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Contribuições da Gestalt na Percepção_formatado 22.09

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Amanda Morais – RGM 131938-8 
Cindy Carerá – RGM 133872-2 
Leony Hidalgo – RGM 23151-7 
Vanessa Soares – RGM 130180-2 
2º D – CAMPUS ANÁLIA FRANCO 
 
 
 
 
 
PSICOLOGIA GESTALT E PERCEPÇÃO VISUAL 
 
 
 
 
CURSO: PSICOLOGIA 
DISCIPLINA: PROCESSOS 
PISCOLÓGICOS BÁSICOS I 
PROFESSORA: LAURA MARISA 
CARNIELO CALEJON 
 
 
 
 
 
Universidade Cruzeiro do Sul – UNICSUL 
SÃO PAULO – 2013
2 
 
INTRODUÇÃO 
Em meados de 1870, iniciou-se a pesquisa da percepção humana por meio 
de estudiosos alemães, que tiveram a visão como campo a ser desbravado com 
maior ênfase. Para alcançar este fim, eles avaliaram, especialmente, obras de arte, 
onde na tentativa de compreender como se atingia certos efeitos da percepção 
tiveram como resultado o surgimento da Psicologia da Gestalt ou Psicologia da Boa 
Forma. 
Gestalt surgiu no ínicio do século XIX, através de uma pesquisa realizada 
por Max Wertheimer (1880-1943). A pesquisa de Wertheimer envolvia a percepção 
do movimento aparente, que demonstrava que determinada frequência não é 
transposta se tem a impressão de continuidade, no qual o mesmo referiu-se ao 
fenômeno como '' a impressão do movimento '‘. 
Na época a psicologia era um campo bastante tradicional, e Wertheimer não 
conseguia explicar de maneira simples o fenômeno que estava surgindo com os 
experimentos. A Gestalt após muitas pesquisas apresentou uma teoria nova sobre o 
fenômeno da Percepção. Segundo esta teoria o que acontece no cérebro não é 
idêntico ao que acontece na retina. A excitação cerebral não se dá por pontos 
isolados, mas por extensão. A primeira sensação já é de forma, global e unificada. 
Segundo a Gestalt, existem quatro princípios a ter em conta: a percepção dos 
objetos e formas; a tendência à estruturação; a segregação figura-fundo; a 
pregnância ou boa forma; e a constância perceptiva. 
O postulado da Gestalt pode ser definido sendo todo processo consciente, 
toda forma psicologicamente percebida, no qual está estreitamente relacionada com 
as forças integradoras do processo fisiológico cerebral. 
A hipótese da Gestalt para explicar a origem dessas forças integradoras é 
atribuir ao sistema nervoso central um dinamismo autorregulador que, a procura de 
sua própria estabilidade, tende a organizar as formas em todos coerentes e 
unificados. 
Diante do exposto acima, este trabalho tem como objetivo expor a 
contribuição que a Gestalt deu a Psicologia e sua influência na percepção visual, 
bem como mostrar as críticas que essa teoria sofreu por outros estudiosos. 
 
 
3 
 
INFLUÊNCIAS ANTECEDENTES À PSIOLOGIA DA GESTALT 
Assim como ocorre com todos os movimentos, a Gestalt também tem seus 
antecessores históricos. O seu foco na unidade da percepção pode ser encontrado 
na obra do filósofo alemão Immanuel Kant (1724 -1824) que foi um homem simples 
onde dominou o pensamento filosófico por mais de uma geração, mesmo sendo 
menor a contribuição em comparação a filosofia. 
Kant teve grande influência na psicologia, pois deu valor na unidade de um 
ato perceptivo. Kant afirmou que ao percebermos o que chamamos de objetos, 
deparamos com estados mentais, que podem parecer compostos de pedaços de 
fragmentos, isso nada mais são, segundo ele, elementos sensoriais que os 
empiristas e associacionistas britânicos estavam se ocupando. Os elementos são 
organizados de uma forma significativamente a priori e não de forma onde é um 
processo mecânico de associação. A mente quando está no processo de percepção 
possui um processo de formação no qual a experiência é unitária. 
A escola Britânica defendia que a percepção era uma impressão ou 
combinação dos elementos sensoriais, mas Kant não estava de acordo com esse 
pensamento, acreditando que havia uma organização ativa dos elementos em uma 
experiência coerente, ou seja, de uma maneira organizada a nossa mente, sendo 
que possibilita conferir o material bruto da percepção. Segundo Kant, algumas 
formas que a mente vai impondo experiências, também são inatas, sendo 
intrínsecas a nossa personalidade, sem que tenha influência externa que as crie ou 
influencie. 
Outro psicólogo importante foi Franz Brentano (1838 -1917) da Universidade 
de Viena, que possuía uma linha contrária a de Wundt. Por sua vez defendia o 
conteúdo da experiência consciente, se opondo pelo fato de achar a teoria 
“Wundtiana” muito artificial. Franz propôs que a psicologia estudasse o processo ou 
ato de experiência, sendo assim um dos precursores da psicologia da Gestalt. 
Ernst Mach (1839 -1916) era um professor de física na Universidade de 
Praga, sendo o responsável por uma influência mais direcionada para a teoria da 
Gestalt. Ele defendia que a percepção sendo visual ou auditiva de um determinado 
objeto não sofre mudanças, mesmo que mudemos a nossa forma de orientação 
espacial sobre ele. 
Essas ideias de Mach acabaram sofrendo um aprimoramento por meio de 
Cristian Von Ehrenfels (1859 – 1932), que trabalhava em Viena e Graz, no qual 
4 
 
