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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ciÊNCIAS CONTÁBEIS
núBIA FERREIRA DE ANDRADE
gestão empresarial
Cerejeiras – RO
2013
Núbia Ferreira de Andrade
GESTÃO EMPRESARIAL
Trabalho apresentado no 4º semestre do cursode Ciências Contábeis, da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Matérias: Administração e Orçamento Empresarial
Métodos Quantitativos
Direito Empresarial e Tributário 
Estrutura das Demonstrações Contábeis
Cerejeiras – RO
2013
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO	
 DESENVOLVIMENTO	
CONCEITO DE ORÇAMENTO
ORÇAMENTO GERAL	
ORÇAMENTO FLEXÍVEL	
PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO	
AS QUESTÕES TRIBUTÁRIAS PARA O ORÇAMENTO	
INSENÇÃO E IMUNIDADE TRIBUTÁRIA	
BALANÇO PATRIMONIAL	
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO..............................
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA.............................................
A COMPARAÇÃO DO ORÇADO COM O REALIZADO COM A UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS QUANTITATIVOS......................................
CONCLUSÃO	
REFERÊNCIAS	
INTRODUÇÃO
Nesse ambiente competitivo, destacam-se como empreendedoras as companhias que conseguem se antecipar aos fatos, encontrando solução para problemas que possam vir a acontecer. O orçamento empresarial é uma das ferramentas mais usadas por essas empresas. É a função orçamento que faz a  previsão detalhada das receitas e despesas, abrangendo um período determinado de tempo, amplitude temporal que deve cobrir seu período operacional, dividindo-o em fases distintas: mês, trimestre, semestre, ano, de acordo com a peculiaridade das suas necessidades. Nesse contexto a questão central é a seguinte: o orçamento empresarial, que é uma das atribuições da controladoria, é realmente uma ferramenta eficaz para auxiliar na gestão das empresas e para melhorar seu desempenho operacional.
ORÇAMENTO:O orçamento é um instrumento fundamental para a empresa, independentemente de seu porte e ramo de atividade, pois é um plano estratégico que estabelece metas para um determinado período, conduzindo a empresa aosseus objetivos. Quando uma empresa opta por elaborar um orçamento, além do levantamento dos dados e agrupamentodos mesmos, é necessário um acompanhamento mensal das variações dos orçamento. 
Conforme o tempo e a complexidade dos negócios, as empresas foram exigindo métodos administrativos mais apurados, não sendo suficiente apenas a limitação de gastos, modificando os seus conceitos básicos e métodos de elaboração. As técnicas de planejamento orçamentário depois de consagradas na administração publica gradativamenteestenderam-se para a empresa privada, com a expansão de objetivos das empresas tanto privadas como publica, a ideia inicial do orçamento foi alterada, podendo utilizar que o conceito que orçamento é uma ferramenta de gestão destinada a promover a mais produtividade e lucratividade utilização de todos os recursos da empresa. O orçamento se tornou rotina padrão dentro das organizações.
O orçamento empresarial pode ser definido como um plano financeiro capaz de conduzir a empresa aos seus objetivos, servindo como controle das operações a curto e longo prazo.
“Um orçamento é um plano financeiro que estabelece, da forma mais precisa possível, como se espera que transcorram os negócios de um departamento ou de uma empresa, geralmente no prazo mínimo de um ano”. (PARSLOE; WRIGHT, 2001, P. 1).
Os gestores possuem um comprometimento com metas a serem atingidas, baseando-seno plano estratégico da organização. Quando esses compromissos não são seguidos, acabam estabelecidos e acompanhados na montagem do orçamento, pois facilita que possíveis desvios sejam evitados, tendo os gestores uma obrigação de expor suas atividades na empresa. Dessa forma, quando bem elaborado o plano estratégico, permite aos gestores conhecer os resultadose realizar os acompanhamentos necessários para que os mesmos sejam alcançados. O Orçamento é decorrente do plano estratégico, cuja finalidade é pôr em prática as decisões a serem tomadas, focando e identificando os pontos de maior importância, sendo esse o principal benefício da implementação do orçamento empresarial.
