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ATIVIDADE ESTRUTURADA( MATEMÁTICA FINANCEIRA )
Professora Helia Tavares
Turno: Noite 
Aluna: Adriana Eduardo Lima 
Aluna : Rosiane Simões 
1-Pesquise na internet ou em livro a origem da moeda, das operações comerciais e da cobrança de juros nos empréstimo .Elabore um resumo no qual se destaque as motivações e justificas para a cobranças e juros e as praticas Adotads no passado e que ainda são consagradas pelo uso , incluído ainda texto um breve histórico sobre a criação da moeda. 
O surgimento da Moeda 
Quando o homem se fixou à terra, passou a permutar o excedente que produzia, fazendo com que surgisse a primeira manifestação de comércio: o escambo, consistindo na troca direta de mercadorias, sem equivalência de valor. Nessa troca,algumas mercadorias passaram a ser mais procuradas que outras, assumindo a função de moeda-mercadoria (sal, gado, pau-brasil, açúcar, cacau, tabaco e pano). O sal deu origem à palavra salário, assim como a palavra gado, em latim pecus, ao termo pecúlio.
A permuta de algumas mercadorias nem sempre era vantajosa devido à distância, ao estado perecível, às condições precárias das estradas, à ação de salteadores, lembrando que naquela época a cobrança de pedágio já existia. Com o descobrimento do metal, o homem passou a utilizá-lo na confecção de utensílios, tornando seu uso vantajoso e eleito como o principal padrão de valor monetário. As primeiras moedas apresentaram alguns formatos como chave efaca. Posteriormente, passaram a ser cunhadas a martelo, em metais como ouro, prata ecobre, ressaltando atributos de beleza e expressão cultural da época em que surgiram.Pela necessidade de guardar as moedas com segurança, os negociantes, que já possuíam cofres e guardas, aceitaram cuidar do dinheiro de seus clientes, fornecendo recibos escritos pelas quantias guardadas. Esses recibos deram origem à moeda-papel,e a guarda de valores fez surgirem as instituições bancárias. Os primeiros bancos oficiais foram criados na Inglaterra, sendo a palavra "banco" originária da peça demadeira que os comerciantes de valores italianos e londrinos usavam para operar seus negócios no mercado público. 
2- Realize uma pesquisa de Campo, se dirigindo a bancos, financeiras , empresas de factoring etc, elecando pelo menos 10 produtos finnceiros relacionados a empréstimos, finaciamentos ou aplicações financeiras , associado a cada um a prática de apuração dos juros simples e juros compostos ,antecipados ou não, e metodologia de computo dos dias (comercial e exato, úteis .
No Brasil, as primeiras cédulas surgiram em 1810 e com o tempo, o governo passou a gerenciar a emissão dessas cédulas e também das moedas, paraevitar falsificações. Atualmente, em quase todos os países, essa atividade de gerenciamento é realizada pelos bancos centrais.As diferentes moedas surgiram da necessidade do homem em adequar o instrumento monetário à realidade econômica. O uso de cheques, pelo qual se determina o pagamento de certa quantia ao seu portador ou à pessoa nele citada, é uma necessidade atual.as taxas de juros são discutidas em todo o mundo sob o aspecto político-econômico, pois representam o grau de desenvolvimento de um país, a estabilidade ou instabilidade de sua atividade econômica, trazendo ou não investimentos de capitais externos. O índice das taxas de juros controla a moeda circulante em um país, ora tirando o dinheiro do mercado incentivando a poupança, ora desestimulando o ganho de capital sem esforço, chamando o empresário a investir no trabalho onde terá maior rentabilidade.
As taxas de juros usadas na concessão de crédito são citadas no capítulo constitucional da Ordem Econômica e Financeira, sob o título de Sistema Financeiro Nacional. Por essa razão, entendemos imprescindível a análise da instituição integrante desse sistema: o Banco Central do Brasil, que detém entre outras funções, a de controlar a emissão de meio circulante e a utilidade e custo do crédito.
Para as instituições financeiras, a limitação das taxas de juros significa limitação de lucro. Valendo-se desse princípio do capitalismo – o lucro –, artifícios "legais" eximiram as instituições públicas ou privadas que integram o sistema financeiro nacional das disposições da Lei de Usura.
A Carta Política de 1988 reafirmou no único artigo que trata do SFN o índice máximo de 12% (doze por cento) ao ano para as taxas de juros reais e designou expressamente o Congresso Nacional como competente para tratar de matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações. Daí porque, desde a Constituição Cidadã de 1988, o mundo jurídico tem enfrentado a mais exasperada discussão sobre a legalidade dessa limitação.
O presente trabalho não tem a intenção de afirmar que os argumentos aqui expostos são os únicos cabíveis na matéria em questão. Visa apenas detalhar os já citados artifícios "legais" que têm exonerado os bancos de cumprir o limite imposto em norma constitucional, assim como trazer aos operadores do Direito noções básicas de economia, matéria na qual os interessados se apóiam para se desobrigarem do cumprimento de preceito constitucional.
No primeiro capítulo, é feito um retrocesso histórico com o intuito de definir a natureza dos juros e trazer sua finalidade de criação aos tempos hodiernos. Percebe-se que as diversas rubricas dos juros bancários têm a intenção única de evitar uma definição precisa do seu real conceito e conteúdo, com sobreposição de benefícios que incrementam os lucros das instituições financeiras e que tanto revoltam os devedores de seus empréstimos.
O capítulo seguinte traz os princípios do novo Estado Social, quando o Estado é chamado para equilibrar as partes contratantes, regulando em lei a punição para aqueles que abusam de seu poder de coação.
Já no terceiro capítulo, o princípio da supremacia do interesse público sobre o particular, proposição basilar da Administração Pública, é confundido face à arbitrariedade que fere o controle de constitucionalidade das leis, transformando uma lei ordinária em lei complementar sem observâncias das regras a isso impostas. O mandado de injunção, instituto recém criado com a finalidade de colocar em prática o princípio dos freios e contrapesos, produz efeitos não previstos diante do objeto deste estudo.
Nos últimos capítulos, teremos as teses mais empregadas para defender ora os clientes bancários, devedores de altas quantias, ora os bancos, instituições que vivem do investimento de capitais.
Evolução Histórica dos Juros 
A tentativa constitucional de pacificação do entendimento universal do que sejam juros reais provocou a mais acirrada discussão entre os operadores do direito e desses com os responsáveis pela área econômica. O § 3º do art. 192 da Constituição de 1988, ao dizer que "as taxas de juros reais, nelas incluídas comissões e quaisquer outras remunerações direta ou indiretamente referidas à concessão de crédito, não poderão ser superiores a doze por cento ao ano", abalou a invulnerabilidade das instituições financeiras que nem de longe respeitam este limite constitucional em seus contratos.
Pesquisa mensal realizada pelo Procon mostra que os juros cobrados nas linhas de cheque especial e empréstimo pessoal em abril permaneceram, praticamente, nos mesmos patamares verificados em março. No cheque especial, a taxa média ficou em 8,84% ao mês, contra 8,90% em março. No empréstimo pessoal, a taxa média foi de 5,48% ao mês, pouco superior à anterior, de 5,47%.
Para melhor entendimento do tema, faz-se necessário definir conceitos e preceitos necessários para a análise de idéias debatidas nesta controvérsia.
Desde a antiguidade os juros eram utilizados para compensar o uso do capital alheio.
Teorias a respeito existem, sendo as mais antigas aquelas que condenavam o empréstimo a juro, dando-lhe a denominação pejorativa de usura. Argumentavam que dinheiro não gera dinheiro, portanto, exigir remuneração por uma quantia emprestada, era aproveitar-se da necessidade de alguém para explorá-lo. Defensores destatese diziam que o empréstimo deveria ser feito por amizade, até mesmo por caridade.
Essa concepção encontra respaldo nas condições econômicas da época que só permitiam a modalidade de empréstimo para consumo.
Com o advento do progresso tecnológico, quando o capital emprestado seria usado na produção, o conceito de juro mudou, deixando de lado as especulações de caráter moral. As teorias mais recentes visam explicar o fenômeno dos juros. Estas justificam as indenizações pagas ao emprestador através de motivos exteriores ao empréstimo. Seriam eles: a privação de lucros cessantes, perda resultante do próprio contrato e o risco de não ser reembolsado.
Considerando as figuras do emprestador e do tomador, este priva aquele de outros ganhos de poupador, devendo compensá-lo pelo sacrifício (abstinência). O tempo que o poupador precisa esperar para recuperar seu capital é equiparado a um custo.
Sob o ponto de vista do tomador, este tem a intenção de lucro ao aplicar o capital alheio. A tese da produtividade do capital diz que o lucro auferido pelo tomador deverá ser maior que o juro pago ao emprestador. Daí a melhor justificativa para que o juro não seja mais condenável, pois o dinheiro utilizado por um tomador empresário aumenta o rendimento de sua produção, gerando outros benefícios, até mesmo para o próprio emprestador.
A tese do ágio considera que há uma troca entre um bem presente e um bem futuro. Sendo aquele de maior valor que este, justifica-se o juro.
As exposições feitas até aqui, conforme pesquisa feita por Sérgio BORCHARDT, correspondem à concepção clássica do juro que era considerado como a renda do capital. Era a teoria microeconômica da poupança.
Na visão microeconômica, os fenômenos eram considerados sob o ponto de vista do indivíduo ou da empresa, enquanto na visão macroeconômica, as análises partem do prisma do país ou do globo.
Pela teoria macroeconômica, o juro é considerado o preço da própria moeda, conseqüência das decisões dos poderes públicos, sendo instrumento da direção econômica.
Verifica-se no Brasil que a intenção do legislador, ao elaborar o Código Civil de 1917, era permitir a cobrança de juros livres, desde que estipulada entre as partes, como forma de fomentar a economia da época e a circulação do capital.
A Lei de Usura, o decreto nº 22.623/33, estipulou como crime de usura a cobrança de taxas superiores a 12% (doze por cento ao ano) e coibiu a capitalização dos juros. A sociedade brasileira respeitou as limitações impostas por essa lei, sem maiores problemas, até 1964.
O golpe militar de 1964 teve o apoio das forças econômicas vinculadas às instituições financeiras. Inevitável que o poderio militar aliado ao poderio econômico excluíssem a restrição imposta pelo decreto nº 22.623/33. Adveio a Lei nº 4.595/64, conhecida como a Lei de Reforma Bancária, que, em resumo, autorizou as instituições financeiras a cobrarem juros acima do limite legal.
Para reforçar a autonomia dos bancos, o STF editou a súmula 596, em 1977, excluindo expressamente as instituições públicas ou privadas que integram o sistema financeiro nacional das disposições da Lei de Usura. A justificativa dessa exclusão deu-se pelo fato da necessidade dos bancos terem uma compensação quando a lei proibia a correção de dívida de dinheiro. Segundo SANTIN [2001, p.241], a súmula 596 permitiu, então, a taxação dos juros, pelo SFN, acima do limite legal, quando a atualização dos empréstimos bancários seria feita por juros complessivos, que abrangiam na taxa de juros a inflação da época.
Nova tentativa de limitar as taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras ocorreu na promulgação da Constituição Federal de 1988, que em seu § 3º do artigo 192, reafirmou o percentual de 12% (doze por cento) ao ano contido no decreto nº 22.626/33.
Sendo juros complessivos os praticados pelos bancos, a limitação constitucional fez com que os poderosos da área econômica reagissem de imediato. Até a presente data, essa limitação não está sendo aplicada pelos motivos que serão esmiuçados no decorrer deste trabalho.
O Conceito e a Natureza Jurídica dos Juros
O instituto dos juros, em tempo de globalização, deve ser analisado sob prismas econômicos, políticos e jurídicos. Essas três áreas interagidas deveriam trazer a paz e a justiça almejadas, evitando-se as infindáveis discussões.
Concordamos com Celso Ribeiro BASTOS e Ives Gandra MARTINS que defendem a tese de que as imposições taxativas na área financeira exigem um estudo, no mínimo superficial, da área econômica.
A taxa de juros praticada em um país age como regulador do crescimento econômico, da estabilidade ou da instabilidade desse crescimento, da inflação e das causas de desemprego.
Uma vez que os economistas divergem sobre o grau de importância da taxa de juros sobre as questões acima expostas, veremos os pontos mais importantes de duas visões econômicas: neoclássica e keynesiana.
Na visão dos economistas neoclássicos, se o mercado de fundos de empréstimos for deixado livre, a instabilidade é passageira. A oscilação das taxas de juros incentiva ora a poupança, ora o investimento. Esse é função decrescente da taxa de juros e aquela é função crescente da taxa de juros. O desemprego é voluntário ou friccional, dependendo unicamente daqueles que desistem de trabalhar porque o salário não cobre a desutilidade do trabalho ou o ócio perdido.
A Teoria Geral de Keynes conferiu completude ao conceito econômico de juro, apresentando-o como "instrumento de políticas de desenvolvimento econômico com manipulação da oferta monetária disponível".
A teoria keynesiana diz que não haverá igualdade entre poupança e investimento se o mercado atuar livremente, devendo o Governo intervir para evitar que a instabilidade se transforme em crise. Isso porque o poupador renuncia a liquidez não só pela rentabilidade oferecida, mas devido à incerteza do retorno de seu investimento no mercado. Havendo mais gente poupando que consumindo ou investindo na economia, haverá excesso de mercadoria, que provocará suspensão ou redução na produção e conseqüentemente, o desemprego. Na hipótese oposta, isto é, quando há excesso de procura, ocorre a inflação, ou seja, aumento de custos.
Na teoria keynesiana, a moeda e o crédito bancário são importantes para estimular a atividade econômica. O investimento depende da rentabilidade esperada que deverá ser superior ao custo. Quanto menor a taxa de juros em concessão de crédito bancário, maior a possibilidade de haver interessados em investir.
A ciência jurídica define juros como frutos civis produzidos pelo uso do dinheiro. Juros constituem, pois, obrigações acessórias e decorrem de uma obrigação principal. Os elementos obrigacionais dos juros, na qualidade de acessórios e fungíveis, são acrescidos da remuneração pelo consumo da coisa e cobertura do risco do credor na concessão do crédito, que pode variar com maior ou menor segurança ao mutuário, conforme a situação dos negócios.
A política une as duas ciências, economia e direito, para avaliar a taxa de juros como incentivo ao capital estrangeiro, necessário a este País. Para atrair capitais e aumentar o saldo positivo de reservas, o Governo pode manter as taxas de juros do país altas em relação às taxas de juros do exterior.
Considerando que o investidor estrangeiro só optará em aplicar seu capital em um país que tem uma dívida externa de curto prazo muito elevada se estimulado por uma alta taxa de juros, as atuais taxas de juros praticadas no Brasil estariam justificadas. Porém, o combate a essa especulação financeira foi a razão demagógica que levou o constituinte a incluir a matéria em tela no texto constitucional.
– Espécies de Juros
Nos dizeres de Álvaro Villaça AZEVEDO, os juros nada mais são do que um pagamento, que se faz ao titular do capital pela utilização de seu dinheiro, com ou sem a sua concordância.
A concordância se aperfeiçoa nos juros compensatórios, quando o emprestador esclarece ao tomador o quantum de acréscimo aquele receberá pelo prazo do contrato. Este quantum,se especificado, é chamado de juros convencionais, por nascerem do contrato, da convenção.
Juros moratórios são aqueles oriundos do inadimplemento do tomador, são contados depois do vencimento da obrigação até o efetivo pagamento.
Caso os contratantes não convencionem a taxa de juros, esta será a que consta da lei. Aqui temos os juros legais, que podem ser compensatórios (art. 1.063 do CC) ou moratórios (art. 1.062 CC).
A lei diz que quando não estipulada, a taxa de juros compensatórios será de 6% (seis por cento) ao ano ou 0,5% (meio por cento) ao mês.
Embora os juros moratórios tenham natureza punitiva, por estar ausente o consentimento do dono do capital, ou natureza indenizatória, pelos danos sofridos pelo credor em conseqüência da mora do devedor, a taxa é a mesma, ou seja, 6% (seis por cento) ao ano ou 0,5% (meio por cento) ao mês.
Os juros moratórios são exigíveis, independentemente e sem prejuízo da cláusula penal convencionada pelas partes e das custas judiciais (art. 1061 CC).
As taxas convencionais, aquelas estipuladas livremente pelas partes contratantes, devem observar o limite consignado pelo Dec. 22.626, de 7.4.1933 – Lei da Usura – que, pelo seu art. 1º é de 12% (doze por cento) ao ano ou 1% (um por cento) ao mês. Ou ainda, o mesmo percentual de 12% (doze por cento) do § 3º do art. 192 da Carta Magna.
O artigo 1.262 do Código Civil permite fixar juros ao empréstimo de dinheiro (mútuo) acima da taxa legal (art.1.062), com ou sem capitalização. Daí os juros compostos ou capitalizados, que é a cobrança de juros sobre juros. Calcula-se os juros do primeiro mês, que é incorporado ao capital para o cálculo do mês seguinte e assim sucessivamente. Juros complessivos é a cobrança de taxa de juros cumulada com correção monetária ou atualização do capital.
Juros reais, expressão citada no § 3º do art. 192 da Constituição, para a Corte Suprema, não tem definição no nosso Direito. Esse modelo de juros será analisado minuciosamente em oportunidade outra de nosso trabalho.
Juros Bancários
A existência de um capítulo constitucional destinado inteiramente ao sistema financeiro nacional, além de ser novidade, é inócuo, vez que seu único artigo não é auto-aplicável, pendendo de lei complementar para sua regulamentação (art. 192 da CF/88).
Por essa razão, o referido sistema continua sendo disciplinado pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, que criou o Conselho Monetário Nacional, o qual através de seu agente executivo, o Banco Central do Brasil, é titular de competência normativa para deliberar e regrar acerca do funcionamento das instituições financeiras e suas operações.
A Resolução nº 1.524, emitida pelo BACEN em 21 de setembro de 1988, permitiu a constituição dos chamados "bancos múltiplos", ou seja, as atividades desempenhadas pelos bancos comerciais passaram a ser desenvolvidas por outras instituições integrantes do sistema financeiro nacional.
O objetivo precípuo do banco comercial é proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar, a curto e médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas físicas. Para atender o seu objetivo, o banco comercial pode: descontar títulos; realizar operações de abertura de crédito, simples ou em conta corrente; realizar operações especiais, inclusive de crédito rural, de câmbio e comércio internacional; captar depósitos à vista e a prazo fixo; obter recursos junto a instituições oficiais; obter recursos no exterior, para repasse; efetuar operações acessórias ou de prestação de serviços, inclusive mediante convênio com outras instituições. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica de banco comercial, configurando-o como instituições financeiras monetárias.
Os bancos comerciais, ao emprestar, multiplicam a quantidade de moeda criada pelo BACEN, o que impede que as taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras sejam desvencilhadas da taxa de juros que o Governo oferece aos investidores nacionais e estrangeiros. Essa taxa tem o objetivo de regular a oferta de dinheiro no país e, por conseguinte, controlar a inflação, além de tentar atrair recursos internos e externos para financiar investimentos no país e rolar a dívida do governo.
A taxa de juros praticada em um país age como regulador do crescimento econômico, da estabilidade ou da instabilidade desse crescimento, da inflação e das causas de desemprego. São os instrumentos econômicos os únicos capazes e necessários para fortalecer o mercado abalado por crises internacionais.
Quando falamos em oferta de moeda, estamos nos referindo ao volume de papel-moeda em poder do público e aos depósitos à vista nos bancos comerciais. Outrora, quando a moeda consistia basicamente em metais preciosos, como ouro ou prata, as pessoas que detinham essas riquezas confiavam em uma instituição e ali depositavam suas reservas por motivo de segurança em troca de um recibo de depósito. O estoque de moeda correspondia, então, ao ouro monetário que as pessoas guardavam consigo e ao que depositavam nessas instituições.
Com o passar do tempo, os recibos de depósitos passaram a circular e a serem usados para efetuar pagamentos, assumindo a função de moeda. Os guardiões, sabendo que os estoques não seriam demandados simultaneamente, passaram a emprestar partes desses depósitos a terceiros, sob a forma de juros, propiciando-lhes ganhos extras.
O processo acima descrito é semelhante ao que ocorre nas instituições financeiras hoje. O BACEN estipula um percentual sobre os valores recebidos em depósito pelos bancos comerciais que será recolhido como a reserva (compulsório), permitindo que o excedente seja emprestado, sob a forma de empréstimos bancários.
Sendo as taxas de juros cobradas nesses empréstimos bancários o objeto deste estudo, segue a sua composição.