acreditava que existiam mais qualidades através das experiências, e que não 
podiam ser explicadas somente pela sensação. Colocou o nome dessas qualidades 
da Gestalt como qualidades configuracionais sendo uma percepção que vai além de 
uma sensação individual. 
Tanto Mach e Ehrenfels seguiam acreditando no que futuramente seria a 
psicologia da Gestalt, porém ambos acabaram saindo da linha de raciocínio, onde, 
ao invés de ficarem contra o elementarismo, como aconteceu com os gestaltistas, 
defendiam algumas ideias de gestalt, porém não as aplicavam em sua totalidade. 
Segundo Max Wertheimeir, Ehrenfels, mesmo com sua contrariedade 
parcial, ainda assim foi um grande propulsor no movimento da gestalt, pois veio da 
obra dele um dos impulsos mais importantes para esta teoria. 
Wiliiam James foi também um incentivador da Gestalt. Era contra o 
elementarismo psicológico, defendia os elementos da consciência abstrações 
artificiais, e afirmava que nós enxergamos os objetos como um todo e não apenas 
como sensações. 
O movimento fenomenológico na psicologia e filosofia alemãs também 
fizeram parte de uma influência antecedente, porém, metodologicamente a 
fenomenologia se utiliza de uma maneira que eles descrevem a experiência de 
forma imparcial, no qual não são analisadas nos elementos ou de maneira artificial, 
utilizando da visão mais simples que traz o senso comum, caracterizando um relato 
por um individuo não treinado. 
Na Universidade do Gottingen, localizada na Alemanha no período de 1909 
e 1915, alguns fenomenológicos, entre eles, Erich R Jaensch, David Katz e Edgar 
Rubin, começaram a realizar muitas pesquisas, resultando em um aprimoramento do 
movimento da Gestalt. Houve também a influência de Zeitgeist (sendo a parte mais 
intelectual da física). 
Com o passar do tempo, os físicos reconheceram e deixaram de ser tão 
atomistas, passando a aceitar a noção do campo de força, sendo exemplo disso a 
nova direção do magnetismo, ou seja, aceitaram a formação de novas estruturas e 
não só a soma de efeitos nos elementos. 
Toda a mudança que estava ocorrendo na psicologia, devido a visão da 
Gesltat, fez com que houvesse uma nova reflexão nas mudanças da física. 
Wolfgang Kohler era formado em física e havia estudado com Max Planck 
que era considerado um arquiteto da física moderna. 
5 
 
Kohler disse que, devido as influências de Max, notou que havia certo 
vínculo da física dos campos com a linha da Gestalt, sendo assim, enxergava na 
física que a cada dia havia uma relutância em tratar os elementos como átomos ou 
moléculas, sendo assim havia uma tendência a se concentrar em algo mais amplo. 
Segundo Schultz e Schultz (1992, p. 298), “a psicologia da Gestalt se tornou uma 
espécie de aplicação da física dos campos a partes essenciais da psicologia”. 
Já John B.Watson, o fundador do comportamentalismo, em sua linhas 
demonstrava não ter o conhecimento referente a nova física que havia surgido, pois 
continuou a desenvolver, na psicologia, suas abordagens mais reducionistas, mais 
direcionada a concentrar os elementos do comportamento, o que demonstrava 
proximidade aos princípios da antiga física atomística. 
 
