Buscar

Cap3.1 rev ESPAÇOS VETORIAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Professora Luciana Marinho
Capítulo 3.1 
Espaços Vetoriais
2
Professora Luciana Marinho
Muitos conjuntos têm comportamento bastante semelhante aos 
vetores. Estudar todos esses conjuntos ao mesmo tempo se faz 
possível se agruparmos todos em uma mesma classe: a dos espaços 
vetoriais.
Alguns conjuntos munidos de uma operação de soma e de uma 
operação de produto por um escalar comportam-se de forma bastante 
semelhante a vetores. 
A esses conjuntos, munidos das operações apropriadas, chamamos 
espaços vetoriais.
Veja então os exemplos a seguir.
3.1.1 –
 
Introdução
3
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
a) Matrizes coluna
Estudaremos diversos conjuntos que serão postos em analogia aos vetores. 
Alguns desses conjuntos são bem conhecidos e outros serão apresentados 
agora.
A notação matricial pode ser utilizada para representar vetores como matrizes 
coluna. Na verdade, matrizes coluna não são vetores, mas podem 
representá-los. Para vetores em duas dimensões e para vetores no espaço, 
podemos escrever
4
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
a) Matrizes coluna
5
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
a) Matrizes coluna
Essa notação de matriz coluna é
 
muito útil se 
quisermos generalizar nossa noção de vetor. Por 
exemplo, um vetor em um espaço de quatro 
dimensões poderia ser representado como uma 
matriz 4 x 1 e um vetor em n
 
dimensões poderia ser 
representado por uma matriz n
 
x 1. Ela pode ser 
usada quando se tem um número muito grande de 
dados que se quer colocar sob a forma de um vetor 
e é
 
amplamente utilizada em econometria
 
e 
computação.
6
Professora Luciana Marinho
Este vetor só
 
poderia ser representado em quatro 
dimensões, o que não nos é
 
possível. Podemos 
fazer uma analogia entre tal vetor e um vetor 
bidimensional ou tridimensional. A representação 
de dados numéricos em vetores é
 
bastante 
econômica e fácil de ser utilizada quando se faz 
necessário efetuar operações com esses dados.
Omitimos a notação , com a seta sobre a letra. 
Para vetores representados na forma matricial, 
essa notação costuma ser abolida. 
3.1.1 –
 
Introdução
a) Matrizes coluna
Exemplo 3: Represente as cotações da venda do dólar comercial nos quatro 
primeiros meses de 2007 em termos de vetor. O vetor é
 
dado por
7
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
a) Matrizes coluna
Se tomarmos agora a totalidade das matrizes n x 1, podemos definir um conjunto 
Estudaremos diversos conjuntos que serão postos em analogia aos vetores. 
Alguns Vn
 
das matrizes
 
coluna de ordem n da seguinte forma:
8
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
a) Matrizes coluna
Do mesmo modo que com vetores, os elementos de um espaço de matrizes 
coluna têm a operação de soma (soma matricial):
9
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
a) Matrizes coluna
E matrizes coluna também têm a operação de produto por um escalar 
(número):
10
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
a) Matrizes coluna
Também existem, para matrizes coluna, conceitos análogos ao vetor nulo e 
ao vetor inverso (de mesma intensidade, mesma direção e sentido inverso). 
11
Professora Luciana Marinho
Quando estudamos funções de uma variável real, a base dos domínios dessas 
funções era o conjunto dos números reais. Esse conjunto pode ser associado a 
uma reta, sendo cada número real associado a um ponto dessa reta. Funções 
mais gerais dependem não apenas de uma, mas de diversas variáveis reais. As 
bases dos domínios desse tipo de função são os espaços mais gerais que , 
chamados .
O espaço é
 
definido como conjunto formado por todos os pares ordenados 
(x,y), onde x ϵ
 
e y ϵ
 
. Em notação de conjunto,
3.1.1 –
 
Introdução
O espaço é
 
o resultado do produto cartesiano x , o que significa que 
tomamos todas as combinações possíveis de um número real com outro número 
real. Ele descreve todos os pontos em um plano.
12
Professora Luciana Marinho
De forma semelhante, podemos definir o espaço como o conjunto de 
todas as ternas ordenadas (x,y,z): 
3.1.1 –
 