Os bancos, após o advento do Plano Real (1994) e o controle da inflação, passaram a ganhar muito menos com o floating (ganhos com a inflação) e passaram a obter seus lucros com o spread que é a diferença entre as taxas pagas para capturar recursos e as cobradas nos empréstimos.
Hoje, os spreads estão em patamares bastante elevados, mesmo concebendo que os juros cobrados pelas instituições financeiras incluem, além dos juros básicos, a inadimplência, os custos administrativos e operacionais, o lucro e também os impostos (IR, IOF, etc).
O spread do cheque especial de pessoa física foi de 7,30% ao mês ou 157% ao ano. Descontados a inadimplência 19%, os impostos diretos e indiretos 30%, as despesas administrativas 20%, restou ainda ao banco o lucro de 31% (ao ano).
Considerando que o lucro médio dos bancos é de 18% do spread, determinadas operações são mais dispendiosas, outras mais lucrativas. O custo administrativo é sempre percentualmente maior quanto menor o montante da operação. De qualquer forma, a redução dos juros ao tomador não depende de uma medida isolada.
Em outubro de 1999, o Departamento de Estudos e Pesquisas (DEPEP) do Banco Central elaborou um estudo que embasou medidas e iniciativas que o Governo vem desenvolvendo para reduzir o spread bancário e conseqüentemente, os juros finais pagos pelo cliente bancário.
A medida mais imediata foi edição da Resolução 2.582 de 21 de dezembro de 1999, que indexou os juros contratados ao risco de crédito. As taxas de juros de cheque especial podem variar em 270% (duzentos e setenta por cento), num mesmo banco, dependendo da garantia oferecida pelo tomador. A conta garantida caucionada terá uma taxa de menos de 3% (três por cento) ao mês; sem a caução esta taxa aproxima-se de 7% (sete por cento) ao mês. Quando a caução trata-se de cheques pré-datados, estes são a própria garantia do banco que os retém sob custódia. Quando a caução é bloqueio em conta de poupança ou conta de aplicação, o valor bloqueado cobre eventual inadimplência.
Isso porque, a citada Resolução trata de critérios de classificação das operações de crédito e regras para constituição de provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa, tornando o custo do empréstimo bancário ainda maior. Antes, a provisão feita sob a forma de garantia pela incerteza do adimplemento da obrigação era generalizada. Agora, o percentual do provisionamento pode variar de 0,5% a 100%, dependendo de prévia avaliação do tomador considerado individualmente.
A inadimplência também aumenta o custo, pois o conceito do tomador pode variar durante o contrato, aumentando substancialmente a provisão inicial, constituída mensalmente.
Por outro lado, a ineficiência do processo judicial limita a expansão das atividades creditícias, além de elevar os spreads bancários, na medida em que os créditos perdidos são tentativamente recuperados mediante taxas de juros cobrado no conjunto das operações.
Para agilizar o recebimento de verbas discutidas judicialmente, o Governo pretende propor legislação própria para que haja a devida separação entre juros e principal e ainda depósito judicial da parcela incontroversa dos empréstimos concedidos pelo SFN. Pretende também a aplicabilidade do juízo arbitral regulado pela Lei 9.307/96, o que facilitaria e reduziria os custos dos empréstimos a médias e grandes empresas.
Outra iniciativa é a abertura do mercado para a participação estrangeira. Com isso, o BACEN visa aumentar a concorrência e transparência no setor financeiro, promovendo a divulgação pública diária das taxas médias de cheque especial efetivamente praticadas por todos os bancos, contribuindo para que as pessoas físicas tenham melhores informações na escolha da instituição em que decidem ter conta.
Por conseqüência, essa presença surtiu efeito somente no aumento da eficiência operacional, sob a alegação de que os bancos estrangeiros até o momento não baixaram as taxas por estarem ainda em processo de reorganização interna e avaliação mais pormenorizada do mercado brasileiro.
Além das medidas e propostas acima expostas, outras estão previstas pelo DEPEP como:
a)a redução dos compulsórios, do IOF, das exigências burocráticas;
b)o aumento de informações dos cadastros de inadimplentes;
c)reforma tributária através de emenda constitucional.
A mais recente providência e, acreditamos, a mais sensata é o aperfeiçoamento do sistema de pagamentos que visa aumentar a credibilidade do País internacionalmente, quando não será mais necessário ofertar juros tão altos ao investidor estrangeiro a título de compensação pelo risco.
Uma das razões para o risco de crédito ser elevado no Brasil refere-se a sua vinculação com o risco sistêmico. Com o recém implantado Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB) os tomadores de crédito serão beneficiados, assim como todos os clientes do sistema financeiro. O presente assunto será detalhado ao final deste trabalho, quando trataremos da normatização do BACEN.
– Correção Monetária
A correção monetária é um instituto que visa preservar o valor do aquisitivo da moeda. É a atualização, entre os extremos de determinado período, do poder de compra.
Pelo princípio da eqüidade, não é justo que, em uma mesma relação obrigacional, o bem que apresenta hoje um valor, amanhã, apresente outro. Adotando esse ponto de vista, o princípio do nominalismo vem cedendo à correção monetária que permite assegurar o valor real da prestação quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manisfesta entre o valor da prestação devida e o do momento da sua execução (art. 317 do Novo Código Civil).
Acha-se superado nos tempos hodiernos o nominalismo puro e simples, de tal forma que o devedor, ao restituir o dinheiro mutuado, deve faze-lo em quantum devidamente atualizado. (Omissis) Cabível, portanto, no caso, a correção monetária. (In voto do Relator, Ministro Barros Monteiro, no REsp. nº 1.124-SP – RSTJ 16/90/413)
Pelo princípio do nominalismo, o título de crédito, à época da cobrança terá a composição dos danos embasada no valor inscrito no título. Conforme art. 947, 1.061 e 1.062, todos do Código Civil de 1916, os encargos por atraso corresponderão aos juros moratórios legais ou convencionais acrescido da pena convencional.
Os adeptos ao princípio do nominalismo, por conseguinte, contrários à correção monetária, atribuem a essa a causa da inflação. O saudoso economista Mário Henrique Simonsen dizia que a inflação é um imposto cujo ônus alguém tem de suportar e que a indexação generalizada conduz à hiperinflação. Enquanto a indexação foi aplicada no Brasil dentro de um conceito de excepcionalidade, as coisas funcionavam bem, porém a inflação brasileira começou a desandar exatamente no momento em que se resolveu democratizar a indexação dentro de um princípio de que todos são iguais perante a correção monetária, no final dos anos 70. Essa política adotada no Brasil não é adotada em nenhum país no mundo e a correção monetária deve ser banida do universo jurídico brasileiro, em respeito às dezenas de milhões de cidadãos desafortunados que são vítimas da ganância do sistema financeiro.
– Comissão de Permanência
A comissão de permanência surgiu de uma Resolução do BACEN quando foi facultado aos bancos cobrar de seus devedores encargos de caráter compensatório além dos juros de mora já estipulados.
A norma do SFN que permitiu tal estipulação é a Lei 4.595/64 que em seu artigo 4º, inciso IX autoriza o CMN limitar juros, descontos, comissões e outras formas de remuneração de operações e serviços bancários.
Todavia, é importante lembrar que comissão é remuneração ou a paga que se promete à pessoa, a quem foi conferido encargo de fazer alguma coisa por sua conta.
Em um contrato bancário, comissão seria a porcentagem a que tem direito o banco (comissionário) que trabalha com os bens do cliente (comitente), em razão do seu valor. Tal é o caso de aplicação de dinheiro em fundo de ações, de empréstimo, overnight.
O supramencionado inciso reza a possibilidade de limitar e não criar novas formas de remuneração de operações bancárias. Uma vez que a letra da lei fala em compensação e não em indenização, o instituto "inventado" – a comissão de permanência – foi equiparada à correção monetária pelo Colendo Tribunal de Justiça que editou a Súmula 30 proibindo a utilização simultânea dos dois institutos: "a comissão de permanência e a correção monetária são inacumuláveis".
O Tribunal de Alçada de Minas Gerais, ao proceder o exame da matéria, entendeu que a correção monetária sobrepõe-se à comissão de permanência. Por oportuno e conveniente, transcrevemos abaixo parte do acórdão exarado por aquela Corte, o qual é vazado nos seguintes termos:
A correção monetária tem berço legislativo – foi instituída por lei – e, por isso – embora destinada também a manter atualizado o quantum devido e a preservar o valor aquisitivo da moeda – deve prevalecer sobre a comissão de permanência, que tem origem administrativa. (TAMG – AC 0284656-6 – 3ª C.Cív. Rel. Juiz Wander Marotta – J. 11.08.1999)
A comissão de permanência não se constitui em juros remuneratórios ou compensatórios e jamais poderá ser de livre convenção, vale dizer, o limite é a exata atualização do débito por índices oficiais, atualmente o INPC. Porém esse índex oficial serão a base da atualização, devendo constar, no ato da contratação, a fixação de seu percentual, não podendo haver referência genérica.
Diz o artigo 115 do Código Civil: "São lícitas, em geral, todas as condições, (sic) que a lei não vedar expressamente. Entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o ato, ou o sujeitarem ao arbítrio de uma das partes."
Decidem os tribunais:
A previsão pura e simples acerca da aplicabilidade de comissão de permanência, desvinculada de qualquer parâmetro correcional, constitui, por ficar ao exclusivo alvedrio do banco mutuante, cláusula potestativa não passível, pois de exigibilidade. (Apelação cível 97.001360-4, relator Des. Eládio Torret Rocha, julg. 2 de junho de 1999).
JCCB.115 – COMISSÃO DE PERMANÊNCIA – TAXA DE MERCADO – CLÁUSULA POTESTATIVA – ART. 115, DO CÓDIGO CIVIL – A atual e predominante jurisprudência tem entendido ser nula e sem qualquer eficácia a cláusula contratualou sua parte que sujeita o devedor à taxa de juros ou correção, comissão de permanência, fixada ao arbítrio do credor, mediante condição puramente potestativa, em índice do mercado, não pré-fixado. O art. 115 do Código Civil tem por ilícita a condição imposta a uma das partes e que a sujeite ao arbítrio da outra. (TAMG – AC 0297905-9 – 7ª C.Cív. – Rel. Juiz Geraldo Augusto – J. 24.02.2000)
Inobstante a decisão sumulada, esteado no argumento do dinamismo do direito, Luis Ricardo Fernandes de CARVALHO ofertou outra interpretação à expressão "comissão de permanência", de forma apartada do mais apropriado tratamento jurídico devido ao tema.
Para fugir da proibição de acumulação dos dois institutos, o ilustre advogado diz que o que se tem nos contratos de mútuo financeiro, que são equivocadamente chamadas de comissão de permanência, são, em verdade, cláusulas que prevêem a indenização por perdas e danos decorrentes de lucros cessantes.
Ilustra desta forma seu entendimento, remetendo-nos à Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916, o Código Civil:
Art. 1059. Salvo as exceções previstas neste Código, de modo expresso, as perdas e danos devidos ao credor abrangem, além do que efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
Parágrafo único. O devedor, porém, que não pagou no tempo e forma devidos, só responde pelos lucros, que foram ou podiam ser previstos na data da obrigação.
Nesses tipos de contrato, a comissão de permanência representaria a estipulação de lucro cessante, ou seja, aquilo que a financeira deixou de ganhar com a aplicação no mercado financeiro do valor que deveria, mas não recebeu, por mora do devedor.
Para completar, argumenta que seu entendimento deve prevalecer, sob pena de causar prejuízo às financeiras que, ao final, penalizará toda a sociedade. Quando não aceita a comissão de permanência, as taxas de juros aplicadas no mercado deverão ser revistas, pois o que se preza é a própria estabilidade econômica do país.
A nossa discordância com aqueles que comungam com a interpretação desse advogado se deve ao fato da obrigatoriedade de se provar que o banco deixou de lucrar. Não acreditamos existir investimento melhor que o advindo da cobrança de juros remuneratórios tão altos. Além do mais, deturpar a definição de comissão, permitindo ao BACEN criar nova forma de remuneração de operação bancária é contrário ao direito. "Pela permanência do dinheiro com o cliente, sem paga do título correspondente, já se estipularam verbas a que correspondam causas econômicas reais: multa e juros."
A interpretação mais acertada é aquela que diz que a comissão de permanência e a correção monetária se equivalem, inibindo assim, o lucro sobre o lucro.
– Anatocismo
O anatocismo financeiro – cômputo de juros sobre juros – só é permitido em periodicidade anual, conforme art. 4º do Decreto nº 22.626/33:
A capitalização de juros somente é possível em casos de expressa previsão legal, cumprindo a velha máxima do direito público que permite praticar somente atos previstos em lei, ao contrário do direito privado onde é permitido tudo o que a lei não veda. Dessa forma, permitida a cobrança de juros sobre juros nos casos de títulos de crédito à exportação (Lei nº 6.313/75), de crédito rural (Decreto-lei nº 167/67), de crédito industrial (Decreto-lei nº 413/69), de crédito comercial (Lei nº 6.840/80), mas não para contrato de mútuo bancário e contratos de abertura de conta com cheque especial.
É sabido que as instituições bancárias, conforme a linha de crédito concedido, fixam uma forma de remuneração de capital emprestado, e impõem determinadas condições, inclusive coma capitalização mensal e até diária, mesmo sabendo das disposições proibitivas do Decreto nº 22.626/33 (art. 4º), a denominada Lei de Usura. Até quem não admite a auto-aplicabilidade do artigo 192, § 3º, da Constituição Federal de 1988 vê na infringência à lei infraconstitucional uma desobediência praticada unilateralmente pelas instituições bancárias.
Juros. Semestralização. A capitalização de juros semestral é permitida nas operações regidas por Leis ou normas especiais, que nela expressamente consentem, não constituindo anatocismo essa prática na espécie. (Apelação Cível 24.244 de Carmo do Rio Verde - GO., Relator: Desembargador Fenelon Teodoro Reis, julgado de 23.08.90).
As Instituições financeiras ao aplicarem os juros capitalizados ou compostos apóiam-se na Lei 4.595/64 que acreditam ter revogado a Lei de Usura ou na Súmula 596- do STF, editada em 1977, que as excluem das disposições do Decreto nº 22.626/33.
Todavia, a Constituição de 1988 não recepcionou tal exceção ao proibir expressamente qualquer distinção na interpretação das normas jurídicas, assegurando que todos são iguais perante a lei (art. 5º, caput). Ainda revogou a delegação de competência dada ao CMN para tratar de matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações (art. 22 e 48), atribuindo-a exclusivamente ao Congresso Nacional.
Mais recentemente, a MP nº 1.963 insiste em regularizar a prática de cobrança de juros capitalizados pelas instituições financeiras. Sendo a 22ª reedição dessa MP, datada de 25 de agosto de 2000, objeto da ADIn nº 2.316, permitimo-nos detalhar o assunto em capítulo corresponde, quando trataremos dos efeitos dessa prática e da visão dos tribunais pátrio
Operações financeiras 
CONCEITO
São operações realizadas pelas empresas com o objetivo de gerar recursos financeiros (dinheiro).
Modalidades
São diversas as modalidades das operações financeiras, destacando-se:
Aplicações Financeiras
Empréstimos Bancários
Operações com Duplicatas
Factoring
APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Aplicações de Liquidez Imediata
Essas aplicações correspondem, geralmente, a compras de títulos do governo, como, por exemplo, letras e bônus.
Tais títulos têm liquidez imediata porque a empresa pode resgatar o valor aplicado mais os rendimentos no dia em que desejar.
Os rendimentos correspondem à inflação ocorrida no período em que o dinheiro permaneceu aplicado, sendo geralmente baseada na variação dos títulos do governo.
Aplicações com Rendimentos Prefixados
Neste tipo de aplicação, a empresa fica sabendo, no dia da aplicação, o valor dos seus rendimentos, que correspondem à correção monetária prefixada mais juros.
Aplicações com Rendimentos Pós-Fixados
Neste tipo de aplicação, a empresa somente fica sabendo quanto ganhou com a operação no dia de seu resgate.
EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
Empréstimos com Correção Monetária Prefixada
Neste tipo de empréstimo, a empresa sabe, no dia da transação, qual o montante dos encargos referentes à correção monetária incidente sobre a operação.
Empréstimos com Correção Monetária Pós-Fixada
Neste tipo de empréstimo, a empresa somente sabe qual o montante dos encargos referentes à correção monetária incidente sobre a operação no dia do vencimento.
OPERAÇÕES COM DUPLICATAS
Cobrança Simples de Duplicatas
Consiste na remessa de títulos aos bancos, os quais prestam serviços à empresa, cobrando-os dos respectivos devedores.
Neste tipo de operação, a empresa transfere a posse dos títulos aos bancos, porém a propriedade continua sendo da empresa.
Para remeter os títulos ao banco, a empresa os relaciona através de um borderô, ao qual anexa os respectivos títulos.
Desconto de Duplicatas
Consiste na transferência dos títulos ao banco, mediante endosso. A empresa transfere ao banco o direito de recebimento dos títulos.
O valor do desconto é determinado em função do número de dias que faltam para que os títulos sejam liquidados.
Neste tipo de operação, a empresa endossante é responsável, coobrigada pela liquidação dos títulos descontados. Assim sendo, a responsabilidade da empresa somente desaparece quando do pagamento do título pelo devedor.
A operação é semelhante à cobrança simples, no que diz respeito à remessa dos títulos.
Neste tipo de operação, a empresa transfere a posse e a propriedade dos títulos ao banco.
A empresa endossante desconta títulos e recebe do banco o valor nominal (constantedos títulos), suportando os juros correspondentes ao prazo que falta decorrer para o vencimento dos títulos negociados.
Caução de Duplicatas
Operação de empréstimo que a empresa efetua junto a um banco, na qual o banco exige que a beneficiada entregue-lhe títulos em garantia.
O valor dos títulos caucionados é sempre superior ao valor liberado. O banco poderá exigir a emissão de uma nota promissória no valor total do empréstimo.
É lavrado um contrato entre a empresa e o banco, onde ficam estabelecidos, pelo menos:
1. o valor do numerário que a empresa terá direito por um determinado período de tempo;
2. o valor de títulos que a empresa oferecerá ao banco, em cobrança caucionada, que, ao mesmo tempo em que representa a garantia da dívida assumida, é o termômetro para liberação do total do empréstimo;
3. o percentual que poderá sacar, o qual fica entre 70% a 80% dos títulos caucionados;
4. os encargos da empresa em relação ao contrato e aos títulos caucionados
Neste tipo de operação, a empresa transfere a posse e a propriedade dos títulos ao banco.
FACTORING
Factoring são pessoas jurídicas de fomento comercial, de prestação cumulativa e contínua de serviços, tais como:
de assessoria creditícia e mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a receber e a pagar;
compra de direitos creditórios resultantes de vendas e bens a prazo ou de prestação de serviços; esta, na prática é a principal atividade da factoring, que paga pelos títulos representativos de tais direitos um valor menor que seu valor de face, ou seja, adquire-os com deságio.
O que diferencia a operação de factoring da operação de desconto bancário, é que a primeira compra o título sem direito de regresso, em função disso, o deságio cobrado pela factoring costuma ser maior que o desconto bancário, uma vez que ela assume integralmente o risco do crédito.
3-Pesquisar em site do IBGE, a metodologia de apuração da inflação , identificando ainda pelo menos três índices de preços de ampla utilização de preços ou de contratos .Faca um resumo dos dados encontrados ,que deve ser complementado através de pesquisa a bibliografica em livros de matematica financeira , com a descrição de como se aplicam a correção monetária nos saldos devedores dos emprestimos e ou financiamento e como se calcula a rentabilidade real de uma aplicaçao financeira.
Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC
O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC efetua a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor, tendo como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio). O período de coleta do INPC e do IPCA estende-se, em geral, do dia 01 a 30 do mês de referência. A população-objetivo do INPC abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 5 (cinco) salários-mínimos, cuja pessoa de referência é assalariado em sua ocupação principal e residente nas áreas urbanas das regiões; a doIPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões. Também são produzidos indexadores com objetivos específicos, como é o caso atualmente do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E. A partir do mês de maio de 2000, passou a disponibilizar através da Internet o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 -IPCA-15. Outros índices foram divulgados nos seguintes períodos: Índice de Preços ao Consumidor - IPC (março de 1986 a fevereiro de 1991); Índice de Reajuste de Valores Fiscais - IRVF (junho de 1990 a janeiro de 1991); Índice da Cesta Básica - ICB (agosto de 1990 a janeiro de 1991); Índice de Reajuste do Salário-Mínimo - IRSM (janeiro de 1992 a junho de 1994); Índice Nacional de Preços ao Consumidor Especial - INPC-E (novembro de 1992 a junho de 1994); Índice de Preços ao Consumidor série r - IPC-r (julho de 1994 a junho de 1995). A pesquisa foi iniciada em 1979.
 
