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MONITORAMENTO DE UMA REDE DE HIDRANTES COM AUXÍLIO DO SOFTWARE LABVIEW 
LEAL-MARCOS, NASCIMENTO-SANDRO, MENEZES-KLEBER E VIEIRA-LUCIANA 
 
Faculdade Estácio de Belém 
Avenida Governador José Malcher, nº1148, Bairro: Nazaré 
E-mails: marcos.lea12@hotmail.com, menezeskjmr@hotmail.com 
smigou.sandro@hotmail.com e vieira.luciana@estacio.br 
 
Abstract ⎯ The present work aims at the implementation of a system capable of monitoring a network of fire hydrant, the net-
work and consist of a set of equipment distributed throughout a network that uses hydraulic extinguishing agent water, can be in-
stalled in vertical industries and residential, requiring automatic and effective protection, your operation can be done manually 
via keypad or automatically through flow or pressure switch key for this it is sufficient that the user open one of the logs of the 
network so that there is the displacement of the water in the pipe (flow-key) or pressure drop (pressure switch), in which will 
trigger fire pump generating the increased flow and releasing a jet of water on the fire, in this way the project is the use of lab-
view platform that will serve of supervisory in conjunction with the arduino uno card , in which through serial communication 
will be able to take over control of the variables. 
Keywords ⎯ network of fire hydrants, labview, arduino uno. 
Resumo ⎯ O presente trabalho tem por objetivo, a implementação de um sistema capaz de fazer o monitoramento de uma rede 
de hidrantes, a rede é composta por um conjunto de equipamentos distribuídos ao longo de uma rede hidráulica que utiliza como 
agente extintor a água e pode ser instalada em indústrias e residências verticais, que necessitem de proteção automática e eficaz. 
Seu funcionamento pode ser feito de forma manual através de botoeira ou automática através de chave de fluxo ou pressostato, 
para isto, basta que o usuário abra um dos registros da rede fazendo com que haja o deslocamento da água na tubulação (chave de 
fluxo) ou queda de pressão (pressostato), na qual irá acionar a bomba de incêndio gerando o aumento da vazão e liberando um ja-
to de água sobre o foco de incêndio. Desta forma, o projeto consiste na utilização da plataforma Labview que irá servir de super-
visório em conjunto com uma placa Arduino Uno, na qual através de comunicação serial será capaz de fazer o controle das variá-
veis atribuídas ao sistema, como identificar se o nível do reservatório de água e fazer acionamento manual e automático da bom-
ba de incêndio. 
Palavras-chaves ⎯ rede de hidrantes, labview, arduino uno. 
1 INTRODUÇÃO 
Os sistemas de prevenção e combate a incêndios 
são de suma importância às edificações, sejam edifí-
cios comerciais, indústrias ou residências multifami-
liares, cujo objetivo é proteger a vida e a segurança 
patrimonial. Estabelecendo meios de extinção de 
incêndio, evitando sua propagação e facilitando o 
acesso do corpo de bombeiros às localidades com 
focos de incêndio. 
De acordo Farias Apud Neves (2006), a preven-
ção contra incêndio é definida como o conjunto de 
atividades designadas a evitar a deflagração do sinis-
tro ou, caso ocorra, extingui-lo em seus momentos 
iniciais, bem como reduzir os seus efeitos antes da 
chegada das guarnições de combate ao fogo. Pode-se 
acrescentar ainda, as atividades relacionadas à edu-
cação e preparo da população para as medidas e 
cuidados a serem tomados antes e após a sua eclosão. 
A execução de um sistema de hidrantes requer 
um investimento inicial de capital, porém garante 
uma funcionalidade que poderá fazer uma grande 
diferença na ocasião de um incêndio, visto que um 
pequeno foco pode levar a um incêndio de grandes 
proporções e graves consequências, podendo até 
gerar acidentes como mortes, queimaduras, intoxica-
ção pela fumaça, lesões, acidentes com a instabilida-
de ou colapso da estrutura, perda de materiais, ou até 
mesmo encerramento das atividades de uma empresa. 
 
