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AULA 8 OBESIDADE

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18/04/2018
1
TERAPIA NUTRICIONAL TERAPIA NUTRICIONAL TERAPIA NUTRICIONAL TERAPIA NUTRICIONAL 
DA OBESIDADEDA OBESIDADEDA OBESIDADEDA OBESIDADE
• Profª Dra. Ticihana R. Oliveira
Data das publicações: 18/04/2017
18/04/2018
2
18/04/2018
3
Um dos mais prevalentes e incidente 
problemas de saúde publica (maior nos EUA)
Integra o grupo dos agravos não 
transmissíveis (DANT).
Fator de risco de transtornos metabólicos 
graves
1
2
3
Obesidade
Doença crônica, inflamatória, endócrino metabólica, 
heterogênica, multifatorial e caracterizada pelo excesso de 
gordura corporal.
(DITEM 2011)
Doença que pode‐se desenvolver a partir de fatores
genéticos, metabólicos, ambientais (comportamentais,
sociais e culturais) ou da interação desses fatores.
18/04/2018
4
ETIOLOGIA
ETIOLOGIA
OBESIDADE
ESTILO DE 
VIDA 
MODERNO
PAPEL DA 
GENÉTICA
EFEITO DO 
ESTRESSE
IATROGENIA 
FARMACEUTICA
REDUÇÃO DE 
SONO
FATORES 
ENDÓCRINOS
DIAGNÓSTICO OBESIDADE
18/04/2018
5
Diagnostico Shill’s 2009 – IMC, CA
AVALIAÇÃO COMBINADA – ABESO 2016
IMC (Kg/m2) Classificação
<16,0 Magreza grau III
16,0 – 16,9 Magreza grau II
17,0 – 18,4 Magreza grau I
18,5 – 24,9 Eutrofia
25,0 – 29,9 Sobrepeso
30,0 – 34,9 Obesidade grau I
35,0 – 39,9 Obesidade grau II
> 40,0 Obesidade grau III
Fonte: Organização Mundial da saúde (OMS), 1995 e 1997
Circunferência da cintura (cm)
HOMEM 94 ‐ alto
102 – muito alto
MULHER 80 ‐ alto
88 – muito alto
DIAGNÓSTICO OBESIDADE
LIMITAÇÕES
não distingue massa gordurosa de massa 
magra
não reflete a distribuição da gordura corporal 
DIAGNÓSTICO OBESIDADE
A combinação de IMC com medidas 
da distribuição de gordura pode 
ajudar a resolver alguns problemas 
do uso do IMC isolado
18/04/2018
6
DIAGNÓSTICO OBESIDADE
OBESIDADE INTRA-
ABDOMINAL
DIAGNÓSTICO OBESIDADE
GUEDES e GUEDES, 1998
18/04/2018
7
PADRÃO OURO (ABESO 2016)
1. MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS – Combinação de 
massa corporal e distribuição de gordura
↓
melhor opção para preencher a necessidade de 
avaliação clínica (Baixo custo e praticidade)
DIAGNÓSTICO OBESIDADE
Não há avaliação 
perfeita para 
sobrepeso e 
obesidade
AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL
CÁLCULO DO GASTO 
ENERGÉTICO
EER (DRI , 2001)
18/04/2018
8
DIETOTERAPIA
18/04/2018
9
OBJETIVOS
Reduzir a gordura corporal para valores que sejam acompanhados de 
melhora do estado de saúde ou consistente com a redução dos riscos de 
complicações
1
Manutenção da massa corporal após a finalização do tratamento2
Implementar hábitos e práticas saudáveis e adequados no que concerne à
escolha dos alimentos, comportamentos alimentares e adequação do gasto
energético
3
Redução do risco ou tratamento de outras doenças crônicas não
transmissíveis associadas à obesidade4
EFETIVIDADE DA DIETOTERAPIA
Uma dieta planejada individualmente para criar um déficit de 500 a 1.000 kcal deveria ser 
parte integrante de qualquer programa de perda de peso que objetive diminuição de 0,5 a 1 kg 
por semana.
1
Dietas de baixas calorias, com 1.000 a 1.200 kcal por dia, reduzem em média 8% do peso 
corporal, em três a seis meses, com diminuição de gordura abdominal. 
Estudos de longo prazo mostram perda média de 4% em três a cinco anos.