Periodicidade: Mensal
Abrangência geográfica:
IPCA/INPC: Regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília e municípios de Goiânia e Campo Grande
IPCA-15: Regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia
dice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC
O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC efetua a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor, tendo como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio). O período de coleta do INPC e do IPCA estende-se, em geral, do dia 01 a 30 do mês de referência. A população-objetivo do INPC abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 5 (cinco) salários-mínimos, cuja pessoa de referência é assalariado em sua ocupação principal e residente nas áreas urbanas das regiões; a doIPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões. Também são produzidos indexadores com objetivos específicos, como é o caso atualmente do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E. A partir do mês de maio de 2000, passou a disponibilizar através da Internet o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 -IPCA-15. Outros índices foram divulgados nos seguintes períodos: Índice de Preços ao Consumidor - IPC (março de 1986 a fevereiro de 1991); Índice de Reajuste de Valores Fiscais - IRVF (junho de 1990 a janeiro de 1991); Índice da Cesta Básica - ICB (agosto de 1990 a janeiro de 1991); Índice de Reajuste do Salário-Mínimo - IRSM (janeiro de 1992 a junho de 1994); Índice Nacional de Preços ao Consumidor Especial - INPC-E (novembro de 1992 a junho de 1994); Índice de Preços ao Consumidor série r - IPC-r (julho de 1994 a junho de 1995). A pesquisa foi iniciada em 1979.
 
