Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
10/04/2014 1 FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO PROFA. Ms. ANA PAULA IACOPUCCI �Íntima ligação com o sistema cardiovascular; �90 % da caixa torácica; �As células do corpo necessitam de um suprimento constante de oxigênio e uma maneira eficiente de remover o dióxido de carbono. 10/04/2014 2 Respiração: � Externa � Interna Sistema Respiratório IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO: � Na falta de oxigênio- não temos metabolismo = morte celular � Acúmulo de dióxido de carbono = queda do pH = morte Objetivos da respiração: levar oxigênio para os tecidos e remover dióxido de carbono. PRINCIPAIS FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO: 1. Ventilação pulmonar 2. Difusão de O2 e CO2 entre alvéolo e sangue 3. Transporte de O2 e CO2 (tecidos células) 4. Regulação da ventilação. 5. Outras: regulação do pH sanguíneo, fonação, proteção contra substâncias irritantes e patógenos inalados Sistema Respiratório 10/04/2014 3 O sistema respiratório humano é constituídoO sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Trato respiratório superior � Boca � Cavidade nasal � Faringe � Laringe Trato respiratório inferior � Traquéia � Brônquios � Bronquíolos � Pulmões** 10/04/2014 4 **BOLSAS MEMBRANOSAS: ENVOLVEM OS PULMÕES SEPARADAMENTE PLEURA PARIETAL PLEURA VISCERAL Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas recobertas por capilares sangüíneos 10/04/2014 5 �300 milhões no adulto �Envolvidos por aproximadamente 280 bilhões de capilares pulmonares. Enorme área de contato entre os alvéolos e os capilares pulmonares – 50 a 100m2 de área superficial disponível para troca gasosa. Pneumócitos tipo I: 1. representam 40% das células epiteliais do alvéolo, 2. sem capacidade regenerativa e 3. controlam o movimento de fluidos entre o interstício e a região aerada dos alvéolos. Pneumócitos tipo II: 1. 60% das células epiteliais, 2. responsáveis pela produção do surfactante pulmonar 3. capacidade regenerativa e, 4. podem substituir os pneumócitos tipo I quando esses são lesados. ESTRUTURA ESTRUTURA DO ALVÉOLO 10/04/2014 6 1. Reduz o esforço muscular necessário para a expansão dos pulmões; 2. Diminui a retração elástica, nos volumes pulmonares baixos ajudando a evitar o colapso alveolar no final de cada expiração; 3. Estabiliza os alvéolos que tendem a retrair, em velocidades diferentes; Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido IMPORTÂNCIA DO SURFACTANTE 10/04/2014 7 ZONA DE CONDUÇÃO ZONA DE TROCAS DIVISÃO FUNCIONAL AQUECIMENTO DO AR�AQUECIMENTO DO AR �ADIÇÃO DE VAPOR PARA HIDRATAÇÃO �FILTRAÇÃO DE MATERIAL ESTRANHO 10/04/2014 8 � PROCESSO ATIVO � UTILIZA A CONTRAÇÃO MUSCULAR PARA CRIAR UM GRADIENTE DE PRESSÃO (≠ DE PRESSÃO) � RÍTMICA E COMPOSTA DE DUAS FASES 10/04/2014 9 EXPIRAÇÃOEXPIRAÇÃO (1) Relaxamento do diafragma, retorno das costelas à posição de repouso (2) Pressão dos pulmões maior que a pressão atmosférica INSPIRAÇÃOINSPIRAÇÃO (1) Aumento da caixa torácica pela contração do diafragma e elevação das costelas (2) Queda da pressão dos pulmões que fica menor que a pressão atmosférica MECÂNICA RESPIRATÓRIA 10/04/2014 10 http://www.owensboro.kctcs.edu/gcaplan/anat2/notes/Notes4%20Function%20of%20the%20Respiartory%20System.htm Mecânica respiratória Mudanças de Pressão Respiração A) Pressão pleural Pressão do líquido no estreito espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal. LEVE SUCÇÃO ENTRE OS FOLHETOSLEVE SUCÇÃO ENTRE OS FOLHETOS PRESSÃO NEGATIVA 10/04/2014 11 � Repouso: ligeiramente negativa = (quantidade necessária para manter os pulmões abertos) � Inspiração Normal: gera uma pressão mais negativa = (devido a expansão da caixa torácica que traciona os pulmões para fora) � Expiração: eventos revertidos!!! -5 cm/H2O -7,5 cm/H2O B) Pressão alveolar Pressão do ar dentro dos alvéolos pulmonares Glote aberta sem fluxo de ar Pressões em todas as partes da árvore respiratória, até nos alvéolos IGUAIS A PRESSÃO ATMOSFÉRICA Pressão de referência ZERO nas vias aéreas ZERO cm de pressão de água 10/04/2014 12 Para que o ar possa ir para os alvéolos durante a inspiração a pressão dos alvéolos deve cair para um valor ligeiramente abaixo da pressão atmosférica, ou seja, abaixo de ZERO. Suficiente para puxar 0,5 litro de ar para o interior dos pulmões nos 2 segundos necessários para uma inspiração normal e tranquila Para ocorrer a Inspiração: � pressão alveolar:-1 cm/H2O , permitindo a entrada de 500 mL de ar nos pulmões Para ocorrer a Expiração: �pressão alveolar: +1cm/H2O, forçando a saída de 500 mL de ar dos pulmões. 