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1 SENAI - CIMATEC Engenharia Civil e Engenharia Mecânica OPERADORES DIFERENCIAIS E SUAS APLICAÇÕES (GRADIENTE, DIVERGENTE E ROTACIONAL) Melina Silva de Lima Salvador, 2014 2 “... nada é mais necessário ao investigador do que saber alguma coisa acerca da história (de uma disciplina) e acerca da lógica da pesquisa: ... a maneira de decobrir o erro, o uso de hipóteses, o uso da imaginação, o modo de efetuar testes” Lord Acton. “ ... há uma uma coisa que eu gostaria de lhe perguntar. Quando um matemático, empenhado na investigação de fenômenos e resultados físicos, chega a conclusões, não podem elas serem expressas em linguagem comum, de forma tão completa, clara e categórica quanto em fórmulas matemáticas ? Em caso afirmativo, não seria uma grande vantagem expressá-las assim ? Tirar-lhes o aspecto de hieróglifos, de modo a ser possível com elas trabalhar experimentalmente ? Penso que assim deve ser, porque sempre achei que o senhor poderia dar-me uma idéia perfeitamente clara de suas conclusões, a qual, embora não me permitisse talvez, a compreensão integral de todas as passagens envolvidas no processo, haveria de proporcionar-me compreensão dos resultados sem desvio da verdade, e de forma tão clara que me habilitaria a pensar e trabalhar a partir delas. Sendo isso possível, não seria desejável que matemáticos empenhados no tratamento desses assuntos nos fornecessem os resultados nestes termos populares, utéis, manipuláveis, tanto quanto nos termos que são próprios e adequados a eles, matemáticos ? ...” Michael Faraday “Os excessos do sistema de competição e de especialização prematura sob o falacioso pretexto de eficácia assassinam o espírito e impossibilitam qualquer vida cultural e chegam a suprimir os progressos nas ciências do futuro. É preciso, enfim, tendo em vista a realização de uma educação perfeita, desenvolver o espírito crítico na inteligência do jovem. Ora, a sobrecarga do espírito pelo sistema de notas entrava e necessariamente transforma a pesquisa em superficialidade e falta de cultura. O ensino deveria ser assim: Quem o receba o recolha como um dom inestimável, mas nunca como uma obrigação penosa ...” Albert Einstein. 3 Resumo Este trabalho define, analisa e evidencia a importância do uso dos chamados operadores diferenciais (nabla: gradiente, divergente, rotacional e laplaciano) na matemática e nas ciências (engenharias, física, química, economia, etc). Para tal, definimos o operador Nabla e deduzimos as suas diversas formas (gradiente, divergente, rotacional e o laplaciano) em sistemas de coordenadas cartesiano e esférico. Demonstramos as suas propriedades básicas e algumas das suas possíveis áreas de aplicação assim como as diversas interpretações do seu uso tais como interpretações numéricas e gráficas. Por fim apresentamos as deduções das transformações do operador Nabla e Laplaciano do sistema cartesiano para o sistema esférico. 4 SUMÁRIO 1 – Apresentação e Abordagem Histórica .......................................................................................................... 9 2 – Características e Propriedades dos Operadores Diferenciais ................................................. 12 2.1 – Operador Nabla. ............................................................................................................................................. 12 2.2 – Notações .............................................................................................................................................................. 13 3 – Operador Nabla Aplicado a uma Função Escalar - Gradiente ............................................. 14 3.1 – Definição. ........................................................................................................................................................... 14 3.2 – Propriedades. ................................................................................................................................................... 17 3.3 – Interpretação Numérica. .......................................................................................................................... 19 4 – Operador Nabla Aplicado Escalarmente a uma Função Vetorial – Divergente .... 21 4.1 – Definição. ........................................................................................................................................................... 21 4.2 – Propriedades. ................................................................................................................................................... 22 4.3 – Interpretação Numérica. .......................................................................................................................... 24 5 – Operador Nabla Aplicado Vetorialmente a uma Função Vetorial – Rotacional. .. 25 5.1 – Definição. ........................................................................................................................................................... 25 5.2 – Propriedades. .................................................................................................................................................... 26 5.3 – Interpretação Numérica ........................................................................................................................... 38 6 – Operador Laplaciano ..................................................................................................................................... 39 6.1 – Definição. ........................................................................................................................................................... 39 6.2 – Aplicações. ........................................................................................................................................................ 40 7 – Algumas Aplicações dos Operadores Diferenciais ............................................................................ 