A FUNDAÇÃO DA PSICOLOGIA DA GESTALT 
Max Wertheimer (1880-1943) 
Foi um competente psicólogo checo que ajudou a fundar a Psicologia da 
Gestalt juntamente com Kurt Koffka e Wolfgang Kohler. Nascido em família judaica 
no dia 15 de abril de 1880 em Praga e quando criança pensava em ser músico 
chegando a aprender a tocar violino. Em 1900 ele começa a estudar direito na 
Universidade Charles de Praga. Logo após um ano, ele desiste do direito migrando 
para a psicologia e filosofia na Friedrich Wilhelm University de Berlin, sob a tutela de 
Carl Stumpf, famoso por suas contribuições para a psicologia da música. 
Em 1905 ele recebeu o seu doutorado, sendo o tema da sua dissertação 
“Tatbestandsdiagnostik”. Essa tese trata-se de uma pesquisa acerca de detector de 
mentiras que funcionava por meio do emprego de método de associação de 
palavras. 
Em 1910, Wertheimer interessou-se pela percepção do movimento. Com a 
ajuda de estroboscópio descobre que, iluminando duas linhas por um breve período 
de tempo se tem a sensação de ver apenas uma linha. Esse fenômeno foi chamado 
de “Phi”. 
Wertheimer era o mais velho dos três primeiros psicólogos da Gestalt e o 
líder intelectual do movimento. Ele produziu importantes artigos sobre o pensamento 
criativo e sobre agrupamento perceptivo. 
Em 1921, os três colegas, sob a tutela de Kurt Goldstein e Hans Gruhle, 
fundaram a revista Psychologische Forschung (Pesquisa Psicológica) que se tornou 
6 
 
o órgão oficial da escola Gestalt. Foram publicados vinte e dois volumes até a 
mesma ser suspensa pelo regime nazista em 1938. Sua publicação foi retomada em 
1949. 
O estudioso fazia parte do primeiro grupo de estudiosos refugiados a fugir da 
Alemanha nazista chegando em Nova York em 1933. Foi membro universitário da 
Nova Escola de Pesquisa Social na cidade americana em que estava trabalhando 
como professor, onde passou seus últimos anos de vida. Aos 63 anos ele falece em 
New Rochelle no dia 12 de outubro de 1943, deixando o escrito “Productive 
Thinking” publicado postumamente. 
 
Kurt Koffka (1886-1941) 
Koffka foi considerado o mais criativo dos fundadores da Gestalt. Nascido 
em 18 de março de 1886, estudou na Universidade Berlin sua cidade natal. Estudou 
psicologia do Carl Stumpf obtendo Ph.D. em 1909. No ano seguinte, começa a se 
unir com Wertheimer e Kohler, na Universidade de Giessen que ficava a uns 
sessenta quilômetros de Grankfurt onde ficou até 1924. Durante a Primeira Guerra 
Mundial, trabalhou com pacientes lesionados cerebrais numa clinica psiquiátrica. 
Logo após a Primeira Guerra Mundial, percebendo que os psicólogos 
americanos estavam começando a tomar conhecimento da psicologia da Gestalt, 
escreveu um artigo para a revista americana “Psychological Bulletin” com o titulo de 
“Perception an introduction to the Gestalt-Theorie (A percepção: uma introdução à 
teoria Gestalt)”. O estudioso apresentava os conceitos básicos da escola e os 
resultados bem como as implicações de suas copiosas pesquisas. 
Esse artigo foi considerado importante como primeira exposição formal da 
revolução da Gestalt aos psicólogos americanos, porém o artigo pode ter sido mal 
interpretado somente pelo título: “A percepção”. Esse mal entendido existe até hoje, 
pois os psicólogos americanos acreditaram que a psicologia da Gestalt trabalhava 
apenas com a percepção não tendo, portanto, relevância para outras áreas da 
psicologia. 
Na verdade, a psicologia da Gestalt tinha uma preocupação mais ampla com 
problemas do pensamento e da aprendizagem: 
 
O principal motivo pelo qual os primeiros psicólogos da 
Gestalt concentraram suas publicações sistemáticas na 
percepção foi o Zeitgeist: a psicologia de Wundt, contra a qual 
7 
 
se rebeleram os gestaltistas, obtivera boa parte do seu apoio 
de estudos sobre a sensação e percepção, razão por que os 
psicólogos da Gestalt escolheram a percepção como arena a 
fim de atacar Wundt em sua própria fortaleza (Michael 
Wertheimer, 1979, p. 134), 
 
Koffka em 1921, publicou “The growth of the mind (O Desenvolvimento da 
Mente)”. Esse livro trata sobre a psicologia infantil e foi um sucesso na Alemanha e 
nos Estados Unidos. Em 1927, foi nomeado professor do Smith College, de 
Northampton, Massachusetts onde ficou até sua morte em 22 de novembro de 1941. 
Em 1935, publicou “Princípios de Psicologia da Gestalt”, livro considerado 
extremamente de difícil entendimento que não veio a ter o tratamento definitivo da 
psicologia da Gestalt como ele pretendia. 
 
