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CONTABILIDADE, GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL 4º semestre individual

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Ciências contábeis
gIOVANNI DIEGO TOBIAS FERNANDES
contabilidade, GESTÃO FINANCEIRA e ORÇAMENTO empresarial
Coxim MS
2014
GIOVANNI DIEGO TOBIAS FERNANDES
contabilidade, GESTÃO FINANCEIRA e ORÇAMENTO empresarial
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas – Administração e Orçamento Empresarial, Contabilidade Empresarial, Direito Empresrial e Tributário e Estatística.
Prof. Equipe de professores do quarto semestre.
Coxim MS
2014
Sumário
1- Introdução................................................................................................................................1
2- Gestão Financeira e Orçamento Empresarial...........................................................................2
3- Conceito De Gestão Financeira................................................................................................3
4- Gestão Financeira E Fluxo De Caixa.........................................................................................4
5- Principais Decisões de Investimentos.......................................................................................5
5.1-Risco e Retornos....................................................................................................................5
5.2- Previdência no Brasil..........................................................................................................5-6
5.3- Sociedades Empresárias E Sociedades Simples:...................................................................6-7
5.4- Obrigações Dos Empresários E Sociedades Empresariais: ...................................................7
1- Introdução
Com a elaboração desta produção textual estarei pesquisando e abordando vários conceitos dentro da contabilidade empresarial, como por exemplo; Gestão Financeira E Fluxo De Caixa, Conceito De Gestão Financeira, e sobre o tema direito empresarial estarei abordando e explicando o conceito de planejamento tributário e as obrigações legais básicas das sociedades empresárias e por último estarei descrevendo os conceitos de isenção e imunidade tributária e suas diferenças.
Gestão financeira e Fluxo de Caixa
Gestão financeira ; Esse tecnólogo atua no planejamento financeiro, na organização, na direção, na captação e nos investimentos de recursos de uma empresa, seja de pequeno, médio ou grande portes, dos mais diferentes setores da economia. É de sua responsabilidade analisar os créditos e os demonstrativos contábeis, avaliar a manutenção de estoques, acompanhar faturamentos e fluxos de caixa. 
Pode atuar ainda na área de auditoria. De olho nas mudanças econômicas sofridas pelo país, analisa o mercado e sugere alterações que tenham influência no desempenho econômico da companhia. Ocupa cargos de assistente, analista, assessor ou consultor do mercado financeiro. Esse profissional pode trabalhar no departamento financeiro de empresas, em bancos, corretoras de valores, instituições de crédito, distribuidora de valores mobiliários ou organizações de terceiro setor. Uma alternativa é abrir o próprio negócio, atuando como consultor financeiro para outras companhias.
Fluxo de caixa é uma ferramenta que controla a movimentação financeira (as entradas e saídasde recursos financeiros), em um período determinado, de uma empresa.
O fluxo de caixa facilita a gestão de uma empresa no sentido de saber exatamente qual o valor a pagar com as obrigações assumidas, quais os valores a receber e qual será o saldo disponível naquele momento. Denomina-se saldo a diferença entre os recebimentos e os pagamentos.
Ao analisar o fluxo de caixa, se o saldo for negativo significa que a empresa tem gastos a mais, neste caso, o gestor terá que rever os gastos para conseguir aumentar a entrada de dinheiro. Por outro lado, um saldo for positivo indica que a empresa está conseguindo pagar as suas obrigações e ter disponibilidade financeira.
O fluxo de caixa é um recurso fundamental para os gestores saberem com precisão qual a situação financeira da empresa e, com base no resultado, decidir os caminhos a seguir.
O fluxo de caixa pode ser feito no formato de planilha (um modelo para fazer o fluxo de caixa), sendo que muitas planilhas se encontram disponível online. Muitas empresas efetuam esse controle financeiro com a ajuda de alguns programas informáticos como o Microsoft Office Excel.
