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UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 1 - UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE CCOONNCCRREETTOO AARRMMAADDOO EECCAA NNOOTTAASS DDEE AAUULLAA -- 0044 CCÁÁLLCCUULLOO DDEE LLAAJJEESS MMAACCIIÇÇAASS EEMM CCOONNCCRREETTOO AARRMMAADDOO UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 2 - NA_04/2013 EESSTTRRUUTTUURRAASS NNOOTTAASS DDEE AAUULLAA -- PPAARRTTEE 44 CCÁÁLLCCUULLOO DDEE LLAAJJEESS MMAACCIIÇÇAASS EEMM CCOONNCCRREETTOO AARRMMAADDOO 1. INTRODUÇÃO São peças de pequena espessura quando comparadas às demais dimensões (estruturas laminares planas), sujeitas basicamente a esforços de flexão, onde as cargas atuam normalmente ao seu plano médio. Comumente apoiam-se em vigas em seu contorno. Analisaremos basicamente as lajes retangulares, e chamaremos os lados de lx e ly, sendo ly lx, e a espessura de h. PRINCIPAIS TIPOS DE LAJES a) Lajes Maciças: São placas maciças de concreto armado, executadas sobre formas planas. São as comumente utilizadas, sendo portanto as analisadas no curso. Podem ser moldadas “in loco” ou pré-moldadas. b) Lajes Nervuradas: São aquelas que apresentam na zona tracionada nervuras de concreto armado, podendo ser colocado entre elas material inerte ou não. UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 3 - Uma forma de se obter as nervuras na laje é a instalação de formas plásticas, também conhecidas como cubetas. Muitas vezes as lajes são feitas com vigotas pré-moldadas, intercadas com cerâmica ou EPS (isopor), formando as lajes conhecidas como lajes tipo pré ou prél, ou mesmo volterrana. Nos casos de lajes nervuradas, elas passam a ser armadas em 1 direção ou em 2 direções, em função das direções de funcionamento das nervuras. c) Lajes Caixão: São lajes nervuradas que apresentam uma mesa na face inferior, e um espaço interno preenchido com material inerte ou forma perdida. Atualmente vem sendo pouco utilizadas. UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 4 - Um exemplo desse tipo de laje é a laje alveolar, pré-fabricada placas de concreto protendido, apresentada na figura abaixo, que possui vazios no centro e faces superior e inferior lisas. d) Lajes Mistas: São executadas com dois tipos de estruturas, ou seja, conjuntamente em concreto armado e blocos cerâmicos capazes de resistir aos esforços de compressão oriundos da flexão quando solidários com nervuras de concreto; ou então com perfis metálicos capazes de resistir aos esforços de tração, substituindo assim as armaduras no concreto. Um exemplo desse tipo de laje é a laje steel-deck, que possui nervuras preenchidas com concreto, e a armadura principal faz parte da forma, que é perdida, em aço corrugado. UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 5 - e) Lajes Cogumelo: (Ou lajes sem vigas) São lajes que se apoiam diretamente em pilares, sem a existência de vigas. Como há uma concentração de cargas nas proximidades do pilar, pode haver necessidade de aumento da espessura da laje na região que envolve o pilar, denominada “capitel”. CAPITEL - DETALHE EM CORTE UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 6 - 2. VÃOS TEÓRICOS (lt ): No caso geral o vão teórico da laje na direção considerada (x ou y) é a distância entre os eixos dos apoios. Daqui em diante, os vãos teóricos nas direções x e y serão denominados lx e ly . (sendo ly o maior dos dois, ou seja: ly lx ) l Observação: Em casos onde as vigas de apoio forem muito largos, mas que não representam os mais corriqueiros, não é necessário adotar para o vão teórico valores maiores que: a) em lajes isoladas: o vão livre acrescido da espessura da laje no meio do vão: b) em vão extremo de laje contínua: O vão livre acrescido da semi-largura do apoio interno e da semi-espessura da laje no meio do vão. c) lajes em balanço: laje contínua: O vão livre acrescido da semi-largura no apoio. UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 7 - 3. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 3.1. Espessuras Mínimas - Lajes Maciças: (NBR 6118 – item 13.2.4.1) As espessuras das lajes maciças (h) não devem ser inferiores a: 7 cm, nas lajes destinadas a pisos. 5 cm, nas lajes de cobertura não destinadas a piso, e que não estejam em balanço. 10 cm, nas lajes destinadas a passagem de veículos de peso total menor ou igual a 30kN (3 tf). 12 cm, nas lajes destinadas a passagem de veículos de peso total maior que 30kN. 3.2. Cargas Atuantes: (ref.: NBR-6120 – Cargas para o Cálculo de Edificações) a) Cargas Permanentes: Peso Específico tf / m3 kN / m3 Concreto Armado 2,5 25 Concreto Simples 2,4 24 Alvenaria de tijolos maciços 1,8 18 Alvenaria de tijolos furados 1,3 13 Alvenaria de blocos de concreto 1,4 14 Entulho de obra 1,3 13 Tijolos sílico-calcáreos 2,0 20 Valores usuais: revestimento de piso – espessura 5 cm: carga distribuída = 0,08 tf/m² (0,8 kN/m²) b) Cargas Acidentais: Carga Distribuída tf / m2 kN / m2 Dormitório, sala, copa, cozinha e banheiro 0,15 1,5 Despensa, área de serviços e lavanderia 0,20 2,0 Escada sem acesso ao público 0,25 2,5 Escada com acesso ao público 0,30 3,0 Casa de máquinas 0,75 7,5 Forro sem acesso as pessoas 0,05 0,5 UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 8 - 4. CLASSIFICAÇÃO DAS LAJES 4.1. Quanto às dimensões : (sendo ly lx) Armada em cruz ly 2 lx Armada em uma direção ly > 2 lx 4.2. Quanto ao tipo de apoio: OBSERVAÇÃO: Casos onde há continuidade entre lajes e não se considera engastamento: 5. SEQUÊNCIA DE CÁLCULO - LAJES MACIÇAS 5.1. Identificação dos painéis de laje - definição dos vãos e condições de apoio. 5.2. Levantamento das cargas atuantes em cada laje. 5.3. Cálculo dos esforços atuantes em cada laje e das reações de apoio nas vigas. 5.4. Cálculo das armaduras de flexão e verificação das deformações (flechas). 5.5. Detalhamento das armaduras. OObbss:: NNaass llaajjeess nneerrvvuurraaddaass aa ddiirreeççããoo ddaa aarrmmaadduurraa éé ddaaddaa ppeellaa ddiirreeççããoo ddaa nneerrvvuurraa,, ee nnããoo ppeellaa ggeeoommeettrriiaa ddaa llaajjee.. EExxcceeççõõeess:: 11.. LLaajjee aaddjjaacceennttee aa bbaallaannççoo –– sseemmpprree aappooiiaaddoo.. 22.. LLaajjeess ccoomm eessppeessssuurraass mmuuiittoo ddiiffeerreenntteess((ppoorr eexxeemmpplloo,, mmaaiiss ddee 22 ccmm ddee ddiiffeerreennççaa eemm eeddiiffíícciiooss rreessiiddeenncciiaaiiss)) UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 9 - 6. CÁLCULO DE ESFORÇOS EM LAJES MACIÇAS 6.1. Consideração das Cargas Aplicadas As cargas que estão aplicadas nas lajes são, na maioria dos casos, cargas uniformemente distribuídas em toda a sua área. São elas: - peso próprio da laje - peso do revestimento de piso - carga acidental - peso das paredes de alvenaria sobre a laje (não diretamente sobre as vigas) Na prática, e de uma forma simplificada, na maioria dos casos, quando existem paredes de alvenaria diretamente sobre a laje, distribui-se a sua carga total sobre a toda a área da laje, recaindo no cálculo de cargas distribuídas. Em