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ESTÁCIO TV MORENA PROFESSORA INDIA MARA SGNAULIN AULA 05: CALCIFICAÇÕES PATOLÓGICAS Estimula a reabsorção de Ca Inibe a remoção de Ca FUNÇÕES FISIOLÓGICAS • Manutenção do produto mineral normal, necessário para a mineralização óssea; • Serve como co-fator na cascata de coagulação; • Envolvido na vasoconstrição e vasodilatação, na transmissão nervosa, através da liberação de neurotransmissores e na secreção de hormônios (insulina); • Contração muscular – ligação com a troponina-C e calmodulina. DEPOSIÇÃO ANORMAL DE SAIS DE CÁLCIO • Muitos fatores afetam a regulação do cálcio; • Hipocalcemia e hipercalcemia são distúrbios relativamente comuns; • Nível sérico total normal de cálcio: 8,6 a 10,2 mg\dL. • O cálcio é absorvido de alimentos na presença de acidez gástrica normal e vitamina D. CALCIFICAÇÕES PATOLÓGICAS • sais - fosfatos, carbonatos e citratos de cálcio, ferro e magnésio • tecidos -frouxos não osteóides, em órgãos parenquimatosos, na parede dos vasos, e em pleuras ou meninges Patogênese: –Nucleação: acúmulo de fosfato básico de cálcio em vesículas da matriz (extracelular) ou nas mitocôndrias; –Propagação: ruptura das vesículas liberando os cristais já formados para a progressão autocatalítica. DEPOSIÇÃO ANORMAL DE SAIS DE CÁLCIO REGULAÇÃO HORMONAL DA REABSORÇÃO TUBULAR DE Ca HIPERCALCEMIA HIPOCALCEMIA REGULAÇÃO HORMONAL DA REABSORÇÃO TUBULAR DE Ca • No plasma, o cálcio encontra-se sob forma de íons livres (importante na regulação sanguínea e na contração muscular); • Ligado a proteínas ou em complexos difusíveis; • Sais (fosfatos, carbonatos, citratos,...) de cálcio são depositados em tecidos frouxos não- osteóides, enrijecendo-os --- Calcificação ou mineração patológica DEPOSIÇÃO ANORMAL DE SAIS DE CÁLCIO CALCIFICAÇÕES PATOLÓGICAS A deposição mineral nos tecidos, à exceção dos ossos e dentes, podendo ser classificada como: 1- Calcificação Distrófica ; 2- Calcificação Metastática; 3- Calculose/ litíase. 1-CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA Definição: Deposição de sais minerais em tecidos submetidos a qualquer tipo de lesão degenerativa, necrótica, inflamatória, etc; Acontece na ausência de desarranjos metabólicos do cálcio; Aumento da alcalinidade local; Tecidos degenerados ou necróticos provocando uma diminuição da solubilidade do Carbonato de Cálcio, que menos solúvel precipita-se facilmente nos tecidos. Comumente observada nos processos normais de calcificação; Proteínas, como o colágeno, possuem afinidade pelos íons cálcio, principalmente nos processos normais de calcificação; EX: Aterosclerose; Tendinite Calcária de ombro e tendão. • Ocorrência : • localizada nos tecidos conjuntivos fibrosos hialinizados em lenta e prolongada degeneração: • Parede de vasos esclerosados - placas ateromatosas antigas; • em tendões, em válvulas cardíacas, e em alguns tumores. 1-CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA 1-CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA 2- CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA • Depósito de sais de cálcio em tecidos normais e geralmente reflete algum distúrbio no metabolismo do cálcio (hipercalcemia); 4 principais causas da hipercalcemia: 1. secreção aumentada de hormônio da paratireóide; 2. Destruição óssea; 3. Distúrbios relacionados com a vitamina D; 4. Insuficiência renal. Calcificação Metastática – aumento do cálcio circulante. • Hiperparatireoidismo primário; • Insuficiência renal; • Excesso de vitamina D; - excesso Vit D estimula a síntese de proteínas captadoras de cálcio e a absorção intestinal de cálcio - hipercalcemia - calcificação metastática. 2- CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA 3- CALCULOSES - LITÍASES • Sinônimos: concreções (material endurecido) e litíase (pedra); • Do latim: calculus: pedra de contar; • Massas esferoidais, ovóides ou facetadas, sólidas, concretas e compactas, de consistência argilosa, que se formam no interior de órgãos ocos (bexiga e vesícula biliar), cavidades naturais (peritoneal), condutos naturais (ureter, colédoco, ducto pancreático) ou no interior dos vasos. CÁLCULOS • Patogênese: precipitações de sais inorgânicos ao redor de um núcleo orgânico, formado por células descamadas, grumos de bactérias, massas de fibrina ou mucina. • Cálculos ate 5 mm: grande chance de passagem pelas vias urinárias; • Cálculos acima de 6 mm: pouquíssima chance de passagem. TIPOS DE CÁLCULOS • Biliares (colelitíase e colélitos); • Urinários (urolitíase e urólitos); • Bronquiais (bronquiolitíase e bronquiólitos); • Salivares (sialolitíase e sialólitos); • Vasculares - formados a partir de trombos (flebólitos e arteriólitos); • Corpos amilóides ou amiláceos - ácinos prostáticos e alvéolos mamários. Colelitíase (formação de cálculo na vesícula biliar) PREVENÇÃO DAS CALCULOSES
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