2
Dietas de baixíssimas calorias, com 400 a 800 kcal por dia, produzem perda de peso maior 
em curto prazo, em comparação às dietas de baixas calorias. 
Entretanto, em longo prazo, no período de um ano, a perda de peso é similar.
3
Dietas escassas em gorduras, sem redução do número total de calorias, não levam à perda 
de peso. Entretanto, reduzir a quantidade de gordura, em uma dieta hipocalórica, é uma 
maneira prática de diminuir a ingestão calórica e induzir a perda de peso. 
4
18/04/2018
10
EFETIVIDADE DA DIETOTERAPIA
Contato frequente entre o médico e o paciente e o tempo dispendido com o 
paciente auxiliam muito a perda e a manutenção do peso perdido. 
6
Dietas que contenham 1.400 a 1.500 kcal por dia, independentemente da 
composição de macronutrientes, levam à perda de peso. 
5
ABESO, 2016. Diretrizes
CONDUTA DIETOTERÁPICA
> 1.000 a 1.200 
kcal/d para as 
mulheres
> 1.200 a 1.400 
kcal/d para os 
homens
ABESO, 2016
18/04/2018
11
CONDUTA DIETOTERÁPICA
CONDUTA DIETOTERÁPICA
MACRONUTRIENTES – Obesidade Grau III
Carboidrato Proteína Lipídeo
55 – 60% 15 – 20% 20 - 30%
ABESO, 2016
18/04/2018
12
CONDUTA DIETOTERÁPICA
MACRONUTRIENTES – Obesidade Grau III
Carboidrato Proteína Lipídeo
55 – 60% 15 – 20% < 30%
Saturada
< 10%
Se LDL > 
100mg/dL
< 7%
PUFA 10% MUFA 15%
Terapia nutricional para Obesidade Extrema. Projeto diretrizes, 2011.
CONDUTA DIETOTERÁPICA
MICRONUTRIENTES E FIBRAS
FIBRAS
20 – 30g
VITAMINAS E 
MINERAIS
DRI 
(suplementação, se 
necessário)
SÓDIO
5 g/dia 
(2000mg)
VI Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, 2010)
FRACIONAMENTO
5 a 6 
refeições
18/04/2018
13
DIETAS DA MODAS
• Em curto prazo, dietas cetogênicas, ricas em 
gordura e pobres em CHO, causam maior 
perda de água do que de gordura;
• Deficiênciaem vitaminas A, B6 e E, cálcio, 
magnésio, ferro, potássio e fibras
• Consequências: halitose, dor de cabeça e 
litíase renal por oxalato
RICAS EM 
GORDURA 
E POBRES
EM CHO
• Diminuem colesterol, LDL e HDL col, mas 
aumentam TG em quase 50%
POBRE E 
MUITO 
POBRES EM 
GORDURA
DIETAS DA MODAS
JEJUM INTERMITENTE
DIETA SEM GLÚTEN
DIETA SEM LACTOSE
GORDURAS MODIFICADAS
DIETA DO INDICE GLICÊMICO
18/04/2018
14
CONDUTA DIETOTERÁPICA
ABESO, 2016
Permiti ao consumidor a escolha de maior 
variedade de alimentos, adequação 
nutricional, maior aderência, resultando em 
perda de peso, mas sustentada
DIETAS BALANCEADAS
IMPORTANTE!! 
Antes de planejar a terapia, 
investigar estado motivação do 
paciente
18/04/2018
15
CONDUTA DIETOTERÁPICA
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
REGISTROS DE INGESTÃO ALIMENTAR, EPISÓDIOS DE COMPULSÃO E DOS 
EVENTOS DESENCADEANTES
AUTOMONITO
RAMENTO
ESTRATÉGIAS PARA MODIFICAR AS SITUAÇÕES QUE ANTECEDEM OS 
TRANSTORNOS DE COMPORTAMENTO, COMO EXCESSO DE INGESTÃO E 
INATIVIDADE FÍSICA
CONTROLE DE 
ESTÍMULOS
HORA ALIMENTO/
QUANTIDADE
DURACAO COMPULSAO 
S/N
PURGACAO 
S/N
FOME 
0-10
SACIEDADE
0-10
ONDE / 
COM QUEM
SENTI/PENSAM
CONDUTA DIETOTERÁPICA
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
TERAPEUTA E PACIENTE DEVEM IDENTIFICAR PROBLEMAS RELACIONADOS 
AO EXCESSO DE PESO, BUSCAR SOLUÇÕES E ESTRATÉGIAS
REDUÇÃO DE 
PROBLEMAS
CONSISTE EM MODIFICAR O SISTEMAS DE CRENÇAS, DE ALTERAÇÕES 
DE PENSAMENTOS DOS PACIENTES, PROPONDO UMA REESTRUTURAÇÃO 
COGNIITIVA
REESTRUTURAÇÃ
O COGNITIVA
SUPORTE SOCIAL DA FAMÍLIA, DE AMIGOS, DE CLÍNICOS. GRUPOS TERAPÊUTICOS.