Principais decisões de investimentos
É importante destacar as principais decisões da área financeira. Um administrador financeiro, além de reconhecer sua principal meta, deve entender as decisões a serem tomadas e suas extensões na organização. Portanto, é recomendável classificar tais decisões, de maneira a sistematizá-las e compreendê-las. São mostradas aqui três classificações não excludentes entre si. Desta forma, elas podem ser enquadradas em mais de uma classificação. Para os propósitos aqui levantados, são sugeridas classificações quanto aos tipos, prazos e níveis das decisões financeiras. Cada uma delas é explorada nos subitens a seguir. Quanto aos tipos, são listadas as decisões de investimento, financiamento e distribuição de lucros.
as decisões de investimentos
As decisões de investimentos dizem respeito aos comprometimentos de recursos necessários para a organização obter, em um momento futuro, algum tipo de retorno. Sejam em ativos circulantes ou permanentes, sejam em ativos financeiros ou em outras empresas, é fundamental decidir que projetos receberão recursos, em que quantidade e quais são os retornos esperados, tendo em vista os objetivos traçados pela empresa e os meios necessários para atingi-los.
as decisões de curto prazo
As decisões de curto prazo têm uma amplitude temporal curta, de no máximo alguns meses. Os ciclos envolvidos nestas decisões são executados rapidamente e dentro desta classificação podem ser citadas, por exemplo, as aplicações em fundos de curto prazo, operações de desconto, investimento em duplicatas a receber e compras de matérias-primas. Estas decisões impactam os ativos e passivos de curto prazo e são executadas normalmente por níveis hierárquicos mais baixos na organização.
Níveis das Decisões; As decisões financeiras podem ser classificadas de acordo com seus níveis dentro da organização. Elas podem ser operacionais, táticas ou estratégicas.
Decisão Operacional
Uma decisão operacional é tipicamente de curto prazo, com impacto pontual e envolve baixos volumes de recursos. São decisões que podem ser tomadas por escalões mais baixos na hierarquia organizacional. Como exemplos têm-se operações de tesouraria, pagamentos de despesas operacionais e gerenciamento de contas a receber.
	Riscos e retornos
Um dos conceitos mais importantes e menos entendidos pelos investidores é a relação existente entre risco e retorno. Sem dúvida, ela é um dos principais pontos que qualquer investidor deveria observar e analisar ao fazer um balanço de suas aplicações.
Você já deve ter ouvido falar que não existe retorno sem risco. Essa é a realidade de qualquer mercado. Não existe um grande retorno com um pequeno risco. Embora existam tais tipos de promessas, duvide e recuse se em algum momento alguma delas vier até você "maquiada" como oportunidade. De novo, isso não existe!
Mas será que o risco deve ser evitado? Não, ele deve ser bem administrado para que o investidor consiga otimizar seus ganhos. Isso serve para, por exemplo, não expor seu dinheiro a um risco elevado, porém com baixo retorno. Esse tipo de relação não é interessante.
E como saber se o risco que se corre é elevado ou não? Primeiro, é necessário conhecer o conceito de risco e retorno nos mercados. O gráfico abaixo ilustra essa relação:Ao se tratar de ativos financeiros, os retornos esperados são calculados com base na média aritmética de uma série de retornospara um período específico. O risco é calculado com base no desvio padrão (volatilidade) para o mesmo período. Todos os cálculos são feitos com base em dados históricos. Ou seja, embora não consigam determinar os movimentos futuros dos ativos, são bons pontos de partida para otimização do risco e retorno. Não se preocupe com cálculos por enquanto, pois os explicaremos em artigos futuros.
Suponha que após um estudo do Índice Bovespa (Ibovespa) para os últimos cinco anos em períodos mensais tenha-se chegado aos seguintes números.
Principais Tipos de Orçamentos
A sobrevivência das empresas e organizações depende significantemente de planejamentos. O planejamento é um processo construtivo onde qualquer negócio, qualquer estabelecimento deve-se adequar nesse processo. Os tipos de planejamento são: Planejamento Estratégico, Tático e operacional. 
O orçamento empresarial ganhou destaque entre os anos 1950 e 1960, quando empresas fortes no mercado começaram a utilizar o orçamento em suas operações e com isso se expandiu mundialmente.
As principais etapas para uma empresa elaborar o orçamento empresarial são: orçamento de vendas, orçamento de produção ou fabricação, orçamento dos custos de matéria-prima, orçamento dos custos de mão-de-obra direta, orçamento dos custos indiretos de fabricação, despesas de vendas e administrativas, projeção dos financeiros.
