeficiente de PMD menos de 0,5 ps por raiz quadrada de Km é afirmado, e 
muitas fibras exibem muito alta DMP. Isto resulta muitas vezes na 
impossibilidade de transmissão de altas taxas de bits (10 Gb / s), e em graves 
prejuízos também para a transmissão em 2,5 Gb /s. 
Em um dado instante, o sistema vai experimentar um DGD específico 
(Grupo Diferencial Delay) que são algumas distribuições aleatórias dos valores 
DGD, com a média dada por PMD de ligação. 
Geralmente, assume-se que, para uma DGD de 30% do período de 
bits, uma penalidade de dB é resultante. 
A DGD é relacionada de forma estatística para o PMD: é geralmente 
aceite (UIT-T), que a probabilidade de que DGD> = 3 * DMP é cerca de 4 e E- 
05 este corresponde ao valor normalmente de aceite. 
Com base nas relações acima, o PMD máximo aceitável é de 10 ps 
para sistemas de 10 Gb / s, 40 PS durante 2,5 Gb/s, ou seja, 10% do tempo 
correspondente à taxa de bits. 
É possível aceitar um PMD superior, desde que haja margem 
suficiente para o OSNR de um link: como um valor máximo que é possível 
considerar que, com uma margem extrade 3 dB do OSNR é possível aceitar 
um PMD de 15% do período de bit. 
A fibra G.653 não é adequada de sistemas WDM, no entanto, algo pode 
ser feito de modo a permitir alguma transmissão. Pelo menos 8 lambdas de 32 
em grade de 100 GHz ou 10 lambdas em cada 80 podem ser transmitidos 
sabendo-se que o lambda exato zero com um orçamento de extensão 
correspondente a + 4 / + 5 dBm por canal. O mesmo permite utilização de até 
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29 
 
16 canais e pode ser transmitido desde que lambda zero é conhecida. 
Atualização de sistemas já instalados está sujeita a algumas restrições: 
- O plano de comprimento de onda deve levar em conta os 
comprimentos 
de onda já existentes com base muitas vezes com MUX / DEMUX 8 em 200 
grade GHz, com a consequência óbvia de que a interferência é zero. 
- A definição do comprimento de onda a ser adicionada é sujeito ao 
conhecimento do lambda. 
- Deve ser sempre verificada cuidadosamente, se possível, se a redução 
da potência lançada é compatível com a OSNR. 
Devido às considerações acima, é muito difícil tomar decisões precisas 
sobre o número máximo de lambdas que pode ser adicionado a um sistema 
instalado. 
Em todo o caso, claramente, para melhorar ainda mais a capacidade de 
canal de um sistema G.653, é possível explorar a banda L de instalar o 
hardware adequado. Obviamente, neste caso, o inconveniente é a instalação 
do dispositivo de acoplamento C / G-banda para o C-banda já trabalhar e estar 
em operação é o tráfego que afeta a partir do início da instalação de banda C. 
 