O orçamento demonstra os resultados que um departamento deve atingir e os recursos fornecidos para atingi-los. A empresa deve procurar atingir todos os objetivos de forma direta e coordenada, e para isso é preciso, em primeiro lugar, que os orçamentos estejam os mais corretos possíveis,e também acompanhar detalhadamente o andamento de suas atividades durante o ano para verificar se tudo está dentro da meta e se necessário fazer ajustes.Mesmo que a meta seja alcançada, o processo orçamentário não estará finalizado. A empresa precisa sempre aperfeiçoar e mudar sua forma de trabalho, pois nenhum sistema orçamentário será seguro se for mantido ano após ano sem mudanças e aprimoramentos. A alta administração deve desempenhar o incentivo de novas idéias, os gerentes devem enxergar além de seus próprios departamentos, pois todos eles estão interligados e a solução para um departamento pode estar em outro.
ORÇAMENTO FLEXÍVEL OU VARIÁVEL: O objetivo do controle orçamentário é coordenar, controlar e avaliar as operações da empresa, para sua realização elementos básicos como previsão, orçamento e controle são fundamentais, sendo que o orçamento é o pilar dessa estrutura. Os principais tipos de orçamento são: orçamentos globais e parciais, orçamentos a curto e a longo prazo, orçamentos periódicos e contínuos e orçamentos flexíveis ou variáveis. Todos possuem características diferentes, mas visam o mesmo objetivo que é atingir os resultados esperados. Orçamento Flexível ajuda os administradores a explicar por que o orçamento não foi cumprido. As variações são, comumente, segregadas em variações de comercialização, de preços de venda dos produtos, de volume, de desempenho no consumo dos recursos ou de preços de aquisição dos recursos. Na prática, os fatores de eficiência são mais importantes porque estão mais sujeitos a uma influência direta da administração que os preços de materiais e da mão-de-obra. 
De modo que, existe uma semelhança de orientação no controle de todos os custos considerados variáveis. A variação de preço é a diferença de preço multiplicada pela quantidade efetiva.  A variação de eficiência é a diferença de quantidade multiplicada pelo preço padrão. 
No entanto, as variações, levantam questões; mas não dão respostas. Já as ações provenientes da análise e acompanhamento das variações são, então, as chaves do êxito do desempenho da gestão. As variações dão indícios, reforçam a memória e abrem caminhos pertinentes para investigação pelos gestores. Se os gestores não fizerem coisa alguma com as variações, das duas, uma: ou o sistema estará precisando de uma revisão, ou os gestores estarão precisando tomar conhecimento e ser convencidos dos benefícios que podem ser conseguidos com uma análise cuidadosa das variações. A análise das variações está sujeita ao mesmo teste de custo-benefício que outras fases de um sistema de informações. A decisão de investigar ou não uma variação depende dos benefícios líquidos esperados. 
De modo que o orçamento flexível é um conjunto de orçamentos que pode ser ajustado a qualquer nível de atividades.
Pontos Positivos do Orçamento para a Gestão: Uma empresa é um sistema que aumenta os recursos nela investidos. Os recursos têm um valor econômico e, portanto, os resultados esperados em relação às atividades exercidas devem ser expressos em valores. O sistema de orçamentos é um instrumento de planejamento e controle de resultados econômicos e financeiros. É um modelo de mensuração que avalia e demonstram, por meio de projeções, os desempenhos econômicos e financeiros da empresa, bem como das unidades que a compõem, tendo como resultado final a projeção de sua Demonstração de Resultado e Balanço Patrimonial.
 Os orçamentos expressam,quantitativamente, as políticas de compras, produção, vendas, recursos humanos, gastos gerais, qualidade e tecnologia. Os responsáveis pelas unidades que compõem a empresa devem programá-los de acordo com os planos de ação e acompanhá-los com base em sistema de informações gerencial adequadamente estruturado.
As questões tributárias para o orçamento:É indispensável que o orçamento empresarial encare as questões tributárias como assunto de alta relevância, uma vez que uma empresa já se encontra liquidando os impostos relativos a seu faturamento mesmo antes de recebê-lo. A não observação de possíveis irregularidades quanto à situação fiscal da empresa pode levá-la a sofrer sérias consequências, como contratempos oriundos de autuações fiscais, ônus financeiros na obtenção de empréstimos e descrédito junto aos credores. (SANVICENTE; SANTOS, 2005).
No âmbito da tributação, o orçamento empresarial surge como ferramenta poderosa elícita para redução da carga tributária – o que é evidenciado na escolha cuidadosa da forma de apuração tributária: por lucro real ou presumido. Assim, mediante conhecimento legislativo e estudo cauteloso do quadro empresarial, pode-se amortecer o valor devido de tributos sem incorrer em infração fiscal. Salienta-se a importância, de se fazer a escolha certa, pois como a legislação não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a opção por uma das modalidades será definitiva: no caso de decisão equivocada, esta terá efeito por todo o ano.
