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Semana 08 e 09 
Procedimentos IV 
 
Professora Dra. Adriana Geisler 
 
 
 
2018.1 
RITO DOS CRIMES DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI 
 
• Considerações preliminares: 
- Previsão constitucional: art. 5º, XXXVIII, da CF, assegurando-se a plenitude de defesa, 
sigilo das votações, soberania dos veredictos e a competência para julgamento dos crimes 
dolosos contra a vida (tentados ou consumados – art. 74 do CPP). 
 
- Competência do júri definida no art. 74, § 1º, de forma taxativa. Não serão julgados no 
Tribunal do Júri os crimes de latrocínio, extorsão mediante sequestro e estupro com 
resultado morte, e demais crimes em que se produz o resultado morte, mas que não se 
inserem nos “crimes contra a vida”. 
 Art. 74, § 1º. Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos arts. 
 121, §§ 1º e 2º, 122, parágrafo único, 123, 124, 125, 126 e 127 do Código Penal, 
 consumados ou tentados. 
 
- Essa competência originária não impede que o Tribunal do Júri julgue esses delitos ou 
qualquer outro (tráfico de drogas, porte ilegal de arma, roubo, latrocínio etc.), desde que 
seja conexo com um crime doloso contra a vida. A esse respeito, ver tema de jurisdição e 
da competência. 
 
 
 
 
 
• Morfologia do Procedimento: 
 
 
 
 
- Procedimento bifásico, isto é, dividido em duas fases: instrução preliminar e julgamento em plenário: 
a) Primeira Fase - Instrução preliminar: 
- Compreendida entre o recebimento da denúncia ou queixa e a decisão de pronúncia (irrecorrível). 
- Ainda não existem “jurados”, sendo toda a prova colhida na presença do juiz presidente (togado), que, ao 
final, decide entre enviar o réu para julgamento pelo Tribunal do Júri (pronúncia) ou não (absolvição 
sumária, impronúncia ou desclassificação). 
- O processo pode findar nessa primeira fase, conforme a decisão do juiz. 
b) Segunda fase: 
- Se inicia com a confirmação da pronúncia e vai até a decisão proferida no plenário do Tribunal do 
Júri. 
- Possui dois momentos procedimentais relevantes: o plenário e a possibilidade de as partes 
arrolarem as testemunhas de plenário. 
 
A) A Primeira Fase: Atos da Instrução Preliminar 
a.1) Denúncia ou queixa subsidiária: 
Art. 46 do CPP - o Ministério Público poderá oferecer a denúncia no prazo legal de 5 dias, se o 
imputado estiver preso, ou de 15 dias se estiver em liberdade. 
Art. 29 do CPP - Superado esse prazo, nada impede que, em caso de inércia do MP, a vítima (em caso de 
tentativa, é claro), ou seu ascendente, descendente, cônjuge ou irmão (art. 31), possa ajuizar a queixa 
subsidiária. 
 
a.2) Formulada a denúncia (ou queixa subsidiária), caberá ao juiz recebê-la ou rejeitá-la (nos casos do 
art. 395 do CPP). 
Recebendo, citará o acusado para oferecer defesa escrita no prazo de 10 dias, onde já deverá arrolar 
suas testemunhas (8 testemunhas por réu), arguir todas as preliminares que entender cabível, juntar 
documentos e postular suas provas. Também é o momento de formular, em autos apartados, as 
exceções de incompetência, suspeição e demais enumeradas nos arts. 95 a 112. 
Essa defesa escrita é obrigatória, e não sendo oferecida deverá o juiz nomear um defensor dativo para 
fazê-la, sob pena de nulidade dos atos posteriores. 
a.3) Vista ao MP: 
- Feita a defesa escrita, será dada vista ao Ministério Público para manifestar-se sobre eventuais 
exceções e preliminares alegadas pela defesa, bem como tomar conhecimento de documentos e demais 
provas juntadas. Não pode significar ampliação do debate. 
- Crítica: Essa previsão de “vista” gera uma possibilidade de réplica, que desequilibra a estrutura 
dialética do processo. 
- Duas opções: 
1) o juiz, apresentada a resposta da defesa, designa a audiência de instrução (afastando, portanto, a 
aplicação do art. 409); 
2) Ou intima o Ministério Público, com a expressa advertência de que poderá se manifestar, 
exclusivamente, sobre a licitude/ilicitude dos documentos juntados. 
Havendo ampliação do debate, por parte do acusador, sobre as alegações da defesa, tal peça deverá 
ser desentranhada dos autos. 
 