Periodicidade: Mensal
Abrangência geográfica:
IPCA/INPC: Regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília e municípios de Goiânia e Campo Grande
IPCA-15: Regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia
 Por determinação legal (Medida Provisória número 812 de 30 de dezembro de 1994), o IPCA - Série Especial está sendo divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
 Desta forma o IBGE informa que o resultados do trimestre julho, agosto e setembro foi de 0,70%.
 
Resumo dos Resultados (%)
	Região
	julho
	agosto
	setembro
	Acumulado no Trimestre
	Rio de Janeiro
	0,03
	0,30
	0,22
	0,55
	Porto Alegre
	0,41
	0,02
	0,29
	0,72
	Belo Horizonte
	0,19
	-0,06
	0,30
	0,43
	Recife
	0,71
	-0,28
	0,55
	0,98
	São Paulo
	0,16
	0,26
	0,34
	0,76
	Brasília
	0,10
	0,12
	0,74
	0,96
	Belém
	-0,13
	0,45
	1,10
	1,42
	Fortaleza
	0,00
	-0,02
	0,09
	0,07
	Salvador
	0,25
	-0,38
	0,75
	0,62
	Curitiba
	0,11
	0,50
	0,38
	0,99
	Goiânia
	0,03
	0,17
	0,05
	0,25
	 