No trabalho serão abordados os diversos tipos de orçamento empresarial, bem como suas origens, objetivos e aplicabilidade. Os tipos de orçamentos são: Orçamento Estático (Budget), Orçamento Flexível, Rolling Budget Eforecast, Beyond Budgeting, Orçamento Ajustado Forecast, Orçamento Base Zero e Controle Matricial.
1. Orçamento Estático
Objetivo: É focada nos resultados de um único plano, uma única atividade, uma vez que ele é elaborado ele não muda, fica estático, parado, permanece sem alterações desde seu princípio. Esse tipo de orçamento não se ajusta a mudanças.
2. Orçamento Flexível
Origem: Inicialmente na década de 70, na Alemanha por Kilger e Plaut (GPK), englobando dois princípios básicos: controle e cálculo de custo por produto e a diversificação entre custos fixos e variáveis.
Objetivo: Serve para auxiliar a empresa a calcular sua capacidade e assim prever seus custos para vários níveis de atividades. O orçamento flexível somente torna-se eficaz quando a empresa consegue calcular o que cada empregado produz o que cada máquina ou computador produz e o que cada metro quadrado a fábrica produz, assim os gestores conseguem se preparar para o inesperado.
Aplicabilidade: Esse tipo de orçamento avalia e controla os custos de despesas operacionais e de fabricação.
3. Orçamento Rolling ou Contínuo
Objetivo: Analisar naquele período que foi elaborado o orçamento, o que deu certo e o que deu errado e assim projetar um novo orçamento a fim de diferenciar o que deu errado, contudo analisar detalhadamente as receitas e as despesas para ter base para a elaboração do período futuro. O orçamento contínuo cobre em torno de 12 meses, sendo que se pode revisa-lo mensalmente, trimestralmente e semestralmente, resultando em um orçamento mais claro e detalhado.
Aplicabilidade: Empresas que trabalham com produtos com ciclo de vida reduzido e processos que necessitam de rapidez nas mudanças.
4 Orçamento Beyond Budgeting
Origem: Criado por um grupo de 60 empresas, no ano de 1998, do qual os empresários renunciaram o orçamento tradicional e apostaram na flexibilidade e descentralização dos gestores.
Objetivo: Criar um ambiente de trabalho favorável, com autogerenciamento e uma cultura organizacional vinculado com responsabilidade, fornecendo assim uma cadeia de motivação, produtividade e melhor atendimento aos clientes da empresa, isso requer liderança e visão. O orçamento é projetado a médio e longo prazo, em torno de 18 meses.
Aplicabilidade: Fábricas e bancos.
5. Orçamento Ajustado
Objetivo: Seu objetivo é a organização obter uma saída, uma alternativa conforme o planejamento da quantidade da fabricação e vendas ou de outras variáveis. O orçamento fica modificado a partir do orçamento inicial.
6 Orçamento Base Zero (OBZ)
Origem: Chamada de orçamento baseada em riscos, a primeira formalização ocorreu em 1960, no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, portanto somente em 1970 ocorreu a implementação na Divisão de Assessoria e Pesquisa da Texas Instruments, e a primeira publicação foi realizada nos meses de novembro e dezembro do mesmo ano.
Objetivo: Seu objetivo é examinar o custo-benefício ou análise de evolução de todos os processos, projetos e atividades, iniciando da estaca zero, foco nos objetivos e metas dos gestores para uma estimativa de vendas, fabricação e outras peças orçamentárias, sendo assim, o OBZ leva mais tempo para sua elaboração e contrapartida conduz a um resultado acertado. Temos os tipos de perguntas que ao elaborar o OBZ devemos analisar: O que gastar? Quanto gastar? Como gastar? Onde gastar? Por que gastar?
Aplicabilidade: Atividades industriais, comerciais e de serviço, com ou sem fins lucrativos.
7 Controle Matricial
Objetivo: Serve para controlar os custos da organização, de tal forma como é chamada, matricial, que são analisados o orçamento através de linhas e colunas, para assim estar mais preparada para o mercado competitivo.
Aplicabilidade: Controle de todas as despesas de qualquer empresa, de qualquer ramo.