a.4) Deverá o juiz aprazar audiência de instrução, para oitiva das testemunhas arroladas pela acusação e 
defesa, bem como produzir as demais provas postuladas pelas partes. 
- Art. 411 (parágrafos): as provas deverão ser produzidas em uma só audiência, abrindo-se a perigosa 
opção de o juiz indeferir aquelas provas que entender irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. 
- Crítica: Os destinatários finais da prova são os jurados e não o juiz. É errôneo atribuir ao juiz o papel 
de filtro probatório, pois aquilo por ele considerado irrelevante, impertinente ou protelatório, pode ser 
muito relevante, muito pertinente e nada protelatório para os jurados. 
- Art. 412: o “procedimento será concluído no prazo máximo de 90 (noventa) dias”. 
- Crítica: Prazo incompatível com a tramitação média desse tipo de processo. Além disso, equivoca-se 
o legislador por estabelecer um prazo sem sanção processual em caso de descumprimento. 
 
- Audiência de instrução: deverão ser ouvidas a vítima (se possível, é claro), as testemunhas arroladas 
pela acusação e, após, pela defesa. Não poderá haver inversão nessa ordem, mas a jurisprudência já 
tem relativizado essa regra quando a defesa concorda com a inversão. 
 
- Oitiva dos peritos: serão ouvidos os peritos, que prestarão os esclarecimentos acerca das eventuais 
provas periciais. 
Art. 411, § 1º: os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento e de deferimento 
pelo juiz.  E qual é o momento de postular a oitiva dos peritos? (Art. 159, § 5º: a oitiva do(s) perito(s) 
– ou a apresentação dos quesitos ou questões a serem esclarecidos pelos peritos - deve ser requerida com 
antecedência mínima de 10 dias da audiência de instrução e julgamento. 
 
- Após a oitiva do(s) perito(s), serão feitas as eventuais acareações, nos termos dos arts. 229 e 230 do 
CPP. 
 
- Encerrando a instrução, é feito o interrogatório do(s) réu(s), constituindo, verdadeiramente, o direito 
à última palavra. 
- A decisão será proferida pelo juiz nessa audiência ou em até 10 dias (art. 411, § 9º, do CPP). 
 
a.5) Decisão (decisões de pronúncia, impronúncia, absolvição sumária e desclassificação): 
- A Lei n. 11.719/2008 recepcionou no art. 399, § 2º, o princípio da identidade física do juiz, de 
modo que aquele julgador que colher a prova e assistir aos debates deverá proferir a decisão de 
pronúncia, impronúncia, absolvição sumária ou desclassificação. 
 
• Pronúncia: art. 413, quando o juiz se convencer da materialidade e de indícios suficientes de autoria 
ou participação. 
- É uma decisão interlocutória mista não terminativa, atacável pelo recurso em sentido estrito 
(art. 581, IV) que não faz coisa julgada material, na medida em que pode haver desclassificação 
para outro crime, quando do julgamento em plenário, pelos jurados. 
- Faz, sim, coisa julgada formal, pois uma vez preclusa a via recursal, não poderá ser alterada (exceto 
quando houver circunstância fática superveniente que altere a classificação do crime, nos termos do 
art. 421, § 1º, do CPP). 
- Inclui qualificadoras e causas de aumento (não decide sobre agravantes, atenuantes ou causas de 
diminuição da pena). 
- A linguagem empregada na decisão de pronúncia deverá ser sóbria, comedida e sem excessos, 
limitando-se a fazer um juízo de verossimilhança, para evitar a contaminação dos jurados. 
- Não podem as partes, em plenário, fazer referência à decisão de pronúncia e posteriores, art. 478 do 
CPP. Mas os jurados recebem cópia da pronúncia (art. 472, parágrafo único). 
- In dubio pro societate? Questão controversa:1) Parte da doutrina ainda sustenta que na fase da pronúncia deve o juiz orientar-se por esse 
princípio, pronunciando o réu mesmo em caso de dúvida. 
2) Posição criticável, pois não há suporte constitucional ou legal para o referido 
princípio, apenas para o in dubio pro reo que brota da presunção constitucional de 
inocência. 
 
