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IDADE ANTIGA OCIDENTAL
Dificuldades do historiador da Antiguidade: Escassez de fontes primárias; Natureza da documentação (obras literárias, vestígios arqueológicos ...); Impossibilidade de trabalhar a História oral; Estado de conservação das fontes; Ausência de qualquer tipo de fonte.
Os posicionamentos sobre História na Grécia Antiga eram diversos: enquanto Heródoto apresentava-se como o juíz da história e tinha nas observações o método para dar seu veredicto; Tucídides prega um trabalho com base no vivido e observado, como um cronista.
A Grécia na Antiguidade nunca formou uma unidade política. Era formada por POLEIS (cidades-estado), muitas delas eram rivais.
Os gregos se identificavam e criavam uma alteridade com os que não possuíam as mesmas características. Esses eram os BÁRBAROS. 
Divisão do território grego: Grécia Continental ou (Ática), Grécia Peninsular ou (Peloponeso) e Grécia Insular.
Período Pré – Homérico: Civilização Minoica: (XX a.C – XV a.C) – Baseada na Ilha de Creta. Seu nome deve-se ao rei mítico, Minos que teria governado o local. Temos poucas informações sobre esse período.
Período Micênico: Nesse período teria ocorrido a Guerra de Troia (conflito oriente e ocidente). 	
Ilíada:
Gregos e troianos entraram em guerra por causa do rapto da princesa Helena de Troia (esposa do rei lendário Menelau), por Páris (filho do rei Príamo de Troia). Isto ocorreu quando o príncipe troiano foi à Esparta, em missão diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena. O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este organizasse um poderoso exército. O general Agamenon foi designado para comandar o ataque aos troianos. Usando o mar Egeu como rota, mais de mil navios foram enviados para Troia.
A guerra terminou após a execução do grande plano do guerreiro grego Odisseu. Sua ideia foi presentear os troianos com um grande cavalo de madeira. Disseram aos inimigos que estavam desistindo da guerra e que o cavalo era um presente de paz. Os troianos aceitaram e deixaram o enorme presente ser conduzido para dentro de seus muros protetores. Após uma noite de muita comemoração, os troianos foram dormir exaustos. Neste momento, abriram-se portas no cavalo de madeira e saíram centenas de soldados gregos. Estes abriram as portas da cidade para que os gregos entrassem e atacassem a cidade de Troia até sua destruição.
O principal guerreiro aqueu era Aquiles, filho da ninfa Tétis e de Peleu - uma deusa e um homem comum, conhecido pela sua força, um guerreiro quase imbatível. Entretanto, Aquiles somente participou da Guerra de Troia após ser convencido por Odisseu (Ulisses), principalmente pela fama que a participação na guerra traria aos combatentes.
A rivalidade entre as cidades também perceptível nos festivais pan-helênicos, entre os quais, os Jogos Olímpicos. Era uma ocasião em que se desenvolvia o que já foi classificado de "uma guerra sem armas" e que propiciava o exercício das disputas entre as poleis, em situação controlada, definida por regras. Espírito de confraternização nos jogos.
A finalidade dos jogos olímpicos era a afirmação dos gregos perante os não gregos visto que, os últimos não poderiam participar.
Necrópole: famílias que ostentam e reafirmam seu poder construindo monumentos funerários repletos de objetos valiosos. 
Nessa época, o poder estaria nas mãos daquele que ostentasse maior riqueza - em vida e na morte - e qualidades de liderança na condução dos conflitos, certamente frequentes em um momento em que as instituições ainda não estavam consolidadas.
Estas chefias podem ser associadas aos basileis descritos por Homero na Odisseia e cujo poder estava baseado no consensus, no use da coerção, no carisma pessoal, riqueza em objetos, terras, produtos com os quais atraiam seguidores e aliados.
A riqueza das oferendas funerárias - com alto índice de objetos em bronze - insere-se, pois, em processo competitivo no âmbito de uma elite que, posteriormente, como grupo, estará a frente do poder político nas poleis.
As colônias fundadas não tinham obrigatoriamente tacos de dependência política ou econômica com as metrópoles, mas buscavam preservar e valorizavam muito a sua identidade helênica: conservavam os cultos, os padrões arquitetônicos e artísticos em geral, imitavam as novas tendências em todos os campos, importavam filósofos e artistas. Ao mesmo tempo, também buscavam assegurar a sua independência.