Wolfgang Kohler (1887-1967) 
Psicólogo alemão e o mais jovem dos três, era o porta voz do movimento. 
Nascido em 21 de janeiro de 1887 em Tallin, na Estônia, estudou na Universidade 
de Berlin recebendo seu doutorado sob a orientação de Carl Stumpf em 1909. Deu 
aulas na Universidade de Frankfurt tendo chegado pouco antes de Wertheimer e do 
seu estroboscópio de brinquedo. 
Em 1913, convidado pela Academia Prussiana de Ciência, Kohler fez uma 
viagem até Tenerife nas Ilhas Canárias na costa noroeste da África para estudar os 
chimpanzés. Registrou seu trabalho no volume The Mentalist of Apes (1917) que 
consistiu num trabalho que deu origem a uma radical revisão na teoria da 
aprendizagem. 
Seus livros, escritos com muita precisão, tornaram-se obras definitivas sobre 
vários aspectos da psicologia da Gestalt. Podemos citar as obras: “Psysical Gestalt 
in Rest and Stationary States” (1920) na qual empreendia uma tentativa de 
determinar a relação dos processos físicos com a percepção. “Static and Stacionary 
Physycak Gestalts” (1920) onde o estudioso sugere que a teoria da Gestalt consiste 
numa lei geral da natureza onde é possível ser amplamente aplicadas em todas as 
ciências e publicou também a “Gestalt Psychology” (1929) que é uma descrição 
completa do movimento da Gestalt. 
Por motivos de divergências com o governo, deixou a Alemanha em 1935 e 
depois de chegar nos Estados Unidos, Kohler lecionou na Swarthmore College e 
editou a revista gestáltica “Psychological Research”. 
8 
 
Em 1956 recebeu o Prêmio de Destaque pela Contribuição Cientifica da 
APA, órgão que em 1959 o elegeu como seu presidente. 
Kohler morreu em 11 de junho de 1967 em Enfield. 
 
O FENÔMENO PHI 
Em 1910 surge um movimento formal conhecido como Psicologia da Gestalt, 
através de uma pesquisa realizada por Max Wertheimer. 
Durante as férias, quando Wertheimer viajava de trem, o mesmo teve a idéia 
de fazer uma experiência para visualizar um movimento quando ele não estivesse 
efetivamente ocorrendo. No meio da viagem, ele abandona seus planos inicialmente 
traçados para férias e resolve comprar um estroboscópio de brinquedo para verificar 
as sensações que ele proporcionava. Mais tarde, Wetheimer consegue fazer 
pesquisas mais formais na Universidade de Frankfurt. Nesse período, dois 
psicólogos que já tinham sido alunos na Universidade de Berlim, Kurt Koffka e 
Wolfgang Kohler, também estavam em Frankfurt e acabaram se engajando em uma 
cruzada comum. 
A pesquisa de Wertheimer envolvia a percepção do movimento aparente, ou 
seja, a percepção do movimento quando nenhum movimento físico real tinha 
acontecido. O estudioso se referia ao fenômeno como “a impressão do movimento”. 
Utilizando de um taquistocópio, Wrtheimer projetou luz por duas ranhuras, 
uma na vertical e a outra a vinte ou trintagraus da vertical. Se a luz era mostrada 
primeiramente por uma ranhura e depois pela outra, tendo um intervalo meio longo 
(mais de 200 milissegundos), o individuo via surgir duas luzes sucessivas, sendo a 
primeira luz em uma ranhura e então luz na outra. Quando o intervalo entre as luzes 
era menor, o individuo via duas luzes contínuas. Quando o intervalo era equilibrado 
(cerca de 60 milissegundos) entre as luzes, o individuo via uma única linha de luz 
que parecia mover – se de uma ranhura para a outra e na direção inversa. 
Na ocasião, essa descoberta até poderia ser trivial, pois os cientistas já 
conheciam esse fenômeno, porém de acordo com a posição então prevalecente da 
psicologia de Wundt, toda experiência consciente poderia ser analisada em seus 
elementos sensoriais. Com base nisso, algumas questões foram levantadas, dentre 
elas: é possível a percepção do movimento aparente ser explicada em termos de 
somatório de elementos sensoriais individuais considerando-as apenas duas 
ranhuras estacionárias de luz? Um estimulo estacionário poderia ser acrescentado a 
9 
 
