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IC CG VUNESP A 004

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72. ( 
 
► Teoria + Questões 
TCE-SP 
Agente da Fiscalização 
 
► Aula 04 
 
www.igorcintra.com.br 
TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 2 
E aí manada, como foram os estudos desta semana? Não deixe de enviar suas dúvidas no 
fórum do site! 
A aula de hoje é muito importante para sua prova, pois analisaremos o Ativo Não Circulante 
– Imobilizado, em especial o cálculo de depreciação, que é muito cobrado pela VUNESP e é 
tendência para sua prova. Além disso veremos aspectos da Exaustão, Amortização, Ativo 
Não Circulante – Intangível e Ativo Diferido. 
Continue identificando seus pontos fracos. Você deve ataca-los ao final da aula! 
Qualquer dúvida estou à disposição no fórum do site. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 3 
Sumário 
1. Ativo Não Circulante – Imobilizado ........................................................................... 4 
1.1 Mensuração no Reconhecimento .............................................................................. 6 
1.2 Baixa do Ativo Imobilizado ........................................................................................ 9 
2. Depreciação ................................................................................................................ 10 
2.1 Bens Depreciáveis ...................................................................................................... 12 
2.2 Quota de Depreciação................................................................................................ 12 
2.3 Taxa de Depreciação .................................................................................................. 14 
2.4 Valor Residual dos Bens Depreciáveis ....................................................................... 15 
2.5 Bens Não Depreciáveis ............................................................................................... 16 
2.6 Depreciação de Bens Usados .................................................................................... 13 
2.7 Métodos de Depreciação ........................................................................................... 17 
2.7.1 Método Linear ............................................................................................................ 17 
2.7.2 Método Cole ............................................................................................................... 18 
2.7.3 Método das Horas de Trabalho ................................................................................. 18 
2.7.4 Método das Unidades Produzidas ............................................................................ 18 
3. EXAUSTÃO .................................................................................................................. 53 
4. AMORTIZAÇÃO .......................................................................................................... 56 
4.1 Taxa de Amortização ................................................................................................. 57 
5. Ativo Não Circulante – Intangível ............................................................................ 60 
6. Ativo Diferido ............................................................................................................ 65 
MEMÓRIA DE ELEFANTE ..................................................................................................... 69 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................... 71 
GABARITO ............................................................................................................................. 95 
 
 
 
 
 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 4 
1. Ativo Não Circulante – Imobilizado 
Segundo o inciso IV do art. 179 da Lei 6404/76, o imobilizado é composto pelos “direitos que 
tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia 
ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que 
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens” (leasing, por exemplo); 
São exemplos de contas classificadas no Ativo Não Circulante – Imobilizado: 
 Imóveis; 
 Veículos; 
 Móveis e Utensílios; 
 Máquinas e Equipamentos; 
 Terrenos; 
 Benfeitorias em Imóveis de Terceiros; 
 Instalações. 
Seu edital não prevê a cobrança de Contabilidade Avançada mas é importante saber a 
definição do CPC 27, que dispõe que o Ativo Imobilizado é o item tangível que: 
a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para 
aluguel a outros, ou para fins administrativos; e 
b) se espera utilizar por mais de um período. 
De início já vamos resolver exercícios! 
 
01. (FGV – Auditor da Receita Estadual – AP – 2010) Segundo a Lei nº 6404/76, os direitos 
que têm por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da 
companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de 
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens estão 
classificados no: 
a) ativo circulante. 
b) ativo realizável. 
c) ativo investido. 
d) ativo intangível. 
e) ativo imobilizado. 
Resolução: 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 5 
Essa foi mole! Foi cobrada a literalidade do inciso IV do art. 179 da Lei 6.404/76 que 
acabamos de ver! 
Gabarito: E 
 
02. (FGV – Contador – CODEBA-BA – 2010) Uma empresa efetua um adiantamento a um 
fornecedor por aquisição de uma máquina que será utilizada em sua atividade 
operacional. Essa máquina será recebida em um prazo superior a doze meses. Na data de 
pagamento do adiantamento, ele será classificado no Balanço Patrimonial da empresa 
como 
(A) Ativo Circulante. 
(B) Ativo Realizável a Longo Prazo. 
(C) Ativo Imobilizado. 
(D) Passivo Exigível a Longo Prazo. 
(E) Ativo Investimentos. 
Resolução: 
 Essa questão é interessante e com certeza pegou muito candidato(a)! A contrapartida do 
adiantamento a um fornecedor de imobilizado deve ser realizada em conta de Imobilizado. 
Assim, este será o lançamento contábil no momento do adiantamento. 
D – Adiantamento a Fornecedores de Imobilizado (ANC – Imobilizado) 
 C – Caixa (Ativo Circulante) 
Esta classificação não vai de encontro à definição de Ativo imobilizado dada pelo CPC 27 – 
Ativo Imobilizado, qual seja: 
Ativo imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para 
aluguel a outros, ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os 
decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses 
bens. 
Gabarito: C 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 6 
 
03. (CESPE – Contador – Ministério da Saúde – 2013) Os bens corpóreos adquiridos para 
beneficiar a atividade empresarial durante um exercício devem ser registrados no ativo 
imobilizado. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Pegadinha do CESPE! Vimos que Ativo imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para 
aluguel a outros, ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
Com isso, incorreta a afirmativa, poishá que se utilizar por mais de um exercício. O erro é 
sutil! Perceba que o enunciado menciona em uso durante apenas um exercício. Com isso, o 
gasto deve ser registrado como despesa. 
Gabarito: E 
Pessoal, neste momento eu quero que vocês conheçam algumas disposições básicas do CPC 
27 – Ativo Imobilizado. Neste curso não quero me aprofundar nos pronunciamentos 
técnicos, pois não é nosso objetivo. Vou apenar passar conteúdos que julgo prováveis de 
serem cobrados pela VUNESP em sua prova... 
1.1 Mensuração no Reconhecimento 
Muita atenção neste item pois despenca em provas de concursos públicos! 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e 
abatimentos; 
b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela 
administração; 
c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do 
local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a 
entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante 
determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse 
período. 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 7 
 
Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
 
 custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou 
aquisição de item do ativo imobilizado; 
 custos de preparação do local; 
 custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
 custos de instalação e montagem; 
 custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução 
das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se 
coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o 
equipamento); e 
 honorários profissionais. 
 
Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são: 
 
 custos de abertura de nova instalação; 
 custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e 
atividades promocionais); 
 custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes 
(incluindo custos de treinamento); e 
 custos administrativos e outros custos indiretos. 
O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa 
quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. 
Para provas da VUNESP, aliás, geralmente o reconhecimento de custos cessa na data de 
aquisição fornecida pelo enunciado. Veremos, mais adiante, que geralmente é a partir desta 
mesma data que inicia-se a depreciação do item. 
O candidato deve ficar atento, muitas vezes o enunciado deseja saber apenas as definições 
dadas pela Lei 6.404/76, que em seu inciso V do art. 183 diz de forma simples e objetiva: “os 
direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva 
conta de depreciação, amortização ou exaustão”. 
Vamos analisar algumas questões! 
 
