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marisa 2018 ATUALIZADO (2)

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A PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA
O CONHECIMENTO DO SENSO COMUM
É subjetivo, imediatista e assistemático
O CONHECIMENTO FILOSÓFICO
É baseado na indagação ou questionamento
A Filosofia é a mãe das Ciências
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CIÊNCIA
Ciência – atividade eminentemente reflexiva, que procura compreender, elucidar e alterar o cotidiano, a partir de estudos sistemáticos. 
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“Compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo),
 expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa.
 Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua validade” (Bock,2002, p. 19).
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O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
É crítico, reflexivo, sistemático, exige Método, permite dúvida, pode ser provado e comprovado
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A PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA
Surge no final do séc. XlX em 1879
Wilhelm Wundt fundou o primeiro Laboratório de Psicologia na Universidade de Leipzig na Alemanha
Estudou os Processos Mentais através de mensuração e experimentação
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OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA
Em sentido lato, a psicologia tem por objetos de pesquisa -> o comportamento e os processos mentais de todos os seres vivos.
Define-se por comportamento -> toda forma de resposta ou atividade observável realizada por um ser vivo.
Processos mentais ->são experiências subjetivas que inferimos através do comportamento: sensações, percepções, sonhos, pensamentos, crenças, sentimentos.
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PRINCIPAIS ESCOLAS (OU CORRENTES TEÓRICAS) DA PSI.
BEHAVIORISMO OU PSI. COMPORTAMENTAL -> Esta Escola surge nos EUA no inicio do séc. passado com o psicólogo John Watson (1878-1958). Para os behavioristas o comportamento é um conjunto de respostas adquiridas (ou, aprendidas) que visa permitir ao organismo uma melhor adaptação ao mundo exterior. Esta resposta aparecerá progressivamente, através de uma série de ajustamentos, por tentativas e erros.
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Na visão Behaviorista o indivíduo é produto do meio.
Uma criança ao nascer é provida unicamente de um certo número de reflexos, puramente fisiológicos. Tudo o mais, em termos comportamentais, ela terá que aprender a partir dos estímulos ambientais que receber.
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GESTALT
PSICOLOGIA DA PERCEPÇÃO
A Percepção refere-se ao processo ativo
 de perceber a realidade e organizá-la em 
interpretações ou visões sensatas.
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Percepção é a aplicação cuidadosa da mente a alguma coisa.
Função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas.
Processo pelo qual um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais no sentido de atribuir significado ao seu meio.
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Fatores que Influenciam a Percepção
Atitude
Interesse
Motivação
Experiências Passadas
Expectativas
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PERCEPÇÃO
A Percepção é importante , pois faz com que diferentes pessoas tenham diferentes interpretações ou visões, inclusive contraditórias, do mesmo fato ou pessoa.
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 A qualidade das interações estabelecidas entre os indivíduos depende da lente perceptiva que cada um faz do outro, da situação e até dos próprios papéis desempenhados.
A percepção social difere da percepção de objetos porque envolve julgamento, ou juízo avaliativo, coisa que não nos sentimos obrigados a fazer em relação a uma mesa, casa ou qualquer objeto.
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Simplificações freqüentes usadas no julgamento das outras pessoas
Projeção: Os julgamentos distorcidos pela projeção tendem a perceber os outros de acordo com as características do observador, e não como os outros são de verdade.
Estereotipagem: Quando julgamos alguém com base na nossa percepção do grupo do qual ele faz parte.
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ESCOLA PSICANALÍTICA
A psicanálise surgiu no final do século XIX e início do século XX com o médico austríaco Sigmund Freud (1856-1939). A principal tese psicanalítica é a da existência de processos inconscientes na mente. O inconsciente, segundo Freud, estaria dissociado da realidade e seria regido pelo que ele chamou de princípio do prazer. 
O Comportamento do homem é muito mais determinado pelo Inconsciente.
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1• TEORIA SOBRE A ESTRUTURA DA MENTE
CONSCIENTE -> O pensamento presente na mente.
PRÉ-CONSCIENTE-> Todo conteúdo que pode ser consciente através da memória.
INCONSCIENTE -> Conteúdo desconhecido (o que não sabemos de nós mesmos) Pode estar reprimido.
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TEORIA DINÂMICA DA MENTE
ID -> Fonte de energia psíquica presente no nascimento – O Instinto. O ID funciona de forma imediatista – regido pelo princípio do Prazer – o ID é atemporal e não é verbal – sua linguagem é o sentir.
EGO -> Instância que se diferencia do ID Intermediário entre o Desejo(mundo interno) e a realidade (mundo externo).
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O EGO desenvolve-se a partir da evolução adaptativa do sujeito com a realidade
A função do Ego é a auto-preservação, adaptação, modificação do mundo externo, como também, o controle dos instintos e das tensões de prazer e desprazer.
O EGO é o executivo da Personalidade.
É o próprio EU.
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SUPEREGO -> responsável pela construção interna dos valores morais e pela internalização das normas sociais.
Pode-se dizer que alguém que não desenvolveu o SUPEREGO é um PSICOPATA.
A dinâmica da Personalidade depende da maneira pela qual a energia psíquica é distribuída e utilizada pelo ID – EGO – SUPEREGO.
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PSICOLOGIA APLICDA AO
DIREITO
A primeira demanda que se fez à Psicologia em nome da justiça ocorreu no campo da psicopatologia. 
O diagnóstico psicológico servia para classificar e controlar os indivíduos.
 No passado, a doença mental e a criminalidade foram o universo de atuação da Psicologia no judiciário,
 hoje são as crianças, os jovens e as famílias os principais protagonistas da intervenção psi.
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Atualmente - o psicólogo encontra espaço e legitimidade nas escolas, nas universidades, nas organizações, nos hospitais, nos conselhos tutelares, no judiciário, nas políticas públicas...
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Em 1967 a Psicologia foi referendada como uma importante ferramenta no campo do Direito.
 Psicologia Jurídica - intensamente influenciada pelo ideário positivista e privilegiando o método científico.
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EXPLICANDO:
(O positivismo jurídico ou juspositivismo é uma corrente da teoria do direito que procura explicar o fenômeno jurídico a partir do estudo das normas positivas, ou seja, daquelas normas postas pela autoridade soberana de determinada sociedade.)