43 7.1 – Na Matemática. .............................................................................................................................................. 43 7.2 – Na Física. ............................................................................................................................................................ 43 7.2.1 – Eletromagnetismo. ................................................................................................................. 43 7.2.2 – Mecânica dos Fluidos. ........................................................................................................ 49 7.3 – Na Química. ...................................................................................................................................................... 50 7.4 – Na Economia. .................................................................................................................................................. 51 7.5 – Na Meteorologia. .......................................................................................................................................... 53 8 – Conclusões ............................................................................................................................................................................. 59 Referências Bibliográficas .......................................................................................................................................60 Consultada. ..................................................................................................................................................................... 60 Livros e Artigos. ......................................................................................................................................................... 60 Recomendada. .............................................................................................................................................................. 61 Apêndices. ........................................................................................................................................................................................ 62 Apêndice I – Transformação do Nabla Cartesiano para Esférico. ............................................... 62 Apêndice II – Tabela de Expressões. ................................................................................................................ 80 5 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Interpretação Geométrica do Gradiente 14 Figura 2 - Representação do gradiente 16 Figura 3 - Ventos e Contornos do Nível de 200 mb (~ 12 km) 56 Figura 4 - Circulação Anticiclônica (sentido anti-horário) sobre a América do Sul 57 6 CAPÍTULO 1 ____________________________________________________ Apresentação e Abordagem Histórica "É impossível haver progresso sem mudança, e quem não consegue mudar a si mesmo não muda coisa alguma" George Bernard Shaw A criação e o desenvolvimento do Cálculo foram motivados por uma série de problemas que são divididos em três grandes temas: Cálculo Integral (cálculo de áreas e volumes – quadratura e curvatura), Cálculo Diferencial (cálculo de tangentes a curvas e máximos e mínimos de funções) e Cálculo Infinitesimal (que é um elo entre os outros dois) [14]. Destes, o cálculo integral é o mais antigo de que conhecemos, no entanto, o cálculo diferencial, no século XVII, possibilitou a solução de problemas fundamentais na física e na matemática. Desta forma a utilização de forma recursiva do cálculo diferencial (para a solução de problemas da mecânica, da hidrodinâmica, da termodinâmica, etc) permitiu o aparecimento e a criação de notações e operadores associados às necessidades deste campo conceitual [2]. No conceito de derivação, a sua própria definição: x ff xxx x )()( 0 (x) Limf Função da Derivada nos permite associar um operador: )( ' )( )()( 0 (x) Limf Função da Derivada xx xxx x ff dx d x ff Em meio às antigas discussões sobre a “paternidade” do Cálculo ( em defesa de Newton ou de Leibnitz) tornava-se cada vez mais necessário o trabalho com funções no R 3 e a utilização dos 7 operadores associados às mesmas (No final do século XVIII, Euler demonstrou a hoje ainda célebre Equação de Euler (na notação atual): vFp 1 , utilizada nos seus estudos sobre fluidos perfeitos, que apesar de não utilizar ainda o operador nabla na simplificação (escrita) das equações, mostra, por si só, a importância do estudo dos mesmos). A concomitância entre o Cálculo e a Física tornava crescente a necessidade de utilização dos operadores [2]. O estudo de alguns problemas físicos relacionados com os sistemas vibrantes, com o movimento dos fluidos, e com a atração gravitacional de corpos de diversas formas fez com que físicos e matemáticos lidassem com as primeiras equações em derivadas parciais. O esforço em conseguir resolver equações em derivadas parciais em alguns sistemas de coordenadas “fez surgir” algumas equações diferenciais ordinárias “especiais”, que não podiam ser solucionadas por meio das funções transcendentais elementares (circulares, exponenciais, logarítmicas, hiperbólicas e elípticas). Elas foram, então, tratadas com séries infinitas (que hoje recebem o nome de Funções Transcendentais Superiores ou Funções Especiais). Uma das primeiras Funções Especiais de que se tem notícia foi a Função de Bessel (Friederich Wilhelm Bessel – 1784/1846). A partir daí, muitas outras foram utilizadas e com elas os operadores respectivos. Por exemplo, em 1833, o matemático inglês Robert Murphy publicou um livro intitulado Elementary Principles of Theories of Eletricity, Heat and Molecular (Princípios Elementares das Teorias da Eletricidade, Calor e Ações Moleculares). Nesse livro, Murphy introduziu a notação para representar o operador laplaciano 2 . Este trabalho trata do estudo do operador diferencial nabla e suas diversas aplicações como gradiente, divergente, rotacional e laplaciano, na matemática, ciências físicas, economia, engenharias etc[2]. O operador nabla é um operador diferencial multifacetado, pois para cada tipo de aplicação o mesmo assume características e interpretações diferentes. Neste trabalho apresentamos as suas diversas “facetas”, assim como as respectivas interpretações e aplicações associadas. Para tanto, relataremos as suas propriedades algébricas e as 1Em vFp temos que p é a pressão, 1é a densidade, F é a força e v a velocidade de um fluido. 