 Pontos Positivos do Orçamento para a Gestão
Os pontos positivos desse processo constam em que sendo realizado o orçamento, planejamento a empresa tem condições de obter uma prévia do que e como pode fazer, investir etc.. Algumas empresas adotam o conceito de orçamento para mais de um ano, gerando orçamentos para os próximos cinco ou dez anos. No entanto, como já foram explicadas, as características básicas do processo orçamentário exigem a quantificação de todos os elementos dos planos operacionais em andamento, de modo que orçamento para mais de um ano exigem um trabalho significativo.
A responsabilidade pelo plano orçamentário, por sua vez, é da controladoria. Cabe a ela implantar os sistemas de informação para abastecer a estratégia. Assim, é recomendável que a empresa permita a participação da controladoria no processo de planejamento estratégico, como meio de potencializar sua função.
Conceitos de Atuária
A ciência atuarial é a ciência das técnicas específicas de análise de riscos e expectativas, principalmente na administração de segurose fundos de pensão. Esta ciência aplica conhecimentos específicos das matemáticas estatística e financeira.
Mesmo parecendo uma ciência recente, as origens da atuária (nome pela qual também é conhecida) remontam às primeiras preocupações em se criarem garantias aos indivíduos de uma sociedade e em se estudar quantidades de nascimento e morte das pessoas
Previdência No Brasil
Os sistemas e previdência têm apresentado desequilíbrios crescentes, induzindo um conjunto expressivo de países a reformar suas previdências. No caso brasileiro, os recorrentes e significativos déficits evidenciam. A necessidade de uma reforma estrutural, mas ao mesmo tempo limitam o novo desenho a ser implementado. Este artigo tem por objetivo avaliar possíveis desenhos para a previdência brasileira, sustentáveis no curto, médio e longos prazos. Apresentam-se um diagnóstico das deficiências do atual regime e alternativas empregadas por países como Chile, Argentina e Polônia. Por último, o estudo pretende formular uma proposta possível, dadas as restrições es legais e institucionais da atual conjuntura brasileira.
Direito Empresarial
O Direito Empresarial, antigo Direito Comercial, é o ramo do direito que estuda as relações privatistas que envolvem a empresa e o empresário. Nessas relações estão o estudo da empresa, o direito societário, as relações de título de crédito, as relações de direito concorrencial, as relações de direito intelectual e industrial e os contratos mercantis.
Sociedades Empresárias E SociedadesSimples
As sociedades simples são aquelas que os sócios exercem a suas profissões, ou seja, a prestação de serviço tem natureza estritamente pessoal. O exemplo clássico é uma sociedade de médicos, em que os próprios profissionais realizam a atividade fim da sociedade, ou também, advogado, dentista, pesquisador, escritor, etc. Em razão disso, as cooperativas e associações também sempre serão sociedades simples. Como se pode depreender do exemplo aqui citado, no caso da sociedade simples, a expertise dos sócios deve ter direta ligação com a atividade desenvolvida pela sociedade, o que não é o caso, na empresária.
Do outro lado, temos a sociedade empresária tem por objeto o exercício, de forma profissional, de atividade econômica organizada para a produção e/ou circulação de bens ou de serviços.
Diante dessa distinção, o registro das sociedades simples e empresárias também segue essa mesma diferenciação. Assim, são registradas na Junta Comercial as sociedades empresárias - em que prevalece a atividade empresarial/comercial, e, subsequentemente, no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, as simples, em que predomina a atividade pessoal dos sócios.
Por fim, cumpre ressaltar que a denominação sociedade simples em nada se relaciona com o sistema do Simples Nacional que é aquele que estabelece normas tributárias - diferenciadas e favorecidas - para as microempresas e empresas de pequeno porte.
Obrigações Dos Empresários E Sociedades Empresariais
Os empresários individuais e as sociedades empresárias, têm, basicamente, três obrigações fundamentais, para que suas atividades sejam legalmente amparadas: a) dever de arquivamento de seus atos constitutivos na Junta Comercial; b) dever de escrituração dos livros empresariais obrigatórios e; c) dever de levantar, periodicamente, o balanço patrimonial e de resultado econômico da empresa.