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A Psicologia teve sua origem ligada à aplicação de testes,
Compreensão dos comportamentos passiveis de ação jurídica.
Aferida através de instrumentos de medida desenvolvidos pela Psicologia.
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A primeira demanda que se fez à Psicologia em nome da justiça ocorreu no campo da psicopatologia. 
O diagnóstico psicológico servia para classificar e controlar os indivíduos.
 No passado, a doença mental e a criminalidade foram o universo de atuação da Psicologia no judiciário,
 hoje são as crianças, os jovens e as famílias os principais protagonistas da intervenção psi.
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Ainda hoje, na instituição justiça, a demanda encaminhada à Psicologia está concentrada, basicamente, na solicitação de laudos psicológicos que orientam o juiz em suas decisões (situações – problemas).
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PSICOLOGIA JURÍDICA
O Psicólogo coloca seus conhecimentos a disposição do Juiz, trazendo aos autos uma realidade psicológica dos sujeitos envolvidos que ultrapassa a literalidade da Lei, que vai além da mera exposição dos fatos; trata-se de uma análise aprofundada do contexto
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DOCUMENTOS PRODUZIDOS PELO PSICÓLOGO:
Atestado psicológico / Declaração 
Relatório / Laudo psicológico 
Parecer psicológico / Perícia
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ATESTADO OU DECLARAÇÃO PSICOLÓGICO
É um documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita, com fins de:
Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante; 
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DECLARAÇÃO OU ATESTADO
 É um documento que informa a ocorrência de fatos e situações objetivas relacionadas
ao atendimento psicológico. Por exemplo: o Sr X está em atendimento psicológico há dois anos, na frequência de duas vezes por semana, terça e quinta feiras, às 11 horas
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RELATÓRIO OU LAUDO PSICOLÓGICO
É uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo.
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PARECER OU PERÍCIA
Parecer é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo.
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O parecer tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma "questão-problema", visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto.
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EXERCÍCIOS
1 - Com relação a produção escrita (Parecer ou Perícia) elaborada pelos Psicólogos no universo do judiciário é correto afirmar que:
A – Essa produção deve apontar, conclusivamente uma alternativa de encaminhamento à demanda solicitada.
Certo Errado
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2 – Essa Produção deve considerar os discursos e as percepções do demandado.
Certo Errado
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3. No que tange à atuação do Psicólogo, no contexto prisional, julgue as afirmativas abaixo:
A – O profissional de Psicologia que atua no Sistema Prisional deve entender a complexidade das questões relacionadas ao encarceramento e promover a construção da cidadania em detrimento da primazia da vingança social.
Certo Errado
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2- Sabemos que vários conhecimentos da Psicologia, com frequência, são utilizados pelo senso comum. A partir das alternativas abaixo, marque aquela que melhor descreve a apropriação que o senso comum faz do conhecimento da Psicologia. 
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 a- Esse menino é muito triste.
 b- Aquela senhora está preocupada.
 c- A mulher gritava de forma histérica.
 d- A criança não estava satisfeita com o brinquedo.
 e- O homem parecia gostar de seu trabalho.
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C - CORRETA
c . Quanto utilizamos termos como mulher histérica, estamos utilizando o conhecimento da Psicologia científica para descrevermos determinados comportamentos , sem nos preocuparmos com sua definição para a Psicopatologia. 
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Caso concreto: O Sr. X e a Srª. Y viviam sob união estável e dessa união tiveram uma filha, hoje com 4 anos de idade.
 Quando a criança estava com um ano de idade houve a separação do casal e a criança permaneceu sob os cuidados maternos. 
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Quando ocorreu a separação ficou acordado que a criança visitaria o pai aos finais de semana, quinzenalmente, e que esse pagaria pensão alimentícia. 
A Srª. Y ingressou com o pedido de pensão alimentícia porque o genitor não estava cumprindo com o acordo.
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O pai, em contrapartida, solicitou a guarda judicial da filha alegando maus-tratos infringidos pela genitora.
 Devido à circunstancia alegada, situação de risco, foi solicitada, pelo advogado do genitor, audiência especial, que foi concedida.
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Na referida audiência, devido às alegações apresentadas, o juiz deferiu a guarda ao genitor.
A sentença determinava que a genitora deveria visitar a criança na residência paterna de quinze em quinze dias, sendo monitorada.
Ao saber da decisão judicial a genitora se descontrolou, manifestando comportamento incompatível com o Judiciário.
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. O caso foi encaminhado à equipe técnica com o objetivo de se realizar estudo psicossocial.
De posse do procedimento, ouvida a genitora e com base em visita domiciliar, ficou evidente que a criança não estava em situação de risco.
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Desse modo, a equipe procurou o juiz solicitando, com base nas teorias psicológicas, que a criança não tivesse os vínculos com a genitora abruptamente rompidos, o que poderia trazer danos psicológicos para a criança. 
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O juiz solicitou a manifestação do Ministério Público. 
Segundo o MP a mãe não teria condição de permanecer com a criança por ser desequilibrada?, insana?, comportamento que foi observado em audiência.
 A equipe, mais uma vez partindo dos pressupostos da Psicologia, descreveu as possíveis consequências da separação entre mãe e filha.
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1)Faça uma analise do caso acima mencionado, demonstrando onde, no texto, fica clara a diferença entre a Psicologia Científica, de um lado, e a apropriação de conceitos dessa Ciência pela psicologia do senso comum.
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RESPOSTA
CASO CONCRETO 1
3- Conhecimento científico:
 Com base nas teorias psicológicas, caso a criança tivesse os vínculos abruptamente rompidos com a genitora, tal fato poderia trazer danos psicológicos para a criança. 
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SENSO COMUM
 Segundo o MP a mãe não teria condição de permanecer com a criança por ser desequilibrada?, insana?, comportamento que foi observado em audiência.
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CASO CONCRETO 2
De acordo com a matriz sócio-histórica da Psicologia, é correto afirmar com relação ao sujeito: 
A. A história de vida do indivíduo não é importante na construção de sua singularidade.
 B. as experiências da primeira infância são decisivas na formação da identidade do indivíduo. 
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C. o indivíduo é um ser social em constante interação com as relações sociais, econômicas e políticas.