outro para produzir uma sensação de movimento? Para Wertheimer, esse era o 
ponto brilhante, pois o fenômeno desafiava o sistema Wundtiano. 
Na época, como a psicologia era um campo bastante tradicional, Wertheimer 
não conseguia explicar de maneira simples o fenômeno que estava surgindo de 
acordo com seus experimentos. Esse fenômeno foi nomeado pelo estudioso sendo o 
“fenômeno Phi” que consistia no fenômeno verificado no laboratório. Ele acreditava 
que o fenômeno era tão fundamental quanto uma sensação, mas que ao mesmo 
tempo era diferente de uma sensação ou de um grupo delas. O Phi existia como ele 
era percebido e não era possível reduzi-lo a nada mais simples. 
A introspecção do estímulo para Wundt produz apenas duas linhas de luz, 
porém independente do tipo de introspecção que o observador fizesse dos dois 
feixes de luz, persistia apenas uma única linha de movimento e a tentativa de 
analisar sempre fracassava. Qualquer experiência que consistisse no movimento 
aparente de feixe de uma fenda a outra era independente da soma das partes (as 
duas linhas fixas). Com isso, a psicologia associacionista e elementarista não foram 
capazes de sustentar seu ponto de vista. 
Os resultados das pesquisas foram publicados por Wertheimer em 1912 no 
artigo chamado “Experimental studies of perception of moviment” (Estudos 
experimentais de percepção do movimento) que foi considerado o marco formal da 
escola de pensamento da psicologia da Gestalt. 
 
A NATUREZA DA REVOLTA DA GESTALT 
As idéias dos psicólogos gestaltistas iam contra grande parte da tradição 
acadêmica da psicologia alemã. O comportamentalismo nos Estados Unidos não se 
constituiu numa revolta tão imediata contra Wundt e contra o estruturalismo de 
Titchener, pois o funcionalismo já provocara básicas mudanças na psicologia 
americana. A revolta gestáltica na Alemanha, não contou com os efeitos assim 
moderados e as declarações dos psicólogos da Gestalt eram consideradas como um 
tipo de ensino que se afastava dos ensinamentos normais aos olhos da tradição 
alemã. 
Os pioneiros do movimento perceberam que estavam atacando uma força 
rígida e poderosa, atingindo os fundamentos da psicologia tal como então era 
definida. Assim, como a maioria dos revolucionários, os líderes da escola de 
10 
 
pensamento da Gestalt queriam uma revisão completa da velha ordem, sendo 
praticamente comparados a missionários intelectuais difundindo um novo evangelho. 
 
Estávamos eufóricos com o que descobrimos e mais ainda 
com a perspectiva de descobrir mais fatos reveladores. Além 
disso, não era apenas a novidade estimulante do nosso 
empreendimento que nos impressionava. Havia também uma 
grande sensação de alivio – como se estivéssemos 
escapando de uma prisão. A prisão era a psicologia tal como 
ensinada nas universidades quando ainda erámos alunos. 
(Kohler, 1959, p. 285) 
 
Após o estudo da percepção do movimento aparente, os gestaltistas 
começaram a se dedicar a outro fenômeno perceptual: a experiência da constância 
perceptual. Ela produziu um grande apoio a suas visões. Uma breve analogia: 
quando o individuo para em frente de uma janela, uma imagem retangular é 
projetada em sua retina, mas quando ele para de lado, a imagem da retina 
transforma-se em um trapezoide, é claro que ele continua a perceber a janela no 
formato retangular, ou seja, a percepção sobre a janela permanece constante, mas a 
informação sensorial (imagem projetada na retina) muda. 
O mesmo acontece com a constância do brilho e do tamanho em que os 
elementos sensoriais mudam, mas a percepção continua. Nesses casos, assim 
como no movimento aparente, a experiência perceptual é dotada da qualidade da 
totalidade ou da integridade não encontrada em nenhuma parte componente. Desta 
forma, existe então uma diferença entre o caráter da percepção concreta e o da 
estimulação sensorial. A percepção é um todo, uma Gestalt e toda tentativa de 
analisá-la ou reduzi-la a elementos provoca a sua destruição. 
A palavra Gestalt criou dificuldades porque não indica com clareza, ao 
contrário do comportamentalismo ou funcionalismo, o que o movimenta representa. 
Além disso, não existe significado equivalente na língua inglesa, embora hoje o 
termo já faça parte da linguagem da psicologia. Os termos equivalentes mais 
comuns são: forma, formato e configuração. 
Em seu livro Gestalt Psychology (1929), Kohler cita que a palavra Gestalt é 
usada de duas maneiras em alemão: um emprego denota a forma como a 
propriedade dos objetos, ou seja, Gestalt refere-se à propriedades gerais expressas 
em termos como angular ou simétrico e descreve as características como a forma 
11 
 
triangular de uma figura geométrica. A segunda forma denota a unidade concreta 
que tem como atributo uma forma ou formato especifico, ou seja, a palavra refere-se 
a triângulos e não à noção de formato triangular da figura. 
O termo Gestalt não se limita apenas ao campo visual nem ao campo 
sensorial total. 
Segundo a mais geral definição funcional do termo, os 
processos da aprendizagem, da recordação, dos impulsos, da 
atitude emocional, do pensamento, da ação, etc. podem ter 
de ser incluídos. (Kohler, 1947, p. 178 e 179) 
 
 
É neste sentido mais amplo da palavra que os psicólogos gestaltistas 
tentaram lidar com todo o campo da psicologia. 
 
