Buscar

ALIMENTOS PROVISÓRIOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE COTIA - SP
 M.C.R, brasileiro, menor impúbere, neste ato representado por sua genitora I. C. M., portadora da Cédula de Identidade R.G. nº 46.XXX.XXX-X, SSP/SP, legalmente inscrita no CPF/MF sob nº 397.XXX.XXX-XX, residente e domiciliada à XXXXXXXXXXXXX, nº XX, Jd. XXXXX, Cotia, São Paulo, CEP: XXXXX-XXX, por sua advogada infra-assinada (mandato anexo), Rosely Tadeu Siqueira Coelho dos Santos, nomeada pela Assistência da Justiça Gratuita, Convênio OAB/SP e a Defensoria Pública, ofício nº XXXXXXX/2017, inscrita na OAB/SP sob nº 276.638, com escritório profissional à Rua Zacarias Antonio da Silva, nº 142, Jd. Nomura, Cotia, SP, CEP: 06716-700, onde recebe notificações e intimações, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor a presente: 
AÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO LIMINAR
 em face de L. R. R. P., brasileiro, demais qualificações ignoradas, domiciliado na XXXXXXXXXX, nº XXX, casa 3, Parque São Jorge, Cotia, São Paulo, CEP: XXXXX-XXX, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DOS FATOS
1 – A mãe do requerente e o requerido mantiveram um relacionamento, e durante catorze anos, conviveram juntos.
2 – Deste relacionamento adveio o filho M.C.R., nascido em 17/11/2009, conforme prova certidão de nascimento em anexo.
3- A aproximadamente 08 meses encontram-se separados, sendo que o requerido após a separação não mais contribuiu com o sustento do menor, o que se requer desde já.
DOS ALIMENTOS
- O dever de alimentar está expressamente previsto na Constituição Federal, em seu artigo 229:
Art. 229 – Os pais tem o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores tem o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
- O Código Civil, por sua vez, confere a quem necessita de alimentos, o direito de pleiteá-los de seus parentes, em especial entre pais e filhos, nos termos do artigo 1.694 e 1.696:
Art. 1.694 – Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação[...]
Art. 1.696 – O direito à prestação de alimentos é reciproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
 - Além da relação de parentesco, é imperativo que haja necessidade do alimentando, conforme preconiza o art. 1.695 do Código Civil, in verbis:
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
- Assim, uma vez constatado o grau de parentesco e a necessidade, reconhece-se o dever de prestar alimentos.
- No caso em tela, o parentesco está verificado, pois o requerido e o requerente, são pai e filho, conforme demonstrado na certidão de nascimento do menor, anexada aos autos.
- A necessidade, igualmente, está plenamente configurada, vez que o Requerente é menor, e obviamente não pode arcar com seu sustento.
- Dessa forma, o Requerido deve contribuir com as necessidades básicas de seu filho, ora Requerente.
- Ademais, uma vez constatado o vínculo de parentesco e a necessidade do Requerente, faz-se míster impor ao Requerido o pagamento de alimentos.
O VALOR DOS ALIMENTOS
Muito embora se desconheça a situação econômica do Requerido, sabe-se que ele trabalha na empresa M. Industria e Comercio de Plásticos Ltda, com endereço à Avenida XXXXXXXXXXXXX, n0 360/420, Jardim da Glória, Cotia, São Paulo, CEP: XXXXX-XXX, requerendo-se desde já ofício à empregadora para que proceda aos descontos em folha de pagamento.
- É justo que os alimentos sejam fixados, desde agora, provisoriamente, em 40% de seu rendimento líquido, inclusa as verbas recebidas a título de férias, 13º salário, horas extras, verbas rescisórias, exceto FGTS, descontado em folha de pagamento do requerido, se este estiver empregado, ou, em caso de desemprego, seja fixado 50% do salário mínimo vigente, a ser pago mensalmente, em conta poupança no nome da genitora do menor, qual seja: Banco Bradesco, agência: XXXX-X, Conta Poupança n0 XXXXX-X, a ser depositado até o dia 07 de cada mês.
Requer-se também o pagamento no valor de R$3.748,00, correspondente a meio salário mínimo, referente aos alimentos devidos durante o período em que o genitor deixou o lar conjugal, deixando de contribuir com o sustento do menor.
ALIMENTOS PROVISÓRIOS
- Nas ações de alimentos, o Magistrado deve, desde logo, fixar os alimentos provisionais, nos termos do artigo 4º da Lei 5.478/68.
Art. 4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
- No caso em tela, não resta dúvida quanto a necessidade de fixação de tal provisão, face à dificuldade financeira enfrentada pela genitora do menor, o que fatalmente dificulta o sustento do Requerente.
- Ademais, não há qualquer dúvida sobre a paternidade do Requerente, o que demonstra que a inércia do Requerido dá-se, tão somente, por má-fé, o que priva o 
Requerente de alguns bens necessários.
- Assim, deve-se fixar de plano, os alimentos provisórios.
DO PEDIDO
Diante do exposto, requer:
O recebimento da presente ação requerendo desde logo, a fixação liminar de alimentos provisórios na quantia equivalente a 40% sobre o rendimento líquido, inclusive férias, 13º, verbas rescisórias e horas extras se empregado, ou, em caso de desemprego, 50% do salário mínimo vigente, a ser pago até o dia 07 (sete) de cada mês, mediante desconto em folha de pagamento, ou, seja depositado na conta poupança já informada, em nome da genitora do Requerente;
Pagamento do valor de R$3.748,00 relativo ao período em que o genitor deixou o lar conjugal e não contribuiu com o sustento do menor;
A citação do Requerido, para, querendo, apresentar contestação, sob pena de confissão e revelia;
A intimação do Ilustre Representante do Ministério Público, para que acompanhe o feito até final decisão;
A produção de todas as provas em direito admitidas, em especial a documental e testemunhal; depoimento pessoal do requerido;
A total procedência do pedido, para condenar o Requerido ao pagamento de alimentos fixados em 40% dos rendimentos líquidos, inclusive férias, 13º, horas extras e verbas rescisórias, se empregado, mediante desconto em folha de pagamento, ou, 50% do salário mínimo se desempregado ou emprego informal, a ser depositado na conta já mencionada, até o dia 07 de cada mês;
A condenação do Requerido ao pagamento de custas e honorários advocatícios;
A concessão do benefício da assistência judiciária gratuita, conforme declaração anexada a presente;
Dá-se a causa o valor de R$9.370,00 (nove mil, trezentos e setenta reais)
Nestes termos,
Pede e espera deferimento
Cotia, 05 de Dezembro de 2017
Rosely T. Siqueira C. dos Santos
OAB/SP 276.638
 
�PAGE �
Rua Zacarias Antonio da Silva, nº 142, Sala 03- Jd. Nomura- Cotia- CEP: 06716-700
E-mail: roselysiqueira@gmail.com

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes