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Aula 11 Ascomycota liquens

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ASCOMYCOTA 
e LIQUENS 
Filo 
ASCOMYCOTA 
INFORMAÇÕES 
GERAIS 
 ♣ 32.300 espécies 
 
♣ Levedos, bolores verde-azulados e vermelhos, morchelas e trufas 
comestíveis 
 
♣ Sapróbios, parasitas ou simbiontes mutualísticos (liquens) 
♣ Hábitat: solo úmido ou madeira em decomposição, 
água do mar, em simbiose com animais e plantas, 
como parasitas 
 
♣ Parede celular: quitina + açúcares e proteínas 
Filo ASCOMYCOTA 
Unicelulares, se formam hifas, elas são com 
septos perfurados; muitos simbiontes; 
presença de asco na reprodução +/- 
30 mil 
espécies 
INFORMAÇÕES 
GERAIS 
Filo ASCOMYCOTA 
Definição: 
fungos de micélio bem desenvolvido, 
tipicamente septado, com células 
uninucleadas (monocarióritas) na maior parte 
do ciclo, reproduzindo-se sexuadamente por 
esporos endógenos (ascósporos), originados 
no interior de ascos e assexuadamente por 
esporos exógenos (conídios). 
IMPORTÂNCIA 
ECONÔMICA 
Filo ASCOMYCOTA 
 ♣ Bolores que estragam alimentos 
 ♣ Doenças vegetais sérias (míldios pulvurulentos – folhas) 
 ♣ Podridão escura de frutos 
 ♣ Morchelas e trufas comestíveis 
 ♣ Fermentos (pães, vinhos, cerveja, etc.) 
 ♣ Ácido lisérgico 
IMPORTÂNCIA 
ECONÔMICA 
Filo ASCOMYCOTA 
Alimentação 
Leveduras 
Morchelas 
Trufas 
IMPORTÂNCIA 
ECONÔMICA 
Filo ASCOMYCOTA 
Doença do centeio 
♣ Ácido lisérgico: importante no tratamento de 
doenças hemorrágicas 
 
♣ Alucinógeno 
 
♣ Era medieval: ergotismo – doença do centeio 
 
♣ Contenção da doença: através da queima da 
cultura 
MORFOLOGIA 
Estrutura do Talo 
Filo ASCOMYCOTA 
- Talo multicelular ou unicelular (leveduras) 
- Hifas septadas - Micélio celular 
septos perfurados (poro) 
Funcionalmente como um cenócito, permitindo a 
passagem de núcleos e organelas. 
MORFOLOGIA 
Estrutura do Talo 
Filo ASCOMYCOTA 
- Talo multicelular ou unicelular (leveduras) 
- Hifas septadas - Micélio celular 
septos perfurados (poro) 
MORFOLOGIA 
Condição celular 
Filo ASCOMYCOTA 
Monocariótico (n) 
Um único tipo de núcleo em uma célula ou micélio 
 
Dicariótico (n+n) 
Um par de núcleos sexualmente compatíveis em uma 
única célula ou micélio 
 