Descreve Lara ET al. (2005) que: O sistema de 
hidrantes é um tipo de proteção instalado em edifí-
cios, destinados ao combate a incêndios. É composto 
de reserva de incêndio, bomba de recalque, tubula-
ção, abrigo da mangueira e registro de recalque (p. 
142). 
No estado do Pará o órgão responsável pela área 
de prevenção contra incêndio é o Corpo de Bombei-
ros Militar do Pará, Na atualidade, faz as exigências 
de proteção contra incêndios por meio do Decreto 
Estadual nº 357/07 – Regulamento de segurança 
contra incêndio das edificações e áreas de risco (Pa-
rá, 2007 a). 
Atualmente, o Corpo de Bombeiros do Pará esta-
belece que a execução de uma rede de hidrante no 
estado, deve ser realizada por profissional capacitado 
e de acordo com NBR 13714/2000 ou IT-22/SP. 
JUSTIFICATIVA 
No momento atual verificasse que em caso de in-
cêndios, a impossibilidade de utilização de equipa-
mentos de combate, proteção e segurança ocorre com 
uma frequência cada vez maior e geralmente associ-
ada à falta de manutenção, o que pode acarretar em 
perdas de vidas ou danos ao patrimônio. Desta for-
ma, este trabalho surgiu com intuito de possibilitar o 
controle visual para o operador, fornecendo ao usuá-
rio a capacidade de acionar a bomba de incêndio ou 
verificar se o sistema está operante através de um 
desktop, passando assim maior segurança ao sistema. 
OBJETIVO 
O projeto tem como objetivo o desenvolvimento 
de uma interface de comando implementada através 
do software Labview, esta interface será capaz de 
realizar o monitoramento e acionamento do sistema 
utilizando a ferramenta Arduino que por intermédio 
de comunicação serial, irá propiciar ao usuário o 
manuseio do sistema através de um desktop. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Sistema de Hidrantes 
 
Descreve Pereira (2009 b, p. 124) que o sistema 
de hidrantes é um tipo de proteção instalado em edi-
ficações e áreas de risco, utilizado como meio de 
combate a incêndios. É composto por reserva de 
incêndio (água), bomba de incêndio (quando neces-
sário), rede de tubulações, hidrantes e outros acessó-
rios descritos em norma. O sistema tem como objeti-
vo dar continuidade à ação de combate a incêndios 
até o domínio e possível extinção. 
Também Segundo (Pereira, 2009 b, p. 128), os 
sistemas poderão, ainda, ser diferenciados quanto: ao 
princípio de funcionamento do sistema (manual, 
automático ou gravidade), posição do reservatório 
(elevado, nível do piso, semienterrados ou subterrâ-
neos), tipo de bomba de incêndio (motor elétrico ou 
motor à explosão), fonte de energia (ligação inde-
pendente ou por gerador automatizado), característi-
cas de automação (chave de fluxo ou pressostato), 
tipos de bombas empregadas (bomba principal, bom-
ba auxiliar, bomba destinada a suprir deficiências de 
pressão e bomba de escorva), características do re-
servatório (concreto armado, fibra, metálica, utiliza-
ção de piscinas ou reservas naturais), tipos de tubos 
(aço, cobre e termoplásticos) e características da rede 
de distribuição (interna ou externa à edificação). 
Seu funcionamento pode ser feito de forma ma-
nual através de botoeira ou automática através de 
chave de fluxo ou pressostato, para isto, basta que o 
usuário abra um dos registros da rede fazendo com 
que haja o deslocamento da água na tubulação (chave 
de fluxo) ou queda de pressão (pressostato), na qual 
irá acionar a bomba de incêndio gerando o aumento 
da vazão e liberando um jato de água sobre o foco de 
incêndio. A figura 1 apresenta os elementos que 
constituem uma rede de hidrantes. 
 
Figura 1 – Elementos da rede de Hidrantes. 
 