 D. na constituição do sujeito não há articulação entre dimensões pessoais e coletivas.
 E. nenhuma das respostas acima. 
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CASO CONCRETO 2
3- Ana Lúcia foi casada com Joaquim durante 13 anos, juntos tiveram dois filhos: Thiago(10 anos) e Beatrice (8 anos). O casal se conheceu na adolescência, tinham uma relação bastante afetiva marcada por muita cumplicidade e comunhão de vidas. 
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. Muitas foram as conquistas afetivas e de crescimento mútuo: viajaram juntos, gostavam de ler Raduam Nassar, ouvir Amy Winnehouse, adoravam Dorival Caymmi e curtiam blues das antigas. 
Dentre as muitas conquistas juntos, compraram um amplo apartamento em um bairro confortável de sua cidade, assim como economizaram em pequenos luxos para obtenção da confortável casa de praia em que as crianças podiam correr pelo quintal com pés descalços e plantar e hortinha com alfaces e salsa.
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Todavia, após o nascimento de Beatrice, Ana Lúcia pediu demissão do emprego e ficou em casa para dedicar-se aos filhos, gostava da maternagem e queria acompanhar cada detalhe do desenvolvimento das crianças, isso a deixava absurdamente feliz.
 E vendo a felicidade e bem estar de seus filhos, Joaquim, mesmo sem poder manter as despesas da casa, foi um entusiasta da nova situação. 
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Joaquim, em função de uma maior responsabilidade com as despesas da casa foi trabalhar numa outra empresa que tomava-lhe muito tempo e dedicação. 
Não era um trabalho criativo e nem tão pouco era uma atividade que ele gostava de exercer, mas o fazia já que havia ganhos financeiros maiores que o emprego anterior.
 Nos três últimos anos de casamento, Joaquim manteve-se frio e distante de Ana Lúcia sem nenhum motivo aparente. 
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. Ao perguntar o motivo da mudança de comportamento, Joaquim dizia que precisava trabalhar muito para manter o padrão de vida da família e não tinha “cabeça” para afetos e/ou sexo.
Este último era feito de maneira mecânica e sem a magia de outrora.
Em conversas com amigas, estas diziam que se tratava de um comportamento normal advindo do cansaço, da presença dos filhos e da idade dos homens. 
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Ana Lúcia sentia-se culpada por gastar demais e por ter parado de trabalhar e ao perceber o cansaço e olheiras de seu marido se consumia emocionalmente. 
Tentava estimular sexualmente seu marido, assim como buscava agradar-lhe de todas as formas
mas não lograva êxito.
 A esposa buscou ajuda em psicoterapias, centro espírita e até cartomantes e nada conseguiu mudar o comportamento frio que Joaquim estabelecia com sua esposa. 
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. Não conseguindo suportar a permanência daquele tão frio tratamento, Ana Lúcia, mesmo apaixonada por seu marido, procurou uma advogada de sua confiança e entrou com o pedido de divórcio.
Ana Lúcia acreditava que tinha sido a grande culpada do fracasso do seu casamento, sofria com a saudade que seus filhos sentiam do pai e nos dias que Joaquim levava as crianças para a visita na casa da avó paterna, após a saída das crianças, Ana Lúcia chorava quieta e sozinha no sofá da sala.
Em função desta silenciosa culpa e compaixão com o cansaço de Joaquim, Ana Lúcia deixou a casa de praia integralmente com Joaquim (a casa passou a pertencer somente a Joaquim), enquanto o apartamento que ambos adquiriram foi dividido e mantinha-se no nome dos dois.
 Após a separação, com as crianças maiores, Ana Lúcia retornou ao mercado de trabalho e por ter uma formação acadêmica melhor que Joaquim, conseguiu uma boa colocação numa grande e poderosa empresa na área de telecomunicações. 
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. A remuneração de Ana Lúcia era tão boa que mantinha oitenta por cento das necessidades das crianças.
 Enquanto Joaquim mantinha-se no emprego que trabalhava antes da separação e, por vezes, fazia “bicos” nos finais de semana já que o mesmo dizia se esforçar para acompanhar o padrão de vida que as crianças sempre tiveram.
 Esses comportamentos de Joaquim emocionavam Ana Lúcia que mesmo divorciada via em Joaquim um grande e afetuoso homem
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. Aos olhos de todos os amigos e dos familiares, foi Ana Lúcia que teve o desejo inicial da separação, já que foi ela que deu o ponta pé inicial para feitura do divórcio.
Entretanto Ana Lúcia amargava uma rejeição enorme e um constante sentimento de tristeza.
 Pensou por diversas vezes buscar uma psicoterapia mas foi desestimulada pelas amigas que diziam que o bom da vida está num passeio ao shopping e numa bela cirurgia plástica.
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Objetivando sanar esta tristeza, sentimento de rejeição e baixa autoestima, Ana Lúcia colocou silicone nos seios e deu início a uma série de treinamento de condicionamento físico na academia de ginástica próxima a sua casa.
. Aproveitou e contratou um personal para facilitar o ganho de massa muscular.
 Ana Lúcia deu início a relações sexuais com o seu personal mas não conseguia se apaixonar pelo mesmo já que mantinha-se afetivamente ligada ao ex-marido.
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Logo após a separação, teve uma noite de sexo bastante feliz com um ex-namorado e sentiu tanta culpa que esta foi a mola propulsora para dar integralmente a casa de praia para Joaquim.
 Dois anos após o divórcio, Ana Lúcia soube que Joaquim estava vivendo maritalmente com uma mulher quinze anos mais jovem que ele e que juntos já tinham um filho de quatro anos, cujo nome era Joaquim Júnior.
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Ao saber, Ana Lúcia ligou imediatamente para sua advogada e pediu que fosse revista a pensão de alimentos
Assim como deu início a uma série de comportamentos que dificultaram a manutenção do contato entre Joaquim e os filhos nascidos do casamento com Ana Lúcia.
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Em seguida, entrou num estado depressivo grave em que ficou catatônica em sua cama, sem conseguir comer ou levantar da cama.
 A partir do caso concreto acima descrito, em sua opinião, qual a interface da Psicologia com o Discurso Jurídico?
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GABARITO
3- Questionar as questões aparentes dos relacionamentos e comportamentos humanos e fazer uma reflexão das dimensões afetivas que envolvem os processos jurídicos.
 Refletir sobre a sociedade do consumo e sua íntima relação com a “compra” da felicidade. Relacionar esta “compra” da felicidade à judicialização da vida e dos afetos.