8 possíveis operações que podemos fazer com o operador em funções escalares e/ou vetoriais e sobre ele mesmo. Além disso, trataremos da sua característica de invariância em relação ao sistema de coordenadas com o qual trabalha-se e apresentaremos as matrizes de transformação para os principais sistemas de coordenadas associadas (cartesiano, esférico e cilíndrico) quando nos for de interesse. A utilização e aplicação do operador nabla, gradiente, divergente, rotacional e laplaciano é encontrada em diversas áreas: na própria Matemática, na Física (descrição de leis físicas como a lei de Gauss ou Equação da Continuidade e dos Fluidos, etc), na Química (na descrição de fenômenos de absorção, na descrição do comportamento de transporte de partículas em líquidos, etc), nas Engenharias: Elétrica (através das leis da eletricidade e do magnetismo), Civil (com a descrição dos fenômenos de propagação de sons em estruturas sólidas), Química (na descrição de composição e integração de moléculas através da Química Quântica), Mecânica (com a descrição dos fenômenos de torção e vigas em estruturas sob o efeito constante da tensão e/ou compressão), e até na economia, com os conceitos de taxa de oferta e demanda para funções econômicas de várias variáveis, além de muitas outras aplicações. Além das aplicações descritas, a “invenção” do operador por Laplace (Pierre Simon de Laplace) foi providencial devido ao fato de o mesmo propiciar, de uma forma clara, eficiente e eficaz, todas as descrições associadas às derivações parciais, bem como a forma compacta de descrição dos fenômenos físicos também associados aos mesmos. Devemos também evidenciar o conceito de operador (diferencial) como sendo o de uma “entidade” matemática com características tanto escalar quanto vetorial, dependendo, por exemplo, do tipo de função em que está sendo aplicado: linear ou vetorial. Entretanto, o mesmo não é um número nem tampouco um vetor. Há quem afirme que trata-se apenas de uma forma compacta de notação para descrição de taxas de variação de primeira e segunda ordem. 9 CAPÍTULO 2 ____________________________________________________ Características e Propriedades dos Operadores Diferenciais "Quanto mais eu sei, mais eu seique nada sei. " Sócrates 2.1 – Operador Nabla. Antes de começarmos a apresentar o operador diferencial NABLA gostaríamos de definir o conceito de operador. Operador é um símbolo de uma operação 2 que se efetua sobre uma função ou uma variável. Uma grande classe de operadores comporta-se como se constituísse uma álgebra, isto é, seus membros podem ser manipulados como se fossem variáveis algébricas. A álgebra daí resultante é a chamada álgebra dos operadores[3]. Neste trabalho utilizaremos o operador nabla com as suas diversas aplicações. O operador diferencial Nabla, que se escreve simbolicamente como , é definido kji: zyx Aplicado a uma função real zyxff ,, , obtém-se a seguinte expressão: kji: ,,,, 0 ,,,, 0 ,,,, 0 ),,( z ff Lim y ff Lim x ff Limf zyxzzyx z zyxzyyx y zyxzyxx x zyx kji: ),,(),,(),,( ),,( z f y f x f f zyxzyxzyx zyx 2 Aplicação de um operador sobre o operando[3]. 10 Em outras palavras, é uma transformação de um subconjunto do espaço de funções reais no espaço de funções vetoriais ff RURUD );();(: 3 onde D é o conjunto das funções reais que possuem derivadas parciais em todos os pontos de um aberto 3RU e zyxff ,, é contínua e deve possuir derivadas parciais em todos os pontos de seu domínio [12]. 2.2 - Notações. A notação de representação do operador é kji zyx , onde kji ),,(),,(),,( ),,( z f y f x f f zyxzyxzyx zyx z ff z f y ff y f x ff x f zyxzzyx z zyx zyxzyyx y zyx zyxzyxx x zyx ,,,, 0 ,, ,,,, 0 ,, ,,,, 0 ,, lim lim lim 11 CAPÍTULO 3 ____________________________________________________ Operador Nabla Aplicado a uma Função Escalar - Gradiente “Educação é o que resta depois de ter esquecido tudo que se aprendeu na escola” Albert Einstein 3.1 – Definição Considerando o caráter multifacetado do operador nabla, podemos aplicá-lo a uma função escalar f U R R: 3 , com derivadas parciais em todos os pontos de U , e obteremos: k z f j y f i x f f zyxzyxzyx zyx ,,,,,, ,, , que é denominado de Gradiente da função escalar zyxf ,, e, apesar da função de origem ser escalar, o gradiente da mesma tem um caráter vetorial, pois é um vetor cujas coordenadas são as derivadas parciais da mesma no ponto considerado[17]. Figura 1 – Fonte: Cálculo Diferencial e Integral de Funções de Várias Variáveis. Pinto, Diomara 12 Considerando a superfície de nível: zyxf ,, , temos que o gradiente da mesma é o vetor normal ao plano tangente desta superfície nos pontos ooo zyx ,, de derivação. Podemos também calcular o módulo do vetor gradiente: 2 ,, 2 ,, 2 ,, ,, z f y f x f f zyxzyxzyx zyx pois zyxf ,, é um campo de vetores em U, isto é: RRUf 3: z f y f x f fzyx zyxzyxzyx zyx ,,,,,, ),,( ,,),,( Desta forma, ao contrário do operador nabla, o gradiente é um vetor com todos os seus adjetivos: módulo, direção e sentido, pois é o operador e f é o campo de vetores. O gradiente, assim definido, representa um conceito muito importante para a análise do comportamento de funções e superfícies no R3 , pois o mesmo está diretamente associado à taxa de variação dessas funções e a análise das suas tendências de crescimento ou decrescimento. Calcular o gradiente representa calcular a tendência da taxa de variação total da função no ponto, juntamente com a sua intensidade total no mesmo [17]. Entretanto, não devemos confundir o conceito de gradiente com o conceito de derivada total da função. No caso do gradiente, como já frisamos, trata-se de um vetor gerado a partir de uma função escalar e que aponta para a região de maior tendência de crescimento da função. A questão principal é: qual a correlação entre a função geratriz e a função (vetor) gerada? Além disso, qual é a interpretação e aplicação disto na matemática e nas ciências físicas? [20] No caso da derivada total da função, calculamos a taxa de variação da mesma em relação às variáveis. O gradiente torna explícito o conceito de intensidade e o sentido da variação. 