Para que possamos entender, da melhor maneira, o que representa cada ato acima descrito, temos que entender primeiramente o que é a Junta Comercial, que neste, são “órgãos existentes nos Estados e Distrito Federal, com jurisdição no respectivo território, e sede na capital”[1], e são comandadas pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC).
Estes, são subordinados a toda estrutura administrativa, oferecida pelos Estados, com exceção do Distrito Federal, que é subordinada ao DNRC; são competências das Juntas todo tipo de arquivamento e autenticação dos instrumentos de escrituração que possuem a empresa.
Já no tocante à escrituração dos livros empresarias, nos dispõe o artigo 1.179, “O empresário e a sociedade anônima empresária, são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico”.
Mais que uma obrigação legal, a escrituração é instrumento essencial para o bom desenvolvimento da atividade empresária.
A contabilidade é o cérebro, trocando em miúdos, da atividade negocial, pois da contabilidade “diz quase tudo da vida empresarial, do desempenho da atividade, de seu passado, de seu estado atual e de suas possibilidade – ou necessidades – futuras”[2]
Partindo, agora, para o último item das obrigações empresariais, temos o balanço patrimonial, uma tradução numérica da universidade jurídica do empresário ou da sociedade empresária, são, as relações jurídicas ativas (credor) e passivas (devedor).
Assim, já podemos destrinchar cada uma das obrigações inerentes ao empresário individual e as sociedades empresarias.
Sociedade empresária é um tipo de aglutinação de esforços de diversos agentes, interessados nos lucros que uma atividade econômica complexa, de grande porte, que exige muitos investimentos e diferentes capacitações, promete propiciar. É a que explora uma empresa, ou seja, desenvolve atividade econômica de produção ou circulação de bens e serviços, normalmente sob a forma de sociedade limitada ou sociedade anônima.
Duas são as espécies de sociedades no direito brasileiro: a simples e a empresária. A sociedade simples explora atividades econômicas específicas e sua disciplina jurídica se aplica subsidiariamente à das sociedades empresárias contratuais e às cooperativas.
Sociedade empresária, por sua vez, é a pessoa jurídica que explora uma empresa. A própria sociedade é titular da atividade econômica. O termo é diferente de sociedade empresarial, que designa uma sociedade de empresários. No caso em questão, a pessoa jurídica é o agente econômico organizador da empresa. É incorreto considerar os integrantes da sociedade empresária como os titulares da empresa, porque essa qualidade é a da pessoa jurídica, e não de seus membros.
No Direito Societário, empresário, para todos os efeitos, é a sociedade, e não seus sócios. Estes serão chamados de empreendedores (investem capital e são responsáveis pela concepção e condução do negócio) ou investidores (aquele que contribui apenas com o capital para o desenvolvimento da empresa.
Sociedade empresária é um conceito mais amplo que sociedade comercial, pois abarca uma das maneiras de organizar, a partir de investimentos comuns de mais de um agente, a atividade econômica de produção ou circulação de bens e serviços.
As sociedades empresárias são sempre personalizadas, ou seja, são pessoas distintas dos sócios, titularizam seus próprios direitos e obrigações.
10- CONSIDERAÇÕES FINAIS
 E para concluir este trabalho é importante ressaltar que os conceitos a cima apresentados servem para melhor entendimento sobre a importância de se cruzar o planejamento financeiro para que o empreendedor tenha informações importantes para tomada de decisões, garantindo assim o bem estar de sua empresa, e também atingir seus objetivos com segurança. E a saúde da empresa depende de um bom planejamento e de saber usar bem as ferramentas que a contabilidade nos oferece para que possamos manter a saúde empresarial em boas condições de trabalho e desenvolvimento.
11- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.investpedia.com.br/artigo/o+que+e+a+relacao+entre+risco+e+retorno+nos+investimentos.aspx
http://conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.29890
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncias_atuariais
Administração e Orçamento Empresarial de autoria de Joenice Leandro Diniz dos Santos e Thiago Nunes Bazoli.
Contabilidade empresarial de autoria de José Manoel da Costa e Daniel Ramos Nogueira.
Direito Empresarial e Tributário de autoria de Jossan Bastitute.
Materiais disponíveis no ambiente virtual do aluno.

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