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Portfolio mês de agosto sheila

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MEIO AMBIENTE, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
PEQUENAS AÇÕES GRANDES RESULTADOS: NO AMBIENTE ESCOLAR
Liamara Dos Santos Noronha- 1152388-2015/02
Mariana De Lima Dos Santos- 1095055-2014/08
Maristela Schulz Fortuna -1232886- 2015/05
Sheila Danielle da Cruz - 1233918 - 2015/05
UNINTER
Resumo
Duas meninas com deficiência visual (cegas) que enfrentam o dia a dia, de atualmente estarem sem aula de educação física, por falta de preparo da atual professora, que se sente desorientada em relação às limitações das meninas. As mesmas já estiveram em outra escola que faziam com que elas participassem das aulas em questão, atualmente essas mesmas são campeãs na modalidade de goolboll. Através da Educação Física Inclusiva, vimos que é possível fazer adaptações e modificações para que os alunos com deficiência, como as gêmeas, possam participar junto com os demais alunos.
Palavras - chave: Gêmeas; Educação física; deficiente visual.
	 Limites do Docente
O Caso de duas alunas gêmeas com deficiência visual (cegas) chamadas Daniela e Fernanda que moram na cidade de Canoas, na situação atual não praticam educação física, pois a escola diz não ter o preparo devido dos professores da área para atendê-las. Acreditamos que os deficientes possam superar seus limites a todo o momento, porém é preciso que haja um envolvimento e uma vontade maior dos que estão ao seu redor como pais, professores, médicos, entre outros vários. 
Neste caso não há um interesse em que as alunas se integrem nas aulas de educação física, tendo a oportunidade de dar uma continuidade ao trabalho realizado na escola anterior, que realizava adaptações e duas alunas conseguiam participar das aulas, como os jogos do futebol com a bola de guiso e os outros alunos vendados, a corrida em dupla, entre outras atividades aplicadas, proporcionando assim uma experiência diferente para as duas e também para os outros educandos.
Acreditamos que hoje em dia, uma inclusão onde todos os alunos com alguma dificuldade física ou mental possam participar das aulas e interagir ao máximo, dentro das suas limitações e neste caso isso não ocorre, pois as meninas têm uma enorme vontade e não podem participar, sendo assim elas praticam fora de sala de aula, no contra turno independentemente, luta olímpica e goolboll.
	Sabemos que para ter uma boa convivência com alunos de inclusão, temos que estar preparada para a própria inclusão, bem como ter a visão de que eles precisam de um tratamento diferenciado para acompanhar as atividades das crianças ditas “normais”, para que isso ocorra os professores têm que preparar suas aulas de acordo com a realidade de seus alunos, respeitando suas dificuldades e suas necessidades, adaptando as atividades para que todos participem independente da deficiência que tenha, mas depende de cada profissional ter essa iniciativa afinal, no caso as alunas estão sem aula por não ter o menor incentivo dos profissionais da área.
	Mesmo com todas as dificuldades encontradas, as meninas desejam mais, querem participar e estar envolvida, tanto que as outras matérias que a escola oferece elas realizam todas as atividades propostas. As meninas contam com o apoio total da família, que busca ver um tratamento igualitário junto as outras crianças, este apoio é de muita importância no processo de inclusão, principalmente pela aceitação da família às deficiências de seus filhos e isso as meninas têm de sobra.
	Os estudantes com deficiência, durante muito tempo fizeram parte de um processo de exclusão, exceto às atividades de educação física adaptada, que era voltada exclusivamente para esse público. Atualmente acompanhamos o surgimento da educação física inclusiva, em que todos os alunos (com deficiência ou não) participam da mesma atividade. 
	Na educação inclusiva, são entendidas as especificidades de cada aluno e os recursos e regras das atividades físicas são flexibilizados, envolvendo não só as alterações nas práticas físicas existentes, mas também a criação de novas atividades. Tendo como objetivo o desenvolvimento afetivo, cognitivo e psicomotor não só dos alunos com deficiência, mas de todos os alunos gerando também um convívio maior que é um fator fundamental para que esse objetivo seja atingido. Este novo paradigma propõe a eliminação de barreiras e a reformulação dos objetivos da educação física. O professor ao avaliar seus alunos e suas limitações, pode flexibilizar tanto regras quanto os recursos a serem utilizados, pensados a partir de cada tipo de deficiência. Por exemplo, o “futebol de cinco”, em que as principais alterações são: o uso de bola com guizo e a participação de goleiros e chamadores sem deficiência visual, que têm o papel de orientar os outros jogadores.
	Ao avaliarmos a situação da Daniela e da Fernanda, concluímos que a educação física inclusiva ainda precisa de muita discussão e pesquisa, a fim de obtermos uma ação efetivamente inclusiva nas aulas. E para que isso ocorra é preciso que muitos paradigmas sejam repensados, é necessário que os professores compreendam esta realidade crescente nas aulas, que a aptidão física e a cultura do movimento são abrangentes para todos, desde que às diferenças e limitações de cada aluno seja respeitada. Pois nós, mesmo ainda futuras professoras, sabemos que devemos desenvolver atitudes positivas perante os alunos, e o ambiente de aula nos da liberdade para organizar os conteúdos que se pretendem ser vivenciados ou aprendidos pelos alunos nas aulas de educação física.

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