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Trabalho de Ação de Demarcação de terras

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Universidade Paulista 
Da ação de divisão e da demarcação de terras particulares 
Nome: Alessandra Coutinho Silva
R.A: B75EEG-8, Sala : 603
Semestre: 10º
Professor: Drº Nehemias Domingos de Melo
SÃO PAULO
2017
Da ação de divisão e da demarcação de terras particulares 
O Capítulo IV do Novo Código de Processo Civil trata-se da Ação de divisão e da demarcação de terras particulares, nos artigos 569 a 598 e isto se justifica em razão dos diversos pontos de semelhanças entre elas existentes.
Na verdade, a matéria é tratada em três seções. A primeira dela cuida dos aspectos gerais atinentes as duas ações. A segunda e tratada especificamente da ação de demarcação e, por último, a Terceira refere-se da ação de divisão.
É importante citar que ambas as ações possuem duas fases, a primeira é contenciosa e a Segunda é executiva. Isso quer dizer na primeira fase o juiz decidirá se o autor tem direito a demarcação ou divisão requerida. Já na segunda fase consistirá na realização dos autos técnicos necessários para efetivar a divisão ou demarcação.
Podemos dizer que a natureza jurídica ambas são Ações Reais, porque em outros casos seus resultados se refletirão no direito de propriedade dos envolvidos.
A ação de divisão é uma ação proposta entre condôminos, para dividir a coisa divisível, obedecidas a lei e as posturas municipais.
Verificada a origem das ações, a competência, o cabimento e a legitimidade, discorre, a seguir, o procedimento específico de cada ação. As duas ações comportam duas sentenças. Da primeira cabe apelação no duplo efeito; da segunda, apenas no efeito devolutivo.
É uma das características do direito de propriedade é a exclusividade. Nesse particular aspectos, estabelece o nosso Código Civil que o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor livremente dos bens que lhes pertence, conforme o artigo 1.228, caput ,CC, que se encontrar os fundamentos jurídicos para duas ações que são : ação de demarcação está prevista (CC, Art. 1.297, caput) e a outra, Ação de divisão prevista (CC, Art. 1.320 , caput).
As ações podem recair sobre bens imóveis que o Novo Código de Processo Civil estabelece o casos, a ação deve ser proposta no foro da situação do imóvel (CPC, Art.47, caput), mas é importante consignar que se trata de competência absoluta, logo não podendo ser derrogado pelas partes.
A demarcatória é o procedimento especial de jurisdição contenciosa por meio do qual se busca fazer valor o direito subjetivo garantido ao proprietário de constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados.
Dentre os poderes do proprietário, inclui-se o de forçar a demarcação de sua terra e de dividir o prédio comum, pois a incerteza quanto aos limites e a comunhão geram embaraços ao exercício do direito de propriedade.
	A ação de demarcação é cabível para que o proprietário obrigue o confinante a extremar os respectivos prédios, fixando-se novos limites entre eles ou aviventando-se os já apagados. 
		Quanto à demarcação, o NCPC inova ao admitir a versão extrajudicial por escritura pública, desde que maiores, capazes e concordes todos os interessados. Outra novidade é a sentença que não se limita mais declarar a demarcação, mas pode também determinar a restituição da área invadida, se houver, declarando o domínio ou a posse do prejudicado.
 A ação de divisão é cabível para que qualquer condômino obrigue os demais consortes a partilhar a coisa comum, intimando os demais para, querendo, intervir no feito.
Deverá atender os requisitos indispensáveis para qualquer petição inicial conforme previsto no artigo. 319, CPC e, além desses, deverá o autor instruí-la com os títulos de domínio do promovente e conterá ainda ( CPC, Art.588). São os requisitos para Petição Inicial: a-) A indicação da origem da comunhão e a denominação, a situação, os limites e as características do imóvel; b-) O nome, o estado civil, a profissão e a residência de todos os condôminos, especificando-se os estabelecidos no imóvel com benfeitorias e culturas; c-) As benfeitorias comuns. 
O juiz nomeará um ou mais perito para promover a medição do imóvel e as operações de divisão, observada a legislação especial que dispõe sobre a identificação do imóvel rural, proceder à divisão, prestar compromisso de prazos comum será de 15 dias, o juiz deliberar a partilha.
Para que o juiz possa deliberar o cumprimento dessa decisão, o perito procederá à demarcação dos quinhões, com a colocação dos marcos divisório e farão constar do relatório e da exatidão do memorial descritivo e da planta, inclusive com anotação eventuais divergências encontradas (CPC, art. 594 e 585).
Assim assinado o auto pelo juiz e pelo perito, será proferida sentença homologatória da divisão (CPC, art.597 ,§2º). A confinação e a extensão superficial do imóvel , A classificação das terras com o cálculo das áreas de cada consorte e com a respectiva avaliação ou, quando homogeneidade das terras não determinar diversidade de valores, avaliação do imóvel e na sua integridade.
BIBLIOGRAFIA 
	
Melo, Nehemias Domingos, Lições de Processo Civil Vol 2 , Editora: Rumo Legal .

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