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57 Fisioterapia Ser • vol. 5 - nº 1 • 2010 Revisão Abordagem fisioterapêutica em pacientes com condromalácia patelar Physiotherapeutic approach in patients with chondromalacia patellae Eduardo Monnerat1, Paulo Cesar Nunes-Júnior2, Gladys Fontenele3, João Santos Pereira4 1 Mestrando em Ciência da Motricidade Hu- mana (UCB), Professor do núcleo de ex- tensão da UNESA. 2 Especialista em Anatomia Humana e Bio- mecânica (UCB), Especialista em Osteopa- tia Músculo-Esquelética (UNIGRANRIO), Professor da Pós-Graduação da UNESA, Professor do Núcleo de Extensão da UNESA. 3 Fisioterapeuta (UNESA). 4 Doutor em Medicina (UNIFESP). Endereço para correspondência: Dr. Pau- lo Cesar Nunes Junior – Rua Mearim, 307/ 301 – Grajaú – Rio de janeiro – RJ – CEP 20561-070 – Tel.: (55 21) 2578-4036. E-mail: paulocesar.nunes@terra.com.br Resumo O complexo articular do joelho é composto por estruturas estabilizadoras (es- táticas e dinâmicas) que são submetidas a constantes impactos ao longo do dia. A atividade física irregular e o excesso de peso são exemplos de sobrecarga impostas a esta articulação, que ao longo dos anos pode predispor a lesões. Na articulação femuropatelar, uma das articulações deste complexo, muitas situações podem pro- vocar o amolecimento ou até mesmo o desgaste da cartilagem desta articulação. Analisando-se os tratamentos fisioterapêuticos sobre condromalácia patelar publi- cados nos últimos anos demos ênfase aos aspectos biomecânicos da articulação femoropatelar, à atividade dos músculos vasto medial oblíquo e vasto lateral e ao fortalecimento muscular, objetivando reduzir a sintomatologia dolorosa nesta disfunção. Chegamos a conclusão que diversos fatores podem levar à condromalácia, o que torna esta disfunção uma persistente “dor de cabeça” para os fisioterapeu- tas. A condromalácia patelar é uma das causas de dores na parte anterior do joelho. Assim, a compreensão da biomecânica e da fisiopatologia deste complexo ajudará o profissional a traçar um eficiente plano de tratamento. Palavras-chaves: condromalácia, disfunção, vasto medial oblíquo. Abstract The articular complex of the knee is composite by establishing structures (statics and dynamics) that are submitted to constant impacts all day long. The irregular physical activity and the overweight are examples of overburden imposed on this articulation, that during the years can predispose to lesions. In the patello-femoral articulation, one of the articulations of this complex, many situations can provoke the mollification or even the wearing of the cartilage of this articulation. Analyzing the physiotherapeutic treatments of the patellar chondromalacia published in the last few years we give emphasis to the biomechanical aspects of the patello-femoral articulation, to the activity of the vastus medialis oblique and vastus lateralis muscles and to the muscular fortification, objecting to reduce the painful symptomatology in this dysfunction. We come to the conclusion that many factors can bring to chondromalacia, that make this dysfunction a persistent “headache” to the physiotherapists. The patellar chondromalacia is one of the causes of pains in the anterior part of the knee. Thus, the comprehension of the biomechanic and physiopathology of this complex will help the professional to trace an efficient plan of treatment. Key-words: chondromalacia, dysfunction, vastus medialis oblique. Recebido para publicação em 15/12/2009 e aceito em 30/03/2010, após revisão. Fisioterapia Ser • vol. 5 - nº 1 • 2010 58 Introdução A Condromalácia foi um termo inespecífico utilizado du- rante muitos anos para expressar qualquer alteração da patela até “não sei por que meus joelhos doem”. Esta designação é mais descritiva do que realmente diagnóstica. Atualmente utililiza-se a condromalácia para representar a cartilagem amo- lecida, principalmente quando são encontradas fissuras(1,2). Estudo realizado por Pereira et al (3), verificou que a síndrome dolorosa femoropatelar é muito freqüente (77%) e prevalece na quarta década (50%) e é sempre acompanhada pela dege- neração osteoartrítica da articulação femoropatelar. O amolecimento da cartilagem pode resultar de diversos fatores(2), tais como: aumento do ângulo Q, desequilíbrio muscular, uso excessivo da articulação, patela alta, rotação externa da tíbia, falta de flexibilidade dos Ísquios Tibiais, Gastrocnêmio, Sóleo e Tracto Ílio Tibial, pé cavo, pé valgo, encurtamento do aparelho extensor do joelho, displasia de tróclea e displasia de patela(4,5,1). Embora a crepitação da arti- culação femoropatelar não indique necessariamente compro- metimento da cartilagem, todo