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FARMÁCIA HOSPITALAR AULA 2 – Política Nacional de Medicamentos Profº Me Álvaro Paulo S. Souza Política Nacional de medicamentos Portaria GM nº 3916/98 Constituição da República Federativa do Brasil - 1988 “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Princípios e Diretrizes do SUS Universalidade Integralidade Equidade Descentralização político-administrativa Ênfase na descentralização dos serviços Regionalização e hierarquização Participação da comunidade Lei nº 8080/90 – SUS Está incluída no campo de atuação do Sistema Único de Saúde – SUS a execução de ações de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. Assistência Farmacêutica no Brasil Com o SUS e a Lei Orgânica de Saúde, tornou-se necessário a formulação de uma política de medicamentos, consoante à nova estrutura de saúde estabelecida para o país. Portaria GM nº 3916/98 Aprova a Política Nacional de Medicamentos, que tem como propósito: “Garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do seu uso racional e o acesso da população aqueles considerados essenciais”. Política Nacional de Medicamentos Diretrizes 1. Adoção de relação de medicamentos essenciais. 2. Regulamentação sanitária de medicamentos. 3. Reorientação da assistência farmacêutica. 4. Promoção do uso racional de medicamentos. 5. Desenvolvimento científico e tecnológico. 6. Promoção da produção de medicamentos. 7. Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos. 8. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos. Adoção de uma Relação Nacional de medicamentos Essenciais - Assegurar o acesso a população a medicamentos seguros - São os medicamentos considerados básicos e indispensáveis ao atendimento da maioria dos problemas de saúde - A lista de medicamentos nacionais ajuda na elaboração de listas de medicamentos essenciais no âmbito estadual e municipal; - Revisão permanente do RENAME; - Formas farmacêuticas devem estar disponíveis em apresentações para crianças e idosos; - Definição dos medicamentos de acordo com as doenças mais comuns e critérios epidemiológicos a níveis locais; Adoção de uma Relação Nacional de medicamentos Essenciais Política Nacional de Medicamentos Fundamentada no eixo Produção Reorientação da Assistência Farmacêutica Regulação Sanitária O mercado brasileiro de medicamentos atualmente está entre os 10 maiores do mundo, sendo principal mercado da América Latina. A participação do setor público, abrangendo as três esferas de governo, é cerca de 25% deste mercado. Propagandas agressivas e enganosas; Produção Criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária com independência administrativa, estabilidade de dirigentes e autonomia financeira - Lei nº 9782/99 Regulamentação Sanitária de Medicamentos Regulamentação Sanitária de Medicamentos - Registro de medicamentos; - Autorização de funcionamento; - Ações de vigilância Sanitária descentralizadas, sendo responsabilidade dos Estados e Municípios; “A Assistência Farmacêutica não deve se restringir à aquisição e à distribuição de medicamentos, devendo envolver todas as atividades relacionadas à promoção do acesso da população aos medicamentos essenciais, com uso racional”. (PNM) Reorientação da Assistência Farmacêutica Acesso a Medicamentos 1. O mercado assimétrico 2. Intervenção do Estado Nos campos: econômico, ético e político. • Enfrentando a imperfeição do mercado • Garantindo o acesso universal aos medicamentos • Defendendo o interesse público I N F O R M A Ç Â O APOIAR AS AÇÕES DE SAÚDE. PROMOVER O ACESSO DA POPULAÇÃO AOS MEDICAMENTOS ESSENCIAIS E SEU USO RACIONAL. UTILIZAÇÃO SELEÇÃO PROGRAMAÇÃO AQUISIÇÃO ARMAZENAMENTO DISTRIBUIÇÃO DISPENSAÇÃO P R E S C R I Ç Ã O P R O D U Ç Ã O CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA G E S T Ã O E G E R E N C I A M E N T O Promoção do Uso Racional de Medicamentos Processo educativo dos usuários quanto à: - Riscos da automedicação; - Interrupção ou troca dos medicamentos prescritos; Dever educativo tanto do prescritor quanto do profissional que está dispensando! - Elaboração do Formulário Terapêutico Nacional; - Adoção do programa de medicamentos genéricos; Desenvolvimento Científico e tecnológico - Pesquisas na área de tecnologia e formulações farmacêuticas, consideradas estratégicas; - Explorar os recursos da fauna e flora nacionais; - Apoio ao desenvolvimento da tecnologia de produção de novos fármacos, em especial os que constam na RENAME; - Assegurar o fornecimento de medicamentos no mercado interno; Promoção da Produção de Medicamentos - Capacidade de laboratórios Farmacêuticos oficiais para atender as demandas de medicamentos essenciais destinados a atenção básica; - Balizador de preços no mercado; - Problemas com medicamentos órfãos; - Modernização dos parques industrias para alcançar níveis de eficiência e competitividade; Garantia da Segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos - A qualidade, a eficácia e a segurança de um medicamento são de responsabilidade de quem fabrica, cabendo aos gestores fiscalizar o cumprimento da regulamentação sanitária; - Implementação de guias de boas práticas de fabricação; - Laboratórios certificadores (LACEM) devem se unir em prol da garantia da qualidade e segurança dos medicamentos para a população; Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos - Recursos humanos em quantidade e qualidade no desempenho das tarefas; - Formação do quadro de recursos humanos previstos na Lei 8080/ 90; - Universidades devem ofertar cursos de extensão, mestrados e doutorados de acordo com as demandas do setor de vigilância sanitária; Conclusão - Desde o lançamento a PNM já demonstrou vários benefícios que vieram proteger a saúde do cidadão brasileiro; - A criação da ANVISA foi um passo importante para resolver a questão sanitária do país; - Caberá a todos os profissionais da saúde em dar suporte para a aplicação da PNM, desenvolvendo cada vez mais a saúde da população brasileira;
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