Buscar

Complexo de golgi + vesículas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Vesículas de transporte 
Vesículas são pequenos compartimentos formados por uma bicamada lipídica que servem para o 
armazenamento, transporte, digestão e secretam moléculas. 
As vesículas se formam através 
da membrana de um certo 
compartimento. Proteínas 
receptoras se ligam a 
membrana do compartimento 
formando um complexo que 
atraí a molécula carga a ser 
transportada. Após isso a 
membrana vai fazendo uma 
um brotamento, com auxílio das proteínas de revestimento e adaptatinas. As adaptatinas se ligam as 
proteínas receptoras presentes na membrana e é ligada as proteínas de revestimento que ajudam na 
curvatura do brotamento e o reveste. Após o brotamento ser formando, uma proteína chamada 
dinamina enrosca e estrangula o "pescoço" do brotamento através da hidrólise de GTP, fazendo com 
que suas extremidades se auto selem e soltando a vesícula, preenchida pelas moléculas a serem 
carregadas, da membrana do compartimento. 
As proteínas de revestimento indicam para onde a vesícula deve ir e podem ser de três tipos: clatrina, 
COPI e COPII. A clatrina medeia o transporte da membrana plasmática para o complexo de golgi e o 
endossoma; a COPI medeia o transporte do complexo de golgi para o retículo endoplasmático e a 
COPII medeia o transporte do retículo endoplasmático para o complexo de golgi. 
As vesículas que saem do retículo endoplasmático são liberadas em regiões chamadas região de 
transição, nessa parte da membrana do retículo não há ribossomos. 
O transporte da vesícula ocorre através do citoesqueleto, indo do compartimento a organela alvo. Ao 
chegar na organela alvo a vesícula precisa ser reconhecida e por fim é ancorada a organela para que 
aja a fusão de membranas. O ancoramento depende de proteínas transmembranas chamadas snare, 
que pode ser de dois tipos: V-snare e T-snare. A V-snare é encontrada na vesícula e a T-snare é 
encontrada na membrana da organela alvo. 
 
Complexo de golgi 
Formado por lamelas não contínuas que empilhadas e é localizado próximo ao retículo 
endoplasmático. Essas lamelas não possuem um quantitativo e nem tamanho exato, isso depende da 
atividade metabólica da célula. O complexo de golgi é polarizado, ou seja, uma região é diferente da 
outra. A região que recebe as vesículas é chamada de face cis e a região por onde saí as vesículas face 
trans. O número de lamelas não é igual em todas as células, mas a arrumação delas sim. A parte onde 
recebe as vesículas é chamada de rede cis do golgi (CGN), posteriormente vem a lamela cis, lamela 
medial, lamela trans e por fim 
rede trans do golgi (TGN). Cada 
uma das lamelas apresentam uma 
função no processo pós-
traducional e há o transporte por 
vesículas entre elas. 
Acredita-se que as lamelas ficam 
arrumadas, sem que uma saia do 
lugar, pois há proteínas que 
formam pontes entre as lamelas, 
mantendo-as próximas. 
Apresenta como função a modificação de proteínas e lipídios no retículo endoplasmático e também 
classificam e despacham as proteínas para seus destinos finais. As modificações que ocorrem é a 
glicosilação e a adição de sulfato. E o despachamento ocorre para três regiões: membrana plasmática, 
para que as moléculas sejam incorpadas em sua composição; para fora da célula, as vesículas 
permanecem no citosol até receberem um sinal para serem exocitadas; e para os lisossomos. 
Glicosilação: processo em que acrescenta monômeros de açúcar, não necessariamente glicose, a 
proteínas e lipídios, formando glicoproteínas e glicolipídios. Existe dois tipos de glicosilaçao: tipo N e 
tipo O. A glicosilação do tipo N tem seu início no RE e seu término no TGN, o primeiro açúcar a ser 
adicionado é na asparagina. E a glicosilação do tipo O tem seu início no complexo de golgi e termino 
no TGN, o primeiro açúcar a ser adicionado é na serina ou na treonina. Ambos dos tipos tem o ácido 
siálico sendo o último açúcar da cadeia. A glicosilação do tipo N que é responsável pela correção do 
enovelamento.

Continue navegando