esforço deve ser feito para prevenir a ocorrência de sobrecarga e conseqüentemente o aumento da crepitação articular. No exame físico, o teste de compressão patelar (sinal de Zohler) é o mais freqüente para o diagnóstico da condromalácia(2,6). A radiografia e a tomografia computadorizada são os exames complementares mais utilizados(7). Com advento da artroscopia, diversas clas- sificações das lesões condrais da patela foram observadas e divulgada tentando reunir o tamanho e a extensão da lesão, sendo classificada em: grau 1, amolecimento da cartilagem ou bolha da superfície articular cartilaginosa; grau 2, representa uma fissura superficial da cartilagem; grau 3, representa uma fissura mais profunda, que atinge o osso subcondral e o grau 4, representa erosão e exposição do osso subcondral(1). Através de revisão bibliográfica se analisarão os benefí- cios das condutas fisioterapêuticas na condromalácia patelar. Serão ainda abordadas a biomecânica da articulação femoropatelar, a atividade dos músculos vasto medial oblí- quo e do vasto lateral e o fortalecimento muscular decorrente desta disfunção. Biomecânica femoropatelar A articulação femoropatelar é constituída pela face patelar (fêmur) e a face posterior da patela, esses dois ossos preci- sam funcionar em perfeita harmonia para que haja não só um bom deslizamento da patela sobre o fêmur, mais também para que os côndilos femorais possam rolar, deslizar e rodar sobre o platô tibial. O perfeito funcionamento femoropatelar será influenciado vigorosamente pelos estabilizadores estáticos (estruturas não contráteis) e dinâmicos (estruturas contráteis) da articulação(8). A patela se desloca constantemente nos movimentos ativos do joelho, movimentando-se, em um pa- drão com um formato de “C”. No plano frontal em extensão do joelho a 0 graus começa supero – lateral, a partir dos pri- meiros 40 graus de flexão a patela tornar-se mais inferiorizada e medializada. No plano sagital a patela sofre uma flexão de 65 a 75 graus, que ocorre depois da flexão da tíbia. A partir de 90 graus de flexão no plano frontal a patela não só está sendo medializada como também sofre uma lateralização quando o joelho estiver hiperfletido. No plano transversal a tíbia pare- ce exercer uma vigorosa influência sobre o grau de inclina- ção, desvio e rotação da patela. A rotação externa da tíbia acarreta em um aumento da inclinação, desvio e rotação late- ral da patela, ao passo que o oposto acontecerá na rotação interna de tíbia(9,10). As rotações axiais do joelho são realiza- das ativamente ou “automaticamente”. As rotações automá- ticas ou involuntárias estão relacionadas aos movimentos de flexão e extensão e ocorrem principalmente nos últimos graus de extensão ou no início da flexão. Quando o joelho se esten- de eleva o pé para rotação externa. De maneira inversa quan- do o joelho está flexionado a perna gira em rotação interna(11). As áreas de contato da patela com o fêmur serão estabelecidas de acordo com o ângulo de flexão do joelho e pela força de contração excêntrica do quadríceps(8,12). Na flexão do joelho o quadríceps produz uma força dirigida para cima, enquanto o tendão patelar suporta essa força em sentido oposto. A reso- lução dessas forças,originauma resultante no sentido poste- rior, que provoca o aumento da compressão da patela com o fêmur. Em ângulos inferiores a 30 graus, a compressão femoropatelar diminui. Isso significa diminuição do contato entre as duas superfícies articulares e diminuição do vetor de força resultante dirigido posteriormente. Nesta angulação a patela está apoiada em um coxim gorduroso supra-troclear. Deve-se ressaltar que o ângulo de inserção de 0 grau aproxi- madamente cria um vetor de estabilidade(13, 8). O tendão para- lelo ao osso gera um braço de potência muito pequeno, o músculo quadríceps exerce um trabalho muito maior para su- portar a perna em extensão e favorece a estabilização e não o deslocamento. Já o tendão perpendicular ao osso favorece ao deslocamento e não a estabilização(14). Vasto Medial Oblíquo (VMO) X Vasto Lateral (VL) Dentre as possíveis causas da condromalácia destacam- se o mau alinhamento e a disfunção muscular. O vetor resultan- te da somatória das forças do vasto intermédio e do vasto lateral provoca uma tendência de deslocamento lateral da patela. As forças mediais são representadas pelo vetor resultante da somatória dos músculos vasto medial oblíquo e vasto medial longo(15,16,5). Quando as forças do vasto lateral e do vasto medial oblíquo estão equilibradas, cria-se uma resultante direcionada superiormente no eixo da coxa. Quando não há esse equilíbrio, observam-se alterações no posicionamento da patela. Se houver predomínio