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Aula 2 Sist Conceitos

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Alguns conceitos 
em 
Sistemática 
Vegetal 
Aula 02 
Princípios da Sistemática 
Por que classificar as plantas? 
 
• Muitas espécies vegetais 
• Divisão do conjunto em sub-conjuntos sucessivamente 
• O entendimento de cada parte proporciona o entendimento 
de todo o conjunto 
• Aproveitando os recursos vegetais de modo racional e 
eficiente 
• Provocando o mínimo de prejuízos à manutenção da 
diversidade de plantas e de suas comunidades 
Categorias taxonômicas e Táxon 
Categoria: níveis da classificação 
(espécie, gênero, família, ordem...) 
obedecem uma hierarquia 
números variáveis 
Ex.: espécie, gênero, família 
1 família 
Vários gêneros 
ou 1 gênero 
1 gênero Várias espécies 
ou 1 espécie 
Táxon: conjunto de organismos que preenchem uma categoria 
(plural: táxons; em inglês: taxon, pl. taxa) 
Homo 
 
 
Hominidae 
Nome de um táxon da 
categoria gênero 
 
Nome de um táxon da 
categoria família 
Números podem ser variáveis: 
Gênero 
Homo 
Família 
Hominidae 
1 espécie atual 
(Homo sapiens) 
Vários gêneros atuais: 
Homo, Gorila, Pan 
(chipanzé), 
Pongo (orangotango) 
 
Homo 
Gorila Pan Pongo 
Números podem ser variáveis: 
família 
Ginkgoaceae 
1 gênero atual 
(Ginkgo) 
 
1 espécie atual 
(Ginkgo biloba) 
 
Para cada táxon deve haver uma categoria 
 
Sistema de táxon é independente do sistema de categorias 
 
Mudança nas categorias não provoca mudança na 
estrutura hierárquica de táxons 
(sist. táxons “escorrega” sobre o de categorias) 
ordem 
família 
subfamília 
gênero 
Liliales 
Liliaceae 
Lilioideae Erythronoideae 
Lilium Alium 
ordem 
subordem 
família 
gênero 
Liliales 
Lilineae 
Liliaceae Erythroniaceae 
Lilium Alium 
Aula 01 
Caracteres 
 
Caracteres taxonômicos: caracteres utilizados na 
classificação (e identificação) dos seres vivos. 
Um caráter é qualquer atributo de um ser vivo 
 
cor, forma, tamanho, etc. 
Espécie 
 
Conceito definido por muitos autores como sendo a única 
categoria real e não arbitrária (será?) 
 
As outras categorias (família, gênero) vêm da 
necessidade 
humana de agrupar 
Conceito de espécie: Abordagem principal 
 
- Baseada em caracteres: cada espécie é definida por um 
conjunto de caracteres diagnósticos 
 
Mallet (2007). 
 
Species, concepts of. In Encyclopedia of Biodiversity. 
 
Lista 15 conceitos de espécie 
(lista parcial) 
Mallet (2007). 
 
Lista 15 conceitos de espécie 
(lista parcial) 
Evolução 
 
Transformação dos organismos e os 
mecanismos para que essa transformação 
ocorra 
Principal mecanismo: seleção natural 
 
Através das eras geológicas 
 
Nomenclatura 
 
 
 Emprego correto do nome dos organismos de 
 acordo com princípios estabelecidos em um código 
 
 
 
 Código Internacional de nomenclatura de Bactérias 
 Código Internacional de nomenclatura Zoológica 
 Código Internacional de nomenclatura Botânica 
detalhamento na próxima aula 
Taxonomia e Sistemática 
 
 
Taxonomia: identificação, denominação e classificação 
 dos organismos 
 
Sistemática: estudo da diversidade biológica e de sua 
 história evolutiva 
 
 
 
 
Taxonomia = Sistemática 
Por que agrupar? 
 