04. (VUNESP – Contador – MPE-ES – 2013) Ativo imobilizado é o item tangível que é 
mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel 
a outros, ou para fins administrativos, ou mesmo para a manutenção das operações de 
uma empresa, e se espera utilizar por mais de um período. De acordo com a CPC 27, o 
valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada data, sem a dedução da 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 8 
correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada, é determinado pelo 
seu 
(A) Valor líquido contábil. 
(B) Valor de aquisição líquido. 
(C) Valor depreciável. 
(D) Valor bruto contábil. 
(E) Valor realizável. 
Resolução: 
O valor de um bem em determinada data, sem a dedução da correspondente 
depreciação/amortização/exaustão é igual ao seu custo de aquisição, ou ainda, seu valor 
bruto contábil. 
Com isso, correta a alternativa D. 
Gabarito: D 
 
05. (ESAF – Contador – Ministério do Turismo – 2014) Assinale a opção que indica um custo 
que não é atribuível na mensuração do ativo imobilizado. 
a) Honorários profissionais. 
b) Custos administrativos. 
c) Custos de pessoal empregados diretamente na construção. 
d) Custo de frete e manuseio. 
e) Custo de preparação do local de instalação. 
Resolução: 
Vimos que o próprio CPC 27 enumera alguns exemplos de custos diretamente atribuíveis, 
tais como: 
(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou 
aquisição de item do ativo imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 9 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após 
dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido 
enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas 
quando se testa o equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
O CPC ainda enumera exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado: 
(a) custos de abertura de nova instalação; 
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e 
atividades promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de 
clientes (incluindo custos de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
Assim, o gabarito é a alternativa B. 
Gabarito: B 
1.2 Baixa do Ativo Imobilizado 
O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado: 
(a) por ocasião de sua alienação; ou 
(b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização 
ou alienação. 
Ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser 
reconhecidos no resultado quando o item é baixado. 
Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser 
determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor 
contábil do item. 
Zé Curioso: “Professor, como é o lançamento da baixa de um imobilizado?” 
Zé, a entidade tem que dar baixa no custo histórico do item, bem como em sua depreciação 
acumulada. Assim, são dois lançamentos realizados! Suponha, por exemplo, que 
determinado equipamento possui um custo histórico de R$ 100.000 e depreciação 
acumulada de R$ 65.000. A entidade realizará os seguintes lançamentos para baixa-lo: 
 
 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 10 
Baixa do Item 
D – Outras Despesas R$ 100.000 (Resultado) 
C – Equipamento R$ 100.000 (ANC – Imobilizado) 
 
Baixa da Depreciação Acumulada do Item 
D – Depreciação Acumulada R$ 65.000 (ANC – Imobilizado) 
C – Outras Receitas R$ 65.000 (Resultado) 
Vamos analisar o conceito de depreciação, que despensa em provas da VUNESP! 
2. Depreciação 
Depreciação é o custo ou despesa decorrente do desgaste ou da obsolescência de ativo 
imobilizado pelo uso ou ação da natureza. 
A depreciação de ativo imobilizado ocorre tanto em bens destinados à produção de bens ou 
serviços quanto em bens não destinados à produção, sendo tratados, respectivamente, 
como custo e despesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A depreciação do ativose inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está 
no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração e deve 
cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, ainda, na data 
em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. 
Como eu disse anteriormente, para efeitos de prova da VUNESP a regra geral é que os bens 
devam ser depreciados a partir de sua aquisição. Subentende-se que a partir desta data o 
ativo imobilizado já esteja disponível para uso (a não ser que o enunciado mencione 
expressamente outra data). 
IMOBILIZADO 
DESTINADO À 
PRODUÇÃO 
CUSTO 
IMOBILIZADO 
NÃO DESTINADO 
À PRODUÇÃO 
DESPESA 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 11 
 
06. (VUNESP – Técnico em Contabilidade – CETESB – 2013) O registro da redução do valor 
dos bens, em virtude do desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou 
obsolescência, é denominado 
(A) Amortização. 
(B) Depreciação. 
(C) Conciliação. 
(D) Imobilização. 
(E) Exaustão. 
Resolução: 
Segundo o § 2° do art. 183 da Lei n° 6.404/76, a diminuição do valor dos elementos dos 
ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: 
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto 
bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou 
obsolescência; 
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição 
de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou 
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou 
contratualmente limitado; 
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de 
direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa 
exploração. 
Com isso, correta a alternativa B. 
Gabarito: B 
 
07. (VUNESP – Contador – UFABC – 2013) No ativo imobilizado serão conceituados os 
direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades 
da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes 
de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. 
Partindo desse conceito, o nome técnico da desvalorização de um bem, pelo seu uso ou 
pelo desgaste natural do tempo é 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 12 
(A) Provisão. 
(B) Impairment. 
(C) Amortização. 
(D) Erosão. 
(E) Depreciação. 
Resolução: 
Acabamos de ver que a diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado será 
registrada periodicamente nas contas de depreciação, quando corresponder à perda do 
valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade 
por uso, ação da natureza ou obsolescência. 
Com isso, correta a alternativa E. 
Gabarito: E 
2.1 Bens Depreciáveis 
Podem ser objeto de depreciação todos os bens sujeitos a desgaste pelo uso ou por causas 
naturais ou obsolescência normal, inclusive: 
I - edifícios e construções, observando-se que: 
a) a quota de depreciação é dedutível a partir da época da conclusão e início da utilização; 
b) o valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de aquisição do terreno, 
admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial; 
II - projetos florestais destinados à exploração dos respectivos frutos. 
2.2 Quota de Depreciação 
A quota de depreciação registrável na escrituração como custo ou despesa operacional será 
determinada mediante a aplicação da taxa anual de depreciação sobre o custo de aquisição 
dos bens depreciáveis. 
A quota anual de depreciação será ajustada proporcionalmente no caso de período de 
apuração com prazo de duração inferior a doze meses, e de bem acrescido ao ativo, ou dele 
baixado, no curso do período de apuração. 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 13 
2.3 Depreciação de Bens Usados 
É permitida a depreciação de bens usados sendo que a taxa anual de depreciação de bens 
adquiridos usados será fixada tendo em vista o maior dos seguintes prazos: 
I - metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo; 
II - restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação para utilização 
do bem. 
No entanto, como eu disse anteriormente, caso o enunciado forneça a vida útil definida pela 
administração da entidade, você deve utilizá-la! 
Apesar de achar muito difícil isso ser cobrado pela VUNESP vamos ver como isso foi cobrado 
em prova recente. 
 
11. (SMTR – Fiscal de Transportes – 2016) Em 31/03/2014 a Companhia ABC adquiriu à 
vista um equipamento usado por R$63.000,00 da Cia Alfa. Este equipamento fora 
comprado novo pela companhia vendedora em 31/03/2007, por R$ 84.000,00. É de praxe 
no mercado, quando esse equipamento é adquirido novo, estimar sua vida útil em 10 anos. 
Sabendo-se que as duas empresas quando adquiriram o equipamento não determinar 
qualquer valor residual, o montante apropriado em 31/12/2014 como despesa de 
depreciação pela CIA ABS era igual 
(a) R$ 9.450,00 
(b) R$ 12600,00 
(c) R$ 15750,00 
(d) R$ 21000,00 
Resolução: 
Segundo o artigo 311 do RIR/99, a taxa anual de depreciação de bens adquiridos usados será 
fixada tendo em vista o MAIOR dos seguintes prazos: 
I - metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo; 
II - restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação para utilização 
do bem. 
Com isso, temos conclui-se que a vida útil a ser utilizada na depreciação para fins fiscais é de 
5 anos (metade da vida útil do bem novo). 
Assim, a depreciação anual será de: 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 14 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑅$ 63.000,00
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑅$ 12.600,00 
Como o bem foi adquirido em 31/03/2014, a depreciação apropriada no período foi de R$ 
9.450,00 (referente a 9 meses). 
Com isso, correta a alternativa A. 
Gabarito: A 
Vamos analisar os Métodos de Depreciação, lembrando que o método linear é disparado o 
mais provável de ser cobrado em sua prova! 
2.4 Taxa de Depreciação 
A taxa de depreciação é utilizada de acordo com o prazo de vida útil estimada para o bem. 
O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada 
exercício. Quem define a vida útil do bem é a própria entidade, que levará em conta os 
seguintes fatores na determinação de sua vida útil: 
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física 
esperadas do ativo; 
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o 
número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e 
manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso; 
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na 
produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado 
do ativo; 
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos 
contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo. 
Zé Curioso: “Professor, certa vez vi que a legislação fiscal define a vida útil, e 
consequentemente as taxas de depreciação, de acordo com classificação de cada bem. No 
entanto, você disse que é a própria entidade que define a vida útil. Estou confuso!” 
Zé, a legislação fiscal (Instrução Normativa DRF n° 162/98) realmente define a vida útil para 
diversos itens do imobilizado (veículos, máquinas, equipamentos,contêineres, imóveis etc). 
No entanto, a partir de 2010 as entidades devem seguir a Depreciação Econômica, que é 
aquela em que a própria entidade define a vida útil de seus bens depreciáveis. 
Evidente que se houver divergência entre a Depreciação Fiscal (cuja vida útil é definida pela 
legislação fiscal) e a Depreciação Econômica (cuja vida útil é definida pela própria entidade) 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 15 
haverá um ajuste a ser realizado pela empresa. Mas não se preocupe com isso, pois só é 
importante para o cálculo do Lucro Real, o que não veremos neste curso. 
Desta forma, se o enunciado de determinada questão informar a vida útil determinada pela 
legislação fiscal e outra determinada pela entidade não tenha dúvidas: utilize a vida útil que 
foi definida pela própria entidade. Afinal, conforme disposto no CPC 27 – Ativo Imobilizado, 
vida útil é: 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera 
obter pela utilização do ativo. 
2.5 Valor Residual dos Bens Depreciáveis 
O bem do ativo imobilizado muitas vezes possui um valor de mercado ao final de sua vida 
útil. Desta forma, não seria prudente depreciar todo o valor do bem, de forma que ao final 
de sua vida útil seu valor contábil estivesse zerado. 
Assim, o valor residual representa o valor do bem que não sofre depreciação, sendo, 
consequentemente, o valor do ativo imobilizado ao final da sua vida útil. 
O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto 
o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil. 
Vamos resolver alguns exercícios? 
 