do vasto lateral sobre o vas- to medial oblíquo, a patela é tracionada lateralmente, o que justificaria a idéia de que a condromalácia patelar é mais co- mum em mulheres devido ao ligeiro aumento na tração exercida pelo mecanismo quadricipital, em decorrência em media apre- sentarem um ângulo Q maior que os dos homens(17,18). Nos grupos estudados por Moraes et al. não foram encontradas diferenças significativas, levando a conclusão de que não há relação entre o aumento do ângulo Q e lesões de membros inferiores em adultos jovens fisicamente ativos(19). O vasto lateral é o maior e mais forte músculo do quadríceps femoral e seu vetor de força tende a deslocar a patela súpero-lateral. Associado ao vasto lateral, o músculo vasto intermédio exibe um tendência a lateralização da patela(20). O derrame articular causa inibição reflexa do 59 Fisioterapia Ser • vol. 5 - nº 1 • 2010 quadríceps, sendo outro importante fator para o desequilíbrio muscular. O vasto medial é afetado com 20 ml de derrame, ao passo que o vasto lateral não é afetado reflexamente até que haja 50 ml de derrame. O vasto medial mostra-se mais vulnerá- vel a uma quantidade relativamente pequena de derrame, im- pedindo assim que ele exerça a sua função de estabilizador medial(21). Em estudos experimentais em ratos por análise bio- química, Okada em 1989(22) verificou que após lesão de liga- mento cruzado anterior, o vasto medial apresentava redução de massa muscular 4 semanas após a lesão, enquanto no vasto lateral esta perda surgiu após 8 semanas. Observou-se que em humanos ocorre grande perda de fibras do vasto medial em relação ao vasto lateral com a subluxação patelar, princi- palmente nos últimos 30 graus da extensão do joelho(23). O tempo de resposta reflexa monossináptica do vasto medial oblíquo e do vasto lateral em indivíduos com e sem síndrome dolorosa femoropatelar também foram estudadas. Em indiví- duos saudáveis ocorria ativação mais rápida do vasto medial oblíquo em relação ao vasto lateral, enquanto que naqueles com síndrome da dor femoropatelar a ativação estava inverti- da, sugerindo mudança na ordem do recrutamento(24). Neptune, Wright e Bogert(25), estudando modelos experi- mentais, mostraram que um atraso de 5ms na ativação do músculo VMO (em relação ao VL), resulta em significante aumento na carga lateral da articulação patelofemural. Isto corrobora com o constatado no estudo de Santos et al.(26), onde foi registrado um retardo de 10ms do VMO comparado ao Vasto Lateral Oblíquo (VLO) em portadoras de Síndrome da Dor Patelofemoral (SDPF). Nas condições experimentais realizadas por Santos et al.(26), o estudo sugeriu um desequilíbrio na atividade elétri- ca e um padrão de recrutamento anormal entre os músculos VMO, Vasto Lateral Longo (VLL) e VLO em sujeitos com SDPF, com maior retardo e menor amplitude de ativação do VMO neste grupo de sujeitos. Fortalecimento muscular na Condromalácia Normalmente o tratamento para condromalácia é conser- vador e dificilmente reverterá o quadro de lesão da cartila- gem. No entanto, ocorrerá melhora nos sintomas dolorosos e funcionais do joelho. O tratamento conservador consiste na correção do “mal alinhamento” da patela através de progra- mas de fortalecimento para os estabilizadores dinâmicos da patela(5,17). Muitos pesquisadores buscam o recrutamento seletivo do Vasto Medial Oblíquo (VMO), com o intuito de otimizar o tratamento(27). A análise dos estudos de Veiga(28), indicam que o fortaleci- mento seletivo do vasto medial pode ser realizado entre 90° e 50° de flexão do joelho e que os vastos medial e lateral podem ser trabalhados com exercícios de curta duração e alta intensidade. Embora haja referências de que o vasto medial oblíquo é isolado nos últimos trinta graus de extensão do joelho em cadeia aberta, estudos recentes evidenciaram que isto real- mente não ocorre. Verificou-se que nos últimos graus de ex- tensão em cadeia aberta o vasto medial oblíquo e o vasto lateral se contraem por igual através de toda amplitude de movimento(29). A ativação seletiva do vasto medial, utilizan- do-se a extensão terminal do joelho, não foi evidenciada em outros movimentos, os quais supostamente o ativariam de forma seletiva, ou pelo menos, enfatizariam o mesmo. O vasto medial em detrimento das outras porções do quadríceps mos- trou-se eficaz nesta função. Assim, confirma-se que o fortale- cimento deste músculo por meio da cinesioterapia ativa é uma importante etapa para recuperação das lesões de joelho, não porque seja um músculo extensor terminal do joelho ou pela ocorrência de maior hipertrofia em relação as outras por- ções do quadríceps, mas porque sua porção mais distal é um importante