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MODELO DE RELATÓRIO FINAL TELMA 2017

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Faculdades Integradas Einstein de Limeira – FIEL
Telma Priscila Machado RA: 1054/14-3
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA DA SAÚDE I - “Relatório FINAl”.
Limeira
2017�
Faculdades Integradas Einstein de Limeira – FIEL
Telma Priscila Machado RA: 1054/14-3
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA DA SAÚDE I - “Relatório FINAl”.
Relatório final das atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado em Psicologia da Saúde I, durante o segundo semestre de 2017 do Curso de Psicologia das Faculdades Integradas Einstein de Limeira, sob a orientação da Professora Ms. Josiane Miranda como requisito para a realização do Estágio.
Limeira
2017�
INTRODUÇÃO
 O que é Psicologia da Saúde?
A Psicologia da Saúde tem como objetivo compreender como os fatores biológicos, comportamentais e sociais influenciam na saúde e na doença. Segundo Castro & Bornholdt (2004), no ambiente médico e na pesquisa contemporânea, os psicólogos da saúde trabalham com diferentes profissionais sanitários, que realizam pesquisas e promove à intervenção clínica, o trabalho do psicólogo pode ser realizados em distintos e variados contextos, como: hospitais, centros de saúde comunitários, organizações não governamentais e nas próprias casas dos indivíduos. No Brasil, a própria denominação Psicologia da Saúde já é problemática, suscitando discussões de como denominar uma área que aplica os princípios de Psicologia a problemas de saúde e doença.
Com base no modelo biopsicossocial de Remor (1999), Castro & Bornholdt (2004) afirmam que a psicologia da saúde utiliza dos conhecimentos das ciências biomédicas da Psicologia Clínica e da Psicologia Social-comunitária. Isso faz com que o trabalho junto a outros profissionais se torne imprescindível dentro dessa abordagem. Essa área fundamenta seu trabalho principalmente na promoção e na educação para a saúde, que objetiva intervir com a população em sua vida cotidiana antes que haja riscos ou se instale algum problema de âmbito sanitário (Castro & Bornholdt, 2004). O trabalho é multiplicador, uma vez que capacita a própria comunidade para ser agente de transformação da realidade, pois aprende a lidar, controlar e melhorar a qualidade de vida. 
Contudo, torna-se evidente que a Psicologia da Saúde dá ênfase às intervenções no âmbito social, incluindo aspectos que vão além do trabalho no hospital, como é o caso da Psicologia Comunitária. Pode-se observar então, que a saúde se relaciona com diversas variáveis psicológicas, sociais e culturais e que o adequado entendimento e atuação do psicólogo da saúde dependem da capacidade deste profissional observar todos esses aspectos.
O papel do Psicólogo no CAPS:
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) têm sido um dos espaços aonde o psicólogo brasileiro vem atuando nos últimos tempos, e esses centros integram uma rede correlacionada que surgiu das políticas da reforma psiquiátrica. Acredita-se então que tratar dos pacientes de uma forma mais humanizada, garantindo a cidadania e a saúde dos mesmos, tendo em vista que todos têm direito a isso, é uma das funções mais importantes desse dispositivo (Cantele, Arpini & Roso, 2012). Os CAPS são serviços de saúde municipais, abertos e acessíveis a toda comunidade, que disponibilizam atendimento diário às pessoas com transtornos mentais severos e persistentes, desempenhando o acompanhamento clínico e a reinclusão social dessas pessoas por meio do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis a fortificação dos laços familiares e comunitários. Segundo Cantele, Arpini & Roso (2012), é papel dos CAPS proporcionar atendimento clínico em regime de atenção diária para impedir as internações em hospitais psiquiátricos, e através de ações intersetoriais, possibilitar a inclusão social das pessoas com transtornos mentais. Também deve controlar a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação e dar sustentação à atenção à saúde mental na rede básica, ou seja, os CAPS têm o papel de cordenar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos Municípios (Brasil, 2005).