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. E para concluir, pensar nos lutos, nas finitudes como algo real e concreto na vida e que, independente dos desdobramentos jurídicos devem ser vividos.
Pensar na questão de GÊNERO
Culpa da Ana Lucia
O marido refaz sua vida com mais facilidade 
O fracasso, a responsabilidade pelo casamento é maior para a mulher.
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4 - O juiz determinará estudo pericial de uma caso quando:
A - Não possuir o tempo necessário para se debruçar sobre a matéria;
B - A prova do fato depender do conhecimento técnico ou científico;
C - Conhecer as partes e necessitar não se envolver pessoalmente com a avaliação da prova;
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D - Necessitar melhorar o fluxo de processos em seu cartório;
E - Necessitar ouvir crianças com dificuldade de expressão dos sentimentos.
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correto
B - A prova do fato depender do conhecimento técnico ou científico;
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4 – (PSICOLOGIA - ENADE 2006) Análise a seguinte situação.
Um psicólogo é indicado pelo juiz da Vara de Família para realizar pericia psicológica, a fim de trazer elementos que contribuam para a decisão do juiz, no seguinte caso.
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Trata-se de um casal, ambos profissionais de nível superior, a mãe com 34 anos e o pai com 38, divorciados há três anos e atualmente em litígio. 
O pai solicita mudança de guarda da filha de 9 anos, atualmente com a mãe, pois queixa-se de que a filha não tem comparecido ás visitas quinzenais de fins de semana e que ele quer acompanhar o desenvolvimento da filha e ter a chance de contribuir em sua educação e formação. 
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Acredita que a menina não compareça às visitas por influência da mãe, que pretende afastá-lo do convívio com sua filha. Acha que uma criança de 9 anos é muito pequena para decidir sobre isso e solicita intervenção da justiça. A mãe relata que seu ex-marido sempre foi violento, que a filha tem muito medo do pai e não manifesta desejo de vê-lo nas visitas quinzenais
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Acredita que o pai solicite a guarda neste momento apenas movido por interesses financeiros, para não ter que pagar pensão alimentícia e também por querer atormentá-la. 
Pede a justiça que a vontade da filha seja respeitada.
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1 - O que seria esperado da atuação do psicólogo.
2 - Relacione os pontos que você considera importante, explicitando os aspectos éticos envolvidos.
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PERSONALIDADE
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Personalidade> para o senso comum 
Refere-se à capacidade de rápidas tomadas de decisão;
Característica marcante da pessoa como timidez ou extroversão ou refere-se a alguém importante ou ilustre
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Para Psicologia -> Um conjunto de características que diferenciam os indivíduos;
Um jeito específico de se comportar;
Organização dinâmica dos aspectos cognitivos, afetivos, fisiológicos e morfológico(estudo das formas ou estrutura de vida social);
A Personalidade evolui de acordo com a organização interna do indivíduo.
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PERSONALIDADE JURÍDICA
Desde que vive e enquanto vive o homem é dotado de personalidade, que, consoante preconiza Clóvis Beviláqua, "é a aptidão, reconhecida pela ordem jurídica a alguém, para exercer direitos e contrarie obrigações" (1949, p. 180), ou, ainda, em outros termos, como ensina, Silvio Venosa, "é o conjunto de poderes conferidos ao homem para figurar nas relações jurídicas" (2002, p. 148). Todavia vale dizer, que a personalidade não é um direito, mas sim, um conceito sobre o qual se apoiam os direitos a ela inerentes (2).
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Para Bergeret (1998), pode-se considerar uma personalidade normal aquela que consegue um modo melhor de lidar com os próprios conflitos e dos outros, sem alienar as suas potencialidades. Compare este conceito ao conceito de personalidade no ordenamento jurídico.
 
(ADAPTAÇÃO DE QUESTÃO - PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS- PSICÓLOGO/2004)
80
00000000
A Personalidade humana è determinada não apenas de experiências, infantis, mas também pelas vida adulta até a velhice.
O desenvolvimento do EGO é mais do que um resultado de desejos intrapsíquicos ou energias psíquicas internas.
Também é uma questão de regulagem mútua entre a criança em crescimento e a cultura e as tradições da sociedade.
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A Organização Mundial De Saúde – OMS –
Afirma que não existe definição “oficial’ de saúde mental.
Saúde Mental é um termo
usado para descrever o nível de Qualidade de Vida cognitiva ou emocional. (p.42)
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DESENVOLVIMENTO
HUMANO
Desenvolvimento mental + crescimento orgânico
Construção contínua – gradativo aparecimento de estruturas mentais – organização e solidificação – equilíbrio – inteligência, vida afetiva e relações sociais
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Importância do estudo do desenvolvimento humano – conhecer características comuns de cada faixa etária; 
reconhecer individualidades; maior aptidão para a observação e a interpretação dos comportamentos humanos.
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FATORES QUE INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO HUMANO 
(indissociados e em permanente interação):
Hereditariedade – carga genética que estabelece o potencial do indivíduo que pode ou não desenvolver-se.
Crescimento orgânico – refere-se ao aspecto físico.
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Maturação neurofisiológica – é o que torna possível certos padrões de comportamento.
Meio Ambiente-> conjunto de influências e estimulações ambientais que altera os padrões de comportamento do indivíduo
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1 - A Teoria do desenvolvimento psicossocial atribui importância não apenas às influências decisivas do período infantil, mas também afirma que o desenvolvimento humano ocorre ao longo do processo vital. A partir do exposto acima, marque a alternativa incorreta. 
a) Não há um tempo cronológico rígido para cada estágio de vida na Teoria do Desenvolvimento Psicossocial
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b) A cada novo momento do processo evolutivo surgem novas exigências do ser em desenvolvimento e do meio. 
c) Momentos críticos são crises que se referem à iminência de catástrofes sociais.
 d) Estímulos e necessidades, nessa teoria do desenvolvimento, assumem características distintas em cada estágio.
 e) A personalidade vai se estruturando, se adaptando e se reformulando, tendo como fundamento as experiências vividas.
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Sabe-se que de acordo com Erik Erikson o acolhimento do bebé no mundo - dormir, alimentar-se, receber carinho e conforto - são decisivos. O bebé, pela rotina dos cuidados, aprende a confiar nos adultos e nele mesmo. A presença materna é essencial. A não aceitação do bebé pela mãe provoca sentimento de abandono. Os danos pela atenção insuficiente, pela falta de carinho, são gravíssi¬mos, muitas vezes irreversíveis. A preocupação de Olavo, no caso acima, se sustenta por apresentar características de uma das etapas descritas por Erikson. Qual?