alguns casos, principalmente em lajes armadas em uma direção ou em casos de cargas elevadas, considera-se a carga como concentrada. Às vezes, outras cargas estão aplicadas nas lajes. São elas: - peso do forro do teto, pendurado na laje - peso das camadas de impermeabilização – inclusive proteção mecânica e argamassa para caimento de drenagem - peso de material de enchimento sobre a laje - peso de camada de terra sobre a laje (no caso de jardins), ou de água (no caso de piscinas) 6.2. Lajes Armadas em uma Direção Os esforços fletores, as reações de apoio e a flecha máxima nas lajes armadas em uma direção são calculados de modo análogo ao de uma viga de largura bw = 1m, segundo a direção paralela ao menor lado (lx). a) Lajes Isoladas: UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 10 - b) Lajes Contínuas: c) Lajes em Balanços: UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 11 - 6.3. Lajes Armadas em Cruz: 6.3.1. Momentos Fletores Sequência de Cálculo dos Momentos Fletores em painéis contínuos de lajes a) Calcula-se os momentos fletores separadamente para cada painel isolado: - Isola-se cada laje considerando seus apoios engastados ou simplesmente apoiados. - Considera-se um lado engastado quando há continuidade com a laje adjacente; - Considera-se um lado simplesmente apoiado quando não há continuidade com a laje adjacente (quando não houver laje adjacente ou quando a laje adjacente estiver em outro nível – laje rebaixada, por exemplo). Obs: (A hachura em verde está indicando as lajes rebaixadas) No exemplo acima, se fizermos um corte AA na estrutura (em outra escala, para melhor compreensão, obteremos o seguinte desenho: RREESSUUMMOO:: CCRRIITTÉÉRRIIOO DDEE CCOONNSSIIDDEERRAAÇÇÃÃOO DDEE EENNGGAASSTTEE:: CCoonnssiiddeerraa--ssee eennggaassttee qquuaannddoo hháá ccoonnttiinnuuiiddaaddee eennttrree ooss ppaaiinnééiiss ddee llaajjeess aaddjjaacceenntteess.. EEXXCCEEÇÇÕÕEESS:: 11.. NNaass llaajjeess aaddjjaacceenntteess aa bbaallaannççooss ccoonnssiiddeerraa--ssee sseemmpprree aappooiioo ssiimmpplleess.. 22.. QQuuaannddoo dduuaass llaajjeess ppoossssuueemm eessppeessssuurraass mmuuiittoo ddiiffeerreenntteess,, ccoonnssiiddeerraa--ssee eennggaassttee aappeennaass nnaa llaajjee mmaaiiss eessbbeellttaa,, ee aappooiioo nnaa llaajjee mmaaiiss eessppeessssaa.. UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 12 - Cálculo dos Momentos Fletores nas Lajes Isoladas: Os momentos fletores nas lajes isoladas podem ser calculados com a utilização das Tabelas de Czerny (teoria da elasticidade) [ Ref.: Beton - Kalender - 1976], considerando-se = 0,20 (módulo de deformação transversal - coeficiente de Poisson). Para essas tabelas: ly: maior vão e lx: menor vão As tabelas de Czerny nos fornecem coeficientes (,) que nos permitem calcular os valores dos momentos fletores máximos (positivos e negativos) ao longo das direções x e y, paralelas aos lados lx e ly, e a flecha máxima da laje. laje a sobre adistribuid carga a é * y plxMby y plxMy x plxMbx x plxMx 22 22 p UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 13 - b) Junta-se as lajes, com a consideração da continuidade, fazendo-se a compatibilização (ou equilíbrio) dos momentos negativos entre as lajes adjacentes. Supondo que Mb2 Mb1, o valor do momento final M1-2 a considerar será: Observação: Ao fazer essa compatibilização, considera-se que os momentos positivos finais após a união das lajes não se alteram. (A influência desse equilíbrio dos momentos negativos é desprezível na maioria dos casos, e a laje redistribui os esforços). 