A arte provê as colônias de meios efetivos de expressado para demonstrar seu sucesso. Especialmente nos santuários pan-helênicos criava-se o ambiente ideal para o desenvolvimento e a exposição da arte.
A emergência da cidade como uma forma de estado e uma forma de vida são contemporâneos do surgimento de um fenômeno religioso original e, ao mesmo tempo, consequente desse arranjo político: os santuários "supracidades".
Nesta categoria, incluem-se os santuários pan-helênicos de Olímpia, Delfos, Nemeia. Localizavam-se afastados das maiores cidades da Grécia. Eram locais onde gregos podiam encontrar outros gregos em condições de igualdade para competir e estabelecer pactos, consignar a superioridade em competições atléticas, ler a propaganda um do outro, sob a forma de inscrições dedicatórias, inteirar-se das novidades. Gregos podiam compartilhar com outros gregos as últimas tendências em técnicas e tendências em arte, que traziam de diferentes partes do mundo.
Às mulheres, de qualquer condição, cuja comunidade era derrotada na guerra, estava reservada a escravidão.
A Origem da Grécia – Idade do bronze (2.000 a.C. - 1.200 a. C.): Os habitantes desses lugares não eram gregos, mas sua cultura teve uma influência significativa sobre eles. Por volta de 2000 a.C, novos povos se estabeleceram em muitas áreas da Grécia e mesclaram as influências minoicas com seus elementos, originando uma nova realidade.
Idade das Trevas (XII a. C –VIII a.C.): os gregos se lembravam como uma época de nomadismo e migrações. Refere-se a um período de escassez de documentação, seja material ou arqueológica. O que sabemos é que houve um grande retrocesso cultural e organizacional. Os gregos, nessa fase, viviam em habitações menores e mais distantes, o que indica uma significativa redução populacional. Acredita-se que os poemas de Homero – a Ilíada e a Odisseia – sejam os maiores indicativos de como vivia a população desse período, mais especificamente a aristocracia.	
Período arcaico: Modelo político predominante nas poleis: a MONARQUIA. O monarca era conhecido como BASILEU. Foi criado um conselho chamado AREÓPAGO onde os aristocratas se reuniam.
ARISTOCRACIA (governo dos belos e bem nascidos): No século VII a.C, o BASILEU torna-se um dentre os funcionários nomeados anualmente, os nove ARKHONTES.
Para justificar seu poder perante o restante da população, era comum os aristocratas criarem uma genealogia divina ou heroica. Em Atenas, por exemplo, foi o herói Teseu (responsável pela morte do Minotauro, entre outros feitos) quem, segundo a tradição, unificou a Ática e deu à cidade um Conselho Central, o Areópago, no qual os aristocratas podiam reunir-se. 
Insatisfações internas levaram as POLEIS gregas à fundação de colônias, as APOIKIAS.
Logo, estabeleceram “colônias” na Jônia, costa da Ásia Menor. Posteriormente, comerciantes e agricultores descontentes, que desejavam uma vida melhor, fundaram na Sicília, no sul da Itália, no sul da França, na Espanha, no norte da África e junto ao Mar Negro outras apoikias.
Drácon (621 - 620 a.C.): Código Draconiano regularizou os procedimentos que tratam do assassinato e, em certa medida, limitou os poderes da família de um morto, no que dizia respeito ao seu direito de vingança. Tentativa de resposta aos eupátridas ao descontentamento geral.
Sólon (594 - 593 a.C.): aliviou a pressão das dívidas que levavam à escravidão; Definiu quatro classes com base na riqueza agrícola (pentacossiomedinos, zeugitas, tetes e hippeis) (caráter censitário, deixa de lado o poder dos bem nascidos); Instituição de um Conselho popular (BOULÉ). 
Pisístrato -herói militar, ganhou o apoio popular e tomou o poder em Atenas. Seu governo não pode ser reconhecido como realizador de mudanças radicais no âmbito da política. Garantiu apenas que seus amigos estivessem entre os arcontes. Em outras áreas, no entanto, obteve grandes êxitos: grandiosos projetos de edificações, a bela cerâmica de figuras negras das oficinas atenienses e a remodelação do festival das Grandes Panateneias.