Na visão de Cantele, Arpini & Roso (2012), a Psicologia passa por duas principais crises, pelas quais são repensados o campo e a formalização de um novo paradigma de práticas profissionais em relação à prática desenvolvida até então. A primeira crise se formou com a prática clínica tradicional que provém do modelo médico hegemônico existente na época de entrada di psicólogo nos serviços públicos de saúde, em decorrência, limitada em função das questões econômicas e socioculturais de certo grupo. Já a segunda crise vai se constituir por meio das instituições psiquiátricas e de sua maneira desumana de lidar com a loucura. A partir da apresentação desse novo contexto de atuação para o psicólogo, apareceram diversas indagações referentes à sua formação e à sua capacitação para ampliar suas atividades nesse espaço, o que requeria uma revisão em torno da saúde e da doença e seus diversos aspectos – políticos, sociais, econômicos e psicológicos (Cantele, Arpini & Roso, 2012). Com a atual demanda de psicólogos, fez-se necessária a procura pela definição do campo, do lugar e especialmente das aptidões, conhecimentos e habilidades que devem compor o currículo para a formação desses profissionais. 
Considerando que a proposta do CAPS é, portanto, oferecer um serviço direcionado a saúde mental com caráter de inclusão e reintegração social do indivíduo, faz-se fundamental a atuação do psicólogo inserido nesse contexto conectado a outros profissionais, como também, carece de uma atenção, por parte dos estudantes, a esse novo horizonte acerca da saúde mental.
Entendendo que o CAPS surgiu de uma reforma aos cuidados em saúde mental, em que se destacou por consolidar uma aproximação entre saúde coletiva e saúde mental, como também, por se posicionar como uma área que demandava uma interdisciplinaridade de saberes e práticas, pode-se dizer que esse centro de apoio é um dos grandes reparadores e promotores de uma maior avaliação nos serviços de saúde.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Remor, E. A. (1999). Psicologia da saúde: Apresentação, origens e perspectivas. Porto Alegre: Psico.
Castro, E. K. & Bornholdt, E. (2004). Psicologia da saúde x psicologia hospitalar: definições e possibilidades de inserção profissional. Psicologia: Ciência e Profissão, 24(3), 48-57. https://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932004000300007
Cantele, J.; Arpini, D. M. & Roso, A. (2012). A Psicologia no Modelo Atual de Atenção em Saúde Mental. Psicologia Ciência e Profissão. Recuperado em 02 de novembro de 2017 de http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=282025530011
CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL 
O CAPS “Mentes Brilhantes” é classificado como CAPS I e está localizado atualmente na cidade de Cordeirópolis, na Rua 7 de setembro, nº 814 – Centro. O mesmo funciona em uma residência que conta com recepção, uma cozinha, banheiros, salas de atendimento, de atenção básica e área de lazer.
A maioria dos usuários que frequentam o CAPS costumam colaborar para a organização do local, onde são realizados grupos de escuta, atividades de ocupação, fornecimento de medicação, informação ou coleta de dados, exames rápidos e encaminhamentos para consultas específicas. No CAPS também é oferecido café da manhã e almoço para os usuários e funcionários. Existe inclusive um transporte fornecido pelo município, mas que durante o período do estágio realizado, estava em manutenção e, por conseguinte, indisponível.
Atualmente trabalham no local 13 profissionais, entre eles estão quatro psicólogos, duas terapeutas ocupacionais, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, recepcionista, estagiários remunerados entre outros.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Durante os dez encontros realizados no CAPS “Mentes Brilhantes”, foram organizadas certas dinâmicas, e algumas que já haviam sido pré-estabelecidas, tiveram que passar por mudanças ao longo do período devidoao fato de surgir a percepção de determinadas demandas que careciam ser abordadas de forma diferente. Durante as supervisões e com a ajuda da professora, os alunos estagiários conseguiram adaptar a proposta de intervenção de acordo com as necessidades apresentadas no contexto do CAPS. 