SUPORTE 
SOCIAL
É UM ESTILO DE COMUNICAÇÃO CENTRADA NO PACIENTEQUE UTILIZA 
TÉCNICAS ESPECÍFICAS, COMO A ESCUTA REFLEXIVA, AUTONOMIA, 
TOMADA DE DECISÕES COMPARTILHADA, E OBTENDO MUDANÇA NO 
DIÁLOGO COM PACIENTE
ENTREVISTA 
MOTIVACIONAL
18/04/2018
16
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
MOTIVA A MUDANÇA USANDO 
UM ESTILO DE COMUNICAÇÃO 
QUE CONVIDA AS PESSOAS A 
CONSIDERAR SUA PRÓPRIA 
SITUAÇÃO E ENCONTRAR SUAS 
PRÓPRIAS SOLUÇÕES ONDE ELES 
IDENTIFICAM PROBLEMAS QUE 
IMPEÇAM A MUDANÇA
VICENTE Jr et al., 2015 
18/04/2018
17
VICENTE Jr et al., 2015 
NEGOCIAR AGENDA
CONSTRUIR E FORTALECER A MOTIVAÇÃO
EXPLORAR 
AMBIVALÊNCIA
EXPLORAR PRONTIDÃO 
PARA MUDANÇA
EVITAR O REFLEXO DE CONSERTAR AS COISAS
PLANEJAR PRÓXIMO PASSO
FINALIZAR CONSULTA
Negociar uma meta que 
será trabalhada a cada 
encontroBuscar razões e argumentospara mudança 
(motivos intrínsecos)
Trazer a tona 
motivos 
pró e contras
Identificar o quanto 
o paciente está pronto 
para mudanças
Reconhecer e aceitar 
os pacientes como 
eles se apresentam
Planejamento de como 
será feita a mudança
Resumo do que foi discutido, 
reforçando pontos principais e 
as metas definidas até a 
próxima consulta
18/04/2018
18
VICENTE Jr et al., 2015 
VICENTE Jr et al., 2015 
18/04/2018
19
ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL
MODELO TRADICIONAL MODELO ACONSELHAMENTO
Foco nos alimentos e nutrientes, ou 
seja, no que se come
Foco também em como se come
Intervenção de curto prazo Intervenções de longo prazo
Ênfase na educação alimentar Educação alimentar presente, mas 
não é o componente principal
Relacionamento cordial, porém 
minimo, entre nutricionista e 
indivíduo
Relacionamento intenso entre o 
terapeuta nutricional e o indivíduo, 
que por si só já faz parte do 
tratamento
Plano de ação (geralmente na 
forma de uma dieta ou 
prescrição) é determinado 
rapidamente, nas primeiras 
consultas
Plano de ação (geralmente na 
forma de metas) é muito 
individualizado, desenvolve-se a 
partir e ao longo de várias 
consultas e evolui com o tempo
Relacionamento 
com o paciente
Trabalho com 
atitudes 
alimentares
Plano de ação 
nutricional
ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL
18/04/2018
20
Rosal et al., 2001 apud Alvarenga, 2015 
Rosal et al., 2001 apud Alvarenga, 2015 
18/04/2018
21
• Quando utilizar? Quando não houver sucesso no
tratamento não farmacológico
1. IMC igual ou superior a 30 kg/m²;
2. IMC igual ou superior a 25 kg/m² associado a outros
fatores de risco, como a hipertensão arterial, DM
tipo 2, hiperlipidemia, apneia do sono, osteoartrose,
gota, entre outras;
3. circunferência abdominal maior ou igual a 102cm
(homens) e 88cm (mulheres).