Os aristocratas atenienses solicitam ajuda de Esparta para derrubar o tirano. O vitorioso dessa contenda foi Clístenes, que empreendeu uma série de reformas. 
Clístenes: ISONOMIA: todos os cidadãos passaram a ser considerados iguais perante a lei.
Implantou ainda a participação direta do povo, a partir do comparecimento na Assembleia - ECCLÉSIA, que votava nas leis preparadas pela BULÉ ou Conselho dos 500; Ostracismo: exílio de maus cidadãos.
Religiosidade no Mundo Grego: baseada na mitologia, deuses humanos superlativados. Eram ATHANATOI (não morre). Semideuses.
O templo era a morada dos deuses, não lugar de reunião entre os crentes. Em geral, possuíam em seu interior uma imagem do deus ali adorado ou algo que o simbolizasse. A adoração aos deuses era processada no exterior do templo, ao leste. Essa é uma das razões para o exterior dos templos ser o lugar das decorações arquitetônicas mais elaboradas - homenagem aos deuses.
Literatura e Teatro: O ápice do Teatro grego foi no Período Clássico (século V a.C). Possuía múltiplas funções: Entretenimento, festas religiosas (homenagem ao deus Dioniso), Ensinamento de condutas aos cidadãos, Interação social. 
Trágicos: Ésquilo, Sófocles e Eurípides.
Nas comédias, o principal nome é Aristófanes que, em suas peças, fazia críticas à sociedade, indivíduos e política ateniense. As encenações eram custeadas por homens abastados e os atores eram sempre homens, que representavam vários papéis na mesma peça. Eles usavam máscaras que cobriam seus rostos e indicavam se estavam felizes ou tristes. O público sabia o sexo do personagem pelas roupas e perucas que portavam.  
Matemática: Os pitagóricos sugeriram que o número está no centro da realidade. Uma das grandes contribuições de Pitágoras foi seu teorema, que todos estudamos na escola até hoje: a soma do quadrado dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.
TALES DE MILETO: Matemático e filósofo. Considerava a água a substância primordial. Seu teorema teria sido usado para a medição das pirâmides.
Medicina:
HIPÓCRATES: defensor de uma medicina mais racional. Fundou uma “escola” de medicina e escreveu alguns tratados como SOBRE A DOENÇA SAGRADA.  Para ele, as doenças eram resolvidas a partir do equilíbrio entre os elementos que compunham o corpo, os chamados humores. 
História:
Heródoto: descreveu os fatos das Guerras Médicas. Foi considerado o Pai da História.
Tucídides: narrou a História da Guerra do Peloponeso. Priorizou os aspectos militares e políticos da guerra.
Clio era a musa inspiradora da história.
Filosofia: Teria surgido no século VI, na ESCOLA DE MILETO. Destacaram-se nomes como Anaximandro, Anaxímenes, Tales de Mileto e Pitágoras. No século V surgiram os SOFISTAS. Consideravam o homem e não mundo físico como centro do debate intelectual. Um dos principais nomes era Protágoras. “O homem é a medida de todas as coisas”. Ele não acreditava em verdades absolutas, defendiam uma diversidade de visões a respeito de fenômenos.
Ciência e Filosofia passaram a seguir caminhos distintos. Surge a chamada ESCOLA SOCRÁTICA; Maiêutica.
PLATÃO: Discípulo de Sócrates. Fundou a ACADEMIA. Fazia sérias críticas à democracia e afirmava existir um mundo perfeito, o mundo da ideias.
ARISTÓTELES: Defendia o escravismo. Em 343, tornou-se preceptor de  Alexandre, o Grande. De volta a Atenas, em 335, Aristóteles fundou sua escola, O LICEU ou ESCOLA PERIPATÉTICA. 
Alexandre, o grande, rei da Macedônia, conquistou vários territórios, dentre eles, a Grécia. Por admirar profundamente a cultura grega, em cada território dominado, criava centros de irradiação cultural que promoviam a divulgação do saber científico e das formas artísticas e literárias do mundo grego. Houve, é claro, uma mistura com os valores culturais desses outros povos. O resultado é o HELENISMO.
A partir do século VIII a.C, os gregos desenvolveram seu próprio sistema de escrita, o primeiro totalmente fonético, ou seja, com símbolos que representavam as consoantes e vogais. Isso facilitou significativamente a materialização das histórias anteriormente cantadas.