2.2 Labview 
 
O LABVIEW é um software desenvolvido pela 
empresa National InstrumentsCorporation (NI) que 
utiliza linguagem de programação gráfica através de 
diagramas de blocos para desenvolvimento de ins-
trumentos e sistemas de monitoramento e controle. O 
LABVIEW possui uma grande quantidade de biblio-
tecas de funções, destinadas a aquisição, análise, 
apresentação e registro de dados, além de controle de 
instrumentos no padrão GPIB (General Purpose 
Interface Bus) regidos pela arquitetura VISA (Virtual 
Instrument Software Architecture). 
Segundo Santos (2009), o Labview é uma lin-
guagem de programação analítica que utiliza um 
fluxograma com símbolos, ao invés de linhas de 
texto, para desenvolver as aplicações. 
O programa é constituído por duas interfaces a 
primeira (painel frontal), permite à interação do usu-
ário, a segunda (diagrama de bloco), permite a elabo-
ração do código através de diagramas de blocos que 
determina a função do programa. 
 
2.3 Arduino 
 
O Arduino segundo (BANZI et al, 2005), é uma 
pequena placa de circuito impresso, geralmente indi-
cado para criação de protótipos de eletrônica, basea-
do nas filosofias de software e hardware livres, open 
source. Ele pode interagir com o ambiente ao seu 
redor recebendo em suas entradas sinais dos mais 
variados tipos de sensores e pode afetar sua vizi-
nhança por meio do acionamento de luzes, motores 
ou outros atuadores. Abaixo temos a imagem da 
placa arduino uno conforme ilustra a figura 2. 
 
Figura 2 – Esquema de Pinagem do Arduino Uno. 
 
No presente projeto foi utilizada esta placa, de-
vido sua comunicação serial (UART) o que é, sem 
duvida, um poderoso recurso que possibilita a comu-
nicação entre a placa e um computador ou entre a 
placa e outro dispositivo. É através desse canal que é 
realizado o upload do código para a placa e a comu-
nicação entre o Arduino e o Labview. 
 
2.4 Bomba D’água e seu Acionamento 
 
A bomba d’água utilizada neste projeto é um 
modelo empregado em para-brisas de carro. Este 
modelo precisa de uma tensão de 12 VCC para fun-
cionar e consome uma corrente aproximada de 1 A, 
em regime permanente.Tem como vantagem seu 
baixo custo. A Figura 3 mostra uma imagem dessa 
bomba, nela foram destacados os orifícios de entrada 
de água, saída de água e os terminais elétricos. 
 
 
Figura 3 – Bomba D’água utilizada no Projeto. 
 
Para o acionamento da bomba d’água foi utiliza-
do um transistor do tipo Darlington modelo BC548. 
Para (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2009, pag.381) 
a característica principal da conexão Darlington é 
que a composição de transistores atua como uma 
unidade única, com um ganho de corrente, que é o 
produto dos ganhos de corrente dos transistores indi-
viduais. Este componente suporta a passagem de uma 
corrente elétrica de 5 A, superior ao que a bomba 
precisa para funcionar. A figura 4 apresenta os deta-
lhes construtivos do BC548. 
 
 
Figura 4 – Encapsulamento e Pinagem do BC548. 
 
2.5 Pressostato 
 
Pressostato ou interruptores de pressão são dis-
positivos que estão configurados para perceber uma 
mudança na pressão e responder de uma forma espe-
cífica nesta situação, por meio de uma ligação elétri-
ca. O interruptor de pressão é utilizado em muitos 
ambientes diferentes, incluindo máquinas de fabrica-
ção e instalações, plantas de utilidade pública e edifí-
cios públicos. Em alguns modelos, o pressostato 
monitora e automaticamente responde às condições, 
enquanto que outros exemplos de interruptores re-
querem intervenção manual. A figura 5 mostra uma 
imagem do pressostato utilizado no projeto. 
 