ABESO, 2016
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
• No Brasil, atualmente, há cinco medicamentos
registrados para o tratamento da obesidade:
• anfepramona (dietilpropiona),
• femproporex,
• mazindol,
• sibutramina
• orlistate)
Não fazem parte deste posicionamento as medicações que 
eventualmente são utilizadas para a perda de peso, mas que 
não são oficialmente aprovadas para o tratamento da 
obesidade como a metformina, a fluoxetina, a sertralina, o 
topiramato, entre outros
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
18/04/2018
22
 Age no sistema nervoso central (SNC)
aumentando a liberação de noradrenalina,
estimulando os receptores noradrenérgicos.
• Efeitos: secura na boca, insônia, cefaleia e
obstipação intestinal; mais raramente, irritabilidade
e euforia.
 RECOMENDAÇÃO:
 A anfepramona é eficaz no tratamento da obesidade
em conjunto com o aconselhamento nutricional e o
incentivo à prática de atividade física. A perda de peso
esteve associada à melhora dos fatores de risco
cardiometabólicos (A).
NAO RECOMENDADA para HAS descomp. ICC, dist psiquiatrios
PROBIDO PELA ANVISA EM OUT/2011 – LIBERADO EM JUN/2017
ANFEPRAMONA
 Age no sistema nervoso central (SNC)
• Efeitos: secura na boca, insônia, irritabilidade e
taquicardia
 RECOMENDAÇÃO:
 O femproporex é eficaz no tratamento da obesidade e
do sobrepeso, em conjunto com aconselhamento
nutricional e incentivo à prática de atividade física. A
perda de peso esteve associada à melhora dos fatores
de risco cardiometabólicos (C).
NAO RECOMENDADA para HAS descomp. ICC, dist
psiquiatrios
PROBIDO PELA ANVISA EM OUT/2011 – LIBERADO EM JUN/2017
FEMPROPOREX
18/04/2018
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 Age no sistema nervoso central (SNC)
• Efeitos: secura na boca, nauseas, constipação e
tonturas
 RECOMENDAÇÃO:
 O mazindol é um fármaco bem tolerado, não foram
evidenciados efeitos colaterais graves nos pacientes tratados
com o medicamento (B). Seu uso pode ser indicado em
adultos sem doença cardiovascular ou doenças psiquiátricas
associadas (B).
PROBIDO PELA ANVISA EM OUT/2011 – LIBERADO EM JUN/2017
MAZINDOL
 É um inibidor da recaptação da serotonina e da
noreadrenalina nas terminações nervosas do SNC,
e esta ação tem efeitos anorexígenos e
sacietógenos.
 É eficaz em melhorar parâmetros da síndrome
metabólica, como glicemia de jejum, triglicérides e
HDLc. Os pacientes diabéticos também se
beneficiam com o uso da medicação.
 Efeitos colaterais: secura na boca, constipação,
cefaleia, e insonia.
SIBUTRAMINA
18/04/2018
24
Recomendação:
A sibutramina é uma medicação bem tolerada,
indicada para o tratamento da obesidade e do
sobrepeso quando associado a comorbidades da
obesidade ou aumento da circunferência abdominal
SIBUTRAMINA
 Tem ação intestinal, age inibindo lípases
pancreáticas, reduzindo em 30% a absorção das
gorduras ingeridas, que são eliminadas com a
excreção fecal. Menos do que 1% do
medicamento é absorvido e não há ação em SNC.
• Efeitos: secura na boca, constipação, cefaleia,e
insonia.
 Recomendação:
 O orlistate, associado ao aconselhamento
nutricional e à prática de atividade física, é
eficaz no tratamento da obesidade, do
sobrepeso e da síndrome metabólica (A).
ORLISTATE
18/04/2018
25
A sibutramina e o orlistate são considerados
medicamentos de primeira linha para o tratamento
crônico da obesidade e do sobrepeso (A)
CONCLUSÃO:
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
A obesidade é uma doença crônica. O 
tratamento medicamentoso não cura a 
obesidade, mas pode controlar a doença e 
diminuir as comorbidades.
OBESIDADE INFANTIL
18/04/2018
26
OBESIDADE INFANTIL
 AUMENTO DA OBESIDADE em crianças entre 7 e 9 anos
Associação com complicações metabólicas, cardiovasculares,
pulmonares, ortopédicas, psicológicas e algumas formas de
câncer decorrentes da obesidade na idade adulta
Desmame precoce com introdução de alimentação 
complementar não apropriado
1
Emprego errado de formulas lácteas 2
Comportamento alimentar
Influência familiar
3
4
OBESIDADE INFANTIL
Obesidade e DCNT em adultos
 No Pré Natal – identificar fatores de risco, monitorar 
o EN da gestante, educação nutricional
 Puericultura: monitorar Peso e Cumprimento da
criança / estimular AM até o sexto mês / Fórmula
infantil adequada com ptn adequada / sinais de
saciedade / tipos de choro / alimentação
complementar / criação dos pais
18/04/2018
27
 Escolares e adolescentes: recreação, esportes em
geral e atividade física programada, incluindo
atividade de força e resistência muscular.