08. (FCC – Auditor – TCM-GO – 2015) O valor original de um ativo deduzido do seu valor 
residual denomina-se valor 
(A) líquido Contábil. 
(B) contábil Original Líquido. 
(C) depreciável, amortizável ou exaurido. 
(D) realizável Líquido. 
(E) realizável. 
Resolução: 
Valor depreciável, amortizável ou exaurido é o custo de um ativo ou outro valor que 
substitua o custo, menos o seu valor residual. 
Assim, correta a alternativa C. 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 16 
Gabarito: C 
 
09. (CESPE – Analista – MPU – 2015) A redução do valor residual de um ativo imobilizado 
proporcionará aumento da cota de depreciação mensal desse ativo, caso sua vida útil seja 
mantida inalterada. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
A redução do valor residual de um ativo provoca aumento no seu valor depreciável. 
Consequentemente, a taxa de depreciação (ou cota) aumentará. 
Assim, correta a alternativa C. 
Gabarito: C 
2.6 Bens Não Depreciáveis 
Não será admitida quota de depreciação referente a: 
I - terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções; 
II - prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção 
dos seus rendimentos ou destinados à revenda; 
III - bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou 
antiguidades; 
IV - bens para os quais seja registrada quota de exaustão. 
Isso já foi cobrado em prova! 
 
10. (CONSULPLAN – Técnico Judiciário – TRE-MG – 2015) A depreciação é uma estimativa 
do desgaste do bem, podendo ocorrer casos em que ele esteja totalmente depreciado e 
ainda tenha condições de produzir ou possuir valor de revenda no mercado. O bem pode 
ser depreciado a partir do período em que ele foi posto em funcionamento. Assinale a 
alternativa em que é vedada a dedução da despesa de depreciação ou exaustão. 
a) Terrenos. 
b) Semoventes. 
c) Carros da empresa. 
 
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d) Equipamentos da empresa. 
Resolução: 
Acabamos de verificar que terrenos não devem ser depreciados. Com isso, correta a 
alternativa A. 
Gabarito: A 
2.7 Métodos de Depreciação 
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos 
benefícios econômicos futuros. Diversos são os métodos de depreciação. A esmagadora 
maioria das questões de concurso, senão em sua totalidade, utilizam o método linear. De 
qualquer forma, iremos dar uma passada pelos outros métodos para efeitos de 
conhecimento. 
O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada 
exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de 
depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. 
2.7.1 Método Linear 
Consiste na aplicação de taxas constantes ao longo da vida útil estimado para o bem. Se 
tratar-se, por exemplo, de uma edificação, adotar-se-á uma taxa de depreciação de 4% ao 
ano (vida útil de 25 anos). 
Exemplo: Imóvel no valor de R$ 100.000,00. A depreciação anual será de 4%, ou R$ 4.000,00 
ao ano. Assim, o seguinte lançamento será realizado para apropriar a despesa com 
depreciação do período: 
D – Despesa com Depreciação R$ 4.000,00 (Conta de Resultado) 
 C – Depreciação Acumulada R$ 4.000,00 (Retificadora do Ativo) 
Zé Curioso: “Professor, e se o bem tiver valor residual de 20%, é só descontar este valor?” 
Exatamente, Zé! No nosso exemplo, se o bem possuir um valor residual de 20%, terá ao final 
de sua vida útil o valor de R$ 20.000,00. Desta forma, o “Valor Depreciável” total deste bem 
será R$ 80.000,00, ou R$ 3.200,00 ao ano (4% ao ano). Os lançamentos seriam: 
Métodos de Depreciação 
 
 
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D – Despesa com Depreciação R$ 3.200,00 (Conta de Resultado) 
 C – Depreciação Acumulada R$ 3.200,00 (Retificadora do Ativo) 
2.7.2 Método Cole 
Consiste na aplicação de taxas variáveis ao longo da vida útil estimado para o bem de acordo com 
a soma dos algarismos que formam o tempo de vida útil do bem. Neste método a despesa 
com depreciação é decrescente ao longo de sua vida útil (maiores despesas de depreciação 
no início da vida útil do bem). 
Exemplo: veículo de passageiros no valor de R$ 50.000,00, com vida útil de cinco anos, sem 
valor residual. 
O “Valor Depreciável” é de R$ 50.000,00. Para o cálculo da depreciação anual temos que 
somar os algarismos que formam o tempo de vida útil do bem (cinco anos), ou seja: 1 + 2 +3 
+ 4 + 5 = 15. Este será nosso denominador em todos os cálculos. 
 Taxa de Depreciação do Primeiro Ano = 5/15 
 Taxa de Depreciação do Segundo Ano= 4/15 
 Taxa de Depreciação do Terceiro Ano = 3/15 
 Taxa de Depreciação do Quarto Ano = 2/15 
 Taxa de Depreciação do Quinto Ano = 1/15 
Portanto, a Despesa de Depreciação do período será igual ao “Valor Depreciável” 
multiplicado por sua respectiva taxa anual. Por exemplo: 
𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝑒𝑟𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜 𝐴𝑛𝑜 = 𝑅$ 50.000 × 3/15 = 𝑅$ 10.000 
2.7.3 Método das Horas de Trabalho 
Consiste na aplicação de taxas de acordo com o número de horas trabalhadas no período 
relativamente ao total de horas estimadas durante a vida útil do bem. 
Se, por exemplo, num período trabalhou-se 1.000 horas em determinado bem que possui 
um total de horas estimadas, durante sua vida útil, de 5.000 horas, conclui-se que a Taxa de 
Depreciação deste ano será de 20% (1.000 / 5.000). 
2.7.4 Método das Unidades Produzidas 
É semelhante ao método anterior, mas relaciona-se com a estimativa da quantidade de 
unidades produzidas ao longo da vida útil do bem. Para chegar à Taxa de Depreciação Anual 
basta dividir a quantidade de unidades produzidas no período pela quantidade estimada 
total para a vida útil do bem. 
 
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Vamos resolver exercícios? São muitos!!! Esta é a parte da aula que você deve ter mais 
atenção, pois provavelmente será cobrado em sua prova uma questão envolvendo cálculos 
de depreciação. 
 
Com base nas informações descritas a seguir, acerca da aquisição de um ativo fixo para a 
empresa Faço Tudo S.A., responda às questões de números 12 e 13. 
• Bem adquirido: equipamento de corte de aço a laser. 
• Custo de aquisição do bem: R$ 1.500.000,00; 
• Impostos: ICMS (dentro do Estado) recuperável é de 18% do valor do bem; 
• PIS e COFINS: não há incidência; 
• Frete e seguro por conta do comprador: 5% do valor do bem; 
• Mão de obra interna do comprador para colocar a máquina em funcionamento: R$ 
24.500,00; 
• A vida útil calculada para o bem foi de 20 anos (utilizar apenas uma casa após a vírgula, 
para cálculo da depreciação); 
• O valor residual do bem: 10% do valor bruto do equipamento; 
• Data da entrada em operação da máquina: 25 de janeiro de 2015. 
 