Introdução
Esse conjunto representa todos os pontos do espaço tridimensional.
13
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
14
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
15
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
Também podemos citar uma analogia entre os elementos dos conjuntos 
e
 
e
 
vetores no plano e no espaço, como nas figuras desenhadas a 
seguir. 
16
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
A Soma de polinômios de graus menores ou iguais a 3 é
 
um polinômio de grau 
menor ou igual a 3:
A soma de dois polinômios de grau n resulta em um outro polinômio de 
grau n.
Outro conjunto que tem comportamento vetorial é
 
o dos polinômios de graus 
menores ou iguais a n, definido como 
17
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
O Produto por um escalar de um polinômio de grau menor ou igual a 3 é, também, 
um polinômio de grau menor ou igual a 3:
O produto de um polinômio de grau n por um escalar é
 
um polinômio de 
grau n.
Outro conjunto que tem comportamento vetorial é
 
o dos polinômios de graus 
menores ou iguais a n, definido como 
18
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
Podemos fazer uma representação vetorial de um polinômio. Para um polinômio de 
grau 1, p1
 
(x) = a0
 
+ a1
 
x, podemos representar a parte constante em um dos eixos 
coordenados e o coeficiente do termo em x
 
em outro eixo coordenado. Para um 
polinômio de grau 2, p2
 
(x) = a0 + a1
 
x + a2
 
x2, podemos representar o termo 
constante e os coeficientes de x
 
e x2
 
em três eixos cartesianos.
19
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
20
Professora Luciana Marinho
3.1.1 –
 
Introdução
Para representar polinômios com graus maiores ou iguais a 3 seriam 
necessárias quatro ou mais dimensões, o que não nos é
 
possível.
Todos os conjuntos vistos até
 
aqui podem ser postos em analogia ao 
conjunto de vetores em duas ou mais dimensões. Esses conjuntos possuem uma 
operação de soma e uma de operação de produto por um escalar. 
A soma é
 
sempre entre dois elementos do mesmo conjunto e o produto 
por um escalar necessita também de um conjunto numérico (o conjunto dos
 
 
escalares). 
Vamos agora generalizar esses dois tipos de conjuntos, escalares
 
e
 
 
vetores. Conjuntos de escalares serão chamados corpos, que se comportam como 
números, e conjuntos parecidos com vetores serão chamados espaços vetoriais. 
Começaremos pelos corpos
 
e depois passaremos ao assunto principal: 
espaços vetoriais.
21
Professora Luciana Marinho
3.1.2 –
 
Corpos
Um corpo
 
é
 
basicamente um conjunto cujos elementos se comportam 
aproximadamente como os números reais. Para definir um corpo, precisamos de 
uma operação de soma e uma operação de multiplicação, de modo que um corpo
 é
 
um conjunto munido dessas duas operações. Por isso, frequentemente 
designamos um corpo
 
pelo símbolo (K, + , *). No entanto, é
 
comum designarmos o 
corpo dos reais
 
como (R, +, *), no entanto é
 
mais frequente chamá-lo
 
 
simplesmente R.
As operações de soma e produto são definidas de modo que, se a
 
e b
 
pertencem 
ao conjunto K, então a + b
 
e a
 
* b
 
também têm que pertencer ao conjunto K. 
A definição completa é
 
feita a seguir.
22
Professora Luciana Marinho3.1.2 –
 
Corpos
23
Professora Luciana Marinho
3.1.2 –
 
Corpos
Como montar um corpo com o menor número 
de elementos possível?
Como esse conjunto tem que ter os números 0 
(elemento neutro da soma) e 1 (elemento neutro do 
produto), então podemos começar com o conjunto 
{0,1}.
Esse conjunto forma um corpo, junto com a soma e a 
multiplicação convencionais?
Não, pois o elemento 1 desse conjuntos não tem um 
inverso com relação à
 
soma, que seria o número -1.
24
Professora Luciana Marinho
3.1.2 –
 
Corpos
Vamos adicionar -1 ao conjunto, ficando com {-1,0,1} .
Esse conjunto, junto com a soma e a subtração 
convencionais, forma um corpo?
Não, pois 1+1=2, que não pertence ao conjunto (ele não 
é
 
fechado quanto à
 
soma).
Portanto, nenhum grupo finito pode ser um corpo.
25
Professora Luciana Marinho
3.1.2 –
 