89
89
a) Confiança Básica X Desconfiança Básica. 
B) CULPA X INICIATIVA
D) INFERIORIDADE X CONSTRUTIVIDADE
E) DIFUSÃO DE PAPEIS X IDENTIDADE
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90
O indivíduo ao cometer crimes e delitos seja para autogratificação, ou para autoculpabilidade, ainda que em prejuízo da sociedade está obedecendo a uma das instancias de personalidade definida por Freud. Assinale a alternativa verdadeira.
a) superego. 
b) id. 
c) ego.
 d) pre-consciente. 
e) consciência.
91
91
1 - Observando a foto - Máscaras: as relíquias do teatro grego - conclui-se que:
 I. Todos nós temos dupla personalidade; 
II. Desempenhamos papeis sociais diferentes para cada situação que vivenciamos; 
III. Somos todos doentes graves mentalmente; IV. A personalidade tem princípio dinâmico;
 V. Precisamos, necessariamente, nos observar todos os dias para sabermos se estamos bem ou não.
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Considerando sua análise, responda: As respostas corretas são:
 a) I e II.
 b) II, III e V.
 c) III e IV. 
d) II e IV.
 e) III e V.
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2 - NÃO CAI A conceituação de personalidade retrata a complexidade do campo do saber psicológico. A personalidade pode ser definida como o conjunto das características da pessoa que explicam padrões consistentes de sentimentos, de pensamentos e de comportamentos. As teorias de personalidade são estudadas em uma perspectiva pluralista. Sobre as teorias de personalidade, as seguintes afirmativas são feitas:
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I. As teorias cognitivas reforçam a visão da personalidade como um sistema ativo de processamento de informações sobre si e sobre o mundo, uma vez que não é possível abordar cognitivamente as emoções. 
II. As teorias psicodinâmicas descrevem a personalidade como um sistema energético marcado por forças conscientes e inconscientes, que, em conflito não resolvido, podem levar aos sintomas psicopatológicos.
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III. As teorias humanistas colocam em relevo as características emergentes e irredutíveis do homem, propondo o foco na experiência psicossocial e na cultural, como fontes determinantes da constituição da pessoa. 
IV. A psicologia evolutiva descreve a personalidade como uma função biopsicológica, com traços geneticamente herdados, cujas características foram selecionadas pela interação com o ambiente evolutivo de adaptação.
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(ENADE - 2009)
 Estão CORRETAS somente as afirmativas:
 a) I e II.
 b) I e IV.
 c) II e III.
d) II e IV. 
e) III e IV.
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3 - Caso - Guguinha Desde cedo, 
Guguinha experimentou a velocidade. Seu primeiro brinquedo, uma miniatura de carro de corrida; ainda não escrevia e já experimentava as primeiras emoções de um kart.
 Forte, inteligente, sempre disposto a novas aventuras, colecionou experiências, mais e mais radicais.
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98
 A adolescência preocupou a família. Mesmo os menos atentos percebiam as deficiências de aprendizagem e temiam pela futura participação do jovem nos negócios dos pais. Começaram as cobranças por resultados. Em uma deliciosa noite de verão, ele e um amigo destroem o Mercedes do pai, em uma conhecida avenida da cidade, participando de mais um "racha", em busca de diversão fácil e estimulante. (In: FIORELLI, O. J. & MANGINI, R.C.R. Psicologia Jurídica 3ªEd.p.10. São Paulo: Editora Atlas S. A., 2011.)
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LEI ANTIMANICOMIAL
A Defensoria Pública de Santa Catarina, por intermédio da Defensora Pública Caroline Kohler Teixeira, do Núcleo da Capital/SC, impetrou Habeas Corpus para garantir o direito de ir e vir do paciente que estava segregado há mais de 30 anos cumprindo medida de segurança de internação. Consta nos autos que o paciente foi internado em 10 de julho de 1984 e até então estaria internando no Hospital de Custódia e tratamento de Florianópolis
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 É a pessoa que está há mais tempo cumprindo medida de segurança no Estado de Santa Catarina. A Defensora Pública esclarece em seu pedido, que a Constituição da República Federativa do Brasil, em seu art, 5º, inc. XLVII, veda as penas de caráter PERPÉTUO e que o Código Penal (art. 75, caput) brasileiro impôs o limite máximo de cumprimento de pena o prazo de 30 anos
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. De partida, diga-se que o termo ?penas? é utilizado, pelo constituinte, na acepção ampla do termo, compreendendo todas as espécies de sanções penais - não só as privativas de liberdade como também as restritivas de direitos e as MEDIDAS DE SEGURANÇA. Trecho da notícia, disponível em http://emporiododireito.com.br/tag/lei-antimanicomial/ Acesso em 11 fev.2017 A partir da leitura acima responda: No que diz respeito às atitudes sociais ? preconceito, estereótipo e discriminação - analise o exemplo acima e aponte o tipo de atitude.
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RESPOSTA: 1- O caso aponta para uma discriminação em relação ao portador de doença mental em conflito com a lei, penalizando-o duplamente em razão de seu distúrbio psíquico.
103
A discriminação é fator preponderante no desenvolvimento do auto conceito. Em nossa sociedade, pessoas diferentes do usual são isoladas, e isto provoca ou reforça uma visão pobre de si mesmo. 
Um sistema, ao privilegiar determinada raça, posição econômica, idade, aparência, sexo e gênero, etc., estabelece parâmetros que vão contra os direitos humanos e a possibilidade de crescimento individual e social
104
2 - A Lei 10.216, de 06/04/2001, é uma lei federal que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtorno mentais, redirecionando o modelo assistencial no campo da saúde mental. De acordo com esta legislação, o doente mental possui uma série de direitos, e dentre eles podemos citar: (questão readaptada - Antonia De La Cruz)
 a) Permanecer internado em hospital psiquiátrico, sem acesso ao espaço externo da instituição
b) Ser tratado mediante intervenção medicamentosa exclusivamente e estar sob a tutela da família;
105
c) Permanecer sob a tutela do hospital psiquiátrico e exercer atividades para reverter em recursos econômicos, no intuito de manter esta instituição;
d) Ter acesso ao melhor tratamento de saúde e ser tratado em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis; 
e) Permanecer em espaço fechado, em função de sua característica agressiva, e receber tratamento farmacológico.