Heterocariótico (heterocariose) 
Uma condição em que núcleos geneticamente distintos 
estão associados em um mesmo protoplasto ou 
mesmo micélio, derivados de mutações. 
ASCOMA OU ASCOCARPO 
MORFOLOGIA 
Filo ASCOMYCOTA 
estrutura que sustenta os 
esporângios (ascos) 
ASCO 
ASCÓSPOROS 
tipo especial de esporângio 
esporos produzidos nos 
ascos, em número de 4 ou 
múltiplo de 4 
MORFOLOGIA 
Tipos de Ascomas 
Filo ASCOMYCOTA 
1. Cleistotécio 
Completamente fechado, sem abertura 
pré-formada 
MORFOLOGIA 
Tipos de Ascomas 
Filo ASCOMYCOTA 
2. Peritécio 
Poro apical (ostíolo) permite a liberação dos 
ascósporos 
MORFOLOGIA 
Tipos de Ascomas 
Filo ASCOMYCOTA 
3. Pseudotécio ou ascostroma 
Ascos formados em cavidades (lóculos) dentro 
do tecido estromático 
MORFOLOGIA 
Tipos de Ascomas 
Filo ASCOMYCOTA 
4. Apotécio 
Ascos expostos na maturidade 
MORFOLOGIA 
Tipos de Ascomas 
Filo ASCOMYCOTA 
MORFOLOGIA 
Estrutura do Ascoma 
Filo ASCOMYCOTA 
Himênio = camada de 
ascos 
MORFOLOGIA 
Tipos de Ascos 
Filo ASCOMYCOTA 
1. Prototunicado 
Ascósporos liberados pela quebra da parede 
Parede fina, a qual se quebra 
durante a liberação dos ascósporos 
MORFOLOGIA 
Tipos de Ascos 
Filo ASCOMYCOTA 
2. Unitunicado 
Ascósporos liberados através de um opérculo 
Paredes internas e externas do asco não se separam 
durante a liberação dos ascósporos, os quais são 
liberados através de um opérculo 
MORFOLOGIA 
Tipos de Ascos 
Filo ASCOMYCOTA 
2. Unitunicado 
MORFOLOGIA 
Tipos de Ascos 
Filo ASCOMYCOTA 
2. Unitunicado 
MORFOLOGIA 
Tipos de Ascos 
Filo ASCOMYCOTA 
3. Bitunicado 
Paredes interna e externa se separam durante 
a liberação dos ascósporos 
1.Interna (endotúnica): 
 fina e sensível 
2.Externa (ectotúnica): 
 grossa e inextensível 
A parede interna se expande sobre a parede 
externa durante a liberação dos ascósporos 
MORFOLOGIA 
Tipos de Ascos 
Filo ASCOMYCOTA 
3. Bitunicado 
MORFOLOGIA 
Tipos de Ascos 
Filo ASCOMYCOTA 
3. Bitunicado 
Endotúnica 
Ectotúnica 
REPRODUÇÃO 
Filo ASCOMYCOTA 
Ciclo de vida haplobionte haplonte 
Exceção: Saccharomyces cerevisiae (diplobionte) 
Ausência de gametas ou esporos flagelados 
Reprodução Assexuada 
-Fissão ou brotamento: Leveduras 
 (Saccharomyces cerevisae) 
- Fragmentação de hifas aéreas 
-Produção de conídios: 
 Penicillium e Aspergillus 
divisão 
simples 
brotamento 
REPRODUÇÃO 
ASSEXUADA 
Filo ASCOMYCOTA 
conídios 
fiálides 
conidióforo 
-Feita por conídios multinucleados (esporos assexuadamente formados, 
produzidos externamente = exógenos) 
 formados a partir de células conidiogênicas 
conidióforos: hifas modificadas que produzem as células conidiogênicas na 
porção apical 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
Filo ASCOMYCOTA 
-Envolve sempre a formação de um ASCO 
 *estrutura em forma de saco 
dentro da qual ascósporos haplóides 
são formados após a meiose 
 *himênio ou camada himenial = camada de ascos 
-presença de asco é a característica 
 que distingue os indivíduos ascomicetos 
 de todos os demais fungos. 
-Formados dentro 
de ascomas 
(hifas entrelaçadas 
e firmemente 
Compactadas) 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
Filo ASCOMYCOTA 
Formação de gametas ocorre em estruturas diferenciadas nas 
hifas: 
 *Anterídios = gametângios masculinos 
 *Ascogônios = gametângios femininos 
 geralmente ficam em posição adjacente 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
Filo ASCOMYCOTA 
Plasmogamia → é precedida em alguns fungos pela formação do tricógine 
no ascogônio. Nos demais ocorre através de poros laterais 
 -não ocorre cariogamia imediatamente após a plasmogamia 
-Formação de hifas ascógenas: hifas de formação sexual, crescem para 
fora do ascogônio, e são dicarióticas (n + n) 
os ascos se formam em suas extremidades 
Formação dos ascos: 
1) Célula apical da hifa dicariótica se curva até formar um gancho 
2) No gancho os 2 núcleos dividem-se, fusos com fibras pararelas 
3) Distribuição dos núcleos: 1 próximo à base, 1 próximo ao ápice, e 2 próximos à ponta 
do gancho 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
Filo ASCOMYCOTA 
4) Formação de 2 septos 
isolando as células mais 
velhas, enquanto a célula do 
meio, dicariótica, forma o 
asco. 
Formação dos ascos: 
 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
Filo ASCOMYCOTA 
5) Na célula intermediária ocorre a cariogamia. Este é o único momento no ciclo de vida 
de um ascomiceto em que se forma um núcleo diplóide 
6) Após a cariogamia o asco, 
ainda jovem, se alonga e o zigoto 
sofre geralmente 1 meiose, logo 
a seguir mitose e forma-se um 
asco (com 8 núcleos). 
7) Núcleos são envolvidos por 
porções do citoplasma, formando 
os ascósporos 
8) Maioria dos ascomicetos: 
apresentam turgidez na 
maturidade e estouram, 
liberando os ascósporos. 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
Filo ASCOMYCOTA 
REPRODUÇÃO 
Filo ASCOMYCOTA 
SISTEMÁTICA 
(Alexopoulos et al. 1996) 
Filo ASCOMYCOTA 
Filo ASCOMYCOTA, Classe ASCOMYCETES 
 