 
Figura 5 – pressostato 
 
O funcionamento do dispositivo ocorre devido a 
uma mola ajustável, quando exercida pressão nesta, 
aciona os contatos internos, através de chaves mecâ-
nicas no corpo da peça. Essas chaves estão ligadas a 
contatos elétricos normalmente abertos e conforme a 
pressão aumenta fecha os contatos, acionando os 
contatos eletromecânicos, informando à placa eletrô-
nica que a água chegou ao nível correspondente ao 
ajustado. 
3 DESCRIÇÕES DO PROJETO 
A automação de uma rede hidrantes ocorre devi-
do a ação do pressostato, regulado para identificar o 
aumento ou diminuição da pressão na tubulação de 
incêndio, quando este percebe a diminuição da pres-
são na tubulação envia um sinal elétrico para o qua-
dro de comando responsável pelo acionamento da 
bomba de incêndio gerando um acréscimo de pressão 
na linha d’água para combater o incêndio. Partindo 
desta premissa foi desenvolvido um protótipo capaz 
de simular a operacionalidade do sistema através da 
utilização das ferramentas Labview e Arduino. 
Na montagem do protótipo, foram escolhidos di-
versos materiais e equipamentos como: 01 placa 
Arduino Uno, resistências, 01 transistor BC548, 01 
diodo 1N4148, 01 rele 5 V, 01 bomba (conforme 
descrito acima), 01 pressostato e uma protoboard. Na 
criação da interface foi usado o software Labview 
2015, versão 15.0(64-bit) e 01 Notebook. 
 
Na figura 6, verifica-se a arquitetura de funcio-
namento do protótipo. 
 
 
Figura 6– Estrutura de funcionamento do protótipo 
 
O funcionamento do protótipo ocorrerá da se-
guinte maneira: o computador será o responsável por 
estabelecer a conexão Labview e Arduino, através da 
interface o operador poderá acionar ou desligar a 
bomba manualmente enviando o comando de ligar ou 
desligar para o Arduino, também será capaz de visua-
lizar na tela o estado ligado ou desligado da bomba, 
caso tenha sido operada de forma automática. Já o 
Arduino será o responsável por receber o sinal do 
pressostato, para acionar a bomba de forma automá-
tica, além de verificar o nível do reservatório. 
 
 Na figura 7, verifica-se o esquema de ligação da 
placa Arduino. 
 
 
Figura 7– Ligação dos componentes no arduino 
 
Conforme mostrado acima, para o funcionamen-
to do sistema é necessário fazer a ligação da bomba e 
do pressostato no Arduino. Os pinos (5,6,8 e 9) estão 
definidos como entrada de sinal e são responsáveis 
por receber o sinal do pressostato. Como o pressosta-
to utilizado possui 4 chaves de contato, sendo que 03 
delas normalmente abertas e 01 normalmente fecha-
da, uma chave ficou responsável pelo acionamento 
da bomba de maneira automática (pino 5), e as outras 
03 pelo monitoramento do reservatório. O pino A5 
foi definido como saída e responsável pelo aciona-
mento da bomba. 
 
A figura 8 mostra o esquema utilizado para o 
acionamento da bomba e chaves do pressostato. 
 
Figura 8– Circuito para ligar a bomba e circuito dos contatos do 
pressostato 
 
3 RESULTADOS 
 
Tendo o protótipo montado, definiu-se que o pino 
5 do Arduino fará a aquisição do sinal elétrico, envi-
ado através do contato 33 do pressostato para o acio-
namento automático da bomba e os pinos 6,8 e 9 são 
responsáveis por identificar o nível do reservatório 
(baixo, médio e alto). No Arduino descreveu-se a 
programação que faz o controle do sistema. O Ardui-
no também, é o responsável por enviar informação 
pela serial para o computador. Já o Labview fará a 
leitura da informação enviada pelo Arduino, para 
isso também foi criada uma programação no Labvi-
ew, responsável por fazer a leitura da informação na 
serial, assim como enviar informações para o Ardui-
no. 
 
Nas figuras 9 e 10, verificam-se a interface que 
permite a interação com o usuário e também a inter-
face de programação no Labview. 
 