Esse trabalho foi muito enriquecedor no sentido de proporcionar aos estagiários um novo olhar acerca da doença mental e  mostrou que apesar das dificuldades enfrentadas no cotidiano do processo de trabalho, esse serviço de saúde vem possibilitando a oferta de ações inclusivas e que estimulem as parcerias intersetoriais, especialmente a parceria ensino-serviço de saúde. A participação dos estudantes em serviços constituídos sob a lógica do novo modelo de atenção à saúde mental pode ser entendida como um dos aspectos que reorienta a formação, além de ser um cenário de compreensão e oferta de ações de cuidado articuladas com as reais necessidades da vida cotidiana dos usuários. A proposta de intervenção segue detalhada abaixo, antecipada de uma breve introdução teórica e do objetivo das intervenções: 
No momento em que passou-se a entender a loucura como não sendo ligada unicamente aos modelos hospitalocêntricos centrados em uma instituição psiquiátrica, como hospícios e manicômios, nos quais o indivíduo era confinado, fragmentado e perdia seu valor social, nasce uma rede suplente de atenção à saúde mental que acredita na liberdade e no alcance à cidadania aos portadores de transtornos mentais. O CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) é o equipamento mais fundamental desta rede, e tem por propósito o tratamento e reabilitação psicossocial e a promoção da autonomia e cidadania, além de ser orientado pela noção de cuidado e promoção dos direitos de seus usuários.
Dentre a grande variedade de atividades terapêuticas possíveis de serem trabalhadas em um CAPS, a literatura indica que a nova configuração dos serviços de saúde mental fez dos atendimentos em grupo o principal recurso terapêutico neste contexto (Lancetti, 1993; Japur, 2001). O grupo é reconhecido como um espaço adequado para a exploração da subjetividade ao possibilitar que os membros reproduzam neste ambiente os papéis que ocupam no dia a dia de suas relações. No entanto, o processo não é tão simples quanto parece, pois a desinstitucionalização da loucura é uma tarefa árdua. Mudar a condição de vida e de tratamento de um indivíduo, desospitalizando-o, não é o suficiente. Apenas retirá-lo do regime fechado e retorná-lo à sua família ou, então, a uma residência terapêutica é um trabalho em vão. É preciso ir bem mais além, o que inclui a forma como cada profissional desse contexto conviverá com os transtornos mentais ali presentes, como a sociedade romperá com infâmia dessas pessoas preservada por séculos (em que o louco era visto rigorosamente como alguém que trazia perigos para o bem-estar das pessoas) e como a família passará a conviver com seu familiar que antes "podia" ser esquecido dentro dos hospitais psiquiátricos por uma vida inteira.
O trabalho dos estagiários no CAPS da cidade de Cordeirópolis, como modalidade formativa, se fundamenta pelo compartilhamento dos princípios de mudança do modelo psiquiátrico e pelo decorrente desejo de compartilhar conhecimentos que possibilitarão um trabalho psicológico produtivo junto às pessoas com sofrimento psíquico grave. O desenvolvimento de dinâmicas reflexivas, o acolhimento quando necessário e o compartilhamento de vivências em grupo serão os norteadores deste projeto, com o intuito de produzir novas ponderações e práticas através da experiência de estágio em um serviço substitutivo no âmbito da Reforma Psiquiátrica Brasileira, importantíssimo na história da saúde mental no país.
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
1º encontro 
Data: 15/09/2017
Tema: Apresentação dos estagiários para os funcionários e usuários do local.
Objetivo do dia: Esclarecer dúvidas e observar o funcionamento do local.
Material: Nenhum.
Dinâmica: Nenhuma.
2º encontro 
Data: 22/09/2017
Tema: Participação em um grupo de escuta. 
Objetivo do dia: Familiarizar-se com as demandas ali presentes e iniciar uma formação de vínculo.
Material: Nenhum.
Dinâmica: Nenhuma.
3º encontro 
Data: 29/09/2017
Tema: O espelho.
Objetivo do dia: Despertar para a valorização de si mesmo. Encontrar-se consigo e com seus valores.
Material: Caixa com tampa e espelho no fundo.
Dinâmica: Um dos estagiários explicará que dentro da caixa terá a imagem de uma pessoa, e que os participantes terão que falar o que acham e o que sentem quando olham para ela, sem dizer quem é que está lá dentro. Em seguida, deverá passar a caixa para uma pessoa olhar e falar por vez, sem deixar que os outros espiem. Assim que todos falarem, faz-se a partilha dos próprios sentimentos, das reflexões e conclusões de cada um. Será muito importante conversar sobre os objetivos da dinâmica.
