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Áreas Verdes

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Seminário de 
 Áreas Verdes
 PARQUE MASSAIRO OKAMURA
 Áreas Verdes
 PARQUE MASSAIRO OKAMURA
Histórico
 Tendo esse nome em homenagem ao vereador Massairo Okamura (1939-1992) nascido em Congonhas/PR, tornou-se cidadão cuiabano em 1987, e foi o sócio fundador da SOCIEDADE CUIABANA DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE, que foi a primeira organização não governamental ambientalista registrada em Cuiabá em 1977. Grande incentivador de diversos grupos organizados da comunidade voltados para a orientação e educação de jovens, principalmente escoteiros. Foi o presidente do Conselho Regional dos Escoteiros do Estado de Mato Grosso, diretor da Associação Cultural Nipo-Brasileira de Cuiabá e membro do Rotary Club. Vigoroso defensor do meio ambiente lutou pela concretização da existência da Reserva Ecológica da Morada do Ouro. 
Reserva Ecológica do CPA
Criada em 1989, possuindo uma área de 180 hectares, a reserva ecológica CPA do foi transformada no parque estadual Massairo Okamura (PEMO), após a criação do decreto de lei nº 7.506 de 21 de setembro de 2001, lei essa que ‘’ Altera a Lei nº 7.313, de 1º de setembro de 2000, renomeando a área definida como "Reserva Ecológica" para "Parque Estadual".
Massairo Okamura
 O parque é uma unidade de conservação da SEMA (Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente), está localizado no bairro Morada do Ouro, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça em Cuiabá, conta com aproximadamente 17 hectares de área verde, vegetação e flora típica do cerrado, com diversas pistas para caminhada, sanitários públicos, centro para educação ambiental e trilhas que contém no decorrer de seus 2 quilômetros belíssimos espelhos d’água, além de abrigar instalações administrativas, o palco para atividades comunitárias é a praça BOÉ BORORO. Há também a praça "Nações Indígenas", que remete ao desenho de uma aldeia bororo e foi concebida com a preocupação de preservar a memória dos povos indígenas de Mato Grosso. Seu formato, imitando a aldeia, é uma homenagem ao povo que habitou a região de Cuiabá até a chegada do homem branco.
Confrontações
Tem em seus limites nascentes que constituem a cabeceira dos córregos do Barbado e Moinho, tributário dos Rios Coxipó e Cuiabá. Por isso foram evitadas quaisquer intervenções nas suas proximidades sendo mantida a cobertura vegetal nativa. 
Todavia, a criação deste parque não foi apenas um marco em termos ambientais, mas revelou capacidade de aglutinação e mobilização social de uma população disposta a assegurar a preservação de uma área verde. Para compreender melhor a sua história, destacamos que o Parque Massairo Okamura teve três fases distintas: primeiro, pela luta em criar a Reserva Ecológica do CPA em 1989; segundo, quando da sua demarcação oficial em 1994, e a terceira etapa, em 2000, quando da transformação em Parque Estadual Massairo Okamura. Desde a criação da então Reserva Ecológica do CPA, que ocorreu graças ao Decreto lei nº 2.681, de 06 de julho de 1989, um grupo de pessoas da comunidade do bairro Morada do Ouro preocupava-se com o destino desta Unidade de Conservação. Para se ter uma idéia, o perímetro original da Reserva abrangia uma extensão territorial de 180 hectares que, segundo o artigo 2º da lei citada, tinha como extremos os pontos situados pela Avenida Júlio Costa Marques (rua localizada entre a receita federal e o novo shopping em construção) e a Rua Alenquer, situada no bairro CPA 1, tendo como outros confrontantes o Clube do Sesi e os limites das casas do bairro Morada do Ouro. 
 Atividades ocorrentes no local
O parque conta com atrações como o mirante, trilhas pavimentadas para caminhada, auditório, aparelhagem para exercícios físicos e eventos diversos. 
Fauna e Flora do Parque
A conservação das áreas florestadas do parque é de extrema importância. Elas apresentam espécies da fauna do cerrado que necessitam de ambientes específicos para se estabelecerem, com potencial em recursos naturais para a sustentação de tais espécies. Apesar da aparente monotonia da vegetação, a flora do cerrado é de enorme riqueza. Entre as espécies localizadas na área do parque podemos citar: farinheira; sete cascas; lixeira; angico; barbatimão branco; ingá; algodãozinho e sucupira preta.
Diagnóstico dos Aspectos Observados: 
 De breve análise realizada em visita ao Parque Massaro Okamura pode-se verificar que a conservação do parque é razoável de um modo geral, uma vez que trata-se de uma área verde localizada em meio a uma área intensamente urbanizada, e diga-se com pouco planejamento, sendo que a única ordenação urbana que ocorreu na região foi a edificação das casas que pertenciam a já extinta COHAB. 
Nesse ínterim, com a finalidade de facilitar o entendimento e a exposição do conteúdo deste trabalho, estabeleceu-se uma escala de valores , que será conjugada cujo rol seguinte: 
 
