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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA- UFRB CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES- CFP Hemerson Rodrigo Souza Santos Eduardo dos Santos Argolo Teste de chamas Amargosa 03/02/2018 Hemerson Rodrigo Souza Santos Eduardo dos Santos Argolo Teste de chamas Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de química geral I, no curso de licenciatura em química de 2017.2 da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, orientado pelo Prof. Dr. Vinicius Santos da Silva . Amargosa 03/02/2018 SUMARIO Introdução...........................................................................................................4 Objetivo...............................................................................................................5 Materiais..............................................................................................................6 Procedimento Experimental................................................................................7 Resultados e Discussão......................................................................................8 Conclusão............................................................................................................9 Referência..........................................................................................................10 INTRODUÇÃO A química visa explicar os diversos fenômenos do cotidiano, e um deles é o fenômeno da luz. O qual é evidenciado pelo teste de chamas que é um experimento que permite identificar elementos químicos através da coloração emitida em uma chama. Pois, os íons presentes no metal começam a emitir luz já que a substância está sendo submetida ao aquecimento da chama adquirindo energia suficiente para dar um salto quântico. Esse processo se baseia nas teorias de Bohr, o qual foi feito através das descrições quânticas da radiação química de vários cientistas. O físico dinamarquês desenvolveu o seu modelo atômico no qual os elétrons estão distribuídos em sete camadas ao redor do núcleo. Cada uma delas é representada pelas letras maiúsculas: K, L, M, N, O, P e Q. Assim temos sete níveis de energia, que vão aumentando a medida que as camadas se afastam do núcleo. Quando expomos uma substância ao teste de chamas, os seus elétrons por estarem recebendo energia passam para outro nível mais energético ficando em um estado denominado excitado. Quando o mesmo volta para o seu estado fundamental, emite a energia absorvida em forma de radiação que se estiverem no espectro de linha visível que é de 400 a 750 nm podem ser visualizadas em forma de luz. Então, cada elemento libera a radiação em um comprimento de onda próprio, pois cada elemento possui uma energia própria necessária para entrar em estado de excitação. É importante notar que a coloração da chama não é altera pelo ânion, mas sim pelo cátion (metal). Essa teoria permite explicar a formação da luz e demonstrar que cada uma delas possui uma freqüência diferentes quando apresentam cores únicas em cada experimento. Então assim, a mecânica quântica contribuiu para os avanços tecnológicos, já que seu descobrimento resultou no desenvolvimento de diversos equipamentos que produzem radiação eletromagnética que são indispensaveis na era atual. 4 OBJETIVOS A finalidade desta atividade prático-laboratorial visa observar as mudanças na coloração da chama através da combustão de algumas substâncias. Além de, relacionar e aprender com a teoria de Bohr. 5 MATERIAIS Matérias utilizados Espátulas Piloto Alça de platina Caixa de fósforo Vidrarias utilizadas Béquer Vidro de relógio Lamparina Placa de petri Reagentes utilizados Cloreto de sódio (CaCO2) Cloreto de potássio (KCl) Cloreto de estrôncio (SrCl2) Cloreto de bário (BaCl2) Cloreto de cobre (CuCl2) Cloreto de cobalto (CoCl2) Cloreto de cálcio (CaCl2) 6 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Prepara-se a alça de platina que será utilizada como suporte dos compostos até a chama. Mergulha-se a alça de platina num béquer que contém um pouco de agua que é aquecido sobre a chama, para ser feito a limpeza para não ocorrer alteração na cor da chama por outros resíduos. Verificamos se houve alguma alteração na cor da chama, caso sim, repetiríamos o procedimento até a platina estar devidamente limpa. Coloca-se uma pequena porção de cada um dos sais num vidro de relógio devidamente identificada, a ponta da alça de platina é mergulha-se num béquer com agua destilada e colocado sobre o vidro relógio que contém o reagente, de modo que esse fique aderido à platina. Então leva-se sobre a chama e anota-se as alterações. Depois o fio de platina é novamente limpo e reutilizado. Este procedimento foi repetido com todos os demais reagentes, observando a coloração da chama emitida por cada um dos sais testados. 7 RESULTADO E DISCUSSÃO Houve o aquecimento das amostras de sais para que os elétrons entrassem em estado excitado e fossem transferidos para outra camada, provocando um salto quântico na liberação da energia. Dessa forma, produzindo cores diferentes porque as ondas de luz estavam dentro do espectro de luz visível. Tabela 1: comportamento dos reagentes quando aquecidos Reagentes Cor visível Cor na literatura 𝛌(m,n) Cloreto de sódio Amarelo Amarelo dourado 589,6 e 589,0 Cloreto de potássio Violeta Lilás 410,9 e 408,5 Cloreto de estrôncio Vermelho Vermelho alaranjado 662,3 Cloreto de bário Amarelo Verde 535,5 Cloreto de cobre Verde azulado Azul esverdeado 468,5 Cloreto de cobalto Azul Marrom claro 240,7 Cloreto de cálcio Vermelho Vermelho 665,4 Fonte: (SANTOS, H. R. S.; ARGOLO, E. S.) Próprios autores. Percebe- se que em alguns sais o resultado não foi exato a cor na literatura e comparada a cor identificada no experimento. Hipótese 1: não foi feito a limpeza correta da alça de platina. Hipótese 2: não observou- se corretamente a cor produzida na chama. Todos os sais estão dentro do comprimento do espectro de onda visível, portanto a luz apresentada pode ser vista e identificada pela visão humana. Além disso, nota- se que essas apresentam comprimento de onda diferente, portanto apresentam também cores diferentes. Visto que, quanto maior o comprimento de onda, menor a freqüência. Por isso, identifica- se a cor vermelha no cloreto de cálcio Tabela 2: Comprimento e freqüência das ondas de luz Fonte:<https://radiacaoblog.wordpress.com/2016/03/11/radiacoes-ultravioleta-visivel-e-infravermelha/> 8 CONCLUSÃO Então, a partir da aula prática e dos conhecimentos teóricos adquiridos, percebe-se que para a compreensão desse experimento é indispensável conhecer o modelo atômico de Bohr e suas teorias. Essas são de extrema importância para entendermos o processo feito na aula experimental. Além, disso é possível perceber o processo de formação de cores e luz, fornecendo a quantidade de energia necessária para que os elétrons entrem no estado excitado através do seu aquecimento, passando assim para a próxima camada energética e que ao retornarem liberam a energia absorvida em forma de luz. Tal energia liberada tem uma freqüência, podendo está no espectro de linha visível ou não. Assim, percebemos que cada elemento ou substancia possui uma coloração única ao ser adicionado a uma chama. Todavia, a prática no experimento não tenha atingido os resultados esperados, já que houve a contaminação da alça de platina e consequentemente houve interferências nos resultados. 9 REFERENCIAS CAVALHEIRO, A. C. Espectro invisível, disponível em https://www.infoescola.com/fisica/espectro-visivel/. Acesso em 15 fev. 2018. DEATH J. Teste de chama, disponívelem http://www.ebah.com.br/content/ABAAABujcAH/teste-chama . Acesso em 15 fev. 2018. Teste da chama, disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Teste_da_chama#Cores_de_alguns_elementos_no_teste_de_chama 10
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