4º encontro 
Data: 06/10/2017
Tema: Fotografias.
Objetivo do dia: Ampliar o conhecimento de si e interpessoal. Promover a participação de todos com maior espontaneidade.
Material: Fotografias que sejam realistas, não sejam personagens conhecidos, sejam grandes, todas em preto e branco ou todas coloridas.
Dinâmica: Espalhar as fotografias no  chão e convidar as pessoas a circular em volta das figuras fazendo com que cada uma se fixe numa delas, a qual tenha com que se identifique. Definida a fotografia, cada pessoa pega sua foto e volta ao seu lugar de origem. Depois cada participante falará sobre sua escolha espontaneamente, sobre como a fotografia se identifica com ele. Finalmente, avaliar como cada um se sentiu e o que descobriu de novo com a dinâmica conversando um pouco mais sobre o que foi vivenciado: Houve alguma revelação que surpreendeu alguém (ou que foi dito pela pessoa que se apresentou)? O que você sentiu no momento de escolher sua gravura? Gostaria de ter escolhido alguma que outra pessoa pegou?
5º encontro 
Data: 20/10/2017
Tema: Autoconfiança.
Objetivo do dia: Avaliar a autoconfiança e a sensibilidade dos diversos sentidos.
(Apenas uma usuária estava presente no dia de atividade.)
Material: Vendas ou pedaços de tecido para vendar os olhos. (A usuária solicitou ajuda com a sua rede social Facebook.)
Dinâmica: Com o auxílio de uma estagiária do CAPS, também estudante de psicologia, os estagiários auxiliaram a usuária presente no dia a atualizar sua rede social, enquanto realizavam a atividade, ofereceram uma escuta conhecendo mais a história da paciente, e mesmo que a dinâmica inicialmente planejada não pode ser realizada e adiada para a próxima semana, foi trabalhados aspectos sobre a autoconfiança abalada buscando o empoderamento.
6º encontro 
Data: 27/10/2017
Tema: Autoconfiança
Objetivo do dia: Avaliar a autoconfiança e a sensibilidade dos diversos sentidos.
Material: Vendas ou pedaços de tecido para vendar os olhos.
Dinâmica: Formam-se duplas com todo o grupo. Em cada dupla, uma pessoa fecha os olhos e a outra a conduz para dar um passeio fazendo-a tomar contato com a realidade e objetos que a cercam, sem serem vistos. Se possível passar por situações diversas, como escada, gramado, no meio de cadeiras, tocarem objetos, flores com cheiro, etc. Depois de 5 a 7 minutos, invertem-se os papéis. No final, avalia-se a experiência, descobertas e sentimentos. Questões que podem ajudar: Como se sentiu? Por quê? Como foi conduzido? Foi capaz de identificar algo? Que importância deu aos diversos sentidos? Quando caminhamos no dia-a-dia deixamos nos tocar pela realidade que nos cerca? Como reagimos diante de situações diversas como, por exemplo, diante de um policial, de um grupo de meninos de rua, num ambiente escuro, quando acaba a energia, etc.? O que achou da dinâmica? 
7º encontro 
Data: 10/11/2017
Tema: Autoestima.
Objetivo do dia: Dia de beleza.
Material: Materiais para pintar as unhas, maquiar e escovar cabelos.
Dinâmica: Os estagiários irão oferecer um dia agradável de beleza,oferecendo sua mão de obra para cuidados atenuando aspectos envolvendo cuidado, beleza. E durante as atividades trabalhando aspectos sobre a autoestima, buscando fortalecer o desejo dos usuários em cuidar de si mesmo.
8º encontro 
Data: 17/11/2017
Tema: Enfrentando desafios. (Bazar)
Objetivo do dia: Trabalhar a insegurança diária em enfrentar novos desafios. (Inicialmente o planejamento era realizar um bazar com troca de roupas entre os usuários, porém foi cancelado pela psicóloga responsável pelo horário, segundo ela, o bazar seria realizado futuramente em um alcance maior)
Material: Caixa com tampa, um bombom para colocar dentro e aparelho com música.