 
ÓTIMO
Quando os aspectos analisados atingirem nível satisfatório de conservação e estiverem de acordo com as normas.
BOM
Quando os aspectos analisados atingirem nível não tão satisfatório de conservação ou não estiverem plenamente de acordo com as normas.
RAZOÁVEL
Quando os aspectos analisados não atingirem nível satisfatório de conservação e estiverem fora do que prescrevem as normas.
RUIM
Quando os aspectos analisados e as normas estiverem completamente olvidados.
I – Manutenção e Limpeza: 
 No que tange à manutenção bem como a limpeza pode-se avaliar como ótima, pois conforme se observou os equipamentos do parque tais como bancos, portões, cercas, corrimãos nas pontes, trilhas concretadas, indicativos e informativos, sanitários, bebedouros, administração, centro cultural e academia ao ar livre estão em bom estado de limpeza e em pleno funcionamento. Inclusive a população usufrui muito bem os equipamentos do parque, pois não se observou qualquer indício de depredação, ou mesmo sinal de desgaste. 
II – Segurança:
Os portões do parque, - são dois, um que se abre para a Avenida Historiador Rubens de Mendonça, e outro que se abre para o bairro Morada do Ouro, estão em bom estado de conservação, entretanto, há apenas uma guarita que fica na entrada voltada para o núcleo urbano. No portão frente à Avenida do CPA, não há qualquer edificação que possa abrigar vigilantes. Ainda, quando da visita o vigilante responsável por aquela região do parque se encontrava sentado em um dos bancos nas imediações do Centro Cultural. 
Também, tão somente foi observado a
presença apenas deste mencionado vigilante em todo o parque. A guarita estava aberta, entretanto não havia ninguém lá. 
 
Com relação à cerca verifica-se que ela parece ser frágil, pois é constituída de mourões de concreto e transpassada apenas por um fio metálico de espessura fina, que facilmente pode ser cortado com alicate simples. Ainda estes arames são posicionados de forma paralela, o que faz com que qualquer pessoa possa passar em seu entremeio e adentrar o parque. 
 Quanto as placas indicativas das normas do parque, estas deveriam ser maiores em tamanho e quantidade, pois havia pessoas “cortando caminho” por dentro do parque trafegando de bicicleta. 
Outro ponto que deve ser observado é o fundo da arquibancada do campinho de futebol do bairro Morada do Ouro, não há qualquer reforço na cerca que separa tal do parque, convertendo assim em lugar de extremo perigo, haja vista ser um bom local para meliantes se esconder e à espera de alguma pessoa para vitima-la. 
III – Acessibilidade:
Infelizmente o parque Massaro Okamura não privilegia todas as categorias de frequentadores, uma vez que as rampas existente no parque por exemplo são muito íngremes, não possibilitando que um cadeirante por exemplo, se exercite. Aliás, apenas a entrada de fronte a Av. do CPA possui rampa, sendo que no outro acesso, à Avenida Desembargador Milton de Figueiredo, não há qualquer rampa, ou ainda qualquer outra forma de construção que facilite a entrada de cadeirantes,
de pessoas que utilizam muletas, e aparelhos ortopédicos, chamando a atenção a ainda que a calçada da entrada está em péssimo estado, pois há vários buracos e desníveis. 
Dentre os equipamentos da academia ao ar livre nenhum foi projetado para que pessoas com necessidades especiais nas pernas e braços possam utilizar. 
Destarte, no quesito acessibilidade o conceito é ruim. 
IV – Promoção Social: 
Este quesito vai de encontro à ideia de que por ser uma área verde, mas sobretudo uma área pública, o parque deve possibilitar à comunidade, à sociedade algo que promova, que melhore a convivência das pessoas e a qualidade de vida de seus frequentadores. 
Por si só o parque cumpre seu papel pois é excelente ambiente para prática de esportes, para uma caminhada, para um passeio, ou mesmo para ler, meditar. 
Ainda nas proximidades da administração do parque há mesas e bancos e distribuídos em todo o entorno há bancos de praça. 
Embora não haja nenhum informativo no parque, a população do bairro frequenta as aulas de ginástica que ocorrem em dois períodos nas proximidades da academia ao ar livre, todas as segundas, quartas e sextas-feiras. 
Neste quesito, a avalição é ótima, mas ainda sim poderia haver algumas melhoras, como mais informações a respeito dessas aulas, bem como poderia haver outros cursos e palestras no Centro Cultural que há no parque, que infelizmente passa maior parte do tempo fechado. 
No que diz respeito à fauna não se pode observar muitos exemplares, à exceção de algumas aves, tais como pombas, as popularmente conhecidas rolinhas. 
Também não se pode ignorar a presença de insetos, tais como mosquitos, borboletas, formigas, cupins, dentre outras inúmeras espécies, sendo que algumas delas apenas foi possível a captura de imagem. 
Já no que diz respeito à flora, várias espécies características do cerrado são conservadas no parque. Pode-se citar os variados ipês, aroeira, gonçaleiro, chico magro, cajueiro, entre outras.
V – Fauna e flora: 
A sensação climática no interior do parque é de calor, entretanto, denota-se certa umidade no ambiente, haja vista a intensa presença de vegetação e da formação de riachos não perenes. 
VI – Sensação 
Climática: 
VII – Recursos Hídricos
Muito embora não se verifique a presença de um riacho ou rio, as proximidades do parque abrigam a nascente do Córrego do Barbádo, e assim, é possível encontrar na área lençóis aquíferos, que inclusive contribuem com a sensação térmica úmida. 
Conclusão
O presente trabalho propiciou não só a aquisição de conhecimentos novos aos integrantes do grupo, como tornou mais acessível tais comunidade à comunidade acadêmica.
 Bibliografia 
http://www.sema.mt.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=21&Itemid=34
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=192106
http://blog.guiacuiaba.net.br/2012/04/11/pontos-turisticos-parque-massairo-okamura/
http://www.apontador.com.br/local/mt/cuiaba/parques/AG4GF7PF/parque_massairo_okamura_morada_do_ouro.html
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/BS?dd1=4616&dd99=view

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