Esparta: Subordinou os povos da região do Peloponeso; oligarquia; educação militarista; localizada na lacônia.
Os espartanos chamavam seus cidadãos de esparciatas. Sua educação iniciava-se por volta dos 7 anos, quando eram obrigados a viver com os demais cidadãos da pólis em um regime de caserna. Eram fisicamente habilitados à luta, aprendendo a sobreviver ao frio e à fome. As meninas também eram obrigadas à prática da atividade física para se tornarem boas “parideiras”.
Ao nascerem, as crianças eram conduzidas aos éforos, que avaliavam suas características físicas. 
Diarquia: gerúsia, apela e éforos.
Guerras médicas: Conflito envolvendo as poleis gregas e o Império Persa.
A razão do conflito foi a disputa pelo domínio da região da Jônia, na Ásia Menor. O que estava em jogo era o controle marítimo-comercial da região
Para combater os inimigos persas, os gregos se uniram em uma coligação conhecida como Liga de Delos.
No primeiro confronto, surpreendentemente, 10 mil gregos, liderados pelo ateniense Milcíades, conseguiram impedir o desembarque de 50 mil persas, vencendo-os na Batalha de Maratona, no ano de 490 a.C.
Os persas, entretanto, não desistiram. Dez anos depois voltaram. As poleis gregas esqueceram suas divergências internas e se uniram contra o inimigo comum.
Os persas foram vencidos em Salamina (480 a.C) e Plateia (479 a.C). 
Apesar do êxito, o temor de que houvesse um novo ataque persa persistiu, o que levou as poleis a se unirem em uma confederação, a Liga de Delos. Cada pólis deveria contribuir com navios, soldados e dinheiro. Atenas aproveitou sua liderança sobre a liga e passou a utilizar o dinheiro em benefício da comunidade. Várias construções foram realizadas. Atenas entrou em uma fase de grande prosperidade.
Lideradas por Esparta, várias cidades da Grécia Antiga fundaram a Liga do Peloponeso. Tal associação visava combater a hegemonia de Atenas e da Liga de Delos. Entre 431 e 417 a.C., as várias cidades-Estado gregas se envolveram em um penoso conflito que ficou conhecido como a Guerra do Peloponeso.
Após as vitórias diante dos persas, Atenas passa a ser o centro do poder grego, a liderança da liga de Delos. Cobra impostos, o que garante sua posição de representante máxima dos exércitos.
Guerra do Peloponeso (431-404 a.C): Essa rivalidade nasce ainda no contexto das Guerras Médicas e se acelera com a hegemonia ateniense sobre várias comunidades da região.
Esparta cria uma coligação chamada Liga do Peloponeso para se opor à Liga de Delos. 
Em 404 a. C, Atenas se rende e o mundo grego passa a ser alvo do expansionismo macedônio. 
Expansão Macedônia: A Macedônia ganha notoriedade durante o período tebano em que as tradicionais cidades-estados estavam enfraquecidas, empobrecidas e precisavam do apoio militar de Felipe.  
Felipe mandou nobres para serem educados no mundo grego. 
336 a C, Alexandre sobe ao poder em substituição ao pai e continua a expansão macedônia.
Roma, em seus primórdios, era uma pequena vila perdida no meio dessa península. Situada na Planície do Pó, era uma região beneficiada pelo acesso a rios caudalosos - o Tibre e o Pó.
Durante séculos, Roma teria sido dominada por seus vizinhos do norte, os etruscos.	
Monarquia etrusca: Durante o domínio etrusco (VI-VIII a. C), Roma era uma monarquia. Essa é a primeira fase da história romana. Sua organização administrativa era baseada na divisão da população. Ali se organizaram três tribos (TRIBUS) e essasforam divididas em dez cúrias (CURIAE) – cada uma composta de um certo número de famílias ou clãs.
A monarquia etrusca foi derrubada devido ao crescimento de Roma, utilizada como rota comercial por eles.
Os senadores eram escolhidos pelo rei entre os pater familiae, chefes de clãs. As cúrias também se reuniam para formar uma antiga assembleia, chamada de Comitia Curiata, que possibilitava a ratificação das decisões do monarca, depois de consulta ao Senado.