 
5.6. ITU-T G.654 (1997) 
 
Características de um cabo de fibra óptica Monomodo com dispersão 
deslocada. 
As características de uma fibra óptica monomodo com dispersão 
deslocada são especificadas na Recomendação ITU-T G.654, que descreve os 
atributos geométricos, mecânicos e de transmissão de um único modo de fibra 
óptica em um cabo que tem o seu comprimento de onda de dispersão de zero 
a cerca de 1300 nm e que possui redução de perdas. E comprimento de onda 
de corte deslocado para a região de comprimento de onda 1550 nm. 
A princípio, a presente recomendação foi criada como “Características 
de um comprimento de onda de 1550nm com perda minimizada”. De modo 
único, cabos de fibra óptica, em 1988, tem a finalidade da utilização do sistema 
de cabo submarino. 
Em 1997, o nome da presente recomendação foi mudado para 
"Características de onda de corte deslocado de modo único de cabo de fibra 
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óptica", a fim de tornar mais clara as características desta fibra. 
As principais características da fibra descritos na Recomendação ITU-T 
G.654 são o seu comprimento de onda de corte maior, e menor coeficiente de 
atenuação em 1550 nm em comparação com outras fibras ópticas de modo 
único. 
O corte mais o comprimento de onda pode permitir uma concepção 
inferior da fibra de perda conhecida como macrobending. Assim, é vantajoso 
para cabos submarinos que necessitam de menor atenuação. Os menores 
valores de coeficiente de atenuação dependem do processo de fabricação, 
composição das fibras e design do cabo. Esses recursos são adequados para 
a transmissão de longa distância entre a região de 1530 a 1625 nm 
A versão atual da presente recomendação contém três categorias: A, B e 
C. 
Categoria A: é a categoria de base que, considerando a sua muito baixa 
atenuação, pode ser utilizada para longa distância e aplicações de transmissão 
digital, tais como sistemas de linhas terrestres de longa distância e sistemas de 
cabos submarinos que utilizam amplificadores óticos. Esta categoria é 
adequada para os sistemas especificados em Recomendações da UIT-T 
G.691, ITU-T G.692, ITU-T G.957 e ITU-T G.977 na região de comprimento de 
onda de 1550 nm. 
Categoria B: tem um limite superior maior de MFD (diâmetro do campo 
modal) de Categoria A e reduziu exigência PMD. Esta categoria é adequada 
para os sistemas de longo curso G.959.1 da UIT-T em aplicações na região de 
comprimento de onda a 1550 nm. Esta categoria B, também pode ser aplicada 
a uma distância mais longa, e em sistemas submarinos sem repetidores de 
maiores capacidades WDM com amplificador óptico remotamente bombeado. 
Categoria C: é semelhante à categoria A, porém a exigência PMD é 
reduzida, e também suporta alta taxa de bits e aplicações de longo curso entre 
os descritos na ITU-T G.959.1. 
 
5.7. ITU-T G.655 
 
Características de uma fibra óptica monomodo de dispersão não-nula 
deslocada e cabo A ITU-T G.655 descreve uma fibra monomodo com um 
coeficiente de dispersão cromática maior do que zero e comprimentos de onda 
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31 
 
maiores do que 1530 nm. Esta dispersão reduz o crescimento de efeitos não 
lineares que podem ser prejudiciais a sistemas de densa multiplexação por 
divisão de comprimento de onda (DWDM). Em comprimentos de onda mais 
baixos, o coeficiente de dispersão pode atravessar o zero, mas os valores do 
coeficiente de dispersão cromática nesses comprimentos de onda podem ser 
especificados para ajudar em sistemas com grossa multiplexação por divisão 
de comprimento de onda (CWDM) que não têm limitações significativas, 
devido a efeitos não lineares. 
Esta fibra foi originalmente destinada para uso em comprimentos de 
onda entre 1530 nm e 1565 nm. Alterações foram feitas para suportar a 
transmissão em comprimentos de onda mais elevados de até 1625 nm e 
inferiores até 1460 nm. 
A fibra ITU-T G.655 é um tipo de fibra que foi concebida para corrigir a 
limitação da fibra tipo DS, e cuja dispersão para a janela de 1550 nm é muito 
baixa em relação à fibra SM (18 ps.nm/km), porém não é zero (8 ps.nm/km). 
Para obter esta redução do fator de dispersão cromática, o núcleo da 
fibra foi alterado para ter menor diâmetro. Sempre se acreditou que estas 
fibras seriamideais para sistemas WDM com grande número de comprimentos 
de onda, porém com o passar do tempo e utilização em sistemas reais, 
verificou-se que o fato de ter a área de seu núcleo reduzida, impede sua 
utilização em sistemas de grande quantidade de comprimentos de onda 
(Lambdas). 
 