12. (VUNESP – Contador – Câmara de Marília/SP – 2016) O valor do bem a ser contabilizado 
por ocasião da compra é 
(A) R$ 1.234.500. 
(B) R$ 1.289.200. 
(C) R$ 1.310.100. 
(D) R$ 1.329.500. 
(E) R$ 1.339.300. 
Resolução: 
Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve 
ser mensurado pelo seu custo. 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e 
abatimentos; 
 
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(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela 
administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração 
do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que 
a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante 
determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse 
período. 
Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou 
aquisição de item do ativo imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após 
dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido 
enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando 
se testa o equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
Assim, vamos calcular o custo do item. 
 Preço de Aquisição R$ 1.500.000 
( – ) ICMS a Recuperar (R$ 270.000) 
( + ) Frete e Seguro R$ 75.000 
( + ) Mão de Obra R$ 24.500 
( = ) Custo de Aquisição Total R$ 1.329.500 
Assim, correta a alternativa D. 
Gabarito: D 
 
13. (VUNESP – Contador – Câmara de Marília/SP – 2016) Calcule o valor do encargo de 
depreciação pelo método linear, a ser reconhecido no resultado do exercício em 31 de 
dezembro de 2015. 
(A) R$ 52.045,30. 
(B) R$ 54.060,42. 
 
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(C) R$ 54.160,44. 
(D) R$ 55.101,20. 
(E) R$ 55.200,50. 
Resolução: 
Considerando que a vida útil estimada do bem é de 20 anos, e que sua vida residual seja de 
10% do custo de aquisição, vamos calcular o valor do encargo de depreciação apropriado ao 
longo de 2015. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
1.329.500 − 150.000
20 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟓𝟖. 𝟗𝟕𝟓, 𝟎𝟎 
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está 
no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. O 
enunciado diz que a dada de entrada em operação da máquina foi 25 de janeiro de 2015. 
Portanto, no meu entendimento a máquina deveria ser depreciada a partir de janeiro/2015. 
No entanto, não há alternativa a ser assinalada, o que indica que a VUNESP não considerou 
a despesa de depreciação do mês de janeiro, mas somente a partir de fevereiro. 
Assim, a despesa anual de depreciação corresponderá aos 11 meses compreendidos entre 
fevereiro e dezembro de 2015. Assim: 
𝑫𝒆𝒔𝒑𝒆𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = 𝑅$ 58.975 ×
11 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟓𝟒. 𝟎𝟔𝟎, 𝟒𝟐 
Assim, correta a alternativa B. 
No entanto, friso novamente que a VUNESP deveria ter considerado a depreciação de 
janeiro em suas contas. 
Zé Curioso: “Professor, como eu considero no sai da prova?” 
Zé, aparentemente a VUNESP considerou que a depreciação deve ser iniciada no mês de 
aquisição apenas se o item foi adquirido (e colocado em funcionamento) até o dia 15 do 
período. Após isso, deprecia somente a partir do mês subsequente. Eu levaria isso para 
prova, apesar de não concordar! 
Gabarito: B 
 
 
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14. (VUNESP – Contador – Câmara de Guaratinguetá/SP – 2016) Determinada empresa 
industrial adquiriu uma máquina de injeção de plásticos em junho de 2005, colocando-a 
em funcionamento no mês subsequente. Sabendo-se que 
• a vida útil do bem foi estipulada em 18 anos; 
• o valor de aquisição do bem foi de R$ 1.200.000,00, já líquido de todos os impostos; 
• a depreciação é contabilizada no final do mês; 
• o valor de realização do bem foi estipulado em 10% do valor de compra; 
Pode-se afirmar que o valor residual da máquina, em Reais, em 30 de junho de 2015, é de 
(A) 360.000,00. 
(B) 480.000,00. 
(C) 600.000,00. 
(D) 670.000,00. 
(E) 700.000,00. 
Resolução: 
O Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado define Valor Residual de um ativo 
como o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as 
despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o 
fim de sua vida útil. 
Assim, no meu entendimento o valor residual é de R$ 120.000, pois o enunciado diz que “o 
valor de realização do bem foi estipulado em 10% do valor de compra”. 
Como não há esta alternativa temos que deduzir que o examinador entendeu “valor 
residual” como “valor contábil”, o que é um absurdo, mas tudo bem... 
Vamos calcular o valor contábil do item em 06/2015, considerando que a máquina entrou 
em operação em 07/2005 (há 10 anos, portanto). 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
1.200.000 − 120.000
18 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟔𝟎. 𝟎𝟎𝟎 
Assim, vamos calcular o valor contábil do item em 06/2015! 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 23 
 Custo R$ 1.200.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 600.000) 
( = ) Valor Contábil R$ 600.000 
Assim, correta a alternativa C. 
Mas novamente friso que nesta questão a VUNESP pisou feio na bola! Valor contábil é 
definido como o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e 
da perda por redução ao valor recuperável acumuladas. Não se confunde, de maneira 
nenhuma, com o valor residual. 
Gabarito: C 
 
15. (VUNESP – Analista Legislativo – Pirassununga/SP – 2016) A depreciação do ativo deve 
cessar quando 
(A) o ativo for classificado como mantido para venda.(B) o ativo estiver ocioso. 
(C) o ativo não puder gerar mais valor. 
(D) a vida útil do ativo estiver próxima do seu término. 
(E) o valor em uso for menor que o valor contábil registrado. 
Resolução: 
Vimos que a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, 
quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. 
Por outro lado, a depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado 
como mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. 
Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, 
a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de 
depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção. 
Assim, correta a alternativa A. 
Gabarito: A 
 
16. (VUNESP – Contador – Cotia/SP – 2017) Com base nas informações descritas a seguir, 
relativamente à aquisição em janeiro de 2017, de um equipamento para uso em operações 
industriais, responda à questão. 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 24 
 Valor do bem adquirido por meio do financiamento do BNDES – R$ 550.000,00; 
 O valor da obra civil para se colocar a máquina em funcionamento foi de R$ 35.000,00; 
 A vida útil calculada para o bem foi de 16 anos; 
 O valor residual do bem total contabilizado foi calculado em 5% do valor do bem 
adquirido; 
 O valor do ICMS recuperável foi de 17% do valor do bem; 
 O valor do frete foi de 10% do valor líquido do bem. 
O valor, em Reais, do custo a ser contabilizado do bem, o valor depreciável e a taxa de 
depreciação serão, respectivamente: 
(A) R$ 456.500,00, R$ 429.000,00 e 10%. 
(B) R$ 550.000,00, R$ 380.000,00 e 8,5%. 
(C) R$ 537.150,00, R$ 509.650,00 e 6,25%. 
(D) R$ 630.650,00, R$ 603.150,00 e 10%. 
(E) R$ 630.650,00, R$ 603.150,00 e 6,25%. 
Resolução: 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e 
abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela 
administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração 
do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que 
a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante 
determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse 
período. 
A partir disso vamos calcular o custo de aquisição do item. 
 Preço de Aquisição R$ 550.000 
( + ) Valor da Obra R$ 35.000 
( – ) ICMS a Recuperar (R$ 93.500) 
( + ) Frete R$ 45.650 → 10% x (550.000 – 93.500) 
( = ) Custo de Aquisição R$ 537.150 
 
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Com isso, correta a alternativa C. 
Para confirma-la vamos calcular o valor depreciável e a taxa de depreciação. 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊á𝒗𝒆𝒍 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 = 𝑅$ 537.150 − 𝑅$ 27.500 = 𝑹$ 𝟓𝟎𝟗. 𝟔𝟓𝟎 
Observação: o aluno teria que deduzir que o valor residual é de 5% do preço de aquisição, de R$ 550 
mil. 
𝑻𝒂𝒙𝒂 𝒅𝒆 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 =
100%
𝑉𝑖𝑑𝑎 ú𝑡𝑖𝑙
=
100%
16 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝟔, 𝟐𝟓% 
Confirmamos, portanto, a alternativa C como gabarito da questão. 
Gabarito: C 
 
