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Capítulo 21 - Sistema Tributário nacional

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Capítulo 21 - Sistema Tributário Nacional:
912. (CESPE/Advogado - CEHAP-PB/2009) Várias cidades de certa região brasileira estão em estado de calamidade pública em razão de ventos que sopraram com velocidade de 32 a 54 milhas/hora, nos últimos dias, e, em decorrência desse fato, a União instituiu um tributo, mediante lei complementar, para
atender às despesas extraordinárias advindas da referida calamidade pública. Nessa situação hipotética, o tributo instituído pela União é um imposto extraordinário.
Errado. Imposto extraordinário é instituído no caso de guerra.
Tal tributo será um Empréstimo Compulsório.
913. (CESPE/Advogado - CEHAP-PB/2009) A JN Transportes Ltda. É pessoa jurídica prestadora de serviços de transporte interestadual e intermunicipal de bens, mercadorias e valores.Nessa situação hipotética, ao exercer as referidas atividades, a JN Transportes Ltda. pratica o fato gerador do ISS -
Imposto sobre serviços de qualquer natureza.
Errado. Embora, em regra, os serviços sejam tributados pelo ISS, ressalvam-se 3 serviços que serão tributados pelo ICMS:
􀂃 Transporte intermunicipal;
􀂃 Transporte interestadual;
􀂃 Comunicação.
Perceba que se o transporte fosse intramunicipal, aí sim o imposto devido seria o ISS e não o ICMS.
914. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Pelo princípio da anterioridade tributária, os tributos não podem ser cobrados em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os instituiu ou os majorou.
Errado. Este seria o princípio da irretroatividade. O princípio da anterioridade é o conhecido como "não surpresa tributária" que impõe que os tributos, em regra, só possam ser cobrados no ano seguinte à publicação da lei que os tiver instituído.
915. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) De acordo com o entendimento do STF, a imunidade tributária recíproca entre os entes da Federação, prevista na CF, é aplicável tanto aos impostos quanto às taxas.
Errado. A imunidade recíproca - que protege um ente político da tributação feita por outro ente político - é referente apenas aos impostos.
916. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A isenção tributária pode ter por objeto qualquer espécie tributária.
Correto. Isenção é dispensar o pagamento de um tributo regularmente instituído, mesmo que o seu fato gerador ocorra. A isenção pode ser concedida para qualquer tributo, desde que mediante lei específica (CF, art. 150 §6º) ou em se tratando do ICMS, mediante convênio entre os Estados e DF.
917. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Segundo a CF, é facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas do imposto sobre a propriedade territorial rural.
Errado. O Executivo possui esta faculdade apenas para os chamados impostos regulatórios, são eles: II, IE, IPI e IOF. O ITR não se inclui nesse grupo.
918. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) O empréstimo compulsório pode ser instituído por intermédio de medida provisória, quando destinado a atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência.
Errado. Qualquer modalidade de Empréstimo Compulsório depende de lei complementar. Assim, fica vedado o uso de medida provisória na sua instituição.
919. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A CF não prevê reserva específica de lei complementar para que a União exerça sua competência residual tributária.
Errado. A competência residual é estabelecida no art. 154, I, quando a Constituição autoriza a criação de novos impostos, além dos constitucionalmente previstos, desde que • mediante lei complementar;
• sejam não cumulativas; e • não tenham FG ou BC próprias dos demais discriminados na CF.
920. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Tanto a União quanto os estados-membros poderão condicionar a entrega de recursos ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias.
Correto. A regra é ser vedada qualquer restrição à entrega dos recursos previstos na Constituição. Porém, o art. 162 parágrafo único permite o condicionamento da entrega:
I – ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias;
II – ao emprego de recursos mínimos calculados através da aplicação de um percentual sobre a receita (arrecadada com seus impostos e a recebida por transferência) em ações e serviços de saúde.
921. (CESPE/Técnico - TCE-TO/2008) O estado do Tocantins não poderá cobrar Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA) dos veículos oficiais usados para transportar os servidores em serviço de determina autarquia pública federal, já que haverá imunidade recíproca.
Correto. A imunidade recíproca impede que um ente político cobre impostos de outro ente político e se estende às autarquias e fundações públicas, no que tange às suas atividades essenciais. Atualmente, a jurisprudência estende ainda tal imunidade as demais entidades da administração pública indireta, desde que prestadoras de serviço público de caráter essencial.
922. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) O IPTU progressivo é cabível apenas em relação a imóvel que não esteja cumprindo sua função social, de acordo com o plano diretor municipal.
Errado. A progressividade do IPTU pode ser:
• No tempo – até certo limite da lei, se a propriedade situada em área incluída no plano diretor não estiver cumprindo sua função social. Conforme visto em desapropriação (CF, art. 182, § 4º, III).
• Em função do valor do imóvel – Somente após a EC 29/00 (CF, art. 156, §1º).
923. (CESPE/TRE-BA-AJAJ/2010) Entre as regras constitucionais básicas referentes às limitações ao poder de tributar, destaca-se a que impõe a necessidade de prévia autorização orçamentária para a exigibilidade dos tributos.
Errado. Isso era o que previa o princípio da anualidade que não foi recepcionado pela Constituição de 1988. Tal princípio, pelo qual nenhum tributo podia ser cobrado, em cada exercício, sem prévia autorização orçamentária anual, existiu no Brasil durante a vigência da Constituição de 1946, e após isto cedeu espaço ao princípio da anterioridade, segundo o qual, em regra, os tributos só poderão ser cobrados no ano seguinte ao da publicação da lei que os tiver instituído ou majorado.

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