+ de 10 milhões de espécies 
eucarióticas 
? espécies procarióticas 
Total: ? 30 milhões 
(Margulis & Schwartz, 2001) 
Por que agrupar????? 
Necessidade humana de 
classificação 
Ajudar na sobrevivência de 
outros organismos 
Comunicação a respeito dos 
organismos 
Padronização 
Comunicação sobre a 
biodiversidade 
Por que existem várias classificações 
para os seres vivos? 
•São elaboradas por pessoas diferentes, que 
usam de diferentes formas os mesmos dados 
 
•Baseiam-se em dados diferentes 
 
 
•Interpretam de maneira diferente os mesmos 
dados 
utilização dos sistemas de classificação 
(sistemática) 
 homem primitivo: 
- plantas venenosas 
- medicinais 
- alimentícias 
uso de caracteres práticos: 
forma, aroma, paladar 
preservação de potencial genético 
-áreas prioritárias de conservação: com 
maior diversidade biológica 
 
como saber qual é a diversidade biológica? 
Agrupando os organismos 
conhecimento do potencial de recursos naturais 
 
extração de recursos naturais 
deve-se saber onde eles podem estar e onde eles são 
mais comuns 
utilização dos sistemas de classificação 
(sistemática) 
Ex.: uma planta rara apresenta um composto 
usado contra 
o câncer 
procura-se esse composto em uma outra 
planta mais comum, 
mas essa deve ser proximamente relacionada 
à primeira 
(classificada em um mesmo táxon, dentro da 
hierarquia) 
utilização dos sistemas de classificação 
(sistemática) 
 informações sobre o organismo 
ex.: milho 
(Zea mays) 
Ex: milho 
categoria táxon descrição 
Reino Plantae 
Terrestre, clorofila a e b 
nos cloroplastos 
Filo Anthophyta Planta vascular, sementes 
e flores 
Classe Monocotyledonae Embrião com 1 cotilédone 
Ordem Poales Folhas fibrosas 
Família Poaceae Caule oco 
Gênero Zea Cachos de flores 
separados (masculinos e 
femininos) 
Classificação e Identificação 
 
 
 
Identificação: reconhecimento de um táxon como 
semelhante a outro já conhecido. É o dia-a-dia do 
taxonomista. 
 
 
 
Classificação: é a ordenação dos seres vivos de maneira 
hierárquica. O produto final é um arranjo, ou seja, um 
sistema de classificação 
Classificação 
ordenação dos organismos de maneira 
hierárquica 
qualquer agrupamento de 
organismos biológicos 
= táxon 
táxons 
(sistemas hierárquicos) 
sistemas de classificação 
Tipos de sistemas de classificação 
 
 
Diferentes tipos de escolas de sistemática têm diferentes propostas de 
como produzir classificações biológicas 
 
 
Sistemas naturais 
Sistemas artificiais 
 
 Baseados em caracteres-chave 
 (1 ou poucos caracteres) 
 Considerações apriorísticas 
 Grupos heterogêneos 
 Sem relação de parentesco 
Tipos de sistemas de classificação 
Sistemas Naturais 
Fenética (Taxonomia numérica) 
Gradismo (Escola evolutiva) 
Cladismo (Escola filogenética) 
Baseados no máximo possível 
de caracteres 
Considerações a posteriori 
Grupos homogêneos 
Base: relações de parentesco 
Até hoje não foi possível realizar um completo sistema 
natural de classificação. Mesmo os mais atualizados, 
ainda possuem muito de artificial. 
Sistemas naturais 
 
Cladismo (Escola filogenética, Sistemática filogenética) 
 
 Willi Hennig (1966): Phylogenetic Systematics 
 
 
 
 
 
Método claro para reconstrução das relações de 
parentesco 
Posiciona-se em relação a estrutura das classificações 
Classificação: reflexo inequívoco das relações de 
parentesco 
entre táxons 
Tipos de sistemas de classificação 
Principais sistemas de 
classificação já usados 
na botânica 
Principais sistemas de 
classificação 
já usados na botânica 
ArmenTakhtajan (esquerda) and Arthur Cronquist 
(direita), University of Massachusetts, 1989 
1. Lineu 
 