Corpos
Vamos tentar o conjunto dos números naturais:
Esse conjunto não é
 
um corpo, pois não tem inversa 
quanto à
 
soma: o inverso de 2 quanto à
 
soma é
 
-2, que 
não pertence ao conjunto.
26
Professora Luciana Marinho
3.1.2 –
 
Corpos
Tentamos, então, o conjunto dos números inteiros:
Esse conjunto não forma um corpo, pois não tem 
inversa quanto à
 
multiplicação: a inversa de 2 quanto 
à
 
multiplicação é
 
½, que não faz parte do conjunto.
O conjunto dos números racionais, munido da soma e 
da multiplicação usuais, é
 
um corpo, como é
 
mostrado 
a seguir.
27
Professora Luciana Marinho
3.1.2 –
 
Corpos
28
Professora Luciana Marinho
3.1.2 –
 
Corpos
29
Professora Luciana Marinho
3.1.2 –
 
Corpos
30
Professora Luciana Marinho
3.1.2 –
 
Corpos
Elementos de um corpo também são chamados de escalares.
Outros exemplos de corpos.
O conjunto dos números reais, munidos das operações usuais de soma e produto, 
é
 
um corpo.
O conjunto dos números complexos, munido das operações de soma e produto 
usuais, é
 
um corpo.
O conjunto dos números irracionais não forma um corpo, pois 
O conjunto dos números imaginários (não confundir com os números complexos) 
não forma um corpo, pois 
mas 2 não pertence aos irracionais.
31
Professora Luciana Marinho
3.1.3 –
 
Espaços vetoriais
Os escalares mais utilizados por nós serão os números reais. Utilizaremos o 
conceito de corpo, na definição do que é
 
um espaço vetorial.
O conjunto dos vetores pode ser utilizado para definir as operações soma e 
produto por um escalar, o produto escalar e o produto vetorial. Não são muitos 
os conjuntos que apresentam essas quatro operações. No entanto, se 
considerarmos somente a soma
 
e o produto por um escalar, conjuntos como o 
das matrizes e o dos polinômios admitem essas operações. Portanto, 
consideraremos somente essas duas operações.
O espaço vetorial
 
é
 
um conjunto
 
V munido de uma operação de soma e de 
uma operação de produto por um escalar, onde o escalar é
 
um elemento 
pertencente a um determinado corpo K. Por isso, dizemos que o espaço 
vetorial é
 
um conjunto V
 
sobre o um corpo K. Para que V
 
seja um espaço 
vetorial, é
 
preciso que, se u
 
e v, pertencerem a V, então u+v
 
e αu
 
também 
pertençam a V, onde α ϵ K. Uma definição mais completa de espaço vetorial é
 dada a seguir.
32
Professora Luciana Marinho
3.1.3 –
 
Espaços vetoriais
33
Professora Luciana Marinho
3.1.3 –
 
Espaços vetoriais
As propriedades da soma
 
são internas ao conjunto V.
Já
 
as operações envolvendo o produto por um 
escalar
 
são externas a V, pois envolvem também o 
corpo K
 
dos escalares.
34
Professora Luciana Marinho
Resumo
35
Professora Luciana Marinho
Resumo
36
Professora Luciana Marinho
3.1.3 –
 
Espaços vetoriais
Já
 
chega por hoje, não?
Voltamos a essa definição na próxima aula, então!
	Slide Number 1
	Slide Number 2
	Slide Number 3
	Slide Number 4
	Slide Number 5
	Slide Number 6
	Slide Number 7
	Slide Number 8
	Slide Number 9
	Slide Number 10
	Slide Number 11
	Slide Number 12
	Slide Number 13
	Slide Number 14
	Slide Number 15
	Slide Number 16
	Slide Number 17
	Slide Number 18
	Slide Number 19
	Slide Number 20
	Slide Number 21
	Slide Number 22
	Slide Number 23
	Slide Number 24
	Slide Number 25
	Slide Number 26
	Slide Number 27
	Slide Number 28
	Slide Number 29
	Slide Number 30
	Slide Number 31
	Slide Number 32
	Slide Number 33
	Slide Number 34
	Slide Number 35
	Slide Number 36

Outros materiais