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Atividade de Bases da Vigilância Sanitária de Alimentos RDC 14 DE 2014 Qual o objetivo da RDC 14 DE 28 DE MARÇO DE 2014? R: O regulamento tem objetivo de apresentar disposições gerais para avaliar a presença de algumas matérias estranhas em alimentos, seja ela macroscópica ou microscópica, que podem levar riscos à saúde humana, que pode ser causadas também por falhas na higiene pessoal, de alimentos e bebidas A que tipo de alimentos essa regulamentação se aplica? R: Se aplica em alimentos, bebidas, matéria primas, ingredientes, aditivos alimentares. Tudo que é destinado ao consumo humano. Quando podemos considerar que um alimento está infestado por artrópodes? R: IV - alimento infestado por artrópodes: aquele onde há presença de qualquer estágio do ciclo de vida do animal (vivo ou morto), ou evidência de sua presença (tais como excrementos, teias, exúvias, resíduos de produtos atacados) ou ainda, o estabelecimento de uma população reprodutivamente ativa. Os artrópodes considerados neste caso devem ser aqueles que utilizam o alimento e são capazes de causar dano extensivo ao mesmo; Qual a diferença entre matérias estranhas macroscópicas e Microscópicas? R: No âmbito de aplicação a RDC nº14/2014 é mais abrangente e inclui que além dos alimentos e bebidas e águas envasadas estão: matérias primas, ingredientes, aditivos alimentares e os coadjuvantes de tecnologia de fabricação, embalados ou a granel, destinados ao consumo humano. Enquanto a RDC nº175/2003 em seu item 4.2 afirma que “a presença de matéria prejudicial à saúde humana detectada macroscopicamente torna o produto/lote avaliado impróprio para o consumo e dispensa a determinação microscópica. complemento: Macroscópico é o antônimo de microscópico, microscópicos são todos os corpos que só podemos enxergar com a vista armada com instrumentos óticos, exemplo: Micróbios só são avistados através do uso de microscópios. O que são matérias estranhas inevitáveis? R: São aquelas que ocorrem no alimento mesmo com a aplicação de boas práticas. Que tipos de matérias estranhas são indicativos de risco à saúde humana? R: Insetos: baratas, formigas, moscas que se reproduzem ou que tem por hábito manter contato com fezes, cadáveres, e lixo, barbeiros , em qualquer fase, ou desenvolvimento, vivos ou mortos, inteiros ou em partes. Roedores: rato, ratazana e camundongo, inteiros ou em partes. Morcego e pombo, inteiros ou em partes. Excrementos de animais, exceto os de artrópodes considerados próprios da cultura e do armazenamento. Parasitos: helmintos e protozoários, em qualquer fase de desenvolvimento, associados a agravos a saúde humana. Objetos rígidos, pontiagudos e ou cortantes, iguais ou maiores que 7mm, que podem causar lesões ao consumidor, como: fragmentos de osso e metal, lascas de madeira, e plástico rígido. Objetos rígidos, com diâmetros iguais ou maiores que 2mm, como pedra, metal, dentes, caroço inteiro ou fragmentado. Fragmentos de vidro de qualquer tamanho ou formato e filmes plásticos. O que é levado em consideração para determinar os limites de tolerância para matérias estranhas nos alimentos? R: risco à saúde, considerando a população exposta, o processamento, as condições de preparo e forma de consumo do produto; dados nacionais disponíveis; ocorrência de matérias estranhas mesmo com a adoção das melhores práticas disponível; existência de referência internacional. São toleradas as matérias estranhas inevitáveis, de acordo com os respectivos limites estabelecidos, somente nos alimentos descritos nos Anexos 1 e 2. Para a pesquisa de matérias estranhas macroscópicas adotam-se as metodologias analíticas estabelecidas no Macroanalytical Procedures Manual – U.S. Food and Drug Administration (US FDA), ou equivalente. Para a pesquisa de matérias estranhas microscópicas adotam-se as metodologias analíticas estabelecidas pela Association of Official Analytical Chemists (AOAC), ou equivalente. Para produtos alimentícios cujos limites não constam nos Anexos 1 e 2 e que sejam produzidos a partir de ingredientes com limites estabelecidos nestes anexos, deve-se considerar a proporção dos ingredientes no produto e sua concentração ou diluição para o cálculo do limite tolerado no produto final. Nos casos em que o resultado final do cálculo resulte em fração menor que 1 (um) será tolerado o limite de 1 (uma) matéria estranha na porção analisada. O limite da matéria estranha para qualquer alimento não poderá ser superior aos limites estabelecidos para os ingredientes utilizados na composição dos alimentos. A empresa responsável pelo produto alimentício deverá fornecer prontamente à autoridade sanitária, informações relativas à proporção dos ingredientes no produto e dos fatores de concentração ou diluição, caso seja requisitado. A não apresentação das informações requeridas no § 3º no prazo de 10 dias corridos, ou sua informação inadequada, ensejará conclusão pela autoridade sanitária com base nos dados disponíveis. Os limites de tolerância deste regulamento técnico são estabelecidos para os alimentos, matérias-primas e ingredientes que não sofrerão tratamento que possa diminuir ou eliminar as matérias estranhas ‘ Avalie de acordo com anexo 1 os resultados abaixo e verifique se os alimentos podem ser aprovados ou reprovados de acordo com os Critérios estabelecidos pela RDC 14 de 2014. RESULTADO CRITERIOS RDC APROVADO OU REPROVADO? 24 fragmentos de insetos em 225g damasco desidratado 25 em 225g APROVADO 80 fragmentos de insetos em 50g Farinha de milho 50 em 50g REPROVADO 2 pêlos de roedores em 100g de chocolate 10 em 100g REPROVADO 4% de cinzas insolúveis em ácido em magerona 3,5% de areia ou cinzas insolúveis em ácido. REPROVADO 5 fragmentos de insetos em 25g de cacau em pó 25 em 50g APROVADO 150 fragmentos de insetos e, 25 g de chá de erva cidreira 165 em 25g APROVADO 18 insetos inteiros mortos da própria cultura em orégano 20 em 10g APROVADO 24 ácaros mortos em 225g de queijo ralado 25 em 225g APROVADO 30 fragmentos de inseto em amido de milho 50 em 50g REPROVADO 50 fragmentos de insetos em 25g de café torrado 60 em 25g APROVADO
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