 
2. Engler (1964) 
 
 
 3. Cronquist (1968, 1981, 
 1988) 
 
 
 4. APG (1998, 2003, 2009) 
Principais sistemas de classificação já usados na botânica 
1. Lineu (1707-1778, sueco) 
formalizou o sistema de 
Aristóteles 
 
Sistema Lineano 
 
5 níveis (categorias): 
Reino 
Classe 
Ordem 
Gênero 
Espécie 
 
 
Vegetal, Animal e Mineral 
aumento do conhecimento 
da biodiversidade 
estrutura lógica foi destruída pelo 
aumento do número de categorias 
Sistema Lineano 
 
Sistema artificial (Essencialismo)posteriormente sistema binomial (dois termos) de 
nomenclatura 
 
Lineu 
 
-Fundador da taxonomia 
-Trabalhos centrais: 
 
Systema Naturae (10ª edição, 1758): ponto de partida para zoologia 
Species plantarum (1753): ponto de partida para botânica 
 
 
designação abreviada da espécie 
 polinômios (nomes-frases latinos, com até 12 palavras) 
Latim 
1753 
Sistema Lineano 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Existência de uma única denominação para cada 
espécie 
- O nome do gênero e da espécie devem ser 
destacados do texto 
- Nomes de táxons são sempre latinos ou latinizados 
 
 
Exemplos: 
 Vertebrata 
 Coffea arabica 
 Homo sapiens 
Plantas 
 
-critérios de classificação: caracteres reprodutivos 
(sistema sexual) 
 
-plantas com flores: principais critérios: número de 
estames, soldadura, comprimento dos filetes, sexo das 
plantas, tipo de flores (Monoecia, Dioecia e Polygamia) 
 
-reconheceu 24 classes, sendo a última delas formada 
pelas “plantas sem flores” (artificial) 
Sistema Lineano 
“apelido” (epíteto), que 
posteriormente formou o nome da 
espécie no sitema binomial: 
Maranta arundinacea L. 
(araruta) 
gênero 
polinômio 
Principais sistemas de classificação já usados na botânica 
2. Engler (1964) 
 
O primeiro concebido como “filogenético” 
(depois das teorias de Darwin serem aceitas) 
era gradista: usava toda a informação 
disponível e relacionava com afinidades de 
ancestralidade e descendência (sem metodologias 
cladísticas) 
Um dos primeiros a sistematizar o Reino Plantae como 
um todo (organismos com capacidade de 
fotossintetizar e os organismos sem mobilidade) 
Principais sistemas de classificação já usados na botânica 
2. Engler (1964) 
 I. Divisão Bacteriophyta 
Schyzomycetes 
 
II. Divisão Cyanophyta 
Cyanophyceae 
 
III. Divisão Glaucophyta 
Glaucophyceae 
 
IV. Divisão Myxophyta 
Acrasieae 
Myxomycetes 
 
V. Divisão Euglenophyta 
 
VI. Divisão Pyrrophyta 
Cryptophyceae 
Chloromonadophyceae 
Desmokontae 
Dynophyceae 
VII. Divisão Chrysophyta 
Heterokontae 
Chrysophyceae 
Bacillariphyceae 
 
VIII. Divisão Chlorophyta 
 
IX. Divisão Charophyta 
 
X. Divisão Phaeophyta 
Isogeneratae 
Heterogeneratae 
Cyclosporeae 
 
XI. Divisão Rhodophyta 
Bangiophyceae 
Florideae 
XII. Divisão Fungi 
Archimycetes 
Phycomycetes 
Ascomycetes 
Basidiomycetes 
 
XIII. Divisão Lichenes 
Phycolichenes 
Ascolichenes 
Basidiolichenes 
 
XIV. Divisão Bryophyta 
Hepaticae 
Musci 
XV. Divisão Pteridophyta 
Psilophytopsida 
Lycopsida 
Psilotopsida 
Articulatae 
Filices 
Principais sistemas de classificação já usados na botânica 
2. Engler (1964) 
 
XVI. Divisão Gymnospermae 
Cycadopsida 
Coniferopsida 
Taxopsida 
Chlamydospermae 
XVII. Divisão Angiospermae 
Classe MONOCOTYLEDONEAE 
Classe DICOTYLEDONEAE 
3. Cronquist (1968, 1981, 1988) gradista 
 