 
Figura 9– Painel frontal do Labview 
 
No painel frontal o usuário tem a capacidade de 
fazer o acionamento manual da bomba através dos 
botões vermelho e cinza, verificar o nível do reserva-tório e ainda verificar o acionamento automático da 
pelo sinal enviado pelo o pressostato. O led ao lado 
do botão Ligar indica quando a bomba está acionada. 
 
 
Figura 10– Painel Diagrama de Blocos: programação do Labview 
 
No painel Diagrama de Blocos do LabView, a 
programação foi construída por diversos VI’s, que 
permitem a iteração com Arduino. Destacando-se os 
principais VI’s, temos o VISA Configure Serial Port, 
que possibilita a seleção da porta de comunição do 
Arduino e a taxa de transmissão, o VISA Write 
Function, que permite escrever as informações na 
serial. 
Este VI responsável pelo acionamento da bomba 
através do botão para ligar, é enviado para o Arduino 
a string "LL" e desligar "DL". O VISA Read Func-
tion, permite ler informações da serial, este é o res-
ponsável por fazer a leitura da informação enviada 
através do Arduino. 
 
A figura 11, mostra o circuito ilustrado acima 
montado na protoboard. 
 
 
Figura 11– Circuito do Protótipo 
 
A instalação do supervisório acrescenta ao sis-
tema já existente um novo método de funcionamento, 
que possibilita ao usuário uma nova ferramenta de 
atuação. Independente do tipo de edificação, o proje-
to apresenta um grande avanço diferencial em rela-
ção ao que se encontra em uso. Os resultados mos-
tram-se mais eficazes e seguros, proporcionando 
mais habilidade ao uso e consequentemente dimi-
nuindo os riscos e proporções de um sinistro. 
4 DISCUSSÃO 
A implantação do supervisório como meio de 
monitoramento e automatização do sistema de hi-
drantes é uma novidade para o mercado. 
Com as vistorias do Corpo de Bombeiros nas 
edificações que se fazem necessárias, as redes de 
hidrantes passaram a ser mais utilizadas, na busca 
pela segurança patrimonial e pessoal, mas também 
pela obrigatoriedade prevista em norma. 
 É perceptível também que através da implanta-
ção de novas tecnologias, os sistemas fiquem menos 
dependentes das ações humanas e assim menos sus-
ceptíveis às falhas. 
Os custos de elaboração e implantação de proje-
to são as principais desvantagens pela busca, apesar 
da obrigatoriedade, e soma-se a isso os custos para a 
implantação do sistema supervisório. 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Este trabalho apresentou o estudo e a elaboração 
de uma interface de monitoramento desenvolvida 
com auxilio das plataformas Labview e Arduino. 
A abordagem utilizou equipamentos similares 
aos tipicamente empregados na indústria, mostrando 
ser uma solução versátil, moderna e eficiente baseada 
em uma rede de hidrantes. 
Além da aplicabilidade na indústria, a metodolo-
gia e a plataforma desenvolvidas podem ser utiliza-
das na preparação de experiências didáticas para o 
ensino de engenharia de controle, pois envolvem 
conceitos essenciais para profissionais que atuam nas 
áreas de instrumentação, controle de processos, acio-
namento de máquinas elétricas e redes industriais. 
A validação do projeto foi efetuada comparando 
os resultados obtidos na prática com aqueles obtidos 
por simulação, utilizando o software Labview e a 
placa Arduino. A semelhança entre os resultados 
práticos e de simulação evidenciam a eficiência do 
protótipo, o qual ainda possibilita sua utilização em 
novos estudos e aplicações na planta utilizada. 
 
 
 
 
Agradecimentos 
A concretização desse projeto foi possível graças 
a ajuda dos professores do curso de Engenharia de 
Controle e Automação da instituição Estácio Belém e 
também de profissionais atuantes na área e do 
CBM/PA. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
[1] ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS 
TÉCNICAS - NBR 13714: Sistema de hidrantes e de mangotinhos 
para combate a incêndio. Rio de Janeiro, 2000. 
 