13 Figura 2 – Representação do gradiente Se 3Rv é um vetor unitário, definimos a derivada direcional )( p v f pelo limite t pftvpf Limp v f t )()( )( 0 Dessa forma, )( p v f mede a taxa de variação de f na direção e sentido do vetor v (segue da expressão acima). Quando f é diferenciavel, chamando ),,( oooo zyxp , ),,( lkhv temos ),,()( tlztkythxftvpf oooo ),,()( oooo zyxfpf Daí t zyxftlztkythxf Limp v f oooooo t o ),,(),,( )( 0 , o que nos dá vzyxfv tv zyxftlztkythxf Limp v f ooo oooooo t o ).,,(. ),,(),,( )( 0 Como )cos()cos(. fvfvf , temos que )( p v f é máximo se v estiver na mesma direção e sentido de )( pf . Analogamente )( p v f será mínimo se v tiver sentido contrário de )( pf . Pelo visto acima, no cálculo do gradiente, qual seria o significado da sua direção e do seu módulo? z R v f f y x 14 Como visto, direção indica uma tendência natural de crescimento ou decrescimento da grandeza apresentada pela função, e o módulo indica a intensidade dessa taxa de variação. A análise do gradiente de uma função nos permite então afirmar sobre o comportamento da evolução da função frente aos seus eixos coordenados em caráter vetorial (módulo, direção e sentido), isto é de extrema importância, pois grandezas escalares no R3 geram, quase sempre, grandezas de caráter vetorial também no R3 e que a princípio, não teriam nenhuma correlação[24].3.2 – Propriedades Para trabalharmos com as propriedades do Gradiente vamos considerar as seguintes funções escalares: 3:UG onde: ),,( zyxGG e 3:UH ; ),,( zyxHH 1) ),,(),,(),,(),,( zyxzyxzyxzyx HGHG Demonstração: kHG z jHG y iHG x HG zyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(),,( ),,(),,(),,(),,(),,(),,( kH z kG z jH y jG y iH x iG x HG zyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(),,( ),,(),,(),,(),,(),,(),,( 15 ),,(),,(),,(),,(),,( ),,(),,(),,(),,(),,( zyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyx HGkH z jH y iH x kG z jG y iG x HG ),,(),,(),,(),,( zyxzyxzyxzyx HGHG C.Q.D 2) ),,(),,(),,(),,(),,(),,( . zyxzyxzyxzyxzyxzyx GHHGHG Demonstração: kHG z jHG y iHG x HG zyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(),,( ),,(),,(),,(),,(),,(),,( . ... kG z H H z G jG y H H y G iG x H H x G HG zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyxzyx ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,(),,( . kG z H kH z G jG y H jH y G iG x H iH x G HG zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyxzyx ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,( ),,(),,( . 16 k z H j y H i x H G k z G j y G i x G HHG zyxzyxzyx zyx zyxzyxzyx zyxzyxzyx ),,(),,(),,( ),,( ),,(),,(),,( ),,(),,(),,( . ),,(),,(),,(),,(),,(),,( . zyxzyxzyxzyxzyxzyx GHHGHG C.Q.D 3.2 – Interpretação Numérica. O módulo do gradiente, como já vimos, é dado por: 2 ,, 2 ,, 2 ,, ,, z f y f x f f zyxzyxzyx zyx e representa a medida da tendência da grandeza (a qual representa a função) em pender para aquele ponto em questão. Para finalizar poderíamos apresentar um exemplo numérico. Para tal vamos considerar a função escalar do tipo: 3:UG onde: ),,( zyxGG e vamos calcular o gradiente da mesma no ponto (1,-3,2) e o módulo deste vetor. Assim: 232 ),,( 3 zyyxG zyx k z G j y G i x G G zyxzyxzyx zyx ,,,,,, ,, k z zyyx j y zyyx i x zyyx G zyx 232232232 ,, 333 kzyjzyxixyG zyx 3222 ,, 2336 kjiG 2)3(2)2.()3.(31.1.3)3.(1.6 3222,3,1 kjiG 108111182,3,1 17 e o módulo: 222)2,3,1( 10811118 G 222)2,3,1( 10811118 G 91,155)2,3,1( G 18 CAPÍTULO 4 ____________________________________________________ Operador Nabla Aplicado Escalarmente a uma Função Vetorial – Divergente “Por que cometer erros antigos se há tantos erros novos a escolher?” Bertrand Russel 4.1 – Definição Considerando uma função vetorial kFjFiFFRRUF zyxzyxzyxzyx ),,(3),,(2),,(1),,( 33 ,: , com derivadas parciais em todo seu domínio, podemos aplicar escalarmente o operador diferencial nabla da seguinte forma: kFjFiFk z j y i x F zyxzyxzyxzyx ),,(3),,(2),,(1),,( ),,(),,(3),,(2),,(1),,( zyxzyxzyxzyxzyx FDiv z F y F x F F que será um escalar e representará a taxa de tendência a divergência do campo representado por F(x,y,z) nos pontos escolhidos x y z, , para a aplicação da derivação. Nota-se que a divergência é uma operação realizada em um campo vetorial, mas tem como resultado um escalar. Este escalar nos diz quanto do “fluxo” do campo vetorial ou da função vetorial está deixando ou entrando em um volume infinitesimal hipotético ao redor do ponto em análise por unidade de volume. Podemos afirmar que, desta forma, nenhuma direção é associada ao conceito de divergência[24]. 19 4.2 - Propriedades. Para trabalharmos com as propriedades do operador Nabla vamos considerar as seguintes funções escalares: 3:UG assim: ),,( zyxGG e 3:UH assim: ),,( zyxHH e funções vetoriais: 33: UA onde: kAjAiAAAAAA zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1),,( ,, e também: 33: UB onde: kBjBiBBBBBB zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1),,( ,, e as seguintes propriedades: 3) BABA ... Demonstração: kBjBiBkAjAiABA zyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1.. kBAjBAiBA zyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(2),,(3),,(2),,(2),,(1),,(1. = kBAjBAiBA zx zyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(3),,(3),,(2),,(2),,(1),,(1.kj y i efetuando o produto escalar: 20 ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(3 ),,(2),,(2),,(1),,(1 x x . zyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyx B z B y B A z A y A x B z A z B y A y BA x BA BABA ... C.Q.D 4) AGAGAG ... Demonstração: kAGjAGiAGAG zyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(3),,(),,(2),,(),,(1),,(.. kAGjAGiAGk z j y i x AG zyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(3),,(),,(2),,(),,(1),,(.. ),,(3),,(),,(2),,(),,(1),,(. zyxzyxzyxzyxzyxzyx