INSENÇÃO E IMUNIDADE TRIBUTÁRIA:A imunidade e a isenção fazem que certos fatos não tenham aptidão de gerar tributos, negando-lhes expressamente essa possibilidade. Ou melhor, excluem esses fatos da aplicação das normas de incidência tributária. Portanto, a imunidade e a isenção estão no campo da não incidência, ou porque o legislador não quis tributar ou porque lhe faltou competência para tributar estipulada na própria Constituição Federal. Temos por conceito da Competência Tributária como a aptidão sobre matéria tributária, ou seja, é o meio pelo qual o constituinte outorgou às pessoas políticas a faculdade de versar leis sobre tributação. 
A isenção tributária é um tributo concedido por Lei Ordinária, cuja atribuição é dada pela Constituição Federal a pessoa de direito público que tem capacidade para criar tributos. Competência tributária é poder de instituir tributos, vale dizer, o poder de editar lei para criá-los. É a capacidade constitucionalmente outorgada a determinado ente político. Segundo o artigo 6º do Código Tributário Nacional:
 Artigo 6º. A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.
 Na criação do tributo não é necessário que ele seja contemplado pela Constituição e deferido a uma das pessoas de direito público com capacidade política, é necessário que esta pessoa jurídica que recebeu a faculdade de criar tributos por força da Constituição venha a fazer uso dessa competência mediante a edição de uma Lei respeitando todos os requisitos de uma Lei Tributaria, isto é, a definição da hipótese de incidência, a base de calculo, a alíquota e os sujeitos ativam e passivo.
BALANÇO PATRIMONIAL: O balanço patrimonial demonstra a situação estática da empresa em determinado momento. Cada empresa pode determinar a data de encerramento do balanço, conforme suas conveniências, mas a maioria das empresas encerra o balanço em 31 de dezembro de cada ano, coincidindo com o encerramento do ano civil. No balanço patrimonial as contas que representam o ativo e o passivo e patrimônio líquido devem ser agrupadas, de modo que possa facilitar o conhecimento e análise da situação financeira da companhia, sendo apresentadas em ordem decrescente de grau de liquidez para o ativo, e exigibilidade para o passivo e patrimônio líquido.
ATIVO: O Ativo representa os bens e os direitos de uma empresa e também as demais aplicações de recursos que podem gerar benefícios econômicos presentes ou futuros.
Os bens são: dinheiro em caixa ou depósito em banco, mercadorias para revenda ou materiais em estoque que serão transformados no processo de produção. Também podem ser bens permanentes que são utilizados no desenvolvimento das atividades, como os edifícios, terrenos, veículos, máquinas, móveis entre outros. 
Os direitos são: contas, duplicatas ou títulos receber, ações, e empréstimos concedidos a terceiros. No Ativo é registrado tudo que é de propriedade da empresa e que está sob seu domínio. Caso a empresa tenha algum bem alugado, por exemplo, máquina, veículo, prédios, não pode ser considerado Ativo, pois a empresa pode até ter posse destes bens, mas não é de sua propriedade.
O Ativo é subdividido em:
 Circulante: São agrupadas no Ativo de acordo com o grau de liquidez decrescente. São as contas que estão em giro, circulação ou movimento constante, exemplo: Caixa, Banco Conta Movimento, Valores a Receber, Estoques, entre outros.
 Realizável ao Longo Prazo: São os bens e direitos que se transformarão em dinheiro após um ano da datado balanço, provenientes de vendas, empréstimos a sócios, acionistas ou diretores da empresa.
 Permanente: Representa os bens que não são destinados a venda e tem uma certa vida útil. O Ativo Permanente é dividido em três grupos: 
Investimentos: que são as aplicações financeiras de caráter permanente que geram rendimentos, mas que não fazem parte das atividades operacionais da empresa. 
Imobilizado: são os bens de natureza permanente utilizados para a manutenção das atividades principais da empresa, são as ferramentas, veículos, máquinas, instalações, etc. Diferido: são aplicações que beneficiarão resultados de exercícios futuros.
PASSIVO: O Passivo são as obrigações exigíveis da empresa, são as dívidas que elastêm com terceiros. No momento que estas dívidas vencerem será exigido a sualiquidação.No ponto de vista dos negócios o passivo tem seu sentido negativo por estarassociado às obrigações e dívidas da empresa.