5.8. ITU-T G.656 
 
Características de uma fibra e cabo com dispersão não-nula para 
transporte óptico em banda larga A ITU-T G.656 descreve uma fibra 
monomodo com dispersão cromática maior que zero em toda a faixa de 
comprimentos de onda de 1460-1625 nm. 
Esta dispersão reduz o crescimento de efeitos não lineares que podem 
ser prejudiciais nos sistemas de Densa Multiplexação por Divisão de 
Comprimento de Onda (DWDM). Esta fibra usa dispersão não-nula para reduzir 
o efeito da “mistura de quatro ondas” (FWM) e modulação de fase cruzada ao 
longo de um intervalo de comprimento de onda maior do que a fibra descrita 
em ITU-T G.655. 
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32 
 
Esta fibra pode ser utilizada para sistemas DWDM CWDM e em todo o 
comprimento de onda alargado região de transmissão entre 1460 e 1625 nm. 
 
5.9. ITU-T G.657 
 
Características de uma fibra óptica monomodo não sensível à perda por 
curvatura e cabo para acesso à rede A ITU-T G.657 descreve duas categorias de 
cabo de fibra óptica monomodo que são adequados para uso em redes de 
acesso, incluindo no interior de edifícios no final destas redes. Ambas 
categorias (A e B) contêm duas subcategorias que diferem na perda de 
macrocurvatura. 
Fibras da categoria A são otimizados para a perda de macrocurvatura 
reduzida e dimensional mais compacto em comparação com fibras ITU-T 
G.652.D e pode ser implantado em todo a rede de acesso. Estas fibras são 
adequadas para serem usadas em comprimentosde onda de 1260 nm a 1625 
nm. 
Fibras e requisitos desta categoria são um subconjunto de ITU-T 
G.652.D e, portanto, compatível com fibras G.652.D ITU-T, têm a mesma 
transmissão e propriedades de interconexão. Subcategoria de fibras ITU-T 
G.657.A1 são apropriados para a concepção de um raio mínimo de 10 mm. 
Subcategoria fibras ITU-T G.657.A2 são apropriados para um raio de projeto 
mínima de 7,5 mm. 
Fibras de categoria B são otimizados para a perda de macrocurvatura 
ainda mais reduzida e, portanto, é possível utilizar valores muito baixos de raio 
de curvatura. Estas fibras são para distâncias de alcance curto (menos de 1000 
m) na extremidade de redes de acesso, em particular, no interior de edifícios 
ou edifícios próximos (por exemplo, tubo de subida de cabeamento do lado 
externo da construção). O comprimento da fibra do ITU-T G.657.B depende da 
estratégia de implantação de cada operador de rede. Estas fibras são 
adequadas para utilização em comprimentos de onda entre 1260-1625 nm. 
Fibras da categoria B não são necessariamente compatíveis com ITU-T 
G.652.D em termos de coeficiente de dispersão cromática e especificações 
PMD. Estas fibras, no entanto, são compatíveis com fibras ITU-T G.657.A (e 
ITU-T G.652.D) em redes de acesso. 
Subcategoria fibras ITU-T G.657.B2 são apropriados para um raio de 
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33 
 