AG z AG y AG x AG ),,( ),,(3 ),,(3 ),,( ),,( ),,(2 ),,(2 ),,( ),,( ),,(1 ),,(1 ),,( . zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx G z A A z G G y A A y G G x A A x G AG kAjAiAG kAjAiAGAG zyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyx ),,(3),,(2),,(1),,( ),,(3),,(2),,(1),,( . .. C.Q.D 21 4.3 – Interpretação Numérica. A interpretação numérica pode ser feita considerando que a divergência pode ser medida experimentalmente coletando-se a chegada, saída ou permanência de elementos da grandeza considerada por unidade de tempo e área. Por exemplo, quando analisamos o campo magnético de um imã natural verificamos que todas as linhas de força magnética que saem do imã são as mesmas que chegam, de sorte que a taxa de saída/chegada é nula. Neste caso podemos afirmar que a divergência é nula[9]. Esta observação referente ao campo magnético foi feita inicialmente de forma empírica e posteriormente de forma numérica até que no final do século passado foi demonstrado matematicamente considerando a seguinte relação: 0. B onde B é o campo magnético. Uma aplicação numérica que é muito usual das propriedades do campo magnético e da sua divergência é a determinação de constantes de proporcionalidade nas funções de campo magnético. Assim considerando que a função: kFjFiFFRRUF zyxzyxzyxzyx ),,(3),,(2),,(1),,( 33 ,: kzajyaiyF zyx 2 ),,( 232 como representante do campo magnético em uma região do espaço qual deveria ser o valor da constante a . ),,( 2 ),,( 232 zyxzyx FDiv z za y ya x y F 2 ),,( 23 aaF zyx como trata-se de um campo magnético: 0. ),,( zyxF 023 2),,( aaF zyx 0)23( aa ; logo: 0a ou 2 3a 22 CAPÍTULO 5 ____________________________________________________ Operador Nabla Aplicado Vetorialmente a uma Função Vetorial – Rotacional “São fúteis e cheias de erros as ciências que não nasceram da experimentação, mãe de todo conhecimento” Leonardo da Vinci 5.1 – Definição Considerando uma função vetorial diferenciável na forma: 33: UA onde: kAjAiAAAAAA zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1),,( ,, , define-se como rotacional de f ao capo de vetores dado por: kAjAiAk z j y i x A zyxzyxzyx ),,(3),,(2),,(1 Esta expressão pode ser escrita na forma de um determinante simbólico: ),,(3),,(2),,(1 zyxzyxzyx AAA zyx kji A que pode ser calculado usando a regra: ),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1 zyxzyxzyxzyxzyx A y j A x i AAA zyx kji A 23 y A k z A i x A j x A k z A j y A iA zyxzyxzyx zyxzyxzyx ),,(1),,(2),,(3 ),,(2),,(1),,(3 logo, podemos escrever: k y A x A j x A z A i z A y A A zyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(1),,(2),,(3),,(1),,(2),,(3 5.2 – Propriedades: 5) AGAGAG Demonstração: ),,(3),,(),,(2),,(),,(1),,( zyxzyxzyxzyxzyxzyx AGAGAG zyx kji AG iAG z jAG x kAG y kAG x jAG z iAG y AG zyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyx ),,(2),,( ),,(3),,(),,(1),,(),,(2),,( ),,(1),,(),,(3),,( 24 ),,(2),,(),,(),,(2 ),,(3),,(),,(),,(3),,(1),,(),,(),,(1 ),,(2),,(),,(),,(2),,(1),,( ),,(),,(1),,(3),,(),,(),,(3 zyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx AiG z GiA z AjG x GjA x AkG y GkA y AkG x GkA x AjG z GjA z AiG y GiA y AG que nos permite escrever: AGAG AGAGAG zyx kji AAA zGyGxG kji AG zyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyx zyxzyxzyx ),,(3),,(),,(2),,(),,(1),,( ),,(3),,(2),,(1 ),,(),,(),,( C.Q.D 6) BAABBA ... Demonstração: ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1.. zyxzyxzyx zyxzyxzyx BBB AAA kji BA kBABA jBABAiBABABA zyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(1),,(2),,(2),,(1 ),,(3),,(1),,(1),,(3),,(2),,(3),,(3),,(2.. 25 kBABAjBABA iBABAk z j y i x BA zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyx ),,(1),,(2),,(2),,(1),,(3),,(1),,(1),,(3 ),,(2),,(3),,(3),,(2.. ),,(1),,(2),,(2),,(1 ),,(3),,(1),,(1),,(3),,(2),,(3),,(3),,(2. zyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx BABA z BABA y BABA x BA ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(2 ),,(1 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(1 ),,(3 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(3 ),,(2 ),,(3 ),,(3 ),,(2 . zyx zyx zyx zyx zyxzyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx A x B B x A A x B B x A A x B B y A A y B B y A A x B B x A A x B B x A BA x B y B A x B x B A x B x B A y A x A B x A x A B x A y A BBA zyxzyx zyx zyxzyx zyx zyxzyx zyx zyxzyx zyx zyxzyx zyx zyxzyx zyx ),,(2),,(1 ),,(3 ),,(1),,(3 ),,(2 ),,(3),,(2 ),,(1 ),,(1),,(2 ),,(3 ),,(3),,(1 ),,(2 ),,(2),,(3 ),,(1. ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1 ... zyxzyxzyxzyxzyxzyx BBB zyx kji A AAA zyx kji BBA BAABBA ... C.Q.D 26 7) BABAABABBA .... Demonstração: ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1 zyxzyxzyx zyxzyxzyx BBB AAA kji BA ),,(1),,(2),,(2),,(1 ),,(3),,(1),,(1),,(3),,(2),,(3),,(3),,(2 zyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx BABAk BABAjBABAi BA ),,(1),,(2),,(2),,(1),,(3),,(1),,(1),(3),,(2),,(3),,(3),,(2 zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxyzxzyxzyxzyxzyx BABABABABABA zyx kji BA kBABA y iBABA z jBABA x kBABA x jBABA z iBABA y BA zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxyzx zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(2),,(3),,(3),,(2),,(3),,(1),,(1),(3 ),,(1),,(2),,(2),,(1),,(3),,(1),,(1),,(3 ),,(2),,(3),,(3),,(2),,(1),,(2),,(2),,(1 ),,(2),,(3),,(3),,(2),,(3),,(1),,(1),,(3 ),,(1),,(2),,(2),,(1),,(3),,(1),,(1),,(3 ),,(2),,(3),,(3),,(2),,(1),,(2),,(2),,(1 zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx BABA y kBABA z i BABA x jBABA x k BABA z jBABA y iBA 27 kA z B B z A A z B B z A iA z B B z A A z B B z A jA x B B x A A x B B x A kA x B B x A A x B B x A jA z B B z A A z B B z A iA y B B y A A y B B y A BA zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(3 ),,(2 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(1 ),,(3 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(2 ),,(1 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(1 ),,(3 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(3 ),,(2 