1. Subclasse HEMIASCOMYCETIDAE- Leveduras 
2. Subclasse PLECTOMYCETIDAE – Cleistotécios 
3. Subclasse PYRENOMYCETIDAE - Peritécios 
4. Subclasse DISCOMYCETIDAE - Apotécios 
5. Subclasse LOCULOASCOMYCETIDAE – Ascostroma 
LIQUENS 
LÍQUEN se escreve assim 
paroxítona terminada em “en”, com plural 
LIQUENS 
lie’ken 
A palavra é de origem gregae foi 
utilizada por 
Teofrasto (300 a.C.) para designar 
as 
excrescências da casca das oliveiras. 
LIQUENS 
LÍQUEN não se escreve assim: 
Líqüen 
Lichen 
Lichene 
Lichenes 
Invenção de “algüém” 
É assim em inglês 
Português arcaico 
Latim 
Quando usamos LATIM em Botânica, significa que nos 
referimos a um grupo taxonômico, e os liquens 
NÃO CONSTITUEM UM GRUPO TAXONÔMICO. 
LIQUENS 
LIQUENS 
Exemplos de LÍQUEN 
Usnea 
Cryptothecea rubrocincta 
Cladonia 
Afinal, o que é um líquen? 
LÍQUEN é uma associação entre um fungo (micobionte) e 
uma alga verde ou cianobactéria (fotobionte), resultando 
em um talo (Ahmadjian 1993) 
LIQUENS 
ᵿ Do grego “viver junto” 
ᵿ Qualquer tipo de interação ou de benefício mútuo 
entre organismos de espécies diferentes 
ᵿ Exemplo: 
 PARASITISMO: uma espécie (parasita) se 
 beneficia e outra (hospedeiro) é prejudicada 
 MUTUALISMO: associação benéfica para 
 ambos os organismos 
Simbiose 
LIQUENS 
MICOBIONTES (FUNGOS) 
LIQUENS 
ASCOMYCETES – 98% dos liquens 
BASIDIOMYCETES – 02% 
Absorvem nutrientes 
orgânicos derivados 
das 
algas 
LIQUENS 
FOTOBIONTES 
(ALGAS VERDES E CIANOBACTÉRIAS) 
Trebouxia (trebouxióide) 
Trentepohlia 
(trentepohlióide) 
Nostoc 
(nostocóide) Obtêm proteção 
(dessecamento, 
excesso de luz) 
LIQUENS 
Simbiose mutualística ou parasitismo controlado? 
córtex 
superior 
(fungo) 
camada de 
algas 
medula 
(fungo) 
córtex 
inferior 
(fungo) 
Uma espécie de líquen ? 
LIQUENS 
Não existem espécies de liquens. 
O que existem são espécies de fungos e de 
fotobiontes. 
“Para efeitos taxonômicos, o nome dado 
a um líquen deve ser entendido como 
aplicado ao seu componente fúngico.” 
Diz-se FUNGO LIQUENIZADO quando no 
contexto taxonômico. 
X 
LIQUENS 
INFORMAÇÕES 
GERAIS 
♣ Origem polifilética 
♣ 13.250 espécies de fungos liquenizados 
descritas 
(quase metade dos ascomicetos conhecidos) 
♣ Aproximadamente 40 gêneros de 
fotobiontes são 
encontrados em combinação com esses 
ascomicetos 
♣ Algas verdes: Trebouxia, 
Pseudotrebouxia, 
Trentepohlia 
♣ Cianobactéria: Nostoc 
LIQUENS 
OCORRÊNCIA 
Amplamente distribuídos: 
♣Regiões tropicais a polares 
♣Troncos de árvores 
♣Solos nus 
♣Rochas 
♣Lugares inóspitos: lava fria, rochas nuas, areia do 
deserto, regiões árticas e sub-árticas 
LIQUENS 
FISIOLOGIA 
♣ Habilidade de sobreviver em condições adversas: 
organismos poiquiloídricos 
 
♣ Podem perder até 
 80% de conteúdo 
 de água do talo 
 
♣ Dormência 
♣ Crescimento lento: 
 0,1 a 10 mm por ano 
LIQUENS 
liquens necessitam expor o fotobionte à luz; por 
essa razão o seu corpo (TALO) é normalmente 
visível fora do substrato, do qual eles nada 
retiram 
Liquens NÃO são parasitas 
de seu substrato 
LIQUENS 
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: 
alimentação 
LIQUENS 
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: 
corantes 
LIQUENS 
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: 
Medicamentos 
LIQUENS 
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: 
perfumaria 
LIQUENS 
IMPORTÂNCIA 
ECOLÓGICA 
Desgaste de rochas e formação de solos 
 ação de metabólitos secundários (ácido liquênico) 
Monitoramento de poluição atmosférica 
 
