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TESTES DIAGNÓSTICOS 1

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TESTES DIAGNÓSTICOS
PROFA CINTHIA VASCONCELOS
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O propósito básico da epidemiologia clínica é promover métodos de observação e interpretação clínica que levem a conclusões válidas. Esta atividade é fundamentada em princípios científicos básicos.
Na maioria das situações clínicas, o diagnóstico, prognóstico e resultado do tratamento são incertos para pacientes individuais e, portanto, devem ser expressos como uma probabilidade.
A probabilidade para um paciente individual é melhor estimada recorrendo-se à experiência passada com grupos de pacientes similares.
Por serem as observações clínicas feitas em pessoas livres para fazer a sua própria vontade e por clínicos com habilidades e preconceitos variáveis, elas podem ser influenciadas por uma variedade de erros sistemáticos que podem distorcer a natureza real do evento e levar a conclusões erradas.
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O propósito básico da epidemiologia clínica é promover métodos de observação e interpretação clínica que levem a conclusões válidas. Esta atividade é fundamentada em princípios científicos básicos.
Para lidar com estes efeitos tendenciosos, as observações clínicas devem ser baseadas em princípios científicos sólidos, incluindo modos de reduzir vícios e estimar o papel do acaso.
Estes princípios são importantes tanto para os fisioterapeutas que desejam ser auto-suficientes no julgamento da informação clínica como para os pesquisadores que produzirão a pesquisa.
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TESTES DIAGNÓSTICOS
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TESTES DIAGNÓSTICOS
x
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RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇA
("likelihood rations")
São uma forma de descrever o desempenho de um teste diagnóstico. Elas resumem o mesmo tipo de informação que a sensibilidade/especificidade e podem ser usadas para calcular a probabilidade de doença depois de um teste positivo ou negativo
As razões de verossimilhança expressam quantas vezes mais provável (ou menos) se encontra um resultado de um teste em pessoas doentes comparadas com as não doentes. 
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PROBABILIDADE ≠ CHANCE
Chances e probabilidade contêm a mesma informação, mas a expressam de formas diferentes
Probabilidade, usada para expressar sensibilidade, especificidade e valor preditivo, é a proporção de pessoas nas quais uma determinada característica (tal como o teste positivo) está presente.
Chances, por outro lado, é a razão de duas probabilidades
Chances= (Probabilidade do evento) / (1 - probabilidade do evento)
Probabilidade= (Chances) / (1 + Chances)
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RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇA
("likelihood rations")
São uma forma de descrever o desempenho de um teste diagnóstico. Elas resumem o mesmo tipo de informação que a sensibilidade/especificidade e podem ser usadas para calcular a probabilidade de doença depois de um teste positivo ou negativo
A razão de verossimilhança (também interpretável como razão de probabilidades) para um determinado valor de um teste diagnóstico é dada em chances, e é definida como a probabilidade de um resultado do teste em pessoas com a doença, dividida pela probabilidade do resultado do teste em pessoas sem a doença.
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RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇA = RV
("likelihood rations“= LR)
RV = L1 = RESULTADO DO TESTE COM A DOENÇA
 L2 RESULTADO DO TESTE SEM A DOENÇA
RV > 1 = DAS CHANCES COM A DOENÇA
RV < 1 = DAS CHANCES COM A DOENÇA
RV = 1 = COM E SEM A DOENÇA
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COMO CALCULAR???
RV > 1 = DAS CHANCES COM A DOENÇA
RV < 1 = DAS CHANCES COM A DOENÇA
RV = 1 = COM E SEM A DOENÇA
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COMO CALCULAR???
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COMO CALCULAR???
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COMO CALCULAR???
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COMO CALCULAR???
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COMO INTERPRETAR???
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COMO INTERPRETAR???
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COMO INTERPRETAR???
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COMO CALCULAR???
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COMO CALCULAR???
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Quais são os passos a seguir?
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O PADRÃO OURO SELECIONADO É ADEQUADO?
2. A SELEÇÃO DOS PACIENTES É REPRESENTATIVA DE UMA POPULAÇÃO APROPRIADA (AQUELES QUE ESTARIAM
COM A DÚVIDA DIAGNÓSTICA NA PRÁTICA)? – Viés de Seleção
OS PACIENTES FORAM SUBMETIDOS AOS DOIS TESTES (PADRÃO OURO E O TESTE A SER AVALIADO)? 
Viés de Verificação
4. A AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS TESTES FOI REALIZADA DE FORMA CEGA (Viés de Revisão) E 
INDEPENDENTE? Viés de Incorporação
Viés de Incorporação superestima o valor do teste porque repete o exame
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QUAL A MAGNITUDE DOS RESULTADOS? Tamanho do Efeito, RV, Sensibilidade, Especificidade
2. QUAL A PRECISÃO DOS RESULTADOS? Intervalo de Confiança - IC
HÁ RESULTADOS DE REPRODUTIBILIDADE (CONFIABILIDADE)?
1. Há descrição de concordância inter ou intra-observador e valor de Kappa?
Variáveis dicotômicas
0,4-0,5 = concordância fraca
Acima de 0,8 =concordância boa
Variáveis contínuas 
ICC = Coeficiência Intra Classe
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OS PACIENTES DO ESTUDO SÃO SIMILARES AOS NOSSOS? Pode ser aplicação direta ou indireta
2. O TESTE DIAGNÓSTICO É EXEQUÍVEL E VIÁVEL NA NOSSA PRÁTICA? 
QUAL A PROBABILIDADE PRÉ-TESTE DO NOSSO PACIENTE?
O RESULTADO DA PROBABILIDADE PÓS-TESTE TRAZ REPERCUSSÃO PARA A NOSSA DECISÃO CLÍNICA?
Obs.: ver Curva Roc, Mínima Diferença Clínica, Escala de Percepção Global
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Converter a probabilidade Pré-teste em Odds
 Pré Teste Odds = _pré teste probabilidade _= 0.20_ = 0,6
 1- pré teste probabilidade 0.8
2. Multiplicar o Odds pela Razão de Verossimilhança
Pré Teste Odds x RV = pós teste Odds
0,6 x 42,5 = 25,5
Converter o Odds Pós-Teste para probabilidade
Pós Teste Probabilidade =_pós teste Odds _ = 25,5 = 0,96 x 100= 96
 pós teste Odds +1 26,5
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ATIVIDADE DE PARTICIPAÇÃO
1. Divisão dos grupos em áreas: Cotovelo, Punho, Quadril, Joelho e Tornozelo
2. Selecionar um Estudo de Teste Diagnósticos de alguma patologia na área sorteada: será utilizado o artigo relacionado aos Testes para doenças do Ombro
3. Discussão sobre o Risco de Viéses do estudo selecionado no dia 10/10/2014

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