106
3 - Embora os termos preconceito e discriminação sejam usados frequentemente de modo intercambiável, eles, na verdade, se referem a conceitos diferentes e muitas vezes são possíveis de se apresentar de forma camuflada. Analisem os exemplos abaixo sobre atitude ou comportamento que evidencia o preconceito ou discriminação.
107
I - Um lojista racista sorrir para um cliente negro para disfarçar opiniões que poderiam prejudicar seu negócio.
 II - No edital de um concurso público abrir vagas específicas para pessoas com necessidades especiais. 
III - Normas que estabelecem uma altura mínima para policiais. 
IV - Ser demitido da empresa por passar a ser uma pessoa com necessidades especiais (cadeirante) após um acidente
108
Assinale a opção em que constam exemplos de preconceito e discriminação 
a) Estão corretas apenas I e II.
 b) Estão corretas apenas I, III e IV.
 c) Estão corretas apenas I, II, IV.
 d) Estão corretas apenas II e IV.
 e) Estão corretas apenas II e III.
109
FAMÍLIA: Relações afetivas e tipos de famílias na contemporaneidade   
Constitui-se como um conjunto invisível de exigências funcionais que organiza a interação dos membros da mesma, considerando-a, igualmente, como um sistema que opera através de padrões transacionais. Assim, no interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, podendo estes ser formados pela geração, sexo, interesse e/ ou função, havendo diferentes níveis de poder, e onde os comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros membros. 
110
FUNÇÕES DA FAMÍLIA -> As famílias como agregações sociais, ao longo dos tempos, assumem ou renunciam funções de proteção e socialização dos seus membros, como resposta às necessidades da sociedade pertencente.
Nesta perspectiva, as funções da família regem-se por dois objetivos, sendo um de nível interno, como a proteção psicossocial dos membros, e o outro de nível externo, como a acomodação a uma cultura e sua transmissão
111
A família deve então, responder às mudanças externas e internas de modo a atender às novas circunstâncias sem, no entanto, perder a continuidade, proporcionando sempre um esquema de referência para os seus membros.
Existe consequentemente, uma dupla responsabilidade, isto é, a de dar resposta às necessidades quer dos seus membros, quer da sociedade.
Deste modo, a estrutura familiar compõe-se de um conjunto de indivíduos com condições e em posições, socialmente reconhecidas, e com uma interação regular e recorrente.
112
TIPOS DE FAMÍLIA
NUCLEAR -> ou conjugal, que consiste num homem, numa mulher e nos seus filhos, biológicos ou adotados, habitando num ambiente familiar comum. A estrutura nuclear tem uma grande capacidade de adaptação, reformulando a sua constituição, quando necessário.Existem também famílias com uma estrutura de pais únicos ou monoparental, tratando-se de uma variação da estrutura nuclear tradicional devido a fenômenos sociais, como o divórcio, óbito, abandono de lar ou adoção de crianças por uma só pessoa.
113
.A FAMÍLIA AMPLIADA OU EXTENSA -> (também dita consanguínea) é uma estrutura mais ampla,que consiste na família nuclear, mais os parentes diretos ou colaterais, existindo uma extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos.
Para além destas estruturas, existem também as famílias alternativas são elas:
Famílias Comunitárias;
Famílias Homoafetivas.
114
FAMÍLIA COMUNITÁRIA-> ao contrário dos sistemas familiares tradicionais, onde a total responsabilidade pela criação e educação das crianças se relaciona aos pais e à escola, nestas famílias, o papel dos pais é descentralizado, sendo as crianças da responsabilidade de todos os membros adultos. 
115
NAS FAMÍLIAS HOMOSSEXUAIS existe uma ligação conjugal ou marital entre duas pessoas do mesmo sexo, que podem incluir crianças adotadas ou filhos biológicos de um ou ambos os parceiros.
Quanto ao tipo de relações pessoais que se apresentam numa família, podemos apresentar três tipos de relação. São elas, a de aliança (casal), a de filiação (pais e filhos) e a de consanguinidade (irmãos).
É nesta relação de parentesco, de pessoas que se vinculam pelo casamento ou por uniões sexuais, que se geram os filhos.
116
FAMÍLIA: TIPOS DE RELEÇÕES PESSOAIS
Podemos apresentar três tipos de relação. São elas, a de aliança (casal), a de filiação (pais e filhos) e a de consanguinidade (irmãos).
É nesta relação que por vínculos afetivos ou parentesco, de pessoas que se vinculam pelo casamento ou por uniões sexuais, que se geram os filhos.
117
EXERCÍCIOS
assinale a alternativa incorreta. 
A) Vem diminuindo o percentual de famílias compostas pelo casal e filhos e paralelamente crescendo as formadas por apenas um dos pais e seus filhos.
B) Em nossa realidade, estudos têm apontado que nas famílias de classe média permanece uma hierarquia de papéis, organizados a partir de uma visão tradicional do homem como provedor material e moral do núcleo familiar.
118
C) Assiste-se à transferência da autoridade familiar para a escola, organizações assistenciais e Estado, o que institui um domínio público em questões antes consideradas privadas.
D) A violência endêmica, com a conseqüente diminuição da utilização dos espaços públicos, vem comprometendo as relações de vizinhança, privando as famílias de uma rede de apoio social antes disponível.
E) Nem todas as formas de constituição de famílias são reconhecidas pela legislação brasileira que não reconhece o casamento homossexual nem o direito destes adotarem filhos.
119
2 – As pesquisas sobre famílias no Brasil têm mostrado a diversidade na sua organização, tanto no que se refere à composição quanto no que diz respeito às formas de sociabilidade que vigoram no seu interior. Essa variedade segundo Romanelli (in Carvalho, 2003), não elimina o predomínio da família nuclear constituída por:
a)     Uma mulher, seus filhos resultantes  de uma ou mais uniões  e um companheiro, permanente ou ocasional
120
b) Uma mulher, seus filhos resultantes  de uma ou mais uniões  e um companheiro permanente
c)     Marido, esposa e filhos biológicos
d)    Marido, esposa e filhos biológicos ou adotivos
e)     Marido, esposa, filhos e outros parentes
121
– A família é o primeiro grupo social do qual o individuo faz parte. A observação e a análise das estruturas familiares permitem-nos identificar melhor a posição do individuo no grupo e os jogos que aí se produzem e podem se reproduzir na modalidade de sua articulação com todo o campo social.