Vegetais superiores (Magnoliophytes) divididos em 
duas classes: 
 
- Monocotyledonae, Liliopsida ou Liliatae: 
5 subclasses 
 
- Dicotyledonae, Magnoliopsida ou Magnoliatae: 
6 subclasses 
 
 
Monocotiledôneas tiveram origem de ancestrais 
muito antigos das dicotiledôneas 
Principais sistemas de classificação já usados na botânica 
Principais sistemas de classificação já usados na botânica 
3. Cronquist (1968, 1981, 1988) 
Diferenciação entre as classes 
caracteres presentes também em muitas 
Gimnospermas (simplesiomorfias) 
Principais sistemas de classificação já usados na botânica 
3. Cronquist (1968, 1981, 1988) 
tamanhos relativos 
ao número de 
espécies 
Caracteres + 
avançados 
grupo basal 
(originou os demais, direta ou indiretamente) 
Principais sistemas de classificação já usados na botânica 
4. APG (1998, 2003, 2009) 
Grupo de cientistas (27) que compilaram dados sobre 
filogenias utilizando: 
- seqüências de DNA 
- o método cladístico 
Propuseram uma classificação que é a mais aceita 
pela 
botânica atualmente 
Principais sistemas de classificação já 
usados na botânica 
4. APG (1998, 2003, 2009) 
2009: APG III 
Botanical Journal of the Linnean 
Society, 161: 105–121 
413 famílias 
59 ordens 
organizadas em 
poucos grupos 
informais 
Principais sistemas de classificação já usados na botânica 
4. APG (1998, 2003, 2009) 
Métodos usados 
em 
sistemática 
vegetal: 
Herbário 
Metodologia da Taxonomia Vegetal 
1. Coleta de material 
 
 
2. Herborização 
 
 
3. Identificação 
 
 
4. Descrição: elaborada com base em 
caracteres vegetativos e/ou reprodutivos 
Metodologia da Taxonomia Vegetal 
1. Coleta de material: fonte inicial para pesquisa 
- material: tesoura de poda, podão, facão, sacos plásticos 
- 5 exemplares (quando possível) 
- registro das características da planta 
(todas que podem ser perdidas) 
Hábito 
Frutos: cor, consistência, 
fase do desenvolvimento 
Flores: cor, odores 
Metodologia da Taxonomia Vegetal 
Depois 
(herbário) 
Antes 
(ambiente 
natural) 
Metodologia da Taxonomia Vegetal 
Metodologia da Taxonomia Vegetal 
2. Herborização 
Herbário 
Museu botânico que abriga exsicatas (documentação) 
Outra função: centro de treinamento de Taxonomistas 
Organização 
 
 
 
Dimensões: 
- USP-Ribeirão (SPFR): 8 mil 
Plantas 
 
- São José do Rio Preto (SJRP): 
17 mil plantas 
- ESALQ-ESA (Piracicaba) 
100 mil plantas 
Missouri Botanical 
Garden-MO 
(EUA) 
6 milhões plantas 
Kew-K (Inglaterra) 
7 milhões plantas 
Paris-P (França) 
7,5 milhões plantas 
2. Herborização: montagem 
das prensas 
 
Jornal 
Papelão 
Prensa de madeira 
Parafuso / cordas 
Estufa (70ºC) 
Viagem à Amazônia. Roberto Burle 
Marx e o botânico Paul Hutchinson 
preparando material herborizado 
para identificação 
capa de proteção: 42X56 cm 
cartolina: 42X28 cm 
forma correta de 
manuseio de 
exsicatas 
Exsicatas 
3. Identificação: 
 
-Dependendo do objetivo do trabalho: até 
família, gênero ou espécie 
 
-Comparação herbário 
 
-Especialistas 
 
-Chaves de identificação (próximas aulas) 
 
Metodologia da Taxonomia Vegetal 
4. Descrição: elaborada com base 
em caracteres vegetativos 
e/ou reprodutivos 
FIM 
 
Próxima aula: Nomenclatura Vegetal

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