	
	
	
	
	Geral
	0,17
	0,14
	0,39
	0,70
Períodos de Coleta:
julho
12 de junho a 14 de julho de 2014 (referência)
15 de maio a 11 de junho de 2014 (base)
agosto
15 de julho a 13 de agosto de 2014 (referência)
12 de junho a 14 de julhol de 2014 (base)
setembro
14 de agostoa 12 de setembro de 2014 (referência)
15 de julho a 13 de agosto de 2014 (base)
 
 
 
	Variações Mensais por Grupos IPCA-E - julho de 2014
	Região
	Rio de Janeiro
	Porto Alegre
	Belo Horizonte
	Recife
	São Paulo
	Brasília
	Índice Geral
	0,03
	0,41
	0,19
	0,71
	0,16
	0,10
	Alimentação e Bebidas
	0,14
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	Habitação
	-0,06
	1,21
	0,17
	1,40
	0,61
	0,39
	Artigos de Residência
	0,68
	1,02
	0,94
	-0,02
	1,04
	1,12
	Vestuário
	0,72
	0,03
	0,58
	0,87
	-0,66
	-0,16
	Transportes
	-2,01
	-0,35
	-0,64
	-0,16
	-0,42
	-2,68
	Saúde e Cuidados Pessoais
	0,38
	0,43
	0,45
	0,48
	0,67
	0,53
	Despesas Pessoais
	2,20
	2,09
	0,98
	3,17
	1,24
	3,12
	Educação
	0,01
	-0,24
	-0,16
	-0,01
	-0,09
	0,09
	Comunicação
	0,04
	-0,03
	0,02
	-0,17
	0,03
	-0,03
	Região
	Belém
	Fortaleza
	Salvador
	Curitiba
	Goiânia
	Nacional
	Índice Geral
	-0,13
	0,00
	0,25
	0,11
	0,03
	0,17
	Alimentação e Bebidas
	-0,61
	-0,60
	0,65
	0,03
	-0,16
	-0,03
	Habitação
	0,27
	0,65
	0,60
	0,32
	0,18
	0,48
	Artigos de Residência
	0,98
	0,31
	0,45
	-0,41
	-0,65
	0,66
	Vestuário
	-0,80
	-0,40
	0,37
	0,13
	0,64
	0,00
	Transportes
	-0,39
	0,67
	-1,42
	-1,58
	-0,75
	-0,85
	Saúde e Cuidados Pessoais
	0,33
	0,29
	0,59
	0,35
	0,85
	0,52
	Despesas Pessoais
	1,15
	1,32
	1,92
	3,44
	0,73
	1,74
	Educação
	-0,16
	-0,08
	-0,11
	-0,26
	0,61
	-0,07
	Comunicação
	-0,05
	-3,67
	0,07
	-0,07
	-0,09
	-0,10
 
	Variações Mensais por Grupos IPCA-E - agosto de 2014
	Região
	Rio de Janeiro
	Porto Alegre
	Belo Horizonte
	Recife
	São Paulo
	Brasília
	Índice Geral
	0,30
	0,02
	-0,06
	-0,28
	0,26
	0,12
	Alimentação e Bebidas
	-0,28
	-0,63
	-0,29
	-0,49
	0,03
	-0,57
	Habitação
	0,90
	1,03
	0,04
	0,23
	2,40
	0,86
	Artigos de Residência
	1,21
	0,45
	0,07
	0,38
	0,26
	-0,16
	Vestuário
	-0,58
	-0,72
	-0,50
	-0,46
	0,03
	0,07
	Transportes
	0,32
	0,18
	0,23
	0,01
	0,09
	1,71
	Saúde e Cuidados Pessoais
	0,67
	0,49
	0,67
	0,51
	0,31
	0,90
	Despesas Pessoais
	0,47
	-0,66
	-0,76
	-2,37
	-0,43
	-2,75
	Educação
	0,19
	1,19
	0,15
	0,32
	0,44
	0,47
	Comunicação
	-0,01
	0,07
	0,11
	0,05
	-2,69
	0,14
	Região
	Belém
	Fortaleza
	Salvador
	Curitiba
	Goiânia
	Nacional
	Índice Geral
	0,45
	-0,02
	-0,38
	0,50
	0,17
	0,14
	Alimentação e Bebidas
	-0,24
	-0,41
	-0,64
	-0,47
	-1,17
	-0,32
	Habitação
	2,03
	1,16
	-0,61
	4,61
	0,17
	1,44
	Artigos de Residência
	1,11
	-1,11
	1,03
	0,18
	0,81
	0,41
	Vestuário
	0,81
	-1,26
	0,32
	0,11
	-0,51
	-0,18
	Transportes
	0,69
	0,37
	-1,08
	0,15
	1,22
	0,20
	Saúde e Cuidados Pessoais
	0,52
	0,50
	0,82
	0,91
	0,61
	0,55
	Despesas Pessoais
	0,13
	-0,42
	-1,02
	-2,50
	0,67
	-0,67
	Educação
	0,08
	0,66
	0,36
	0,53
	0,56
	0,42
	Comunicação
	0,07
	0,02
	-0,04
	-0,08
	-0,02
	-0,84
 