• Limitar o tempo de lazer passivo
OBESIDADE INFANTIL
 Lactentes: estimular atividades práticas, como
rolar, engatinhar, andar.
 Pré-escolares: passeios ao ar livre, andar de
bicicleta, jogar bola, correr, brincar com o
cachorro, pular corda
DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE INFANTIL
1. História da obesidade
2. Antecedentes pessoais
3. Antecedentes familiares
(Considera-se risco cardiovascular familiar se houver, em pais,
avós, tios e tias, história de doença cardiovascular antes dos 55
anos para os homens e dos 65 anos para as mulheres. Também
devem ser incluídas informações sobre obesidade, hipertensão
arterial, dislipidemias, diabetes e tabagismo)
4. Antecedentes alimentares
(cada período de 3,7 meses de AM, reduz em 6% risco de
obesidade)
18/04/2018
28
DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE INFANTIL
5. Comportamento e estilo de vida
6. Hábitos alimentares
EXAME FÍSICO
• Indicadores antropométricos utilizados na classificação 
nutricional e recomendados por OMS, Ministério da Saúde e SBP.
http://www.sbp.com.br/pdfs/MANUAL-AVAL-NUTR2009.pdf
CONDUTA NA OBESIDADE INFANTIL
18/04/2018
29
 Colaboração da família
O planejamento inadequado da intervenção dietética 
pode levar à diminuição da velocidade de crescimento e 
à redução da massa muscular
 Educação alimentar – hábitos e horários
OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA
Pesoadequado para altura
manter crescimento e desenvolvimento normal
– Crianças < 2a: analisar frequência e qtde de 
alimentos – só corrigir distorções
–Crianças > 2 anos: Pré-escolar e escolar: 
Manter Kcal ideal (sem restrição alimentar, restringir 
somente guloseimas)
Corrigir erros – 50% HC, 20% PTN, até 30% LIP (GS, GPS, 
GMS - 10% cada) + at. Física recreativa diária
�Objetivo: manter peso em crianças até 7 anos e 
reduzir gradativamente após esta idade
CONDUTA Dietoterapia –
OBESIDADE INFANTIL
18/04/2018
30
CONDUTA Dietoterapia –
OBESIDADE INFANTIL
Adolescente (12 a 18a):
VCT ideal (não < 1200Kcal)
50% HC, 20% PTN, até 30% LIP (GS, GPS, GMS - 10%
cada)
ausência álcool e frituras e doces refinados
aumento da atividade Física com acompanhamento
• 0,5 kg/semana em adolescentes que já completaram 
o estirão pubertário
• Redução de 108 kcal/dia, há redução de até 450 
g/mês
CONDUTA Dietoterapia –
OBESIDADE INFANTIL
Cuidado com o consumo e GS (7 a 10 %)
Sódio 1, 5 g/ dia (5 g de sal)
Redução dos açúcares simples
Estimular consumo de frutas e vegetais – 5 porções
Adoçantes: NÃO HÁ INDICAÇÃO (exceto em 
situações graves – DM)
Leite desnatado – Não – vitaminas lipossolúveis
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31
CONDUTA Dietoterapia –
OBESIDADE INFANTIL
• Alimentos “diet” : NÃO
• Alimentos “LIGHT”: PODE PARALELAMENTE
• A atividade física (tanto a lúdica como a 
recreacional) deve fazer parte do cotidiano
da criança desde os primeiros anos de vida.
• Para os adolescentes, exercícios de resistência, SOB 
ACOMPANHAMENTO 
• RETIRAR / AMENIZAR guloseimas ( refinados)
• Hábitos saudáveis – Educação nutricional SEMPRE -
Pirâmide
• Atividade física
CONDUTA Dietoterapia –
OBESIDADE INFANTIL
18/04/2018
32
OBRIGADA!!!!
@ticihanaolinutri
ticihanaoliveira@hotmail.com

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