estabilizador dinâmico da tendência natural da patela em lateralizar-se(30). Estudo mecânico em cadáveres observou que cada um dos músculos do quadríceps, exceto o vasto medial oblíquo, era capaz de estender o joelho(15). A combinação da ressonância magnética estática e ressonân- cia magnética cinemática evidenciaram que a força resultante lateral é maior na faixa de 20° e 30° de flexão, especialmente em indivíduos sintomáticos, para a instabilidade femoropatelar(31). Nos exercícios em cadeia aberta a força da gravidade age de forma significativa em exercícios de fortale- cimento do grupo extensor do joelho. O centro de gravidade está localizado no lado tibial do joelho, e sofre variações de acordo com a quantidade de carga suportada pela perna. Na posição sentada a 90 graus o centro de gravidade é alinhado com o eixo do joelho, não criando qualquer tipo de contração, com isso o quadríceps não precisa contrair-se contra a força de gravidade para manter o joelho nesta posição durante ex- tensão. Quando a perna movimenta-se para uma posição na qual ela passa a ser paralela ao solo, a força do quadríceps terá que ser muito maior para suportar o joelho em extensão. Nos últimos graus de extensão em cadeia aberta a tíbia está “lutando” contra a gravidade e a patela perderá uma de suas principais funções: aumentar a vantagem mecânica do mús- culo quadríceps femoral(14,8). Nos exercícios em cadeia fecha- da, o segmento distal (tíbia) está fixo em relação ao segmento proximal (fêmur). Nesses exercícios não serão observados rotações da tíbia e deslocamentos laterais da patela(2). Exercí- cios em cadeia fechada são recomendados na reabilitação para indivíduos com condromalácia. Hirara e Duarte(32) afirmam que existe umconceito difun- dido entre professores de educação física, fisioterapeutas e ortopedistas de que o joelho não deve ser demasiadamente anteriorizado em relação à ponta do pé na direção ântero- posterior durante qualquer tipo de agachamento de modo a diminuir a carga mecânica sobre o joelho. No entanto, são escassas as evidências quantitativas que corroboram esse conceito. Os resultados de suas pesquisas demonstram que não ultrapassar o joelho da linha do pé diminui a força de compressão patelofemoral, levando assim a uma menor soli- citação mecânica nessa articulação. Do ponto de vista da força de compressão patelar, a am- plitude de 0 grau até 40 graus de flexão de joelho parece ser mais adequada para manter o estresse femoropatelar em ní- veis baixos(12). O mesmo não ocorre com exercícios em cadeia aberta, onde o estresse máximo da articulação femoropatelar ocorre a aproximadamente 60 graus de flexão(5,33). Autores mostram que a bandagem funcional na patela pela técnica elaborada por McConnel(4), é capaz de aumentar a relação da atividade motora do vasto medial oblíquo e aliviar a dor(2,5). Fisioterapia Ser • vol. 5 - nº 1 • 2010 60 No entanto, em outro estudo foi constatado que não há realinhamento patelar, tanto do ponto de vista estático quan- to dinâmico. Porém, este estudo reforça a teoria que a banda- gem funcional promove melhoras significativas no quadro álgico no mau alinhamento patelar(34). O mesmo foi observa- do com a estimulação elétrica simultânea do vasto medial e dos adutores associado a contração de ambos os múscu- los(35). Segundo Wallace et al (20), o vasto medial oblíquo in- sere-se no tendão do músculo adutor magno. Conclusão Concluímos, através desta revisão, que a condromalácia tem origem multifatorial e que não se chegou a um consenso para o tratamento fisioterapêutico, que embora distintos apre- sentaram-se eficientes nos estudos analisados. Acreditamos que dificilmente acontecerá um consenso, pois diversos fa- tores levam a esta disfunção. Assim chegamos à conclusão que a conduta fisioterapêutica deverá ser individualizada e atender a necessidade de cada um, abandonando-se por ve- zes os “protocolos”. O conhecimento anatômico, cinesioló- gico e biomecânico do joelho são fundamentais para compre- ensão desta disfunção. A partir daí, o fisioterapeuta estará apto para desenvolver uma linha de raciocínio que, associa- do a sua experiência profissional, será o ponto determinante na elaboração de um plano de tratamento. Referências 1. Pardine, Souza G. Clínica Ortopédica . 3 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002. 2. Andrews JR, Harrelson GL, Wilk KE. Reabilitação Física das Lesões Desportivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 2000. 3. Pereira, ES, Gouveia Sobrinho JLF, Coletti F, Gama SAM. Dor Anterior do Joelho da Quarta à Sexta Décadas da Vida. Acta Orto- pédica, 1996, 4(3):1-6. 4. McConnell J. 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