17. (VUNESP – Contador – UNIFESP – 2016) Em abril de 2015, a Cia. ABC adquiriu e colocou 
em funcionamento imediato um equipamento por R$ 640.000,00, que faz parte de um 
projeto de investimento da empresa. Esse equipamento tem uma vida útil prevista de 12 
anos e um valor residual estimado em R$ 40.000,00. De acordo com as normas brasileiras 
de contabilidade, o valor que a companhia deve lançar como depreciação do referido 
equipamento, relativo ao exercício de 2015, corresponde, em R$, a: 
(A) 37.500,00 
(B) 41.320,27 
(C) 45.000,00 
(D) 50.000,00 
(E) 53.333,33 
Resolução: 
Inicialmente vamos calcular a depreciação anual do item, considerando que a entidade 
adquiriu e colocou em funcionamento o imobilizado em 04/2015. 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
640.000 − 40.000
12 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟓𝟎. 𝟎𝟎𝟎 
No entanto tenha cuidado, pois o enunciado não pede o valor da depreciação anual, mas 
sim a despesa de depreciação apropriada ao longo de 2015. Como o equipamento foi 
colocado em funcionamento em 04/2015, a despesa de depreciação do período será de R$ 
37.500, que corresponde a 3/4 dos meses ano (9 meses em 12). 
Gabarito: A 
 
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18. (VUNESP – Contador – Câmara de Registro/SP – 2016) Uma empresa adquiriu uma 
máquina para sua produção no dia 01 de março de 2015 no valor de R$ 150.000,00. Os 
engenheiros avaliaram sua vida útil em vinte anos e também determinaram que, ao final 
dessa vida útil estimada, seu valor residual será de 15% do custo de aquisição. A 
organização utiliza-se do método linear para cálculo da depreciação. Não existem créditos 
tributários, modificações no bem, na vida útil e tampouco no valor residual. Isto posto, no 
final de 2015, o valor líquido desse ativo correspondeu a 
(A) 120.000,50. 
(B) 133.504,50. 
(C) 137.500,00. 
(D) 144.687,50. 
(E) 146.687,50. 
Resolução: 
Considerando o custos de aquisição, valor residual e vida útil do item, vamos calcular o valor 
da depreciação anual. 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
150.000 − 22.500
20 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟔. 𝟑𝟕𝟓 
Assim, considerando que a empresa adquiriu a máquina em 01/03/2015, conclui-se que o 
valor da despesa de depreciação de 2015 será de: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐𝟐𝟎𝟏𝟓 = 𝑅$ 6.375 ×
10 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟓. 𝟑𝟏𝟐, 𝟓𝟎 
Assim, seu valor líquido (valor contábil) ao final de 2015 será de: 
 Custo R$ 150.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 5.312,50) 
( = ) Valor Contábil R$ 144.687,50 
Com isso, correta a alternativa D. 
Gabarito: D 
 
 
 
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19. (VUNESP – Contador – Itatiba-SP – 2015) A empresa Fabrica Tudo Ltda. adquiriu uma 
máquina para a sua linha de produção, em 20 de março de 2015, e necessita contabilizá-
la no grupo do ativo imobilizado. Para tanto, o contador dispõe das seguintes informações: 
• Bem: Máquina de injeção de alta pressão. 
• Valor do bem: R$ 245.500,00. 
• Valor do ICMS recuperável: 12% do valor do bem. 
• Frete e seguro: R$ 13.500,00 – Modalidade de entrega do vendedor é FOB (disponível 
para retirada). 
• Obra civil para colocar a máquina em funcionamento: de R$ 24.500,00. 
• Vida útil calculada para o bem: 15 anos (utilizando-se apenas uma casa após a vírgula, 
para cálculo da depreciação). 
• Valor residual do bem: calculado em 2% do valor do equipamento. 
 
Considerando os dados apresentados e o fato de a máquina ter entrado em operação em 
26 de março de 2015, assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, o valor, 
em reais, do bem a ser contabilizado e da projeção da despesa de depreciação até 31 de 
dezembro de 2015, dispensando centavos e arredondamento. 
(A) 240.540,00 e 11.840,00. 
(B) 254.040,00 e 21.170,00. 
(C) 254.040,00 e 12.518,00. 
(D) 249.130,00 e 14.183,00. 
(E) 235.630,00e 13.090,00. 
Resolução: 
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e 
abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela 
administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração 
do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que 
a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante 
determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse 
período. 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 28 
Assim, o custo do Imobilizado será de: 
 Preço de Aquisição R$ 245.500,00 
( – ) ICMS (R$ 29.460,00) 
( + ) Frete e seguro R$ 13.500,00 
( + ) Custos de Preparação do Local R$ 24.500,00 
( = ) Custo Total R$ 254.040,00 
A partir disso podemos calcular o valor a depreciação mensal da máquina! 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =
𝑅$ 254.040,00 − (2% × 𝑅$254.040,00)
15 𝑎𝑛𝑜𝑠 × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟏. 𝟑𝟖𝟑, 𝟏 
Assim, a despesa de depreciação de 2015 será de R$ 12.447,96. A alternativa que mais se 
aproxima é a C. 
No entanto, a VUNESP considerou que a alternativa A é a correta, fato que descordo 
totalmente. Percebe-se que a banca não considerou o frete/seguro como componente do 
custo da mercadoria. No entanto, na modalidade FOB é o comprador que assume o ônus do 
transporte da mercadoria, não havendo dúvida quanto a inclusão dos valores de frete e 
seguro no custo total da máquina. Mais uma bobeada da VUNESP! 
Gabarito: A 
 
20. (VUNESP – ISS-São José dos Campos – 2015) A Cia. Industrial América do Norte adquiriu 
uma máquina para utilização em suas atividades industriais por R$ 2.700.000,00. O 
referido imobilizado foi colocado em uso pela companhia no mês de abril de 2010. A vida 
útil da máquina, prevista pelo departamento de engenharia da companhia, foi de 20 anos, 
com um valor residual estimado em R$ 300.000,00. Os valores da depreciação foram 
revistos ao longo do tempo e a vida útil e o valor residual foram mantidos como corretos. 
O valor contábil da máquina no Balanço Patrimonial da companhia, levantado em 
31.12.2014, correspondia, em R$, a 
(A) 1.800.000,00. 
(B) 1.860.000,00. 
(C) 2.058.750,00. 
(D) 2.130.000,00. 
(E) 2.025.000,00. 
 
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TCE-SP 2017 – Contabilidade Geral – Teoria e Questões 29 
Resolução: 
Para chegar ao valor contábil da máquina em 31/12/2014 devemos calcular o valor de sua 
despesa de depreciação mensal. Sabemos que: 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =
𝑅$ 2.700.000,00 − 𝑅$ 300.000,00
20 𝑎𝑛𝑜𝑠 × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Assim, o valor contábil em 31/12/2014 será de: 
 Custo R$ 2.700.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 570.000,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 2.130.000,00 
Observação: Depreciação Acumulada = 57 meses x R$ 10.000,00 
Assim, correta a alternativa D. 
Gabarito: D 
 
21. (VUNESP – Contador – Câmara de São Carlos-SP – 2013) A Empresa Já Era Ltda. adquiriu 
em 1 de julho de 2012 um veículo que será incorporado ao seu ativo imobilizado. Sabe-se 
que o bem custou para a empresa o valor líquido de R$ 80.000,00 e que seu valor de 
realização será de R$ 10.000,00, ao final de sua vida útil. Sabe-se ainda que a empresa 
adota para efeitos societários, a depreciação de acordo com a vida útil estabelecida para 
os bens, que neste caso é de 3 anos. 
Considerando essas informações, qual o valor em R$ da depreciação acumulada desse bem 
em específico em 31 de dezembro de 2012, para efeitos societários? 
(A) 7.000 
(B) 8.000 
(C) 11.666 
(D) 12.666 
(E) 13.200 
Resolução: 
 
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Como o veículo foi adquirido em 01/07/2012 e o enunciado deseja saber o valor da 
depreciação acumulada em 31/12/2012, portanto, seis meses após a aquisição, vamos 
calcular o valor da depreciação semestral. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑆𝑒𝑚𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑺𝒆𝒎𝒆𝒔𝒕𝒓𝒂𝒍 =
𝑅$ 80.000,00 − 𝑅$ 10.000,00
3 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑥 2 𝑠𝑒𝑚𝑒𝑠𝑡𝑟𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟏𝟏. 𝟔𝟔𝟔, 𝟔𝟕 
Assim, correta a alternativa C. 
Gabarito: C 
Vamos analisar questões de outras bancas para consolidar os conhecimentos adquiridos! 
 