Pronúncia imprópria é quando o juiz pronuncia o réu pelo crime, mas “impronuncia” 
pela qualificadora. 
- Afastada a qualificadora neste momento, não pode a mesma situação fática ser alegada em 
plenário para que o juiz considere na sentença a título de “agravante”, pois o que se excluiu 
foi a “situação fática”. 
 
- Crime conexo: pronunciado o crime doloso contra a vida, o crime conexo o seguirá quando 
da redistribuição. Não pode o conexo ser objeto de sentença condenatória ou absolutória. 
 
- Preclusão da Pronúncia: art. 421, não pode ser realizado o júri na pendência de recurso, 
mesmo que ele não tenha efeito suspensivo. 
 
 
 
 
 
 
• Impronúncia: art. 414. 
- Decisão terminativa que encerra o processo sem julgamento de mérito, porque o juiz não se 
convenceu da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de 
participação, não havendo produção de coisa julgada material (poderá haver nova acusação 
enquanto não estiver extinta a punibilidade). 
 
 
- Art. 416: Desta decisão caberá apelação. É criticada (substancial inconstitucionalidade) porque gera 
um estado de pendência, de incerteza, de indefinição. 
 
 
- Crime conexo: se não for de competência do júri, será redistribuído para o juízo competente. Não é 
objeto de decisão neste momento. 
 
 
• Despronúncia: termo empregado por Espínola Filho para designar aquela decisão tomada pelo 
tribunal que, julgando recurso interposto contra uma decisão de pronúncia, dá provimento para 
impronunciar o réu (seria uma desconstituição da decisão de pronúncia). 
 
• Absolvição Sumária: art. 415. Verdadeira sentença de mérito, que faz coisa julgada material, 
impugnável por apelação (art. 416). 
 
- Entre os casos de absolvição sumária, problemática é a situação do “inimputável”, art. 415, 
parágrafo único, devendo-se distinguir inimputável com tese defensiva e inimputável sem tese 
defensiva. 
 
- No primeiro caso (com tese defensiva): deverá ser processualmente tratado como se imputável fosse, 
até a sentença. Logo, pode ser pronunciado, impronunciado, absolvido sumariamente (sem medida de 
segurança) ou desclassificado. Somente ao final, se acolhida a tese acusatória no plenário do júri, 
é que será proferida a sentença de absolvição imprópria (com medida de segurança). 
 
- Diferente é o inimputável sem tese defensiva: neste caso, deverá o juiz absolver sumariamente e 
aplicar medida de segurança. 
 
- In dubio pro societate: persiste a divergência doutrinária e jurisprudencial acerca da incidência deste 
“princípio”(?) no momento de aferir se é caso ou não de absolvição sumária. 
 
- Crime conexo: não pode ser julgado neste momento, devendo ser redistribuído (exceto se de 
competência do júri). 
• Desclassificação (Própria e Imprópria): arts. 418 e 419 do CPP. Desclassificar é dar ao fato uma 
definição jurídica diversa, podendo ocorrer na primeira fase ou em plenário. 
 
• Na primeira fase: 
- Desclassificação Própria: quando o juiz dá uma definição jurídica diversa que exclui da competência do 
júri. O processo é redistribuído e o conexo vai junto. Desta decisão caberá recurso em sentido estrito, art. 
581, II. 
Exemplo: de tentativa para lesões, de doloso para culposo etc. 
 
- Desclassificação Imprópria: o crime residual continua sendo de competência do júri, ele desclassifica 
mas pronuncia. O conexo segue o prevalente (ou seja, vai para o júri). Desta decisão (que será de 
pronúncia), caberá recurso em sentido estrito, art. 581, IV 
Exemplo: de infanticídio para homicídio simples.. 
 
• In dubio pro societate: persiste a divergência doutrinária e jurisprudencial anteriormente explicada. 
 