Exemplifique estas posições  do indivíduo.
122
CONJUGALIDADE X PARETALIDADE
- Construção da parentalidade - explica a construção da parentalidade e a importância dos investimentos afetivos na família
- Conjugalidade X Parentalidade - diferencia a conjugalidade e parentalidade em diferentes momentos e destaca os desafios dos casais na atualidade em redefinir expectativas e idealizações sobre o casamento e recasamento.
123
Conjugalidade-> Dois sujeitos, com suas diferentes histórias de vida, se unem e estabelecem uma relação.
Parentalidade-> é a relação estabelecida entre pais e filhos
Parentalidade-> Não se estabelece automaticamente a partir da chegada de um filho, mas é um complexo e lento processo tornar-se pai ou mãe é investir afetivamente na criança, reconhecendo a como filho 
124
A filiação não está apoiada apenas na realidade genética, mas deve ser fundada no desejo e na disponibilidade de assumir a função parental
Filiação socioafetiva-aqueles
que se intitulam pais que irão inscrever o sujeito 
em uma família. É necessário também que tenha sido tratado, educado e 
mantido por aqueles como filho e, portanto, reconhecido como tal pela sociedade e pela família.
125
O fracasso conjugal dos pais não impede que se continue a assegurar conjuntamente as funções parentais. 
Os laços conjugais se rompem, mas há necessidade de cuidar dos laços parentais.
Mesmo que o laço conjugal se desfaça, espera- se que olaço parental se fortaleça e, idealmente, os ex-cônjuges devem permanecer pais em conjunto e de comum acordo.
126
- Princípio do melhor interesse da criança - mostra a convivência familiar entendida como um direito fundamental da infância e a valorização da filiação sócioafetiva .
- Guarda compartilhada - apresenta a guarda compartilhada como a melhor solução para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, sempre que possível.
127
- Alienação parental - identifica a alienação parental como uma situação que ocorre quando o interesse dos pais prevalece sobre os interesses dos filhos, provocando danos em seu desenvolvimento.
128
1 - Lídia Rosalina Folgueira Castro, em seu livro "Disputa de guarda e visitas: no interesse dos pais ou dos filhos", menciona o fato de que os estudos atuais sobre a problemática afetiva dos ex-casais em disputa atribuem-lhe como causa o ex-casal não ter conseguido elaborar a separação. Refutando esta ideia a partir do que encontrou nos casos que analisou, procurou compreender porque a ideia é tão generalizada. Acredita ser importante que se compreenda que a separação, embora seja um momento sempre muito difícil, não se dá da mesma forma e pelas mesmas razões para todos os indivíduos. Podemos ter algumas separações que trazem consequências desastrosas para o desenvolvimento das crianças, principalmente quando um dos pais programa o filho para que odeie e consequentemente rompa os laços afetivos com o outro genitor. Podemos nomear essa situação como?
129
- Maria foi casada com João durante três anos e tiveram um filho. Após a separação conjugal, João foi residir em outro país, por motivos profissionais, e a criança ficou sob a guarda da mãe, tendo um ano de idade à época. Maria reconstituiu família com Pedro e viveram juntos, ele, ela, o filho e uma filha dessa nova união, durante sete anos.
130
Ao longo desse tempo, João estabeleceu apenas contatos telefônicos com o filho, em datas comemorativas. Maria faleceu e Pedro, então, requereu judicialmente a guarda do menino, agora com nove anos de idade. João contesta a posição de Pedro e, também, requer a guarda do filho. Tendo por referência à Ética do Afeto, assinale a alternativa correta.
131
O caso acima reflete a realidade de uma família: 
a) Patriarcal.
 b) Homoparental.
 c) Filiação por adoção. 
d) Filiação sócioafetiva.
 e) Reconstituída.
132
3 - A guarda conjunta ou compartilhada é um dispositivo que contempla a co-parentalidade, na medida em que, numa separação de casal, os pais devem participar da educação e dos cuidados em relação aos filhos. A guarda conjunta tem como princípio básico:
133
a) a dissolubilidade da união conjugal, mas não da filiação. 
b) a restrição das decisões a respeito da filiação ao ambiente doméstico.
 c) a alternância da residência e dos cuidados da criança entre os genitores. 
d) a adoção de práticas educativas iguais em relação aos filhos. 
e) fazer a criança verbalizar com quem ela deseja ficar.
134
Disputa de guarda de filho - O casal está em processo de divórcio, o pai objetiva a guarda compartilhada da filha de seis anos, a mãe não aceita a proposta, não perdoa o ex-cônjuge por ter sido trocada por outra mulher. A filha passou a ser o alvo da disputa e o conflito é intenso, o personagem mais prejudicado na disputa do ex-casal é sem dúvida a filha.
135
QUESTIONA-SE: No caso em questão não havendo consenso entre os pais, pode o Poder Judiciário obrigá-los a compartilhar a guarda da filha? Explique.
RESPOSTA:
- A guarda compartilhada é obrigatória, mas comporta exceções e não deve ser fruto de imposição do juízo, mas uma decorrência de acordo entre as partes. Se a guarda compartilhada for imposta, certamente servirá para acirrar velhas disputas, o que pode causar danos à saúde psicológica do filho.
136
VIOLÊNCIA X AGRESSIVIDADE
AGRESSIVIDADE -> É como se fosse uma força, um comportamento, algo que ajuda a sobrevivência e a adaptação do indivíduo.
VIOLÊNCIA-> Traz a ideia de destruição entre seres da mesma espécie, quando na verdade, outras vias de solução poderiam ser utilizadas.
137
	Por exemplo, quando a defesa de interesses vem acompanhada de intimidação e transgressão de regras legais e sociais, desrespeitando a integridade física e psíquica dos outros, estamos diante de uma situação de violência.
O comportamento agressivo em um contexto pode ser considerado violência em outro e vice-versa.
138
Além disso, essa interpretação é dinâmica porque se modifica na medida em que os costumes se modificam.
Não há uma posição única quanto à origem e á manifestação do comportamento violento.
Alguns estudos sugerem que o comportamento violento não está associado às características da Personalidade Agressiva.