 
Bioindicadores 
aumento de diversidade dos liquens 
aumento da poluição do ar (SO2) 
TIPOS DE TALO 
MICROLIQUENS: MACROLIQUENS: 
FOLIÁCEO FILAMENTOSO 
CROSTOSO 
DIMÓRFICO FRUTICOSO 
LIQUENS 
TALO CROSTOSO 
• Estrutura dorsiventral. 
• Extremamente aderido ao substrato. 
• Prende-se ao substrato pelas hifas da medula. 
• Corticado somente no lado superior. 
córtex superior 
(fungo) 
camada do 
fotobionte 
medula 
(fungo) 
Redón (1985) 
LIQUENS 
TALO FILAMENTOSO 
Formado por uma camada de filamentos frouxos e entrelaçados. 
Ex.: gênero Coenogonium 
Apotécios 
Filamentos de Trentepohlia 
Zahlbruckner (1926) 
LIQUENS 
TALO FOLIÁCEO 
LACINIADO LOBADO 
• Estrutura dorsiventral. 
• Lobos ou lacínios bem definidos. 
• Prende-se ao substrato por rizinas ou tomento. 
• Geralmente corticado nos dois lados. 
LIQUENS 
TALO FOLIÁCEO 
LIQUENS 
TALO FOLIÁCEO HETERÔMERO 
córtex 
superior 
camada de algas 
medula 
córtex 
 
inferior 
rizina 
máculas pseudocifela
s 
Brodo et al. (2001) 
LIQUENS 
TALO FOLIÁCEO HOMÔMERO 
Zahlbruckner, 1926 
Fotobionte 
Hifas do fungo 
Córtex superior 
Córtex inferior 
LIQUENS 
TALO FRUTICOSO 
• Formado por ramos simples ou divididos, cilíndricos ou achatados. 
• São liquens eretos, pendentes ou prostrados. 
• Apresentam uma estrutura radial ou isolateral. 
• Prendem-se ao substrato por um ou poucos pontos. 
Ramos 
Disco basal 
Apotécios Em corte 
Brodo et al. (2001) 
LIQUENS 
TALO FRUTICOSO 
Foto Nadir Hermes 
LIQUENS 
TALO FRUTICOSO LIQUENS 
LIQUENS 
REPRODUÇÃO 
ASSEXUADA - DIRETA 
 ♣ Fragmentação simples 
 ♣ Sorais e sorédios: propágulos pulverulentos 
 ♣ Isídios: pequenas projeções do talo 
SEXUADA - INDIRETA 
Componente fúngico: pode produzir ascósporos ou 
basidiósporos, os quais formam novos liquens quando 
germinam em contato com a alga verde ou cianobactéria 
apropriada 
LIQUENS 
SORAIS - SORÉDIOS 
Redón (1985) 
LIQUENS 
SORAIS - SORÉDIOS 
LIQUENS 
ISÍDIOS 
Redón (1985) 
Wirth (1995) 
LIQUENS 
ISÍDIOS 
APOTÉCIOS, ASCOS E ASCOSPOROS 
Redón (1985) 
LIQUENS 
ESTRUTURA DE UM APOTÉCIO 
Encyclopaedia Britannica (1963) 
LIQUENS 
LIQUENS 
SISTEMÁTICA 
(Haffelner 1988) 
Reino Fungi 
 Filo Ascomycota 
 Classe Ascomycetes (18 ordens) 
 >> destaque para a Ordem Lecanorales, 
 Família Parmeliaceae (Subclasse Discomycetidae) 
Filo Basidiomycota 
 Classe Basidiomycetes (4 ordens) 
LIQUENS 
COMENTÁRIOS 
FINAIS 
 ♣Enquanto a maioria dos fungos vive com o micélio de absorção dentro do 
substrato, os fungos liquenizados constroem um corpo (talo) dentro do qual 
o fotobionte é cultivado 
 
♣Convergência morfológica e anatômica entre os liquens e as plantas 
 
 ♣“Mini-ecossistemas” 
 
 ♣Liquenização: avanço nutricional importante para os fungos visto que 20% 
dos fungos são liquenizados, e habitam todos os biomas terrestres, o 
sucesso deste modo de vida é evidente 
Para saber mais: 
ALEXOPOULOS, C.J., MIMS, C.W. & BLACKWELL, M. 1996. 
Introduction to Micology. New York: John Wiley & Sons. 869p. 
 
PUTZKE, J. & PUTZKE, M.T.L. 2004. Os Reinos dos Fungos. Vol. 1. 
Santa Cruz do Sul: EDUNISC. 2a. Edição. 605p. 
 
SANDERS, W.B. 2001. Lichens: the interface between mycology 
and plant morphology. BioScience 51(12): 1025-1035. 
 
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. 2001. Biologia 
Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 6a. Edição. 384-407.

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