Os nobres romanos, chamados de patrícios, teriam se revoltado contra seus dominadores etruscos, monarcas que representavam as últimas dinastias romanas, deposto o rei etrusco foi instaurado o sistema republicano. Segundo os romanos, Brutus foi o líder da revolta contra os Tarquínios, e tornou-se o primeiro magistrado da Nova República.
República Romana: o efetivo controle político estava consolidado no poder do Senado e dos Cônsules. 
Roma testemunhou lutas constantes e, para afirmar sua autonomia, empreendeu as chamadas guerras defensivas, ou seja, guerras com o objetivo de proteção fronteiriça. Ao adotar essa política, os romanos, pouco a pouco, dominaram os latinos, os équos, volscos, sabinos e seus antigos opressores, os etruscos.
Senado: era órgão consultivo dos magistrados eleitos em questões de política externa e interna, finanças e religião.
Cônsules: Possuíam poder administrativo, comando do exército, interpretação e execução da lei.
Sociedade romana: Os patrícios se diziam herdeiros dos fundadores de Roma. 
Os plebeus eram a massa da população. Desfavorecidos economicamente e sem direitos políticos.
O que era a relação de patronagem? Uma relação envolvendo dois indivíduos: o patrício e o cliente. O cliente era um homem livre que se colocou sob proteção do outro, o patrono, ajudando-o a ter êxito na vida pública. Em troca, o patrono defendia os negócios dos clientes e lhes dava apoio financeiro e jurídico. Esse vínculo garantia uma certa estabilidade social.
Muitos plebeus se propuseram e começaram a liderar movimentos de protestos, pela falta de acesso a magistraturas. Os plebeus de menores posses aderiram não por almejarem acesso à política, e sim melhores condições de vida.
Um grande número de plebeus, voltando da guerra e vendo suas terras arruinadas, endividaram-se desesperadamente. Segundo as leis romanas da época, quem não pudesse pagar suas dívidas e não tivesse como angariar recursos, transformava-se em um homem atado (nexus), um homem reduzido à servidão.
Com o passar do tempo, os plebeus se conscientizaram de sua importância para os patrícios. Começaram a organizar secessões, ou seja, separação do resto da comunidade. A ameaça funciona, pois, as autoridades patrícias viram-se obrigadas a atender a algumas reivindicações. Surgiu o cargo de tribuno da plebe, que estava obrigado a interceder contra os atos de qualquer autoridade, afim de proteger os plebeus contra execução e perseguição.
Por conta das reinvindicações dos plebeus aos patrícios, surgiu a lei das 12 tábuas.
Lei Licínia Sextia, que obrigava que um dos cônsules fosse plebeu.
Lei Lesetia – Documento datado de 366 a.C, permitia que os plebeus se tornassem cônsules e censores.
Tribunato da plebe – Os plebeus passaram a ter um representante no Senado. Inicialmente era um patrício, mais tarde, um plebeu de nascimento. Poderiam vetar a aprovação de uma lei que fosse prejudicial aos interesses dos plebeus.
Essas mudanças criaram uma nova elite, não mais totalmente patrícia e sim, mesclada pelos plebeus enriquecidos. Os plebeus de menor posição foram auxiliados pela criação de um cargo, o pretor, exclusivamente deles.
Essas medidas não apaziguaram Roma totalmente, mas criaram um período de relativa calmaria, o que permitiu seu expansionismo para além das fronteiras da península.
Por volta de 450 a.C, os plebeus conseguiram que as leis não fossem mais julgadas pelos pontífices (sacerdotes), mas por grupos políticos e principalmente que estas leis fossem escritas.
O resultado das Guerras Púnicas foi a destruição de Cartago e consolidação de Roma como senhora do Mar Mediterrâneo que passou a ser denominado Mare Nostrum. 
Roma em sua expansão usa para muito além de seus exércitos, traz conhecimentos, Deuses e cultos que aumentam o seu panteão religioso.
O expansionismo romano e suas consequências: Aumento do número de escravos. Aumento do afluxo de riquezas.
Aumento do ager publicus (terras públicas). Surgimento de uma nova camada social (ORDO EQUESTRE – Cavaleiros). Êxodo rural. Crescente profissionalização do exército.
A crise da República – Fatores: Crise agrária, Disputa dos generais pelo poder e os triunviratos.