FATORES OU PRINCÍPIOS DA GESTALT NA PERCEPÇÃO 
O campo psicológico é entendido como um campo de forças que atua na 
percepção, nos levando a procurar a boa forma. 
Figurativamente podemos relacioná-lo a um campo magnético criado por um 
imã (a força de atração e repulsão). Esse campo de força psicológico tem uma 
tendência que garante a busca da melhor forma possível em situações que não 
estão muito estruturadas. Esse processo ocorre de acordo com os seguintes 
princípios que também são conhecidos como fatores ou leis. 
• Proximidade: estabelece que os elementos que se encontram próximos 
espacialmente e temporalmente tendem a ser agrupados perceptivamente num 
conjunto, mesmo que não possuam grande similaridade entre si. 
• Semelhança: quando ocorrem elementos de várias classes ou tipos 
num determinado campo perceptivo, verifica-se uma tendência para construir 
agrupamentos baseados na semelhança entre eles. 
• Fechamento: elementos dispostos de maneira a forma um contorno 
fechado ou formas incompletas tendem a ganhar maior grau de regularidade ou 
estabilidade, podendo a vir ganhar unidade. Isto refere-se à tendência da percepção 
humana em perceber formas completas. 
• Simetria: elementos simétricos são mais facilmente agrupados em 
conjuntos que os não simétricos. 
• Continuidade: traduz-se como a qualidade que determina a facilidade 
com que percepcionamos as formas como as figuras inscritasnum fundo. Quando 
12 
 
apresentam figuras ou objetos incompletos a tendência e perceber como completos. 
O individuo percebe de uma forma mais fácil, as figuras de boas formas, ou seja, 
simples, regulares, simétricos e equilibrados. 
• Pregnância: o cérebro tende a perceber mais rápido e fácil as formas 
organizadas. A pregnância de uma forma pode ser medida de acordo com a sua: 
legibilidade, compreensão e máximo de clareza possível. Sua utilização pode ser 
aplicada estrategicamente como recurso de narrativa para controlar a leitura. 
 
A PERCEPÇÃO 
A percepção é a imagem mental que se forma com a ajuda das experiências 
e das necessidades e o resultado de um processo de seleção é a interpretação das 
sensações. Ela é considerada como o ponto inicial e um dos temas centrais dessa 
teoria. Os experimentos com a percepção levaram os geltaltistas ao questionamento 
da psicologia associacionista. 
O behaviorismo, dentro da sua preocupação com a objetividade, estuda o 
comportamento através da relação estímulo-resposta, procurando isolar um estimulo 
unitário que corresponderia a uma dada resposta e desprezando os conteúdos da 
consciência, pela impossibilidade de controlar cientificamente essas variáveis. 
A Gestalt entende que é de grande importância a disposição em que são 
apresentados à percepção os elementos unitários que compõe o todo. Uma de suas 
formulações bastante conhecidas é a de que “o todo é diferente da soma das 
partes”, ou seja, a percepção que temos de um todo não é resultado de um simples 
processo de adição das partes que o compõem. 
A indissociabilidade da parte em relação ao todo, permite que quando vemos 
fragmentos de um objeto ocorra uma tendência à restauração do equilíbrio da forma, 
proporcionando assim o entendimento do que foi percebido. 
Esse fenômeno perceptivo é norteado pela busca do fechamento, simetria e 
regularidade dos pontos que compõem uma figura ou objeto. 
Rudolf Arnheim dá um bom exemplo da tendência à restauração do 
equilíbrio na relação parte-todo: 
 
De que modo o sentido da visão se apodera da forma? 
Nenhuma pessoa dotada de um sistema nervoso normal 
apreende a forma alinhavando os retalhos da cópia de suas 
13 
 
partes (...) o sentido normal da visão apreende sempre um 
padrão global. (Arnheim, 1980) 
 