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(2 ),,(1 ),,(2 ),,(2 ),,(1 kA z B kB z A kA z B kB z A iA z B iB z A iA z B iB z A jA x B jB x A jA x B jB x A kA x B kB x A kA x B kB x A jA z B jB z A jA z B jB z A iA y B iB y A iA y B iB y A BA zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(3 ),,(2 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(1 ),,(3 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(2 ),,(1 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(1 ),,(3 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(3 ),,(2 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(2 ),,(1 ),,(2 ),,(2 ),,(1 28 k z B Aj z B Ai z B A k y B Aj y B Ai y B A k x B Aj x B Ai x B A k z B Ak y B Ak x B A j z B Aj y B Aj x B A i z B Ai y B Ai x B A k z A Bj z A Bi z A B k y A Bj y A Bi y A B k x A Bj x A Bi x A B k z A Bk y A Bk x A B j z A Bj y A Bj x A B i z A Bi y A Bi x A BBA zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx ),,(3 ),,(3),,(3 ),,(2 ),,(3 ),,(1 ),,(2 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(1 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(3 ),,(1 ),,(2 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(1 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(3 ),,(1 ),,(2 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(1 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(3 ),,(1 ),,(2 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(1 ),,(2 ),,(1 ),,(1 29 z B kAjAiA y B kAjAiA x B kAjAiA kB z A y A x AjB z A y A x A iB z A y A x A z A kBjBiB y A kBjBiB x A kBjBiB kA z B y B x BjA z B y B x B iA z B y B x BBA zyx zyxzyxzyx zyx zyxzyxzyx zyx zyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyx zyx zyxzyxzyx zyx zyxzyxzyx zyx zyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyx ),,(3 ),,(3),,(2),,(1 ),,(2 ),,(3),,(2),,(1 ),,(1 ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(3),,(2),,(1),,(2),,(3),,(2),,(1 ),,(1),,(3),,(2),,(1 ),,(3 ),,(3),,(2),,(1 ),,(2 ),,(3),,(2),,(1 ),,(1 ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(3),,(2),,(1),,(2),,(3),,(2),,(1 ),,(1),,(3),,(2),,(1 z B y B x B kAjAiA kBjBiB z A y A x A z A y A x A kBjBiB kAjAiA z B y B x BBA zyxzyxzyx zyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyx zyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1 kBjBiBk z j y i x kAjAiA kBjBiBk z j y i x kAjAiA kAjAiAk z j y i x kBjBiB kAjAiAk z j y i x kBjBiBBA zyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1 . . . . 30 BABAABABBA .... C.Q.D 8) BAABBAABBA ... Demonstração: k z BA j y BA i x BA BA ... . k z BABABA j y BABABA i x BABABA BA zyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(3),,(3),,(2),,(2),,(1),,(1 ),,(3),,(3),,(2),,(2),,(1),,(1 ),,(3),,(3),,(2),,(2),,(1),,(1 . kA z B B z A A z B B z A A z B B z A jA y B B y A A y B B y A A y B B y A iA x B B x A A x B B x A A x B B x A BA zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(1 ),,(1 . 31 kA z B B z A A z B B z A A z B B z A jA y B B y A A y B B y A A y B B y A iA x B B x A A x B B x A A x B B x A BA zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx zyx ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(1 ),,(1 ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(3 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(2 ),,(1 ),,(1 ),,(1 ),,(1 . k y B k x B j x B j z B i z B i y B kAjAiAk y A k x A j x A j z A i z A i y A kBjBiB kB z A y A x A jB z A y A x A iB z A y A x A kA z B y B x B jA z B y B x B iA z B y B x BBA zyxzyx zyxzyxzyxzyx zyxzyxzyx zyxzyx zyxzyxzyxzyx zyxzyxzyx zyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyx ),,(1),,(2 ),,(3),,(1),,(2),,(3 ),,(3),,(2),,(1 ),,(1),,(2 ),,(3),,(1),,(2),,(3 ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(3),,(2),,(1 ),,(2),,(3),,(2),,(1 ),,(1),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(3),,(2),,(1 ),,(2),,(3),,(2),,(1 ),,(1),,(3),,(2),,(1. 32 ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1. zyxzyxzyx zyxzyxzyx zyxzyxzyx zyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx BBB zyx kji kAjAiA AAA zyx kji kBjBiB kBjBiB z A y A x A kAjAiA z B y B x BBA kBjBiBk z j y i x kAjAiA kAjAiAk z j y i x kBjBiB kBjBiBk z j y i x kAjAiA kAjAiAk z j y i x kBjBiBBA zyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx zyxzyxzyxzyxzyxzyx ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1 ),,(3),,(2),,(1),,(3),,(2),,(1 .. .. BAABBAABBA ... C.Q.D 33 9) 0 G Demonstração: z G y G x G zyx kji G x G y k z G x j y G z i y G x k x G z j z G y iG considerando que: xy G yx G zyxzyx ),,( 2 ),,( 2 , xz G zx G zyxzyx ),,( 2 ),,( 2 e yz G zy G zyxzyx ),,( 2 ),,( 2 temos que: 0 G C.Q.D 10) 0. A Demonstração: y A k x A j z A i x A k z A j y A i AAA zyx kji A 132213 321 y A x A k x A z A j z A y A iA 123123 34 k y A x A j x A z A i z A y A k z j y i x A 123123. y A x A zx A z A yz A y A x A 123123. y A zx A zx A yz A yz A xy A x A 123123. pelas mesmas razões acima, temos que: 0. A C.Q.D 11) AAA 2. Demonstração: y A k x A j z A i x A k z A j y A i AAA zyx kji A 132213 321 y A x A k x A z A j z A y A iA 123123 z A y A yx A z A x k y A x A xz A y A z j x A z A zy A x A y iA 2331 12233112 AAA 2. C.Q.D 35 5.3 – Interpretação Numérica A interpretação numérica pode ser feita considerando uma das equações de Maxwell que como veremos a seguir, indica que o rotacional do campo elétrico pode fornecer a reação da taxa de variação do campo magnético com o tempo da forma: t B E Sendo assim podemos supor que o campo elétrico em uma região do espaço seja definido como sendo: kxyzjzyixyE 32 e com isto calcular a reação da taxa de variação do campo magnético com o tempo como sendo: t B y xy k x xyz j z zy i x zy k z xy j y xyz i xyzzyxy zyx kji E 2332 32 t B kxjyziyixzE 23 kxjyzixzy t B 23 36 CAPÍTULO 6 ____________________________________________________ Operador Laplaciano “Não exijas dos outros qualidades que ainda não possui” Francisco Cândido Xavier 6.1 – Definição. O operador “Laplaciano” ou “Nabla Dois” (Trata-se de uma gíria com a qual alguns matemáticos, físicos e engenheiros fazem referência ao Operador Laplaceano) é o operador nabla aplicado a ele mesmo, ou seja: kji.kji:2 zyxzyx que pode ser explicitado na forma: 2 2 2 2 2 2 2 : zyx e é utilizado para simplificar a representação do operador nabla em equações (equações diferenciais parciais) onde o mesmo é utilizado e é aplicado em funções escalares reais. 