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A18 virologia

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*
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável
Disciplina: Microbiologia (IAD 175)
Introdução à virologia
*
 Objetivos da aula
Conhecer marcos históricos da virologia
Compreender a definição de vírus, suas propriedades e características
Descrever a estrutura física dos vírus envelopados e não envelopados
Conhecer sua taxonomia
Conhecer o espectro de hospedeiros de vírus e algumas famílias importantes
*
Virologia: estudo das viroses
 Histórico da virologia
1886: Adolf Mayer (químico holandês)
Doença do fumo que chamou de “mosaico”
Mosaico do tabaco não é bacteria e não é fungo.
Não podia satisfazer todos os postulados de Koch.
O mosaico era transmissível de uma planta sadia para outra.
Não era possível cultivar o agente infeccioso.
*
*
1892: Dmitri Iwanowski (bacteriologista russo)
Demonstração da transmissibilidade da doença do mosaico do tabaco.
Filtrou a seiva de plantas doentes com um filtro de porcelana construído para reter bactéria.
O agente infeccioso passou através do filtro, pois ao injetar o fluido filtrado em plantas sadias elas contraíram a doença.
*
Teoria do contagium vivum fluidum  Um fluido contagioso
1935 a 1940 : Wendell Stanley (químico norte americano)
Isolamento do vírus do mosaico do fumo
Confirmação natureza corpuscular do vírus
Cristalização dos vírus: um concentrado feito com de folhas contaminadas. 
Cristais podiam ser diluídos em água, formando uma solução que, borrifada em folhas sadias, infectava-as (sintomas do mosaico).
*
Vírus: do latim virus = veneno
1940: Microscópio eletrônico inventado por Ernest Ruska 
1980: Biologia Molecular
Atualidade: Vírus emergentes
	 HIV - Human Immunodeficiency Vírus (1983)
	 Hantavirus (1993, EUA): síndrome pulmonar transmitida por camundongos com febre e morte por deficiência respiratória.
	 EHF - Ebola Haemorrhagic Fever (1989 e 1996, Zaire)
	 ??? – vírus da gripe aviária
	 ??? – vírus da gripe suína
*
Partículas infecciosas de tamanho pequeno e composição simples que multiplicam-se somente em células vivas hospedeiras, sendo, portanto, parasitas intracelulares obrigatórios, usando os processos metabólicos celulares para sua reprodução e são metabolicamente inertes quando não estão associados à célula.
 Definição de vírus
*
Comparação entre o tamanho de vírus e de uma bactéria
*
 Propriedades de vírus
Estado extracelular:
Ácido nucléico envolto por proteínas
Forma típica: partícula viral ou virion
Metabolicamente inerte: não realiza funções de respiração ou biossíntese
Vírion: estrutura que transporta o genoma viral da célula em que foi produzido para outras células onde o ácido nucléico poderá ser introduzido. 
Ocorre a replicação viral: produção de cópias do genoma viral e síntese dos componentes que formam o envoltório viral
Dependência dos componentes estruturais e metabólicos da célula hospedeira.
Estado intracelular:
*
São agentes infecciosos, mas não são isolados “in vitro” pela técnicas de cultura habituais;
Passam por filtros que retêm bactérias, devido a suas pequenas dimensões (20 a 1000nm), não visualizadas ao Microscópio ótico;
São Parasitos Intracelulares Obrigatórios, não possuindo um metabolismo próprio (sem enzimas relacionadas à síntese de proteínas ou de energia);
Possuem um único tipo de ácido nucléico: DNA ou RNA;
Possuem uma cobertura protéica envolvendo o ácido nucléico;
Multiplicam-se dentro de células vivas hospedeiras usando a maquinaria de síntese dessas células para a síntese de estruturas especializadas capazes de transferir o ácido nucléico viral para outras células.
Características de vírus
*
Espectro de hospedeiros dos vírus
Invertebrados
Vertebrados
Plantas
Protoctistas
Fungos
Bactérias
A maioria dos vírus infecta tipos específicos de células de uma única espécie hospedeira. Exceções: gripe suína, gripe aviária, hantavírus...
Exigência viral de ligação química de sua superfície externa com a superfície da célula hospedeira para ocorrer a infecção.
Qual a razão da especificidade?
*
Estrutura viral
Vírion: partícula viral completa
Ácido nucléico 
Cobertura (capa) protéica
Ácido nucléico
Capsômero
Capsídeo
DNA ou RNA
Fita dupla ou simples
Vírus da gripe tem o ácido nucléico segmentado.
Poucos milhares a 250 mil pb
Função do Genoma: 
Especificidade viral
Informação genética
Infecciosidade
*
Cobertura protéica que envolve o ácido nucléico.
Sub-unidades protéicas do capsídeo.
A organização dos capsômeros caracteriza o tipo de vírus.