O Passivo é subdividido em:
 Circulante: são as obrigações exigíveis que deverão ser liquidadas no prazo máximo de um ano, exemplo, Fornecedores e Salários a Pagar, Encargos Sociais e impostos a recolher, Empréstimos Bancários de curto prazo, entre outras obrigações.
Exigíveis ao Longo Prazo: São as obrigações que serão liquidadas com prazo superior a um ano, como, Financiamentos, Debêntures, etc.
 Resultado de Exercícios Futuros: Corresponde às receitas que são recebidas antecipadamente diminuindo os custos e despesas a elas correspondentes (geralmente são pouco utilizadas).
Patrimônio líquido: São os recursos que os proprietários/sócios aplicaram nas empresas mais osresultados gerados pelo desenvolvimento das atividades. Também é consideradocomo Passivo, mas Passivo não exigível, por ser uma obrigação com osproprietários das entidades.
DEMONSTRÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE): Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Evidencia o lucro ou prejuízo líquido do exercício, mostra em sequência lógica e ordenada, os fatores que influenciaram, aumentando ou diminuindo, o resultado do período. A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) foi instituída no artigo 187 da Lei n°6404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações) e tem como objetivo principal apresentar resumidamente, de forma vertical, as operações realizadas num determinado período, geralmente de doze meses, e o resultado pode ser lucro ou prejuízo.
Na elaboração da DRE completa exigida por lei é necessário apresentar os grupos de receitas, despesas, lucros e impostos.
Receitas: Correspondem a acréscimos no resultado e são reconhecidas e medidas em conformidade com os Princípios Fundamentais da Contabilidade, resultantes de diversos tipos de atividades que possam alterar o Patrimônio Liquido. Existem vários tipos de receitas e esses foram criados para discriminar de forma mais ordenadaa sua empregabilidade. Dentre eles temos:
Receita Bruta de vendas: Corresponde às receitas relacionadas às vendas dos produtos ou serviços prestados pela empresa sem suas deduções.
Receita Líquida de Vendas: Corresponde às receitas relacionadas às vendas dos produtos ou serviços prestados pela empresa com as devidas deduções, que podem ser: impostos e contribuições incidentes sobre as vendas, devoluções de vendas e abatimentos.
 Receitas financeiras: Corresponde às receitas derivadas de aplicações financeiras, tais como: juros de mora recebidos no período, descontos obtidos, etc. Pode ocorrer que o montante da Receita Financeira seja maior que a Despesa Financeira. Neste caso, algebricamente, a Receita Financeira será deduzida de outras Despesas Operacionais.
Receita Operacional: corresponde às receitas relacionadas com a atividade principal da empresa e refere-se ao elemento "bruto", sendo os valores pelos quais a empresa procura se ressarcir dos custos e despesas e auferir ao crédito.
 Receita Não - Operacional: corresponde às receitas que não estão relacionadas à atividade principal da empresa e refere-se ao "elemento líquido", ou seja, ela é considerada pelo líquido dos correspondentes custos.
Despesas: Representam os gastos utilizados com os bens ou serviços que não estão diretamente ligados à produção e geralmente são consumidos com a finalidade de obtenção de receitas. Exemplos: o salário e encargos do pessoal do setor administrativo e de vendas, energia elétrica do escritório, os alugueis e seguros do prédio da administração, depreciação e demais gastos com equipamentos do escritório, etc. Despesas Operacionais são os gastos necessários para a manutenção das atividades da empresa, são as despesas com Venda, Administrativas e Vendas. Despesas com Vendas são os gastos com a comercialização e distribuição dos produtos. São as despesas com vendedores, comissões sobre vendas, marketing, provisão para devedores duvidosos, entre outros.
Despesas Administrativas são os gastos gerais com a Administração da Empresa, exemplo, salários e encargos sociais do pessoal administrativo, aluguéis de escritório, materiais de escritório, depreciação de móveis e utensílios, etc.
 Despesas Financeiras englobam a remuneração dos capitais de terceiros, como juros pagos ou incorridos, comissão bancárias, descontos concedidos, juros de mora pagos, etc.
Existem também as despesas não operacionais, que são as despesas que não estão diretamente relacionadas com as atividades operacionais da empresa, são as perdas aleatórias, exemplo, prejuízo com vendas de imobilizado, prejuízo com investimentos, etc.
E outras despesas operacionais, são as despesas que não estão enquadradas no grupo de Vendas, Administrativas e Financeiras, como, prejuízo oriundo das aplicações em outras empresas.
DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DO CAIXA: a demonstração de fluxo de caixa, quando usada em conjunto com as demais demonstrações contábeis, proporciona informações que permitem que os usuários avaliem as mudanças no ativo líquidas da entidade, de suas estruturas financeiras e suas capacidades para mudar os montantes. As demonstrações dos fluxos de caixa também ocorrem para um incremento para a comparabilidade na apresentação do desempenho operacional por diferentes entidades, visto que reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes critérios contábeis para as mesmas transações e eventos.
Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.
Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 
Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.
Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.
Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.
Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.
A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.
A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades operacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada aos seus negócios. A classificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem ser usadas também para avaliar a relação entre essas atividades.Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento.Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e, não, para investimento ou outros propósitos. Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição. Os investimentos em instrumentos patrimoniais (de patrimônio líquido) não estão contemplados no conceito de equivalentes de caixa, a menos que eles sejam, substancialmente, equivalentes de caixa, como, por exemplo, no caso de ações preferenciais resgatáveis que tenham prazo definido de resgate e cujo prazo atenda à definição de curto prazo.Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor.Os fluxos de caixa excluem movimentos entre itens que constituem caixa ou equivalentes de caixa porque esses componentes são parte da gestão de caixa da entidade e, não, parte de suas atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A gestão de caixa inclui o investimento do excesso de caixa em equivalentes de caixa.
A COMPARAÇÃO DO ORÇADO COM O REALIZADO: O custo orçado é originário da composição de itens que estimados nos dão o valor do preço dos serviços.Em prestação de serviços de forma continuada ao apresentar a proposta de preço ela deve basear-se em fatos futuros, não existeno instante da formulação dos preços o perfil exato do principal elemento na composição dos custos.
Enquanto que o custo realizado é o resultado real de todo o valor desembolsado. Recomenda-se então as análises comparativas, de um lado o custo orçado do outro o realizado. Existindo diferenças que sejam sempre sobras do custo orçado. Muitas empresas por não conhecerem o custo real, buscam profissionais que possam orientar os seus valores em um mercado altamente competitivo. Muitas empresas por não conhecerem o custo real, buscam profissionais que possam orientar os seus valores em um mercado altamente competitivo. Quando a venda for contratada antes de completado o empreendimento, contabilizam-se no custo do imóvel vendido, além dos custosincorridos e contratados, os custos orçados para a conclusão das obras ou melhoramentos que estiver contratualmente obrigado a realizar. Esta contabilização aplica-se somente aos imóveis vendidos. Portanto, a contabilidade não deverá registrar custos orçados apropriáveis às unidades por vender.
CONCLUSÃO
A contabilidade auxilia na gestão das empresas, através de várias ferramentas que podem ser utilizadas, para analisar dados e tomar decisões. 
Através do orçamento temos a previsão do futuro, onde é possível tomar medidas corretivas no orçamento, diante das variações apresentadas, através do orçamento flexível, pois se adapta a todos os tipos de orçamentos. 
O orçamento surgiu da necessidade do mercado, levando as empresas em busca da perfeição e da concorrência. Devido a globalização, constantes mudanças vem ocorrendo no ambiente dos negócios, fazendo com que as empresas aprimorem seus processos de planejamento, avaliação, e controle, tanto do seu fluxo de caixa, quanto das operações de receitas e despesas e investimentos. Atualmente, o planejamento nas empresas é uma ferramenta de gestão, que além de necessária para tomada de decisão, evita o mau uso dos recursos, resultando na observação da relevância do orçamento empresarial na otimização dos recursos.
REFERÊNCIAS
Santos, Joenice Leandro Diniz dos. Administração e Orçamento Empresarial: Administração / Joenice Leandro Diniz dos Santos, Thiago Nunes Bazoli. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
SANTOS, Joenice Leandro Diniz dos. Administração e Orçamento Empresarial: Administração / Joenice Leandro Diniz dos Santos, Thiago Nunes Bazoli. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
BAZOLI, Thiago Nunes. Administração financeira e orçamentária/ Joenice Leandro Diniz dos Santos--São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
COSTA, Filho, Alcides José da. Estrutura das demonstrações contábeis/Fábio Rogério Proença.--- São Paulo: Pearson Education do Brasil,2013.
BATISTUTE, Jossan. Direito empresarial e tributário: ciências contábeis/ JossanBatistuute. —São Paulo: contábeis/JossanBatistute. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.						GARCIA, Regis. Estatística: Ciências Contábeis lV / Regis Garcia. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009

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