[2] BANZI, M. et al. Site Arduino. 2005. http://www.arduino.cc. 
Acesso em: 26 ago. 2016. 
 
[3] BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Dispositivos eletrôni-
cos e teoria de circuitos. 8. ed. São Paulo, SP: Pearson, 2009. 
 
[4] DECRETO ESTADUAL Nº 357/2007. Disponível em: 
www.bombeiros.pa.com.br. Acesso em 06 de março de 2016. 
 
[5] LARA, ALEXANDRE MARCELO FONTES, ET AL. - 
Inspeção predial: check-up predial: guia da boa manutenção. 
IBAPE-SP - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Enge-
nharia de São Paulo. São Paulo: Liv.Ed. Universitária de Direito, 
2005. 
 
[6] NEVES, Fabiano Bastos das. Estudo sobre o uso do controle 
de materiais de acabamento e revestimento como proteção passiva 
contra incêndios em edificações. Monografia (Especialização) – 
Corpo de Bombeiros Militar. Florianópolis, 2006. 
 
[7] PEREIRA, ADERSON GUIMARÃES - Gestão pública de 
prevenção de incêndios no Estado de São Paulo. Revista Integra-
ção - Universidade São Judas Tadeu, Brasil, ano XV, n.58, 
jul./ago./set., pág. 124-128, 2009. 
 
[8] SANTOS, W. Introdução a Programação com LabVIEW® – 
Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento 
Acadêmico de Eletrotécnica Núcleo de Pesquisas em 
Eletrotécnica, 2009. 
 
[9] SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA 
SEGURANÇA PÚBLICA, Corpo de Bombeiros, Instrução Técni-
ca nº 22/2004 Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para 
Combate a Incêndio Disponível em 
http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/hidrantes.pdf. 
Acesso em: 03 set.2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 
char c; 
String string; 
 
const int sensor = 5; //constante botão refere-se ao pino digital 5. 
const int sensor2 = 6; 
const int sensor3 = 9; 
const int sensor4 = 8; 
 
//Variável que conterá os estados do botão (0 LOW, 1 HIGH). 
int estadosensor = 0; 
int estadosensor2 = 0; 
int estadosensor3 = 0; 
int estadosensor4 = 0; 
 
void setup() 
{ 
Serial.begin(9600); 
pinMode(sensor,INPUT); //Definindo pino digital 5 como de 
entrada. 
pinMode(sensor2,INPUT); 
pinMode(sensor3,INPUT); 
pinMode(sensor4,INPUT); 
 
} 
 
void loop() 
{ 
 estadosensor = digitalRead(sensor); 
 estadosensor2 = digitalRead(sensor2); 
 estadosensor3 = digitalRead(sensor3); 
 estadosensor4 = digitalRead(sensor4); 
 
if(Serial.available() > 0) string = ""; 
 
 
while(Serial.available() > 0) 
{ 
c = (byte)Serial.read(); 
if(c == ':') 
{ 
break; 
}else 
{ 
string += c; // string = string + c; 
} 
delay(1); 
} 
 
if(string == "LL") 
{ 
analogWrite(A5,255); 
 
} 
if(string =="DL") 
{ 
analogWrite(A5,0); 
 
 
} if (estadosensor3 == HIGH && estadosensor == LOW && 
estadosensor4 == LOW && estadosensor2 == LOW ){ 
 Serial.print("0"); 
 analogWrite(A5,0); 
 delay (100); 
 } 
 
if (estadosensor3 == HIGH && estadosensor == HIGH && 
estadosensor4 == LOW && estadosensor2 == LOW ){ 
 Serial.print("1"); 
 delay (100); 
 } 
 if (estadosensor3 == HIGH && estadosensor == HIGH && 
estadosensor4 == HIGH && estadosensor2 == LOW ){ 
 analogWrite(A5,255); 
 Serial.print("2"); 
 delay (100); 
 } 
 if (estadosensor3 == HIGH && estadosensor == HIGH && 
estadosensor4 == HIGH && estadosensor2 == HIGH){ 
 Serial.print("3"); 
 delay (100); 
 } 
 }

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