Dinâmica: Colocar uma música animada para tocar, pedir que os participantes se reúnam em um círculo e um dos estagiários explica que irão passar neste círculo uma caixa enquanto a música toca, e que dentro dessa caixa existe uma ordem a ser feita por quem ficar com ela quando a música parar. A pessoa que comandará a música deve estar de costas para não ver com quem estará a caixa ao parar, e em seguida, o coordenador da dinâmica fará um pequeno suspense, com perguntas do tipo: “Está preparado? Você vai ter que pagar o mico viu, seja lá qual for a ordem, você vai ter que obedecer... Quer mesmo abrir ou passar mais uma vez? Vamos continuar?” Então, inicia a música novamente e passa-se a caixa, se aquele que parar com ela topar em não abrir, pode-se fazer isso por algumas vezes e pela última vez avisará que será para valer, quem pegar, terá que abrir. Quando a pessoa que pegar a caixa desta vez abri-la, terá a feliz surpresa de encontrar um chocolate com a ordem “coma o chocolate”. Refletir em seguida sobre o quanto temos medo de desafios, destacando como as pessoas tinham pressa em passar a caixa um para o outro, mas que devemos ter coragem para enfrentar os desafios da vida, pois por mais difícil que pareça ser, no final podemos ter uma feliz surpresa/vitória.
9º encontro 
Data: 24/11/2017
Tema: Rótulos.
Objetivo do dia: Questionar a facilidade com que rotulamos as pessoas, tentando julgá-las menos por seu conteúdo próprio e pessoal do que pela eventual “embalagem” simbolizada por seus trajes, hábitos, família, situação intelectual ou social, etc.
Material: Crachás que sejam como rótulos para os participantes, com os dizeres:
a)    Sou engraçado: ria
b)    Sou tímido: ajude-me
c)    Sou mentiroso: desconfie
d)    Sou  surdo: grite
e)    Sou criativo: ouça-me
f)    Sou pouco inteligente: ignore-me
g)    Sou muito poderoso: bajule-me
Dinâmica: Os participantes serão divididos em grupos de cinco ou seis elementos.
Cada participante receberá seu rótulo já colado na testa (de modo que ele não leia antes e nem durante a dinâmica). Motivar todos a discutir soluções possíveis para algum problema determinado, contando que, durante a discussão, levem em consideração o rótulo que cada um está usando. Discutir o tema proposto, considerando o outro a partir do rótulo. Concluir a experiência avaliando e partilhando os sentimentos vividos e o que isso tem a ver com nossa vida, como rotulamos as pessoas e como melhorar nossa comunicação.
10º encontro
Data: 01/12/2017
Tema: Encerramento do plano de intervenção.
Objetivo do dia: Conversa em grupo e confecção de mural de fotos.
Material: Nenhum.
Dinâmica: Os estagiários sentarão em roda com os usuários do local para poderem conversar e agradecer a todos que participaram dos trabalhos durante este tempo, com o objetivo de destacar o que os indivíduos mais e menos gostaram durante o período, e dar espaço para dizerem o que tiverem vontade. Também irão desenvolver mensagens em cartões sobre o assunto conversado e colados no mural de fotos que contem registros dos momentos que passaram durante os encontros.
REFERÊNCIAS 
Rasera, E. F.; Japur, M. (2001). Contribuições do Pensamento Construcionista para o Estudo da Prática Grupal. Psicologia: Reflexão e Crítica. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/prc/v14n1/5219.pdf em 29 de setembro de 2017.
Lancetti, A.; Amarante, P. (1993). Saúde mental e saúde coletiva. São Paulo: Hucitec. 
RELATÓRIOS DIÁRIOS DA ATUAÇÃO EM CAMPO 
Durante o período de 15/09/2017 à 01/12/2017 foram realizados dez encontros no CAPS “Mentes brilhantes”, e desses encontros, foram feitos relatórios diários descrevendo cada atuação e intervenção realizada em campo. Nas semanas posteriores aos encontros, os relatos foram levados para a supervisão em sala com a professora responsável, a qual orientou e sugeriu algumas idéias no decorrer do semestre. Os relatórios diários de atuação em campo seguem anexos a seguir. 
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 ANEXOS

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