221 12 21 21 Mb 0,8M 2 MbMbM MáxM , isto é, o maior desses 2 valores UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 14 - 6.3.2. Reações de Apoio As cargas nas vigas de apoio das lajes retangulares sujeitas a cargas uniformemente distribuídas podem ser calculadas pelas áreas de contribuição decorrentes das cargas dos trapézios ou triângulos obtidos pelo traçado de ângulos de 45º, 60º ou 90º a partir dos vértices, da seguinte forma: 6.3.3. Flecha máxima no centro da laje: E: módulo de elasticidade do concreto h: espessura da laje Eh plxa a 3 4 UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 15 - 7. CÁLCULO E DETALHAMENTO DAS ARMADURAS DE FLEXÃO - LAJES MACIÇAS 7.1. Cálculo das Armaduras de Flexão Necessárias O cálculo das armaduras necessárias para resistir aos momentos fletores nas lajes em cada direção é feito para uma seção de 1 metro de largura, de forma análoga a de uma viga com bw=100 cm sujeita a um momento fletor característico Mk. Isso se deve ao fato que os momentos calculados nas lajes são para uma largura unitária. Assim sendo, podemos usar as tabelas para o dimensionamento de seções à flexão simples, conhecidas também como tabelas de k6 e k3. Taxa de armadura de flexão : s s = As/ bw h min d M. 10 kAs d MkAs M .fcdbk k3 nec k 3nec k 2 w 6 (pela tabela obtém-se o valor de k3 correspondente) (se M em tf cm/m) (se M em kN cm / m) (onde fc = 0,85 fcd = 0,85 fck / c) UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 16 - 7.2. Disposições Construtivas (NBR_6118 – item 19.3.3) a) Armaduras Mínimas - Aço CA-50: Asmin = s bw h , com bw=100cm b) Diâmetro das Barras: h/8 c) Espaçamento entre as Barras: O valor de espaçamento mínimo entre as barras acima indicado, de 7 cm, é normalmente utilizado como recomendação, no sentido de facilitar a concretagem; em tese o espaçamento mínimo pode ser determinado de forma que sobre uma distância livre entre as barras para a passagem do concreto igual a 3 cm. Assim o valor de Smin seria: Smin = barra + 3 cm Já os valoresde Smax indicados são os valores apresentados na norma. Smin : valor recomendado = 7 cm 2 h Smáx = 20 cm fck (MPa) 20 25 30 35 40 45 50 armaduras negativas 0,150 0,150 0,173 0,201 0,230 0,259 0,288 armadura positiva (principal) de lajes armadas em cruz 0,101 0,101 0,116 0,135 0,154 0,174 0,193 armadura positiva (principal) de lajes armadas em 1 direção 0,150 0,150 0,173 0,201 0,230 0,259 0,288 As/s 20% da armadura principal As/s 0,9 cm²/ms 1,5 min OBS: Valores de min válidos para aço CA-50, c = 1,4 e s = 1,15 VALORES MÍNIMOS DE s (min) armadura positiva (secundária) de lajes armadas em 1 direção UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 17 - d) Cobrimento das Armaduras: Valores de cobrimentos mínimos em função da agressividade do ambiente: TABELA DE CLASSES DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 18 - 7.3. Determinação do número, formato e dimensões das barras. a) Armadura Positiva - para resistir aos momentos dos vãos das lajes Detalhes das extremidades dos ferros na região dos apoios (recomendação): UUNNIIPP -- UUnniivveerrssiiddaaddee PPaauulliissttaa ECA – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 19 - 2hlb 4 maiorlx a lx maior = maior dos lados menores (lx) das 2 lajes lb = comprimento de ancoragem b) Armadura Negativa - para resistir aos momentos negativos entre as lajes (após a sua compatibilização)
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