Os fenômenos perceptivos que encontramos nas figuras (ver anexo) são 
explicados pelos psicólogos da Gestalt como sendo regidos pela lei básica da 
percepção visual: qualquer padrão de estimulo tende a ser visto de tal modo que a 
estrutura resultante é tão simples quanto as condições dadas permitem. 
A partir desses fenômenos da percepção, a Gestalt procura explicar como 
chegamos a compreender aquilo que percebemos. Se os elementos percebidos não 
apresentarem equilíbrio, simetria, estabilidade, simplicidade e regularidade, não será 
possível alcançar a boa forma. 
O elemento que objetivamos compreender deve ser apresentado em seus 
aspectos básicos, de tal maneira que a tendência à boa-frma conduza ao 
entendimento. Essa formulação representa uma das consequências pedagógicas da 
psicologia da Gestalt. 
O exemplo da figura 7 (ver anexos) ilustra a noção de boa-forma. Temos a 
convicção de que o segmento de reta A é menor que o segmento da reta B, mas a 
realidade é que ambos tem o mesmo comprimento, e portanto estamos diante de 
uma ilusão de ótica provocada por um efeito de campo. Para tirar qualquer dúvida, 
podemos medir as retas ou desenhar inicialmente duas retas paralelas com o 
mesmo comprimento e posteriormente acrescentar os demais traços que constituem 
a figura. É importante destacar que depois de nos certificarmos de que se trata de 
uma ilusão, mesmo assim continuando sendo iludidos. 
A maneira como estão distribuídos os elementos que compõem as duas 
figuras não resultam em uma configuração com equilíbrio, simetria, estabilidade, 
regularidade e simplicidade suficientes para garantir a boa forma, ou seja, nesse 
caso as leis que comandam o funcionamento da percepção nos impedem de 
perceber a realidade tal qual ela é. Em outros casos, mais favoráveis são essas 
mesmas leis perceptivas que nos permitem compreender a realidade. A tendência 
da percepção em buscar a boa forma permitirá a relação figura-fundo. Quanto mais 
clara estiver a forma (boa forma), mais clara será a separação entre figura e fundo. 
Quando isso não ocorre, torna-se difícil distinguir o que é figura e o que é fundo, 
como é o caso da figura 8 (ver anexos). Nessa figura ambígua o que é figura em um 
momento torna-se fundo quando logo a seguir centramos o foco da percepção no 
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outro aspecto. É importante destacar que não é possível ver a taça e os perfis ao 
mesmo tempo. 
 
A PERCEPÇÃO VISUAL 
A visão é a percepção de raios luminosos pelo sistema visual. Esta é a 
forma de percepção mais estudada pela psicologia da percepção. A maioria dos 
princípios gerais da percepção foram desenvolvidos a partir de teorias 
especificamente elaboradas para a percepção visual. 
A percepção visual compreende: percepção das formas, percepção de faces 
e emoções associadas, percepção do espaço (ambiente), percepção do tempo, 
percepção do tempo e espaço (relatividade), percepção de profundidade, percepção 
de orientação e movimento, percepção de ritmo, percepção das cores e percepção 
de intensidade luminosa (contraste). 
A interpretação de uma informação é baseada no repertório cultural, 
formação educacional, comportamento social e experiências vividas pelo receptor. 
Por esta razão, é comum que cada indivíduo tenha uma determinada leitura 
dependendo de sua “bagagem de vida”. 
Como a maior parte da comunicação envolve experiências e conceitos, o 
receptor interpretará da forma como seu cérebro relaciona a ideia com a forma: 
objeto (coisas materiais e tangíveis, que possam ser vistas ou tocadas); 
experiências (situações vividas - duas pessoas tem experiências comuns ao mesmo 
objeto, mas podem ter sentimentos diferentes sobre ele); conceitos (ideias, 
pensamentos, crenças, valores e representações do mundo. Normalmente 
confundido com a própria realidade). 
 
INSIGHT 
A aprendizagem é vista pela psicologia da Gestalt como uma relação entre a 
parte e o todo, onde o todo tem um importante papel na compreensão do objeto ou 
figura percebida, enquanto as teorias de S – R (estimulo e resultado) acreditam em 
que o individuo aprende estabelecendo relações dos objetos mais simples para os 
mais complexos. 
Dando um simples exemplo, é possível que uma criança de 3 anos que não 
sabe ler, identificar a logomarca de um refrigerante e nomeá-lo corretamente. Isso 
se dá pelo fato dela separar a palavra na sua totalidade, distinguindo a figura 
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(palavra) e o fundo. Neste caso, ela não aprendeu a ler a palavra juntando as letras, 
como é ensinado, mas sim, dando significado ao todo. 
As situações vividas pelos indivíduos nem sempre são percebidas 
apresentam-se de forma tão clara que permite a percepção imediata. Essas 
situações dificultam o processo de aprendizagem, pois não permitem uma clara 
definição da figura-fundo, impossibilitando a relação parte/todo. 
É comum o individuo ao olhar uma figura que não tem sentido, de repente, 
sem que ele tenha feito algum tipo de esforço especial para isso, a relação figura-
fundo elucida-se. A esse fenômeno da Gestalt, dá-se o nome de insight. O termo 
indica uma rápida compreensão, enquanto há uma espécie de entendimento interno. 
 