Facções políticas: Optimates e populares
Império/principado (alto império): 
Otávio Augusto: pax romana; augusto passa a ser uma título; pão e circo.
O Senado, em Augusto, deixou de ser a autoridade central no Estado: sem ser totalmente privado de poder, tornou-se um instrumento dos imperadores, geralmente obediente e subordinado, mas a aristocracia que ele representava continuava sendo a classe dominante.
Religião romana: Os romanos tinham sua religião baseada na fides (fidelidade) entre os homens e os deuses. Essa fidelidade-confiança depositada pelos deuses nos homens poderia ser assegurada através de rituais.
O chefe da família (pater familiae) controlava, entre outras coisas, o culto doméstico. Os deuses domésticos, deuses lares, eram cultuados diariamente, a cada refeição.
As divindades romanas, no início, não foram imaginadas como seres individualizados; eram potências. 
Direito Romano: O sumo sacerdote (Pontifex Maximus) Tito Coruncânio, permitiu que seus alunos assistissem às consultas jurídicas que realizava devido a seu posto. Essa medida permitiu que fossem treinados os primeiros juristas leigos romanos. Eles assessoravam os cidadãos em vários assuntos dando repostas em questões ligadas ao direito.
Os tribunais seculares tornaram-se norma. Os juristas compareciam aos julgamentos interpretando e modificando as leis romanas a começar pela Lei das XII Tábuas, editos, e outros estatutos. O reconhecimento público gradual de tais decisões foi um dos legados da civilização romana.
Literatura na República Romana: 
Poeta Névio (270-201 a.C): Escreveu obras patrióticas, das quais só sobreviveram fragmentos, sobretudo relacionados às Guerras Púnicas.
Plauto: Deixou vinte e uma peças completas, mas sabemos, por referências indiretas, que produziu mais de cem obras. O modelo por ele utilizado era o da Comédia Nova grega. Sua obra é o clássico exemplo do CONTAMINATIO – mistura de elemento de duas culturas.
Arquitetura na República: A influência do Helenismo era evidente na criação de grande pórticos e basílicas. Posteriormente, essas basílicas foram reconstruídas adotando uma solução tipicamente romana, os arcos redondos. 
Os aquedutos, por exemplo, se difundiram. Em 144 a.C., foi criado em Roma, o Acqua Marcia. Abastecia a cidade a partir de uma fonte distante em torno de 50km.
A Cloaca Máxima: Através dessa obra, era drenado o lixo e as águas residuais da cidade para o rio Tibre em direção ao Mar Tirreno.
As termas eram ambientes de prestação de serviços a ambos os sexos em separado; com banhos em atmosfera aquecida (à romana) e banhos frios em piscinas.
Os teatros romanos foram construídos sobre uma estrutura de pilares e abóbadas e, dessa maneira, puderam ser instalados no coração das cidades.  
Os circos, por sua vez, representam uma versão dos estádios gregos, com pista alongada e tribunas laterais para o público, serviam a realização de corridas de carros tracionados por dois cavalos (bigas), ou por quatro (quadrigas). 
Baixo Império – A Crise Do Século III: 
Com a diminuição do ritmo de conquistas o Império começou a sofrer uma série de consequências: Diminuição do afluxo de riquezas para Roma; Aceleramento do déficit público; Problemas relacionados à mão-de-obra escrava; Dificuldades para a defesa – Primeiras incursões dos povos germânicos nos LIMES (fronteiras); Disputas pelo poder. Crescentecorrupção nas províncias. 
Tentativas de minimização da crise: 
Formação da Tetrarquia (284): Diocleciano estabelece a Tetrarquia. Dois Augustos nos centros e nas cidades mais importantes e dois Césares nas fronteiras mais problemáticas como líderes militares.
Divisão do Império (395): Teodósio subdivide o Império em duas partes. Império Romano do Ocidente (Roma-Milão-Ravena), sob a liderança de Honório/ Estilicão e Império Romano do Oriente (Constantinopla), sob a liderança de Arcádio/ Rufino. 
O Cristianismo e Sua Oficialização: 
Constantino: 313 – Edito de Milão ou Edito de Tolerância. Acabava com qualquer tipo de perseguição ao Cristianismo. Deu ao Cristianismo o estatuto de legitimidade, semelhante ao Politeísmo.
Teodósio: 395 – Oficialização do Cristianismo como religião do Império.

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