22. (FCC – Analista – TRT – 2016) A empresa Manutenção S.A. alterou seu método de 
depreciação em todos os exercícios, nos últimos três anos. É correto afirmar que 
(A) uma vez escolhido o método de depreciação, a empresa não poderia ter mudado o 
critério, em decorrência das normas contábeis exigirem sua aplicação, por toda vida útil do 
bem. 
(B) o método de depreciação deve ser mudado sempre que houver mudança nas vendas de 
produtos, refletindo a sazonalidade, estando correto o procedimento. 
(C) a legislação prevê obrigatoriamente a mudança de critérios anualmente de acordo com 
a evolução da produção de bens da empresa, estando inadequada a mudança. 
(D) a depreciação é uma estimativa do desgaste do bem e sempre que a empresa entender 
que existe um método que melhor adeque os resultados à estratégia da empresa deve ser 
modificado. 
(E) o método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado, pelo menos, ao final de 
cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método 
deve ser modificado. 
Resolução: 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos 
benefícios econômicos futuros, e deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, 
se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto inicialmente. Caso isso 
ocorra o método de depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. 
 
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b) Incorreta. Não há nenhuma relação entre o método de depreciação e a mudança de 
vendas de produtos. A relação do método de depreciação se dá com o padrão de consumo 
daquele bem que está sendo depreciado. 
c) Incorreta. Pura invenção da banca! Fica até constrangedor comentar algo a respeito! 
d) Incorreta. Não é em função do resultado que o método de depreciação é escolhido e sim 
em função do padrão de consumo! Por exemplo, há a possibilidade de escolha pelo método 
da linha reta, saldos decrescentes, método das unidades produzidas etc. 
e) Correta. É o que vimos nos comentários da alternativa A! 
Gabarito: E 
 
23. (FGV – Analista Judiciário – TJ-BA – 2015) Uma entidade da administração pública 
adquiriu uma frota de cinco veículos para uso em serviços de assistência social. O custo 
total de aquisição foi 175.000,00. A entidade espera usar os veículos por cinco anos e, ao 
final desse período, espera aliená-los por 10% do valor de aquisição. A partir dessas 
informações, é correto afirmar que: 
(A) o valor residual da frota é 157.500,00; 
(B) o valor depreciável é 175.000,00; 
(C) a despesa anual de depreciação é 17.500,00; 
(D) a taxa de depreciação é 10% ao ano; 
(E) a despesa mensal de depreciação é 2.625,00. 
Resolução: 
O enunciadodiz que a entidade espera alienar os veículos por 10% do valor de aquisição. 
Trata-se do valor residual, que não sofrerá depreciação, de R$ 17.500,00 (alternativa A 
incorreta). Assim, o valor depreciável é de R$ 157.500,00 (alternativa B incorreta). 
Se a vida útil é de 5 anos, a taxa de depreciação será de 20% ao ano sobre o valor depreciável 
(alternativa D incorreta). 
A partir disso vamos analisar qual é o valor da despesa de depreciação anual do item. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑅$ 175.000,00 − 𝑅$ 17.500,00
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟑𝟏. 𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
 
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Com isso conclui-se pela incorreção da alternativa C, restando a alternativa E como gabarito 
da questão. Vamos confirmá-la! 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙
12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
=
𝑅$ 31.500,00
12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟐. 𝟔𝟐𝟓, 𝟎𝟎 
Assim, correta a alternativa E. 
Gabarito: E 
 
24. (FGV – Contador – DPE-RJ – 2014) A Companhia Lentidão S.A. adquiriu uma máquina 
para fabricação de meias para vender junto com os tênis que a empresa já vende. A 
máquina foi entregue na sede da empresa no dia 05/05/X1. No dia 12/05/X1 a máquina 
foi instalada e ficou pronta para ser utilizada. Como demorou para chegar a matéria prima, 
a máquina só foi utilizada pela primeira vez em 20/05/X1. 
A produção na capacidade máxima só ocorreu a partir do dia 01/06/X1. As vendas ficaram 
acima do esperado. Então a administração da empresa, no dia 14/07/X1, decidiu 
terceirizar a produção e desativar a máquina. A produção do último lote de meias ocorreu 
no dia 30/07/X1, porém a máquina permaneceu instalada para atender pedidos adicionais 
até o dia 15/08/X1, quando a administração decidiu que o melhor negócio seria vender a 
máquina. A máquina permaneceu na empresa até o dia 20/11/X1, quando finalmente foi 
vendida e a propriedade foi repassada para outra empresa. 
Considerando os fatos acima e que a empresa utiliza o critério de período de tempo para 
estimar a vida útil de seus imobilizados, a data inicial e a data final em que a empresa 
depreciou o ativo, respectivamente, são 
(A) 05/05/X1 e 14/07/X1 
(B) 05/05/X1 e 30/07/X1 
(C) 12/05/X1 e 15/08/X1 
(D) 20/05/X1 e 20/11/X1 
(E) 01/06/X1 e 20/11/X1 
Resolução: 
Vimos que a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, 
quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela 
administração. A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado 
como mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer 
primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do 
uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com 
 
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os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não 
houver produção. 
Assim, a data inicial de depreciação o será 12/05/X1, quando a máquina foi instalada e ficou 
disponível para uso, e a data final será em 15/08/X1, quando a entidade decidiu vender a 
máquina. 
Gabarito: C 
 
25. (FGV – Contador – SUSAM-AM – 2014) Uma entidade adquiriu, em 01.03.2013, uma 
máquina para usar em seus negócios, pelo valor de R$ 76.000,00. A entidade espera que a 
máquina tenha vida útil econômica de 10 anos, mas só pretende utilizá‐la por 7 anos. 
Neste primeiro momento, é esperado que no final do 7º ano, a entidade consiga vendê‐
la por R$ 8.000,00. 
No momento da compra, a entidade adquirente incorreu em gastos de 2.000 com frete até 
o estabelecimento e R$ 3.000,00 para instalação da máquina. Além disso, estima que, após 
os 7 anos de uso, deverá gastar R$ 4.000,00 (a valor presente) com remoção. 
A depreciação da máquina no ano de 2013 foi de 
(A) R$ 6.417,00. 
(B) R$ 8.333,00. 
(C) R$ 8.690,00. 
(D) R$ 9.167,00. 
(E) R$ 11.000,00. 
Resolução: 
Antes de calcularmos a depreciação precisamos calcular o custo do imobilizado. Segundo o 
CPC 27 – Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e 
abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela 
administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração 
do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que 
 
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a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante 
determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse 
período. 
Com isso, o custo do imobilizado será composto por: 
 Preço de Aquisição R$ 76.000,00 
( + ) Frete R$ 2.000,00 
( + ) Instalação R$ 3.000,00 
( + ) Remoção R$ 4.000,00 
( = ) Custo Total R$ 85.000,00 
Com isso podemos calcular o valor da Depreciação Anual do bem. O aluno poderia ficar na 
dúvida em relação a vida útil do bem, que é definida como: 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade 
espera obter pela utilização do ativo. 
Assim, veja que apesar da máquina possuir vida útil econômica de 10 anos, iremos utilizar 
o valor de 7 anos, pois é o tempo que a entidade pretende usar a máquina. Assim: 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑅$ 85.000,00 − 𝑅$ 8.000,00
7 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟏𝟏. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Zé Curioso: “Professor, então a resposta correta é a alternativa E”? 
Não Zé! O valor de R$ 11.000,00 corresponde à Depreciação Anual. No entanto, o item foi 
adquirido em 01/03/2013. Assim, o valor apropriado como depreciação em 2013 
corresponderá a apenas 10 meses! Assim: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝟐𝟎𝟏𝟑 = 𝑅$ 11.000,00 ×
10
12
= 𝑹$ 𝟗. 𝟏𝟔𝟔, 𝟔𝟕 
Fique atento! 
Gabarito: D 
 
26. (FGV – Técnico – ALBA – 2014) A Cia. Rosa adquiriu um computador no valor de R$ 
5.000,00. 
 