37 6.2 – Aplicações. Uma das aplicações do uso do laplaciano é a demonstração da coerência das equações de Maxwell no eletromagnetismo com a equação de propagação da onda eletromagnética. Para tal vamos considerar as equações de Maxwell para o campo eletromagnético como sendo 3 : . E o . B 0 B i E to o o . E B t Para o caso do espaço vazio a densidade de carga é nula e ficamos com: 0. E . B 0 . t E B oo E B t Para integrarmos estas equações podemos fazer: t B E que pode ser escrito como: B t E pois: 3 No “Capítulo 7 – Aplicações dos Operadores Difenciais” entraremos em mais detalhes sobre estas equações. 38 k t B j t B i t B kBjBiB tt B 321321 t B t B t B zyx kji k t B j t B i t B 321 321 321 321 BBB zyx kji t k t B j t B i t B assim: B tt B lembrando que: . t E B oo ficamos com: 2 2 t E t E tt E t E oooooo 2 2 t E E oo Também, da propriedade AAA 2. , temos 2 2 2. t E EE oo 39 como 0. E ficamos com: 2 2 2 t E E oo que é denominada equação da onda eletromagnética e a sua função incógnita poderá ser o campo elétrico ou o campo magnético[20]. 40 CAPÍTULO 7 ____________________________________________________ Aplicações dos Operadores Diferenciais “Educação é o que resta depois de ter esquecido tudo que se aprendeu na escola” Albert Einstein 7.1 – Na Matemática. O uso dos operadores diferenciais na Matemática é importante não só pela providencialidade da notação como também pela generalidade da mesma. Todo o escopo do nosso trabalho já evidencia sobremaneira estas afirmações. Além disto podemos notar a forma compacta ao comparar: kji ,,,, 0 ,,,, 0 ,,,, 0 ,, z ff Lim y ff Lim x ff Limf zyxzzyx z zyxzyyx y zyxzyxx x zyx com e desta forma atestar a importância da notação desde as suas aplicações básicas na matemática ainda com Newton sem a notação atual e Maxwell já com a notação utilizando o Nabla, como veremos adiante. 7.2 - Na Física. 7.2.1 - Eletromagnetismo. O uso dos operadores para descrever fenômenos físicos com o uso de equações diferenciais é muito importante para a simplificação da descrição dos fenômenos, além de ser uma notação kji: ),,(),,(),,( ),,( z f y f x f f zyxzyxzyx zyx 41 poderosa. Vamos apresentar um resumo da descrição das leis da eletricidade e do magnetismo e de forma reduzida, eficaz e eficiente relatar estas leis utilizando os operadores[2]. Até as duas primeiras décadas do século passado (XIX), alguns cientistas desconfiavam da existência de uma relação íntima entre a eletricidade e o magnetismo. Entre 1864 e 1873, J. C. Maxwell trabalhou na formulação matemática das leis experimentais do eletromagnetismo e deu interpretações físicas para as componentes do quaternion de Hamilton que é uma entidade matemática composta de quatro componentes, um componente escalar e os três restantes constituindo a parte vetorial. Porém, foi Oliver Heaviside (físico e engenheiro eletricista inglês, 1850-1925) quem escreveu as equações de Maxwell na forma conhecida hoje com os operadores diferenciais[20]. Para começar vamos definir o conceito de “campo” como sendo um conjunto de valores de uma grandeza física que, em uma determinada região do espaço, dependem de uma maneira unívoca e definida das coordenadas dos pontos do espaço e possivelmente do tempo; esta definição de campo não é o que se pode chamar de uma “definição completa” mas é suficiente para ser utilizada em um estudo superficial do campo elétrico e magnético, ou melhor: campo eletromagnético[9]. O campo gravitacional de uma massa m pode ser definido pela equação: F G m m r 1 2 2 que é a lei da gravitação universal, onde F é a força gravitacional existente entre as massas 1 e 2 e o campo é dado por: g F mo / Por analogia, com a relação anteriormente apresentada, podemos definir o campo elétrico E (com caráter vetorial) de uma carga pontual mediante a relação[19]: E F q k q q r qo o o / 1 10 2 42 onde F é a força elétrica entre a carga puntual oq e de uma outra carga pontual 1q , responsável pela produção do campo elétrico no ponto onde se encontrava a carga oq . Para determinar o campo elétrico produzido pela ação de diversas cargas puntuais devemos usar o princípio da superposição (entre vetores, pois o campo, tanto o elétrico como o já citado gravitacional, tem caráter vetorial). O vetor campo elétrico da distribuição de cargas discretas e pontuais em um dado ponto no espaço pode ser determinado mediante a seguinte soma vetorial[19]: n i o io oi n i i q r qq k EE 1 2 1 que é a soma vetorial de cada uma das componentes das n cargas consideradas. Para uma distribuição contínua de cargas ficamos com: Ed n i o q o r o qq k n Lim n i i E n LimE 1 2 1 1 1 Já o campo magnético pode ser definido considerando uma carga elétrica (q) movendo-se com velocidade (v), em um ponto onde existe um campo magnético (B) caracterizado pelovetor indução magnética (B). A força que atua sobre a partícula é dada por: F qv B q i j k v v v B B B q i j k dS dt dS dt dS dt B B B x y z x y z x y z x y z onde S é a função posição e F é conhecida como força de Lorentz. Se uma carga (q) se encontra em uma região em que existe só uma componente do campo elétrico e uma do campo magnético a força total que atua sobre esta carga será a superposição da força elétrica (qE) coma força magnética dada pela equação anteriormente apresentada[9]: F qE qv B 43 que, como já evidenciamos, é conhecida como força de Lorentz. Agora que já temos um certo conhecimento do que seja (ou pelo menos como se comporta) o campo elétrico e magnético, apresentaremos um resumo das principais leis do eletromagnetismo e a aplicação dos operadores diferenciais nas mesmas: a ) Lei de Coulomb – Lei que dá a força (F) qua age entre duas cargas elétricas puntiformes (q1 e q2) separadas por uma distância (r) no vácuo. Exprime-se analiticamente pela igualdade[19]: F k q q r 1 2 12 