	Variações Mensais por Grupos IPCA-E - setembro de 2014
	Região
	Rio de Janeiro
	Porto Alegre
	Belo Horizonte
	Recife
	São Paulo
	Brasília
	Índice Geral
	0,22
	0,29
	0,30
	0,55
	0,34
	0,74
	Alimentação e Bebidas
	0,22
	0,57
	0,46
	0,31
	0,13
	-0,24
	Habitação
	0,32
	0,15
	0,34
	0,21
	0,40
	1,86
	Artigos de Residência
	0,68
	-0,45
	1,24
	0,74
	0,56
	1,00
	Vestuário
	-0,18
	0,13
	0,68
	1,04
	0,02
	-0,14
	Transportes
	0,46
	0,23
	-0,33
	1,31
	0,38
	1,58
	Saúde e Cuidados Pessoais
	0,27
	0,26
	0,25
	0,46
	0,38
	0,51
	Despesas Pessoais
	-0,62
	0,18
	0,28
	0,42
	0,73
	0,52
	Educação
	0,24
	0,33
	0,03
	0,15
	0,22
	0,04
	Comunicação
	0,83
	0,84
	0,70
	0,29
	0,23
	1,02
	Região
	Belém
	Fortaleza
	Salvador
	Curitiba
	Goiânia
	Nacional
	Índice Geral
	1,10
	0,09
	0,75
	0,38
	0,05
	0,39
	Alimentação e Bebidas
	0,22
	0,02
	0,64
	0,37
	0,24
	0,28
	Habitação
	7,87
	-0,21
	0,96
	0,40
	0,57
	0,72
	Artigos de Residência
	-0,07
	-0,23
	0,25
	-0,04
	-0,20
	0,43
	Vestuário
	-0,20
	0,15
	0,22
	0,41
	-0,61
	0,17
	Transportes
	0,45
	0,37
	1,62
	0,72
	-0,73
	0,45
	Saúde e Cuidados Pessoais
	-0,17
	0,02
	0,41
	0,31
	0,05
	0,30
	Despesas Pessoais
	0,27
	0,31
	0,37
	-0,03
	0,44
	0,31
	Educação
	0,58
	0,09
	-0,07
	0,26
	0,36
	0,20
	Comunicação
	0,23
	0,49
	0,78
	0,57
	0,94
	0,56
 
	Série Histórica IPCA-Especial
	Ano
	Mês
	Nº. Índice
(Dez 93=100)
	Variação (%)
	
	
	
	No Mês
	3 Meses
	6 Meses
	No Ano
	12 Meses
	2008
	 
	
	
	
	
	
	
	
	Jan
	2693,14
	0,70
	1,64
	2,61
	0,70
	4,55
	
	Fev
	2710,38
	0,64
	2,05
	2,83
	1,34
	4,74
	
	Mar
	2716,61
	0,23
	1,58
	2,77
	1,58
	4,55
	
	Abr
	2732,64
	0,59
	1,47
	3,13
	2,18
	4,94
	
	Mai
	2747,94
	0,56
	1,39
	3,47
	2,75
	5,25
	
	Jun
	2772,67
	0,90
	2,06
	3,67
	3,67
	5,89
	
	Jul
	2790,14
	0,63
	2,10
	3,60
	4,33
	6,30
	
	Ago
	2799,90
	0,35
	1,89
	3,30
	4,69
	6,23
	
	Set
	2807,18
	0,26
	1,24
	3,33
	4,96
	6,20
	
	Out
	2815,60
	0,30
	0,91
	3,04
	5,28
	6,26
	
	Nov
	2829,40
	0,49
	1,05
	2,96
	5,79
	6,54
	
	Dez
	2837,60
	0,29
	1,08
	2,34
	6,10
	6,10
	2009
	 
	
	
	
	
	
	
	
	Jan
	2848,95
	0,40
	1,18
	2,11
	0,40
	5,79
	
	Fev
	2866,90
	0,63
	1,33
	2,39
	1,03
	5,77
	
	Mar
	2870,05
	0,11
	1,14
	2,24
	1,14
	5,65
	
	Abr
	2880,32
	0,36
	1,10
	2,30
	1,51
	5,40
	
	Mai
	2897,31
	0,59
	1,06
	2,40
	2,10
	5,44
	
	Jun
	2908,32
	0,38
	1,33
	2,49
	2,49
	4,89
	
	Jul
	2914,72
	0,22
	1,19
	2,31
	2,72
	4,47
	
	Ago
	2921,42
	0,23
	0,83
	1,90
	2,95
	4,34
	
	Set
	2926,97
	0,19
	0,64
	1,98
	3,15
	4,27
	
	Out
	2932,24
	0,18
	0,60
	1,80
	3,34
	4,14
	
	Nov
	2945,14
	0,44
	0,81
	1,65
	3,79
	4,09
	
	Dez
	2956,33
	0,38
	1,00
	1,65
	4,18
	4,18
	2010
	 
	
	
	
	
	
	
	
	Jan
	2971,70
	0,52
	1,35
	1,95
	0,52
	4,31
	
	Fev
	2999,63
	0,94
	1,85
	2,68
	1,46
	4,63
	
	Mar
	3016,13
	0,55
	2,02
	3,05
	2,02
	5,09
	
	Abr
	3030,61
	0,48
	1,98
	3,35
	2,51
	5,22
	
	Mai
	3049,70
	0,63
	1,67
	3,55
	3,16
	5,26
	
	Jun
	3055,49
	0,19
	1,30
	3,35
	3,35
	5,06
	
	Jul
	3052,74
	-0,09
	0,73
	2,73
	3,26
	4,74
	
	Ago
	3051,21
	-0,05
	0,05
	1,72
	3,21
	4,44
	
	Set
	3060,67
	0,31
	0,17
	1,48
	3,53
	4,57
	
	Out
	3079,65
	0,62
	0,88
	1,62
	4,17
	5,03
	
	Nov
	3106,13
	0,86
	1,80
	1,85
	5,07
	5,47
	
	Dez
	3127,56
	0,69
	2,19
	2,36
	5,79
	5,79
	2011
	 
	
	
	
	
	
	
	
	Jan
	3151,33
	0,76
	2,33
	3,23
	0,76
	6,04
	
	Fev
	3181,90
	0,97
	2,44
	4,28
	1,74
	6,08
	
	Mar
	3200,99
	0,60
	2,35
	4,58
	2,35
	6,13
	
	Abr
	3225,64
	0,77
	2,36
	4,74
	3,14
	6,44
	
	Mai
	3248,22
	0,70
	2,08
	4,57
	3,86
	6,51
	
	Jun
	3255,69
	0,23
	1,71
	4,10
	4,10
	6,55
	
	Jul
	3258,94
	0,10
	1,03
	3,41
	4,20
	6,75
	
	Ago
	3267,74
	0,27
	0,60
	2,70
	4,48
	7,10
	
	Set
	3285,06
	0,53
	0,90
	2,63
	5,04
	7,33
	
	Out
	3298,86
	0,42
	1,22
	2,27
	5,48
	7,12
	
	Nov
	3314,03
	0,46
	0,88
	1,79
	5,16
	6,69
	
	Dez
	3332,59
	0,56
	1,45
	2,36
	6,56
	6,56
	2012
	 
	
	
	
	
	
	
	
	Jan
	3354,25
	0,65
	1,68
	2,92
	0,65
	6,44
	
	Fev
	3372,03
	0,53
	1,75
	3,19
	1,18
	5,98
	
	Mar
	3380,46
	0,25
	1,44
	2,90
	1,44
	5,61
	
	Abr
	3395,00
	0,43
	1,21
	2,91
	1,87
	5,25
	
	Mai
	3412,31
	0,51
	1,19
	2,97
	2,39
	5,05
	
	Jun
	3418,45
	0,18
	1,12
	2,58
	2,58
	5,00
	
	Jul
	3429,73
	0,33
	1,02
	2,25
	2,91
	5,24
	
	Ago
	3443,11
	0,39
	0,90
	2,11
	3,32
	5,37
	
	Set
	3459,64
	0,48
	1,20
	2,34
	3,815,31
	
	Out
	3482,13
	0,65
	1,53
	2,57
	4,49
	5,56
	
	Nov
	3500,93
	0,54
	1,19
	2,41
	5,05
	5,64
	
	Dez
	3525,09
	0,69
	1,89
	3,12
	5,78
	5,78
	2013
	 
	
	
	
	
	
	