• Desclassificação em Plenário: também pode ser própria ou imprópria, mas decorre da forma como os 
jurados respondem aos quesitos: 
- Própria: quando os jurados negam a tentativa ou negam o dolo (direto e eventual), afastando a 
competência do júri e cabendo ao juiz presidente proferir a decisão. O conexo segue o prevalente, 
sendo julgado pelo juiz presidente. 
- Imprópria: restrita aos casos de excesso culposo na excludente ou quando admitida a participação 
dolosamente distinta, entende-se que os jurados firmaram a competência e podem julgar o crime conexo. 
 
• Desclassificação própria em plenário e prescrição: a pronúncia segue como marco interruptivo, ver 
Súmula 191 do STJ. 
 
B) Julgamento em Plenário: 
- Na sessão de julgamento será feita a chamada dos 25 jurados, devendo comparecer no mínimo 15 
jurados (arts. 462 a 464); serão sorteados 7 que irão compor o conselho de sentença. 
- As partes podem fazer 3 recusas imotivadas (art. 468) e recusas motivadas sem limite (art. 471). 
- Os jurados prestarão compromisso (art. 472) e receberão cópia da pronúncia e do relatório do 
processo (art. 472, parágrafo único). 
 
• Instrução em plenário: oitiva vítima, testemunhas arroladas pela acusação, defesa, acareações, 
reconhecimentos de pessoas e coisas, leitura de peças (somente de prova colhida por carta precatória ou 
cautelares antecipadas, art. 473, § 3º) e, finalmente, o interrogatório do réu em plenário (direito de não 
comparecer, art. 457). 
 
• Debates: 1h30min para acusação, igual tempo para defesa (art. 477). Havendo mais de um acusado, 
aumenta-se em 1h o tempo de acusação e defesa. Réplica em 1h e tréplica em igual tempo. Havendo 
mais de um acusado, duplica-se o tempo (2h) da réplica e tréplica. 
• Não pode fazer referência nos debates: à decisão de pronúncia (e posteriores que a confirmaram); 
uso de algemas; silêncio do acusado no interrogatório ou ausência de interrogatório por falta de 
requerimento (art. 478). 
• Leitura de documentos: devem ser juntados com antecedência mínima de 3 dias úteis. Não se admite 
“surpresa”. Arts. 479 e 481. 
 
• Quesitos: art. 483. 
• Decisão: definida a partir de no mínimo 4 votos. 
1º Materialidade: no dia tal, às tantas horas, na rua X, Fulano de Tal foi atingido por disparos de arma de 
fogo, sofrendo as lesões descritas no auto de necropsia da fl. 10, que causaram a sua morte? SIM: 
afirma a existência do fato. NÃO: absolve o réu (se essa for a tese defensiva, senão o juiz pode repetir o 
quesito, art. 490). 
 
2º Autoria/Participação: o réu Fulano de Tal desferiu os tiros referidos no quesito anterior? SIM: afirma 
autoria. NÃO: absolve o réu por negativa de autoria/participação (se essa for a tese defensiva, senão o 
juiz repete o quesito, art. 490). 
3º Quesito genérico da absolvição: (é obrigatório, sob pena de nulidade absoluta, Súmula 156 do STF) 
O jurado absolve o acusado? SIM: está absolvido. NÃO: está condenado. 
Se condenado, passa-se à formulação dos quesitos relativos às eventuais causas de diminuição da pena, 
qualificadoras ou causas de aumento da pena (art. 483, IV e V). 
 
*TESE DEFENSIVA = DESCLASSIFICAÇÃO: Ver art. 483, §§ 4º e 5º. 
* DESCLASSIFICAÇÃO PARA CRIME CULPOSO: não se quesita “culpa”, pois é um conceito 
jurídico e o júri tampouco tem competência para julgar crime culposo. Quesita-se sobre o dolo direto e 
eventual, sendo que a recusa conduz à desclassificação (própria). 
Mas há divergências e autores sustentando a possibilidade de quesitar a culpa (imprudência, imperícia 
ou negligência). 
 
• Após a quesitação, será proferida a sentença pelo juiz, condenatória ou absolutória, conforme odecidido pelos jurados, arts. 492 e 493.

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