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A empresa espera que o computador tenha vida econômica de seis anos, mas só pretende 
utilizá‐lo por quatro anos, quando terá um valor residual de R$ 1.000,00. O computador 
veio com garantia de um ano e a empresa adquiriu garantia estendida de mais dois, por 
R$ 50,00. 
Quando adquiriu o computador, a Cia. Rosa pagou R$ 200,00 de frete e R$ 100,00 para a 
instalação dos programas necessários para seu funcionamento. Além disso, contratou um 
antivírus no valor anual de R$ 120,00. 
A depreciação anual do computador é de 
(A) R$ 716,67. 
(B) R$ 1.075,00. 
(C) R$ 1.105,00. 
(D) R$ 1.117,50. 
(E) R$ 1.325,00. 
Resolução: 
Primeiramente temos que calcular o custo do Imobilizado, que será composto por: 
 Preço de Aquisição R$ 5.000,00 
( + ) Frete R$ 200,00 
( + ) Instalação R$ 100,00 
( = ) Custo Total R$ 5.300,00 
Perceba que o valor gasto com a garantia estendida e o antivírus não fazem parte do custo 
do imobilizado. 
Bem, com isso podemos calcular o valor da depreciação anual do computador! 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜− 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑅$ 5.300,00−𝑅$ 1.000,00
4 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟏. 𝟎𝟕𝟓, 𝟎𝟎 
Gabarito: B 
 
27. (FGV – ISS-Cuiabá – 2014) Em 01/01/2011, uma entidade adquiriu móveis para seu 
escritório no valor de R$ 50.000,00. Os móveis têm vida útil estimada em seis anos e, ao 
final do sexto ano, a entidade pretende doá-los. Na data, são estimados gastos de R$ 
2.000,00 (a valor presente) com a remoção. 
 
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O frete para a entrega dos móveis é de R$ 500,00, e os custos de montagem, de R$ 400,00. 
No entanto, no momento em que a entrega foi feita, o funcionário da loja arranhou a 
parede, e a entidade incorreu em gastos de R$ 1.000,00 para pintá-la novamente. Como 
pedido de desculpas, o funcionário não cobrou pela montagem dos móveis. 
O valor contábil dos móveis, em 31/12/2013, era de 
(A) R$ 25.250,00. 
(B) R$ 26.250,00. 
(C) R$ 26.950,00. 
(D) R$ 26.450,00. 
(E) R$ 23.750,00. 
Resolução: 
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e 
abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela 
administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração 
do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que 
a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante 
determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse 
período. 
Assim, em tese o custo do imobilizado em tela seria composto por: preço de aquisição, frete, 
custo de montagem e remoção. Ocorre que no momento da entrega o funcionário da loja 
arranhou a parede e com isso o funcionário não cobrou pela montagem dos móveis. Assim, 
o custo do Imobilizado será de: 
 Preço de Aquisição R$ 50.000,00 
( + ) Frete R$ 500,00 
( + ) Custo de Remoção R$ 2.000,00 
( = ) Custo Total R$ 52.500,00 
O gasto de R$ 1.000,00 para pintar a parede não deve ser ativado, pois trata-se de um valor 
anormal, devendo ser apropriado como despesa do período. 
 
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A partir disso vamos calcular o valor contábil dos móveis em 31/12/2013, ou seja, três anos 
após a compra. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑅$ 52.500 − 0
6 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟖. 𝟕𝟓𝟎, 𝟎𝟎 
Assim, o valor contábil em 31/12/2013 será de: 
 Custo R$ 52.500,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 26.250,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 26.250,00 
Gabarito: B 
 
28. (ESAF – Contador – Ministério do Turismo – 2014) A empresa Máquinas, Móveis e 
Mercadorias S.A., em abril de 2009, adquiriu 4 máquinas de igual valor e pagou por elas, à 
vista, R$ 10.000,00. A vida útil foi estimada em 10 anos e o valor residual em 20%. Em 30 
de setembro de 2013, a empresa vendeu uma dessas máquinas por R$ 1.000,00, a prazo. 
Uma vez realizada esta operação, pode-se dizer que a empresa contabilizou perda de 
capital no valor de 
a) R$ 600,00 
b) R$ 375,00 
c) R$ 500,00 
d) R$ 100,00 
e) R$ 875,00 
Resolução: 
Para chegarmos ao valor da perda de capital com a venda de uma das máquinas do 
imobilizado devemos calcular seu valor contábil no ato da venda. O enunciado afirma que o 
custo de cada máquina foi e R$ 2.500,00 (quatro máquinas por R$ 10.000,00). 
Sua depreciação mensal será dada por: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = 
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 2.500 − 𝑅$ 500
120 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟏𝟔, 𝟔𝟕 
 
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Transcorreram 54 meses entre a data da venda (09/2013) e a data da aquisição (04/2009). 
Assim, o valor da Depreciação Acumulada será: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒄𝒖𝒎𝒖𝒍𝒂𝒅𝒂 = 54 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 × 𝑅$ 16,67 = 𝑹$ 𝟗𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Conclui-se, portanto, que o valor contábil do ativo no momento da venda é de: 
 Custo R$ 2.500,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 900,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 1.600,00 
Como a venda deu-se por R$ 1.000,00, a perda de capital registrada é de: 
 Valor de Venda R$ 1.000,00 
( – ) Valor Contábil (R$ 1.600,00) 
( = ) Perda de Capital (R$ 600,00) 
Gabarito: A 
 
29. (FCC – Auditor Fiscal – SEFAZ-PE – 2014) Em 31/12/2009, a empresa Equipamentos 
Pesados S.A. adquiriu uma máquina pelo valor de R$ 800.000,00, para ser pago 
integralmente em 2012. Se a empresa tivesse adquirido o equipamento à vista o preço 
teria sido R$ 650.000,00. A empresa tem como política utilizar suas máquinas por um 
período de 8 anos e o valor residual esperado para venda da máquina no final do prazo de 
utilização corresponde a 20% do valor à vista da máquina comprada. Em 30/06/2011, a 
empresa vendeu esta máquina por R$ 500.000,00 à vista. Com base nestas informações, o 
resultado obtido na venda da máquina que será evidenciado na Demonstração de 
Resultados é 
(A) prejuízo de R$ 150.000,00. 
(B) prejuízo de R$ 300.000,00. 
(C) prejuízo de R$ 28.125,00. 
(D) lucro de R$ 77.500,00. 
(E) prejuízo de R$ 52.500,00. 
Resolução: 
O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do 
reconhecimento. 
 
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Para saber se houve lucro ou prejuízo na venda da máquina é necessário calcular seu valor 
contábil em 30/06/2011. 
Então vamos calcular o valor da Depreciação Anual da máquina. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 = 
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 650.000,00 − 𝑅$ 130.000,00
8 𝑎𝑛𝑜𝑠
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = 𝑹$ 𝟔𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Em 30/06/2011, 1 ano e meio após a aquisição da máquina, o valor da Depreciação 
Acumulada será de R$ 97.500,00 (1,5 x Depreciação Anual). Assim: 
 Custo R$ 650.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 97.500,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 552.500,00 
O resultado obtido pela venda da máquina será, então, de: 
 Valor de Venda R$ 500.000,00 
( – ) Valor Contábil (R$ 552.500,00) 
( = ) Prejuízo (R$ 52.500,00 
Gabarito: E 
 
30. (FCC – Analista – METRO-SP – 2014) Em 31/12/2010 uma empresa adquiriu uma 
máquina por R$ 3.000.000,00, pagando à vista. Naquela data a vida útil econômica 
estimada para a máquina foi 9 anos e o valor residual esperado no final da vida útil 
econômica era R$ 300.000,00. Em 31/08/2013, a empresa vendeu a tal máquina por R$ 
2.000.000,00 à vista. Com base nas informações acima e sabendo-se que a empresa calcula 
a despesa de depreciação pelo método das quotas constantes, o resultado obtido com a 
venda da máquina, evidenciado na Demonstração de Resultados de 2013 foi, em reais, 
a) zero. 
b) 100.000,00 negativo. 
c) 200.000,00 positivo. 
d) 200.000,00 negativo. 
e) 100.000,00 positivo. 
Resolução: 
Inicialmente temos que: 
 