	
	Jan
	3556,11
	0,88
	2,12
	3,68
	0,88
	6,02
	
	Fev
	3580,29
	0,68
	2,27
	3,98
	1,57
	6,18
	
	Mar
	3597,83
	0,49
	2,06
	3,99
	2,06
	6,43
	
	Abr
	3616,18
	0,51
	1,69
	3,85
	2,58
	6,51
	
	Mai
	3632,81
	0,46
	1,47
	3,77
	3,06
	6,46
	
	Jun
	3646,61
	0,38
	1,36
	3,45
	3,45
	6,67
	
	Jul
	3649,16
	0,07
	0,91
	2,62
	3,52
	6,40
	
	Ago
	3655,00
	0,16
	0,61
	2,09
	3,69
	6,15
	
	Set
	3664,87
	0,27
	0,50
	1,86
	3,97
	5,93
	
	Out
	3682,46
	0,48
	0,91
	1,83
	4,46
	5,75
	
	Nov
	3703,45
	0,57
	1,33
	1,94
	5,06
	5,78
	
	Dez
	3731,23
	0,75
	1,81
	2,32
	5,85
	5,85
	2014
	 
	
	
	
	
	
	
	
	Jan
	3756,23
	0,67
	2,00
	2,93
	0,67
	5,63
	
	Fev
	3782,52
	0,70
	2,14
	3,49
	1,37
	5,65
	
	Mar
	3810,13
	0,73
	2,11
	3,96
	2,11
	5,90
	
	Abr
	3839,85
	0,78
	2,23
	4,27
	2,91
	6,19
	
	Mai
	3862,12
	0,58
	2,10
	4,28
	3,51
	6,31
	
	Jun
	3880,27
	0,47
	1,84
	3,99
	3,99
	6,41
	
	Jul
	3886,87
	0,17
	1,22
	3,48
	4,17
	6,51
	
	Ago
	3892,31
	0,14
	0,78
	2,90
	4,32
	6,49
	
	Set
	3907,49
	0,39
	0,70
	2,56
	4,72
	6,62
	
	Out
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	Nov
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	Dez
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
 
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.
4-Realizar uma entrevista com um administrador de empresas ou empreendedor, procurando identificar a importância dos conceitos da matemática financeira em seu trabalho: a importância de saber calcular o preço à vista e o prazo, fornecer condições de pagamento atraentes ao consumidor, mas que considerem as condições financeiras como taxa de juros e prazos de obtenção do capital. A partir da entrevista, elabore uma breve relatório sobre a mesma, elaborando tambémum exemplo de política de crediário para um determinado produto, nessa política devem ser estabelecidas as condições financeira para pagamento à vista, pagamento 30 dias após a compra e o parcelamento em três vezes iguais, sem entrada.
Matemática Financeira tem extrema importância para a tomada de decisões na empresa e, sua aplicação quando bem desenvolvida, traz maior rentabilidade possibilitando o processo de maximização nos resultados. Certamente com uma boa base desse conhecimento traz à compreensão de problemas. Segundo o empreendedor Wilton Moro , a Matemática Financeira também pode ser aplicada em diversas situações cotidianas como calcular as prestações de um financiamento optando pelo pagamento à vista ou parcelado.
A Matemática Financeira fornece o instrumental necessário à avaliação de negócios, de modo a identificar os recursos mais atraentes em termos de custos e os mais rentáveis no caso de investimentos financeiros ou de bens de capital.Nas situações mais simples e corriqueiras do dia-a-dia, como por exemplo, se você tem dinheiro em algum tipo de poupança/investimento, ou em um pequeno negócio, ou ambos, e quer comprar um carro ou um eletrodoméstico. Você deve decidir se paga à vista, mediante saque da aplicação ou do capital de giro da empresa, ou se acolhe o financiamento oferecido pelo vendedor. As ferramentas da Matemática Financeira vão indicar-lhe a melhor decisão.Nas avaliações econômico-financeiras existe o binômio risco-retorno. Avaliação ou apuração do retorno de investimentos é um problema da Matemática Financeira. Já o Risco é um problema da Estatística e pode ser definido como a possibilidade de perda. Diz respeito apenas à possibilidade de ocorrer um resultado diferente do esperado.Decisões com base em dados contábeis aumentam os riscos uma vez que se baseiam em dados passados. Decisões devem ser tomadas com base nas expectativas futuras, à luz das novas tendências e dos fluxos de caixa projetados.
Na área de Recursos Humanos, para medir crescimento da folha, variação/evolução salarial, custo de benefícios, encargos sociais, entre outros. A Matemática Financeira é ferramenta para qualquer obra.
Exemplo de cálculo de folha de pagamento usado no cotidiano da empresa:
Salário de R$ 5.325,00 , descontará o INSS em cima da tabela atualizada , a porcentagem respectiva na tabela para o imposto de renda . E em relação ao fundo de garantia teremos um percentual de 8% sobre o salário base .Lembrando que este funcionário não tem nenhum dependente.
Inss – desconto de 11% conforme a tabela de 2014
Tetomáximo de R$ 4.159,00 X 11% = 457,49
FGTS- Conforme dado pelo exemplo desconto de 8%
R$ 5.325,00 x 8% = R$ 426,00
Imposto de Renda –Conforme a tabela atualizada 2014
R$ 5.325,00 – 457,49 = R$ 4.867,57
R$ 4.867,57 x 27,5 % = R$ 1.338,57
R$ 1.338,57 – 790,58 = R$ 547,99
Liquido Total:(-) INSS
 (-) Imposto de Renda
R$ 4.319,52 
5 – Solicitar informações na rede bancária em relação a uma operação de desconto de duplicatas. A partir das informações obtidas, elaborar um exemplo no qual se apure o valor liberado ao cliente e o CET mensal e o CET anual (taxa efetiva mensal e taxa efetiva anual da operação). Obter também informação sobre um financiamento realizado através da tabela Price. Elabore exemplos em planilha EXCEL, montando a Tabela de formação dasprestações e calculando o CET mensal eo CET anual do financiamento. Não esquecer e citar as fontes de informação. 
 A Matemática Financeira encontra importantes aplicações práticas no âmbito das atividades comerciais, tanto no que se refere às operações bancárias de crédito comercial como em avaliações de estratégias de compra e vendas mercantis. Este tópico tem por objetivo básico o estudo das várias modalidades de empréstimos bancários de curto prazo, dirigidos ao capital de giro das empresas.As operações de desconto de duplicatas, uma das formas mais tradicionais de financiamento do capital de giro das empresas, incorporam, além da taxa de desconto paga a vista, certas características de tributação (IOF) e de despesas bancárias que impõe um maior rigor na determinação de seus resultados. A mesma atenção deve, ainda, ser dispensada às demais operações bancárias de crédito comercial, cujos custos finais geralmente se elevam pela cobrança de taxas e comissões adicionais.
DESCONTOS DE DUPLICATAS
 Este item, a partir dos conhecimentos extraídos do referido capítulo, tem por objetivo desenvolver a prática de cálculo dos encargos financeiros e da taxa efetiva de custo das operações bancárias de desconto de duplicatas, definidas por desconto bancário (ou “por fora”). Conforme foi apresentado, a operação de desconto envolve basicamente a negociação de um título representativo de um crédito em algum momento anterior à data de seu vencimento. É interpretado, em outras palavras, como uma cessão de direitos existentes sobre um título em troca de alguma compensação financeira.As operações de desconto praticadas pelos bancos comerciais costumam apresentar os seguintes encargos financeiros, os quais são geralmente cobrados sobre o valor nominal do título (valor de resgate) e pagos a vista (descontados no momento da liberação dos recursos).
a.  TAXA DE DESCONTO (Nominal) – Representa a relação entre os juros e o valor nominal do título. Esta taxa costuma ser definida em bases mensais e empregada de forma linear nas operações de desconto.
b. IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS – Identicamente à taxa de desconto, este percentual é calculado linearmente sobre o valor nominal do título e cobrado no ato da liberação dos recursos.
c. TAXA ADMINISTRATIVA – Cobrada muitas vezes pelas instituições financeiras visando cobrir certas despesas de abertura, concessão e controle do crédito.É calculada geralmente de uma única vez sobre o valor do título e descontada na liberação dos recursos.Esses encargos financeiros de desconto bancário são referenciados, para o cálculo de seus valores monetários, pelo critério de juros simples. 
4-       Admita que uma empresa tenha apresentado a um banco o seguinte borderô de duplicatas para desconto.
	Duplicata
	Valor Nominal
	Prazo de Desconto
	A
	15.000,00
	27 dias
	B
	28.000,00
	39 dias
	C
	11.000,00
	42 dias
	D
	32.000,00
	36 dias
Sendo de 4,5% a.m. a taxa de desconto cobrada pelo banco, e de 0,0041% a.d. o IOF incidente sobre a operação, determinar:
a.        valor de desconto calculado pelo banco;
b.       valor líquido liberado ao cliente;
c.        custo efetivo mensal pelo custo médio ponderado
	
Duplicata A
	Duplicata A
	Duplicata B
	Duplicata C
	Duplicata D
	Valor Nominal
	15.000,00
	28.000,00
	11.000,00
	32.000,00
	86.000,00
	Desconto: N i n
	607,50
	1.638,00
	693,00
	1.728,00
	4.666,50
	IOF(0,0041%)
	16,60
	44,77
	18,94
	47,23
	127,54
	Valor Líquido Liberado
	14.375,90
	26.317,23
	10.288,06
	 