2 b ) Lei de Gauss – É também uma das leis fundamentais do eletromagnetismo, e expressada mediante a equação[9]: o q E . onde E é a intensidade do campo elétrico que a carga (q) provoca sobre a superfície (A) que a envolve. De uma forma análoga exprime-se a lei de Gauss para o magnetismo: 0. B onde B é a indução magnética de um campo sobre a superfície fechada (A). c ) Lei de Ohm – Lei que se exprime pela proposição: ”... a queda de tensão elétrica (V) em um condutor percorrido por uma corrente de intensidade (i) é proporcional a esta corrente.” ou seja: V=Ri onde a constante de proporcionalidade é a resistência do condutor. Vale salientar que esta lei é satisfeita entre limites bastante grandes de intensidade de corrente, pelos condutores metálicos[2][9]. d ) Lei de Joule – Podemos enunciá-la afirmando que: ”... a energia dissipada por unidade de tempo em um condutor de resistência elétrica R, atravessado por uma corrente elétrica de intensidade (i), é dada pela expressão: W Ri 2 ”[9] e ) Lei de Ampére – Expressão que relaciona a indução magnética de um campo magnético devido a um sistema de correntes elétricas. Analiticamente exprime-se pela igualdade: 44 Bds io onde B é o vetor indução magnética e ds é o elemento de arco do circuito fechado ao longo do que se estende a integral e que é atravessado pela corrente i[15]. f ) Lei de Biot-Savart – Lei de Biot-Savart é a lei que ”permite” calcular o vetor indução magnética (dB) de um campo magnético devido a um elemento infinitessimal dE de corrente (Ids), a uma distância conhecida (R) deste elemento, ou seja[15]: dB ids r r 4 3 g ) Lei de Faraday – Os resultados de um grande número de experiências podem ser resumidas por meio da associação de uma força eletromotriz[15]: d dt a uma variação de fluxo magnético em um circuito. h ) Lei de Lenz – Lei que fixa o sentido da corrente induzida em um circuito por uma variação de fluxo magnético que o atravessa, e que pode enunciar-se da seguinte maneira: ”... a corrente induzida tem um sentido tal que induz um fluxo magnético que contraria a variação do fluxo indutor: se esta for positiva, o fluxo induzido opõe-se ao inicial; se for negativa, fluxo soma-se ao inicial” Pode ser também enunciado de uma outra forma (análoga) : “... o campo magnético associado a uma corrente induzida tende a restaurar o campo magnético indutor: se este cresce, o campo induzido tende a diminui- lo; se ele decresce o campo induzido tende a aumenta-lo”[15] i ) Leis de Kirchhoff – Duas leis que permitem calcular as correntes em circuitos formados por varias malhas e que contem diversas fontes de força eletromotriz. Enuncia-se: 45 Lei dos Nós: “... a soma algébrica das correntes que saem e que chegam a um nó em um circuito é igual a zero” Lei das Malhas: “... a soma das quedas de potencial elétrico ao longo de uma malha de um circuito é igual a zero”[19] Maxwell depois de mergulhar nos relatórios das pesquisas empíricas elétricas de Faraday e colaboradores, procurou formular matematicamente uma teoria de eletricidade e de magnetismo que explicasse estas leis e que as descrevesse de forma quantitativa. Podemos então apresentar as equações de Maxwell na sua forma diferencial como sendo: . E o . B 0 B i E to o o . E B t As equações de Maxwell descrevem a estrutura dos campos eletromagnéticos (elétrico e magnético). Todo o espaço é cenário destas leis e não, como no caso das leis mecânicas, apenas pontos em que estão presentes matéria ou cargas. Na mecânica, conhecendo-se a posição e a velocidade de uma partícula em um único instante e conhecendo-se as forças atuantes, toda a trajetória futura da partícula poderia ser prevista. Na “teoria de Maxwell” se conhecermos apenas o campo em um instante, podemos deduzir (através das suas equações), como o campo inteiro se alterará no espaço e no tempo. Em suma, as equações de Maxwell nos permitem seguir a “história do campo” assim como as equações da mecânica nos permite seguir a ”história das partículas materiais”. A evolução de qualquer sistema elétrico e/ou magnético ocorre seguindo os preceitos dos operadores diferenciais associados nas equações de Maxwell. Na primeira equação descrita acima nota-se claramente que a divergência do campo elétrico está associada à densidade de carga na região de estudo do mesmo e de forma análoga, o campo magnético não diverge, ou seja, todas as linhas de campo do campo elétrico saem e voltam para o mesmo ponto indicando claramente o que percebemos desde há muito de forma empírica, ou seja, que não existem monopolos magnéticos. A terceira e quarta equação mostram a associação existente entre a variação do campo elétrico e do campo magnético, ou seja, quando ambos variam com a posição e/ou tempo gera o aparecimento do outro. 46 Sendo assim podemos atribuir a Maxwell a forma de descrever matematicamente, com a linguagem dos operadores, a descrição do acoplamento do campo elétrico e magnético bem como o comportamento dos mesmos[2]. 7.2.2 – Mecânica dos Fluidos – O fluido real é composto de moléculas com espaço vazio entre elas. Entretanto quando estabelecem-se os modelos matemáticos, é conveniente admitir que o fluido seja um meio continuo para que o conceito de campo seja aplicado e a continuidade das funções também possa ser administrada com sucesso nas soluções das equações que descreveram o comportamento do fluido em questão. O fluido é assim, considerado como um meio contínuo. Assim, um elemento infinitesimal de volume de fluido contém uma infinidade de átomos . Este elemento infinitesimal é muito pequeno se comparado com o volume do fluido mas muito grande comparado às distâncias interatômicas. Podemos então considerar a região de escoamento como sendo uma região de bom comportamento das funções velocidade, posição, etc[11]. Com isto, para um fluido incompressível ficamos com: 0. v Da equação acima pode-se deduzir a equação da conservação em um fluido: Seja uma grandeza física qualquer em um fluido (carga, massa, energia, momento, etc). Consideremos uma superfície
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