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𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 – 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 = 𝑅$ 3.000.000,00 – 𝑅$ 300.000,00 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊á𝒗𝒆𝒍 = 𝑹$ 𝟐. 𝟕𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Vamos calcular o valor daDepreciação Mensal: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
= 
𝑅$ 2.700.000,00
9 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑥 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟐𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Veja que no momento da venda, em 31/08/2013, se passaram 32 meses da data da compra, 
que foi realizada em 31/12/2010. Assim, o valor da Depreciação Acumulada será de: 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 𝑅$ 25.000,00 × 32 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 = 𝑅$ 800.000,00 
Então em 31/08/2013 a máquina estará contabilizado no Ativo por: 
 Máquina R$ 3.000.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 800.000,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 2.200.000,00 
Ou seja, ao vender a máquina por R$ 2.000.000,00, abaixo do seu valor contábil, a 
companhia deverá registrar uma perda com a venda de imobilizado na Demonstração do 
Resultado do Exercício de R$ 200.000,00. 
Gabarito: D 
 
31. (FCC – Auditor – TCE-PI – 2014) Em 31/12/2011 a empresa Estruturada S.A. adquiriu 
uma máquina por R$ 500.000,00 à vista. A empresa estimou que a vida útil econômica da 
máquina, na data de aquisição, era 8 anos e o valor residual esperado para venda da 
máquina no final do prazo de vida útil seria R$ 20.000,00. Sabe-se que a empresa adota o 
método das quotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação e que, em 
31/08/2013, vendeu esta máquina por R$ 390.000,00 à vista. Com base nessas 
informações, será evidenciado na Demonstração de Resultados um 
a) prejuízo na venda no valor de R$ 30.000,00. 
b) prejuízo na venda no valor de R$ 110.000,00. 
c) lucro na venda no valor de R$ 110.000,00. 
d) prejuízo na venda no valor de R$ 10.000,00. 
e) lucro na venda no valor de R$ 10.000,00. 
 
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Resolução: 
Para resolver este tipo de questão temos que calcular o Valor Contábil da máquina na data 
da venda (em 31/08/2013). 
Como a máquina possui valor residual, vamos calcular seu valor depreciável: 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 – 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊á𝒗𝒆𝒍 = 𝑅$ 500.000,00 – 𝑅$ 20.000,00 = 𝑹$ 𝟒𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
O enunciado afirma que a vida útil da máquina é de 8 anos. Assim, a depreciação mensal 
será de: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
= 
𝑅$ 480.000
96 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
A compra desta máquina foi em 31/12/2011. Assim, até sua venda, em 31/08/2013, se 
passaram 20 meses. O lançamento mensal da despesa com depreciação será: 
 D – Despesa com Depreciação R$ 5.000,00 (Resultado) 
 C – Depreciação Acumulada R$ 5.000,00 (Ativo) 
Assim, após 20 meses a conta “Depreciação Acumulada” terá saldo de R$ 100.000,00, e o 
valor contábil do bem será de: 
 Custo R$ 500.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 100.000,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 400.000,00 
Perceba, portanto, que o valor de venda é inferior ao seu valor contábil, representando um 
prejuízo da venda na ordem de: 
𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑎 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎 – 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 
𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑎 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎 = 𝑅$ 390.000,00 – 𝑅$ 390.000,00 
𝑹𝒆𝒔𝒖𝒍𝒕𝒂𝒅𝒐 𝒅𝒂 𝑽𝒆𝒏𝒅𝒂 = – 𝑹$ 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 (𝑃𝑟𝑒𝑗𝑢í𝑧𝑜) 
Gabarito: D 
 
32. (FUNDATEC – CAGE – SEFAZ-RS – 2014) Uma máquina tem custo de aquisição de R$ 
200.000,00, valor residual de R$ 15.000,00 e vida útil de cinco anos. Ao final do terceiro 
ano, o saldo da depreciação acumulada, considerando o método linear e o método de 
soma dos dígitos dos anos, em quotas decrescentes, será, respectivamente, de: 
 
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A) 136.000,00 e R$ 118.000,00. 
B) 111.000,00 e R$ 148.000,00. 
C) 111.000,00 e R$ 111.000,00. 
D) 140.000,00 e R$ 154.000,00. 
E) 148.000,00 e R$ 111.000,00. 
Resolução: 
O valor depreciável da máquina será de: 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 – 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 = 𝑅$ 200.000,00 – 𝑅$ 15.000,00 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊á𝒗𝒆𝒍 = 𝑹$ 𝟏𝟖𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Vamos calcular o valor da depreciação anual pelo método linear e pelo método de soma dos dígitos 
dos anos em quotas decrescentes: 
 Método Linear 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 185.000,00
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟑𝟕. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Anualmente, portanto, a empresa contabilizará: 
 D – Despesa de Depreciação R$ 37.000,00 (Resultado) 
 C – Depreciação Acumulada R$ 37.000,00 (Retif. do Ativo) 
Como o enunciado não informa a data da compra da máquina. Vamos supor que foi no primeiro dia 
do ano. Assim, após três anos o saldo da Depreciação Acumulada será de: 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 𝑅$ 37.000,00 × 3 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑅$ 111.000,00 
 
 Método da Soma dos Dígitos 
A depreciação anual neste método é variável. O denominador será o valor resultante da soma de 
todos os números a partir do número 1 até a o valor da vida útil do bem. No caso do exercício o 
denominador será de 15 (1 + 2 + 3 + 4 +5). Assim: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒐 𝟏 = 
5
15
× 𝑅$ 185.000,00 = 𝑹$ 𝟔𝟏. 𝟔𝟔𝟔, 𝟔𝟕 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒐 𝟐 = 
4
15
× 𝑅$ 185.000,00 = 𝑹$ 𝟒𝟗. 𝟑𝟑𝟑, 𝟑𝟑 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒐 𝟑 = 
3
15
× 𝑅$ 185.000,00 = 𝑹$ 𝟑𝟕. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
 
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Assim, a Depreciação Acumulada por este método será de R$ 148.000,00 e a alternativa B está 
correta! 
Para facilitar sua vida no cálculo da depreciação acumulada pelo método da soma dos dígitos você 
poderia simplesmente ter calculado: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝒅𝒆 𝟑 𝒂𝒏𝒐𝒔 = 
(5 + 4 + 3)
15
× 𝑅$ 185.000,00 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝒅𝒆 𝟑 𝒂𝒏𝒐𝒔 = 
12
15
× 𝑅$ 185.000,00 = 𝑹$ 𝟏𝟒𝟖. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Gabarito: B 
 
33. (VUNESP – Contador – UNIFESP – 2014) Uma indústria adquiriu uma máquina injetora 
de plásticos a ser utilizada no processo produtivo. A compra ocorreu no dia 10 de fevereiro 
de 2013 e o valor é de R$ 200.000,00. Esta máquina foi instalada e teve o início de suas 
operações no dia 1.º de junho do mesmo ano. Ao final de dezembro de 2013, a entidade 
registrou em sua demonstração do resultado do exercício, na conta de Despesas com 
Depreciação o valor de R$ 
(A) 20.000,00. 
(B) 18.333,33. 
(C) 15.000,00. 
(D) 13.333,00. 
(E) 11.666,67. 
Resolução: 
Sabemos que a depreciação é dada por: 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
No entanto, perceba que o enunciado não forneceu a vida útil do bem. E aí, o que devemos 
fazer neste caso? 
Os prazos de vida útil admissíveis para fins de depreciação fiscal foram fixados pela 
Instrução Normativa SRF n° 162/98. É uma lista extensa mas basicamente temos a seguinte 
situação: 
 
 
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Bens Prazo de Vida Útil 
Taxa anual de 
depreciação 
Edificações 25 anos 4% 
Instalações 10 anos 10% 
Máquinas e Equipamentos 10 anos 10% 
Móveis e Utensílios 10 anos 10% 
Veículos* 5 anos 20% 
 
* Os veículos possuem vários prazos de vida útil de acordo com sua utilização (transporte de 
passageiros, tratores, transporte de mercadorias, caminhões-guindaste etc). Em sua prova, 
se a questão não mencionar nada a respeito da vida útil do veículo, adote cinco anos. 
No entanto, para fins contábeis não devemos mais utilizar os prazos de vida útil 
estabelecidos na IN SRF n° 162/98, mas sim a vida útil definida pela própria administração 
da entidade. 
O próprio CPC 27 – Ativo Imobilizado diz que

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