projeto mínima de 7,5 mm. 
Subcategoria fibras ITU-T G.657.B3 são apropriados para um raio 
deprojeto mínima de 5 mm. 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Verifica-se que existe uma ampla variedade de tipo de fibra, cada uma 
atendendo a uma respectiva norma da ITU-T. As fibras mais úteis para 
aplicações típicas são aquelas em conformidade com as seguintes normas: 
G.652 - define quatro versões (A, B, C, D), com as variantes G.652.C 
G652.D e apresentam um pico de água reduzido (ZWP - Zero pico da água), o 
que permite que elas sejam usadas na região de comprimento de onda entre 
1310 nm e 1550 nm de apoio Coarse Wavelength Division Multiplexed (CWDM) 
de transmissão sendo G.652.D a Fibra Modo Standard (SSMF) dedicado para 10 
Gbps e 40 Gbps (sistemas graças à dispersão reduzida polarização modo - 
PMD), atualmente, é a fibra óptica mais popular; G.655 - define uma fibra 
óptica com o desempenho especificado a 1550 nm e 1625 nm, com uma 
cromática diferente de zero declive de dispersão dessas regiões de 
comprimento de onda, na qual tipo de fibra óptica pode suportar longa 
distância sistemas usando Dense Wavelength Division diversificadas (DWDM) 
de transmissão em 1530 nm a 1625 nm janela; G.656 - fibra óptica dedicado 
para utilização em sistemas de banda larga, utilizando tanto DWDM e CWDM, 
destina-se a funcionar em 1460 e 1625 nm de comprimento de onda janela e 
G.657 - define as fibras ópticas que produzem níveis mais baixos de 
atenuação causada por dobras, sendo o raio mínimo de curvatura foi reduzida 
a 15-5 mm (dependendo da versão), na qual a Fibra G.657A é compatível com 
G.652 fibras, versões G.657.B não fornecem compatibilidade de 100% com as 
outras fibras, no entanto, ter únicas características mecânicas adequadas para 
as instalações mais exigentes. 
Para todas as aplicações há os conectores, que são dispositivos 
passivos que servem de interface e providenciam a conexão da fibra óptica, 
aos dispositivos ativos e servem de interface para vários tipos de 
equipamentos, e também os acopladores ópticos que podem ser considerados 
como dispositivos multiportas que permitem combinar ou separar sinais 
luminosos. 
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
TELECO. Tutoriais Redes Opticas. Disponível 
em:<http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialrwdm/pagina_2.asp>. Acesso 
em:03 mar. 2016. 
VASCONCELOS, Yuri. Fibra dopada. 2005. Disponível 
em:<http://revistapesquisa.fapesp.br/2005/12/01/fibra-dopada/>. Acesso em: 
07mar. 2016. 
FIBRAS ópticas e WDM: Tipos de Fibras. Tipos de Fibras. Disponível em: 
<http://www.gta.ufrj.br/grad/08_1/wdm1/Tiposdefibras.html>. Acesso em: 10 
mar. 2016. 
ITU-T Recommendations. Disponível em: 
<http://www.itu.int/itut/recommendations>. Acesso em: 15 mar. 2016. 
STANDARDS Fibra Óptica. Disponível 
em:<http://www.dipol.pt/standards_fibra_optica_bib327.htm>. Acesso em: 22 
mar. 2016. 
KEISER, Gerd. Comunicações por fibras ópticas. 4. ed. São Paulo: AMGH, 
2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. ANEXO I – Abreviações e Acrônimos 
 
Aeff - Effective Area 
DGD - Differential Group Delay 
DWDM - Dense Wavelength Division Multiplexing 
GPa - GigaPascal 
PMD - Polarization Mode Dispersion 
PMDQ - Statistical parameter for link PMD 
SDH - Synchronous Digital Hierarchy 
PDH - Plesiochronous Digital Hierarchy 
TBD - To Be Determined 
WDM - Wavelength Division Multiplexing 
FWM – Four-Wave Mixing 
GaAs – Alta Velocidade 
RTM – Resin Transfer Molding 
 
ITU-T Recomendations: 
 
• ITU-T G.650 - Definition and test methods for the relevant parameters of 
singlemode 
fibers 
• ITU-T G.651 - Characteristics of a 50/125 μm multimode graded index optical 
fiber cable 
• ITU-T G.652 - Characteristics of a single-mode optical fiber and cable 
• ITU-T G.653 - Characteristics of a dispersion-shifted single-mode optical fiber 
and cable 
• ITU-T G.654 - Characteristics of a cut-off shifted single-mode optical fiber 
cable 
• ITU-T G.655 - Characteristics of a non-zero dispersion-shifted single-mode 
optical fiber and cable 
• ITU-T G.656 - Characteristics of a fiber and cable with non-zero dispersion for 
wideband optical transport 
• ITU-T G.657 - Characteristics of a bending-loss insensitive single-mode optical 
fiber and cable for the access network

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