Micrografia de um vírus poliédrico
Fonte: Tortora (2005)
Função do capsídeo:
Proteção
Antigenicidade/Imunogenicidade
*
Capsídeo composto por muitos capsômeros
Envelope
Espículas
Ácido nucléico
O vírion pode ter o capsídeo coberto por um envelope. Vírus Envelopados
Revestimento externo formado de lipídeos, proteínas e carboidratos
Envelope pode ou não apresentar espículas.
Complexos de proteína e carboidrato que se projetam na superfície do envelope.
Caracterizam certos vírus.
Função do envelope:
Proteção
Antigenicidade/Imunogenicidade
Função das espículas:
Ancorar o vírus na célula
Adsorção/Penetração/Fusão
*
Estrutura Geral de vírus com base na arquitetura do capsídeo
Poliédrico
Helicoidal
Complexo
*
Poliédrico
Capsídeo na forma de um icosaedro
Cada uma das 20 faces formam um triângulo
Ex: Adenovírus causam doenças respiratórias agudas (gripe comum)
Hospedeiros: animais , vegetais e bactérias
*
Helicoidal
Lembram longos bastonetes
Capsídeo cilíndrico oco com o genoma viral
Ex: Vírus da Febre hemorrágica (Ebola) e Raiva (Rabdovírus)
*
Complexo
Capsídeos com estruturas adicionais aderidas
Vírus bacterianos (bacteriófagos)
“ Cabeça” Poliédrico
Banha Helicoidal
*
Complexo
Capsídeo claramente identificável
Várias coberturas ao redor do ácido nucléico
Poxvírus como o da varíola (Orthopoxvirus)
Microfotografia do vírus da varíola (Orthopoxvirus sp.)
*
Taxonomia dos vírus
1966: Comitê Internacional de Taxonomia Viral 
Famílias (sufixo –viridae):
Tipo de ácido nucléico
Modo de replicação
Morfologia
Espécie viral: Grupo de vírus que compartilham a mesma informação genética e o mesmo nicho ecológico (espectro de hospedeiros).
Sem epítetos específicos.
Denominação descritiva vulgar. Ex: Vírus da Imunodeficiência Humana – HIV (Human Immunodeficiency Virus)
*
Classificação de vírus (Família)
Hospedeiro humano
DNA de fita dupla – não envelopado – 70 a 90nm
Mastadenovirus (infecções respiratórias)
DNA de fita dupla – não envelopado – 40 a 57nm
Papillovirus (tumores como o papiloma ou verruga)
DNA de fita dupla – envelopado – 200 a 300nm
Orthopoxvirus (varíola)
*
Sintoma de varíola
Papiloma
*
DNA de fita dupla – envelopado – 150 a 200nm
Herpesvirus (Herpes labial e facial)
DNA de fita dupla – envelopado – 42nm
Hepadnovirus (Hepatite tipo B)
RNA de fita simples – não envelopado – 28 a 30nm
Enterovirus (Hepatite A) e Rhinovirus (gripe comum)
Hepatite: inflamação no fígado, associada a 05 tipos (A – E) de vírus, transmitidos por alimento e líquidos corporais contaminados. 
*
Sintoma de herpes labial
*
RNA de fita simples – envelopado – 60 a 70nm
Alfavirus (Rubéola)
RNA de fita simples – envelopado – 40 a 50nm
Flavivirus (Dengue e Febre amarelas via Aedes aegypti, o hospdeiro do vírus )
RNA de fita simples – não envelopado – 70 a 180nm
Lyssavirus (Raiva, transmitida pela lambida ou mordida do animal infectado )
*
http://www.who-rabies-bulletin.org
Lyssavirus
*
RNA de fita simples – não envelopado – 80 a 14000nm
Filovirus (Ebola )
RNA de fita simples – não envelopado – 150 a 130nm
Morbilovirus (Sarampo)
RNA de fitas múltiplas– não envelopado – 80 a 200nm
Influenzavirus (Gripe A e B)
Retroviridae
DNA – envelopado – 100 a 120nm
Oncovirus (Vírustumorais, leucemia) e Lentivirus (HIV)
*
Sintomas do sarampo
http://www.saude.rs.gov.br
*
Equipe Raiva: ocorrência, etiologia, ciclo da doença, sintomatologia e tratamento
Equipe Dengue 1: Dinâmica de circulação do vírus da dengue em uma área metropolitana do Brasil
Equipe Dengue 2: Fatores associados à infecção pelo vírus do dengue no Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Brasil: características individuais e diferenças intra-urbanas
Equipe AIDS: A mortalidade por AIDS no Brasil: um estudo exploratório de sua evolução temporal
Equipe Gripe suína: ocorrência, etiologia, ciclo da doença, sintomatologia e tratamento
Siminários (2,0 pontos)

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