CONTRIBUIÇÕES DA GESTALT 
Tal como os outros movimentos que se opuseram as concepções mais 
antigas, a Gestalt teve um efetivo revigorante e estimulante sobre a psicologia como 
um todo. O ponto de vista gestaltista influenciou as áreas da percepção e da 
aprendizagem e continua a estimular interesse, ao contrário do que aconteceu no 
behaviorismo. Sua influência vista comopositiva na percepção visual faz com que o 
individuo tenha uma interpretação rápida, facilita que aconteça o reconhecimento à 
distância e memorização e há uma possibilidade ter representação dos significados. 
 
CRÍTICAS À TEORIA GESTALT 
As críticas à posição gestaltica incluem a acusação de que os psicólogos da 
Gestalt tentaram resolver problemas transformando-os em postulados e de nunca 
terem explicado devidamente as leis do seu sistema. Para muitos psicólogos, os 
princípios gestaltistas eram vagos e os conceitos e termos básicos não foram 
definidos com rigor suficiente para serem cientificamente significativos. Outros 
críticos referiram-se ao fato da psicologia da Gestalt se ocupar demasiado da teoria 
em detrimento da pesquisa experimental e dos dados empíricos comprobatórios. 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A psicologia da Gestalt teve sua origem em Frankfurt, Alemanha entre 1910 
e 1912. Os três estudiosos, Wertheimer, Kohler e Koffka elaboraram a sua posição 
básica depois de um exame de experiência do movimento aparente, conhecida 
como fenômeno phi. A sua psicologia era mais fenomenológica do que a de Wundt e 
eles aceitavam a introspecção, mas alteraram seu caráter. Uma das suas objeções 
básicas à antiga psicologia referia-se ao artificialismo da análise. As gestaltistas 
desagradavam a busca de elementos da experiência e assinalavam que a simples 
combinação de elementos não é adequada para produzir características do todo. 
Assim como na física e na psicologia, o todo requer leis próprias e a tarefa da 
psicologia é justamente descobrir essas leis. 
Os psicólogos da Gestalt decidiram aplicar seus pontos de vista aos campos 
da percepção e da aprendizagem. Na percepção, formularam as leis da organização 
dando uma grande contribuição a percepção visual, fazendo com que o individuo 
tenha a possibilidade de ter uma interpretação rápida do que se está vendo também 
instigando na memorização bem como facilitando assim o reconhecimento de 
situações, objetos a certa distância. 
Assim como em qualquer outra teoria, a Gestalt sofreu críticas de outros 
estudiosos, mas acima de tudo ela deu mais contribuições que superaram tais 
críticas e com certeza influenciam até hoje não só o campo da psicologia, mas 
diversas outras áreas, fazendo assim com que o desenvolvimento do ser humano 
aumenta cada vez mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
 
 
Figura 1 – Lei da Semelhança 
 
 
 
Figura 2 – Lei da Proximidade 
 
 
Figura 3 – Lei do Fechamento 
 
 
 
 
Figura 4 – Lei da Simetria 
 
 
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Figura 5 – Lei da Continuidade 
 
 
 
Figura 6 – Lei da Pregnância 
 
 
 
Figura 7 – Retas A e B (noções de boa-forma) 
 
 
 
Figura 8 – relação figura-fundo 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: 
Pioneira e EDUSP, 1980. 
 
BOCK, Ana M. Bahia; Odair Furtado e Maria de Lourdes Trassi Teixeira. 
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999. P. 
59-69. 
 
CARPIGIANI, Berenice. Psicologia: das raízes aos movimentos contemporâneos. 
São Paulo: Cengage Learning, 2010. P. 89-96 
 
DAVIDOFF, L. L. Introdução a Psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 
2008. P. 164-168 
 
KOHLER, Wolfgang. Psicologia da Gestalt. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980. 
 
MARX, Melvin H.; William A. Hillix. Sistemas e Teorias em Psicologia.São Paulo: 
Cultrix, 1973. P. 279-310. 
 
SCHULTZ, Duane P.; Sydney Ellen Schultz. História da Psicologia Moderna. São 
Paulo: Cultrix, 1992. P. 294-317 
 
WEITEN, Wayne. Psicologia: temas e variações. São Paulo: Cengage Learning, 
2002. P. 105-109. 
 
WERTHEIMER, Michael. A Brief history of psychology. Stamford: Thomsom 
Learning, 1979.

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