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CASO 04 PENAL II

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CASO 04 - SISTEMAS DE APLICAÇÃO DA PENA CRIMINAL I 
 
CASO CONCRETO 
JONATAS, 28 anos, aproveitando-se do caos que se instalou no Estado do Espírito Santo, por conta da 
manifestação de greve da polícia militar, subtraiu de uma grande estabelecimento empresarial varejista, 
na cidade de Vitória, uma televisão de 40 polegadas. Sua atividade ilícita foi filmada por câmeras da 
Prefeitura e passada em Programa Jornalístico de grande audiência nacional. O jovem, envergonhado 
perante seus familiares, deliberadamente no dia seguinte devolve a res furtiva, sendo processado 
criminalmente pelo seu ato. O Juiz, no momento da aplicação da penal criminal, entendendo que ao caso 
concreto nenhuma pena seria necessária ao réu, considerando a vergonha que este passou, deixou de 
aplicar a pena tendo em vista que o CP, no seu art. 59 preconiza que o juiz estabelecerá conforme seja 
“neces s ário” e “s uficiente” para reprovação e prevenção do crime. Considerando o caso acima, aponte, 
fundamentadamente, a legalidade da decisão judicial. 
 
O caso remete à discussão da discricionariedade judicial na aplicação da pena criminal, levando em 
consideração a redação do art. 59 do código penal, quanto à aplicação do perdão judicial. Corrente 
doutrinária majoritária entende que o Juiz não poderá conceder o perdão judicial por dois motivos: 1) O 
perdão judicial é causa extintiva de punibilidade que só pode ser aplicada quando houver expressa 
disposição em lei (o que não está prevista na hipótese de furto); 2) A pena prevista em lei é de aplicação 
obrigatória ao condenado, de acordo com o princípio da inderrogabilidade 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
1)Na reincidência: 
 
a) O Brasil adotou o sistema da perpetuidade. 
b) O tratamento se assemelha a maus antecedentes. 
c) O Brasil adotou a especial ou específica. 
d) O Brasil adotou a espécie ficta. 
 
2) Um réu reincidente: 
 
a) é possível ter inicialmente seu regime prisional semiaberto, desde que 
favoráveis as circunstâncias judiciais e sua pena seja igual ou inferior a 4 anos. 
b) não pode ter progressão de regime 
c) não poderá ter sua pena privativa de liberdade substituída. 
d) possui, necessariamente, maus antecedentes

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