	81.205,96
Custo efetivo mensal: i = (86.000/81.205,96) – 1 = 5,9% para 36,1744 dias
Prazo médio =  = 26,1744 dias
iam = (1,059)(30/36,1744)  - 1 = 0,0487      ou 4,87% a.m.
		CET significa Custo Efetivo Total e foi criado pelo Conselho Monetário Nacional - CMN - Resolução 3.517, de 06.12.2007 - para que o consumidor conheça todos os custos de um empréstimo ou financiamento antes de fechar o contrato.O CET é um valor percentual e representa a soma dos custos cobrados na contratação de um empréstimo ou financiamento. São eles: taxa de juros, tributo (IOF), registros (despesas cartorárias e pagamento de serviços de terceiros no caso de financiamento de veículos).Ao simular o CET, o consumidor pode comparar as condições oferecidas pelos bancos e financeiras e escolher a melhor opção de crédito. Quanto menor o CET, melhor. Confira no exemplo abaixo!
	Bancos
	Valor contratado
	Taxa de juros
	Outros Custos*
	Prazo
	Banco A
	R$ 1.000,00
	1,86%
	R$ 500
	24 meses
	Banco B
	R$ 1.000,00
	5,60%
	R$ 0
	24 meses
	
	
	
	
	
Exemplo: registros cartorários, seguros, entre outras despesas. 
IOF incluído nas simulações com vencimento para 30 dias após a contratação.
Com base no exemplo acima, o Banco A seria escolhido pela maioria dos consumidores, porém, ao comparar o CET, verifica-se que a melhor opção é a oferecida pelo Banco B. Veja:
	Bancos
	CET anual
	Banco A
	194,84%
	Banco B
	97,83%
	
	
A Tabela Price é a forma mais utilizada no cálculo de empréstimos e financiamento de carros. Sua principal característica é o valor fixo das prestações. Existe também a modalidade tabela SAC muito utilizada no financiamento de imóveis, onde os valores das prestações são decrescentes. Veja ainda um comparativo entre as modalidades tabela Price VS. E tabela SAC
Exemplos;
	
	
	
	
Valor da Parcela
Suponha que você queira comprar um carro de 30.000,00 em 60x iguais, sem entrada, a uma taxa de juros de 1,2% ao mês. Qual será o valor de cada parcela? Basta aplicar a fórmula PGTO do Excel:
Parte superior do formulário
juros: 1,2% parcelas: 60 valor financiado: 30.000
Taxa de Juros
Suponha agora que você não saiba a taxa de juros, mas saiba os outros valores: 30.000,00 em 60x de 704,28. Para calcular a taxa de juros mensal basta aplicar a fórmula TAXA do Excel:
Parte superior do formulário
parcelas:60 prestação: 704,28 valor financiado: 30.000
R: 1,20% =TAXA(60;704,28;-30000)
Número de Parcelas
Suponha agora que você não saiba o número de parcelas, mas saiba os outros valores: 30.000,00 em parcelas de 704,28 a 1,2% ao mês, sem entrada. Quantos meses serão necessários? Basta aplicar a fórmula NPER:
Parte superior do formulário
juros: 1,2% prestação: 704,28 valor financiado: 30.000
R: 60 =NPER(1,2%;704,28;-30000)
Valor Total Financiado
Suponha agora que você não saiba o valor financiado, mas saiba os outros valores: 60 parcelas de 704,28 a 1,2% ao mês, sem entrada. Qual o valor financiado? Basta aplicar a fórmula VA:
Parte superior do formulário
juros: 1,2% parcelas: 60 prestação: 704,28
Veja também a seção valor presente
Curiosidades
Vamos calcular o valor da parcela se não houvesse juros:
Parte superior do formulário
juros:0%  parcelas: 60  valor financiado: 704,28 
Ou seja, devido aos juros você paga 204,28 a mais por mês.
Agora vamos aplicar a fórmula do Valor Futuro para saber quanto você teria se ao invés de assumir o parcelamento, investisse 704,28 com um rendimento de 1,2% ao mês:
Parte superior do formulário
juros: 1,2% meses: 60 depósito mensal: 704,28
Incrível!!! Ao final do período você poderia comprar 2 carros e ainda sobraria dinheiro.
Fontes de Referências:
Portal Banco do Brasil ( www.bb.com.br)
Tonetto Bruno- Matemático Financeiro do grupo FazAconta
	
	
	
Parte inferior do formulário
6 - Elaborar um texto com o resumo sobre o tema critérios de avaliação de investimento. Nesse texto, deve-se demonstrar a finalidade,os fatores positivos e as restrições de uso, dos critérios apresentados a seguir: Taxa de retorno contábil, pay-back simples, pay-backdescontado, VPL e Taxa Interna de Retorno. Utilize a Biblioteca do seu Campus para essa tarefa! Não esqueça de citar as fontesbibliográficas e apresentar exemplos que fundamentem os conceitos apresentados.
Os critérios de avaliação de investimentos são:
-Todos os investimentos estão sujeitos à correção monetária com base nos índices oficiais.-Os investimentos relevantes em sociedades coligadas, sobre cuja administração tenha influência ou de que participe com 20% ou mais do capital social, e em sociedades controladas, são avaliados pelo método de equivalência patrimonial.-As demais participações societárias são avaliadas ao custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização de seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente.-As bonificações recebidas em ações ou quotas de capital não são mais contabilizadas como acréscimos do valor dos investimentos.A taxa interna de retorno (TIR) é a taxa que produz um VPL igual a zero. Considera-se atraente o projeto que apresentar um TIR maior ou igual à TMA. Apesar de ser um dos métodos preferidos na análise de projetos, são necessários alguns cuidados especiais em sua utilização, pois mesmo não sendo um dos melhores indicadores a TIR é uma das formas de avaliação de projetos mais utilizadas no meio empresarial.O tempo de recuperação do Capital, chamado de (pay-back) é o prazo para recuperação de um investimento em um projeto. O investimento será recuperado quando o lucro gerado pelo projeto igualar o valor do investimento realizado. É encontrado somando-se os valores dos fluxos de caixa negativos com os valores de fluxos de caixas positivos, até o momento em que essa soma resulta em zero. A partir dele, é possível visualizar em quanto tempo o projeto irá retornar seu investimento.
pay--back simples não leva em consideração a taxa de juros, nem a inflação do período ou o custo de oportunidade. Além disso, nem sempre os fluxos esperados são constantes. Pay-back Descontado, o conceito é basicamenteo mesmo do payback original ou pay-back simples, porém o fator tempo no valor do dinheiro é levado em consideração, pois traz a valor presente os valores futuros do fluxo de caixa. Ou seja, os valores do fluxo de caixa são tratados considerando uma taxa de desconto de acordo com as expectativas de quem estiver fazendo a análise, sejam os analistas ou os investidores. Portanto, para uma análise mais completa, se faz necessária a utilização de outros métodos.
EXERCÍCIOS
Um título de R$ 40.000,00 foi descontado dois meses antes do seu vencimento. Sendo 3,8% a.m. a taxa de desconto bancário, o IOF é de 0,0041% a.d., determine o valor líquido liberado.
Valor Nominal do Título ............................R$ 40.000,00
Desconto : d = N i n = 40.000x0,038x2.............. R$  3.040,00
IOF: 40.000 x 0,000041x 60 ........................R$     98,40
            Valor Líquido Descontado  R$ 36.861,60
O custo efetivo é determinado por:
Valor Nominal = VLL x (iab x n + 1)   Þ     = 1 + iab x 1
iab =  – 1 Þ iab = 0,0851    ou    8,51% a.b.
Em termos mensais  , o custo efetivo atinge:
1 + iab = (1 + iam)2         iam = (1 + iab)1/2 – 1
iam =  (1,0851)1/2 – 1 = 0,0417      ou     4,17% a.m.
CONCLUSÃO: A taxa efetiva é de 4,17% a.m., maior que o anunciado de 3,8% a.m. (taxa nominal)
Suponha o desconto de uma duplicata de valor nominal de R$ 15.000,00 descontada 50 dias antes do seu vencimento. A taxa de desconto nominal cobrada pelo banco é de 3,3% a.m. e o I.O.F. atinge a 0,0041% a.d.. Determine o valor líquido liberado e o custo efetivo desta operação.
FV = R$ 15.000,00
n =  50 dias
d = 3,3% a.m.
IOF = 0,0041% a.d.
Valor Nominal do Título......................................R$ 15.000,00
Desconto: d = N i n = 15.000  50......................( R$   825,00)
IOF: 15.000 x 0,000041 x 50 ................................(R$    30,75)
             Valor Líquido Liberado..........................R$ 14.144,25
1 + i =   Þ  i = 6,05% para 50 dias
1 + i  =  (1 + iam)50/30             1 + 0,0605 = (1 + iam)50/30
(1 + 0,0605)30/50 = 1 + iam
1,0359 = 1 + iam                iam = 0,0359     ou    3,59% a.m.
Admita no exercício anterior que a instituição financeira cobra ainda 1,5% de taxa administrativa. Calcular o valor líquido liberado e o custo efetivo da operação incluindo esta despesa adicional.
Valor Líquido Liberado Anterior ...................R$ 14.144,25
Taxa administrativa: 15.000 x 0,015...............(R$    225,00)
Valor Líquido Liberado ...........................R$  13.919,25
1 + i =  = 1,0776     ou   7,76%   para 50 dias   ou
1 + i = (1 + iam)50/30
1 + 0,0776 = (1 + iam)50/30
(1,0776)30/50 = 1 + iam
1,0459 = 1 + iam      ou    iam = 0,0459      ou   i = 4,59 a.m.
Fonte de Referências:
MOTTA, Regis da Rocha e CALOBA, Guilherme Marques. Analise de investimento:tomada de decisão em projetos industriais. São Paulo: Atlas, 2006.
SILVA, André Luiz Carvalhal da. Matemática financeira aplicada. São Paulo: Atlas, 2005. (Coleção Coppead de Administração).
site de pesquisa: www.klickeducacao.com.b./ 
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/
https://www.algosobre.com.br/contabilidade-geral/operacoes-financeiras.html- Professores André e Biu
http://jus.com.br/

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