10/04/2014 13 C) PRESSÃO TRANSPULMONAR É a diferença entre a pressão alveolar e a pressão pleural. Transporte de Oxigênio e Dióxido de Carbono 10/04/2014 14 1º A TAXA DE DIFUSÃO É DIRETAMENTE PROPORCIONAL AO GRADIENTE DE PRESSÃO PARCIAL (CONCENTRAÇÃO) – MISTURA DE GASES 2º A TAXA DE DIFUSÃO É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À SUPERFÍCIE 3º INVERSAMENTE PROPORCIONAL À ESPESSURA 4º DIFUSÃO MAIS RÁPIDA EM DISTÂNCIAS CURTAS (CAPILARES/ALVÉOLOS) O OXIGÊNIO ENTRA E O CO2 SAI DO SANGUE NOS PULMÕES PASSIVAMENTE, POR GRADIENTE DE PRESSÃO PARCIAL TROCA DE GASES – DIFUSÃO SIMPLES HEMOGLOBINA -A hemoglobina pode formar uma combinação suave e facilmente reversível com o O2 OXIEMOGLOBINA (HbO2) - Quando a oxihemoglobina dissocia-se para liberar o O2 aos tecidos a Hb é denominada DESOXIEMOGLOBINA - O heme reduzido se combina com CO2 no lugar de O2 CARBOXIHEMOGLOBINA permanecer ligado a ela enquanto Ligação do CO2 com a Hb é 210 vezes mais forte que a ligação com o O2, o CO2 tende a deslocar o O2 da Hb e permanecer ligado a ela enquanto o sangue passa pela circulação sistêmica. 10/04/2014 15 Difusão do oxigênio de um capilar tecidual para as células (PO2 no líquido intersticial = 40mmHg, e nas células dos tecidos = 23mmHg) Terminal arterial do capilar Terminal venoso do capilar 10/04/2014 16 Captação do dióxido de carbono pelo sangue nos capilares teciduais (PCO2 nas células teciduais = 46mmHg, e no líquido intersticial = 45mmHg) Terminal arterial do capilar Terminal venoso do capilar 3 % livre no plasma (3 ml O / L sangue)�3 % livre no plasma (3 ml O2/ L sangue) �97% combinado com Hb (oxiemoglobina) Hb + O2 HBO2 �Combinação reversível dependente da pO2 (quanto maior, mais oxigênio se liga à Hb) 10/04/2014 17 • 23 % - HgbCO2 • 70% - HCO3 + H+ (anidrase carbônica) 7 % dissolvidos 7 % dissolvidos no plasma 93 % restantes93 % restantes CO2 + H20 H2CO3 H + + HCO3 ANIDRASE CARBÔNICA ÍONS H+ SE COMBINAM COM A Hb – TAMPÃO ÁCIDO-BASE Cl- HCO3 Plasma sanguíneo 10/04/2014 18 TRANSPORTE DE CO2 NO SANGUE CONTROLE CENTRAL DA RESPIRAÇÃO 10/04/2014 19 CENTRO RESPIRATÓRIO Diversos grupos de neurônios localizados bilateralmente na no bulbo e na ponte Centro pneumotáxico – controle da frequencia respiratória e da amplitude respiratória Grupo respiratório dorsal – Responsável principalmente pela inspiração Grupo respiratório ventral – encarregado pela expiração CONTROLE QUÍMICO DA RESPIRAÇÃO SISTEMA RESPIRATÓRIO PARTICIPA DA REGULAÇÃO DO pH CORPÓREO PRODUÇÃO E EXCREÇÃO DE CO2 EQUILIBRADA – MANUTENÇÃO DO pH CORPÓREO; Ventilação pulmonar reduzida Excreção de CO2 < Produção ↑ [ ] CO2 = pH reduzido ACIDOSE RESPIRATÓRIAVentilação pulmonar aumentada Excreção de CO2 > produção ↓[ ] CO2 = pH aumentado ALCALOSE RESPIRATÓRIA 10/04/2014 20 CONTROLE QUÍMICO DA RESPIRAÇÃO CO2 e H + CENTRO RESPIRATÓRIO O2 QUIMIORRECEPTORES PERIFÉRICOS (CORPOS CAROTÍDEOS E AÓRTICOS) �Estimulação dos centros respiratórios por CO2 (estimulante secundário) e H + (estimulante primário). � Baixa permeabilidade de H+ à BHE � CO2 alta permeabilidade e forma H+ � Aumento da PCO2 sanguínea estimula atividade do centro respiratório CONTROLE QUÍMICO DA RESPIRAÇÃO 10/04/2014 21 � Sistema de Quimiorreceptores Periféricos � Responde à variações de O2 e CO2/H+(menor intensidade que a estimulação central, porém mais rápida) � Transmitem sinais neurais para o centro respiratório no bulbo CONTROLE QUÍMICO DA RESPIRAÇÃO Reposta rápida do quimiorreceptor ao aumento de CO2 pode ser importante no início da atividade física.
Compartilhar