139
EXPLICAÇÃO:
O conceito de violência é diferente do conceito de agressividade.
Sabemos que violência é o uso destrutivo da agressividade.
Temos exemplos de indivíduos com personalidade pacata e que cometeram crimes violentos.
140
Isso ocorre porque, há pessoas que são vistos como agressivas, mas nunca se tornam violentas.
Em contrapartida, outras pessoas aparentemente “tranquilas” e socialmente adaptadas cometem atos de violência inesperados e impensáveis para seu comportamento.
Percebe-se que a complexa a relação entre violência e agressividade.
141
FORMAS DE VIOLÊNCIA
Muitas vezes, em nosso cotidiano, lidamos e vivenciamos com situações em que a violência não é “perceptível”.
142
VIOLÊNCIA ESTRUTURAL
Violência que negam a cidadania para alguns indivíduos ou determinados grupos de pessoas, pautados principalmente na discriminação social contra os “diferentes”.
143
VIOLÊNCIA URBANA
Quando se trata de Direitos Humanos, a violência abrange todos os atos de violação dos Direitos:
Civis (Liberdade, Privacidade, Proteção Igualitária);
Sociais (Saúde, Educação, Segurança, Habitação);
144
Econômico (Emprego e Salário);
Culturais (Manifestação da própria Cultura);
Políticos (Participação política, voto). 
145
VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL
É aquela praticada nas Instituições de Prestadoras de Serviços Públicos.
Como-> Hospitais, Postos de Saúde, Escolas, Delegacias, Judiciário.
Ocorre por Agentes que deveriam proteger as vítimas de violências garantindo-lhes uma atenção humanizada, preventiva e também reparadora de danos.
146
VIOLÊNCIA SIMBÓLICA
São Relações estabelecidas entre grupos Dominantes e dominados que aparecem de forma “naturalizadas”.
É importante ressaltar, assim como no caso de violência psicológica, que a Violência Simbólica é sutil e permeia o nosso cotidiano de forma implícita.
Se expressa como uma forma “Legitima” de Relação entre dominantes e dominados.
147
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
	É o tipo de violência que ocorre no Lar.
Compreendido como o espaço de convívio permanente de pessoas com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregados.
Exemplos: Abuso Sexuais a Criança e Maus Tratos a Idosos.
148
5 tipos de violência domestica
Física;
Psicológica; 
Sexual;
Patrimonial;
Moral.
A Negligência é o ato de omissão do responsável pela Criança / Idoso / Pessoas dependentes.
149
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
É o Tipo de Violência que geralmente ocorre de forma “indireta”. Como:
Humilhação, ameaças, palavrões, 
Privação de Liberdade, etc.
Diferente da forma “Direta” e explícita da Violência Física é importante ressaltar o caráter implícito da Violência psicológica.
150
Constrange a Vítima a adotar comportamentos contra a sua vontade ou tirando-lhe a Liberdade.
Neste
caso, a pessoa agredida pode se sentir culpada pelos transtornos que lhe ocorrem, o que dificulta posterior responsabilização dos autores da vioência
151
VIOLÊNCIA SEXUAL
Abuso do Poder sobre a Vítima
Para obter gratificação sexual sem o seu consentimento, sendo induzida ou obrigada a práticas sexuais com ou sem Violência Física.
Engloba o Medo, Vergonha e Culpa sentidos pela Vítimas.
	Mesmo naquelas que acabam por denunciar.
	Por essa razão, a ocorrência desses crimes tendem a ser ocultados.
152
VIOLÊNCIA VERBAL
Pode ocorrer através do Silêncio.
 Que pode ser muito mais Violento do que as ofensas morais.
153
VIOLÊNCIA FÍSICA
É o uso de força com objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes
154
A exploração sexual de crianças e adolescentes vêm sendo investigada como um fenômeno de caráter social e histórico demarcando sérias e complexas consequências no reconhecimento de si e nas muitas teias afetivas/sociais que envolve a sociedade, a família e a própria criança e/ou adolescente.
155
Clarice, aos 16 anos foi criada pela avó, uma vez que sua mãe a tivera muito cedo. A jovem afirmou ter sido estuprada durante anos por um dos seus padrastos. Já tentou o suicídio quando estudava na 4ª série do Ensino Fundamental e não apresentava bom rendimento na escola e relatou que não achava importante estudar, e que não se sentia bem naquele ambiente. Afirmou fazer sexo com pessoas de ambos os sexos, e apresentava inconsistência na utilização de preservativos. Sonha com um casamento. 
156
	 Foi levada ao atendimento psicológico do Posto de Saúde pela mãe, mediante queixas sobre suas companhias, seu comportamento e uso compulsivo de drogas injetáveis.A mãe diz se preocupar com a tristeza que não sai dos olhos da filha. Relata um sentimento de cuidado provindo da avó materna, por quem demonstra bastante afeto. A mãe, ao seu jeito, estabelece relações afetivas com a filha preocupando-se com o uso das drogas e com a tristeza que Clarice tem no olhar.
157
Atualmente é dependente de drogas injetáveis e participa de alguns furtos para obtenção de dinheiro. Clarice tem uma filha de dois anos que mora com sua avó, em um dos seus contatos com a filha queimou a mão da menina com ferro de passar roupa e os vizinhos fizeram uma denúncia no Conselho Tutelar. Todavia, não houve maiores consequências em função do comprometimento de sua avó em afastar a mãe da filha, responsabilizando-se pela vida e cuidado da criança.
158
Clarice sempre morou com a avó numa humilde casa no lixão da cidade. Quando pequena sonhava em ser manicure como sua tia, mas em função das necessidades básicas da família foi vender balas no semáforo da rua principal de sua cidade. Sentia muitas dores de dente e descobriu que o uso de drogas injetáveis amenizava tais dores,
159
, além do mais a partir do uso das drogas injetáveis passou a ter amigos mais próximos que ofereciam o pertencimento que ela tanto desejava. Segundo Clarice “era sua família”. Em seus delírios pelo uso de droga, sonhava em ser uma princesa da Disney daquelas bonitas, loiras, ricas e que todos gostavam. Quando o efeito das drogas passava retomava sua habitual rotina: furtos, brigas, uso de drogas e muita tristeza.
160
A partir da análise do discurso de Clarice podemos pontuar uma série de abandonos: familiar, social e afetivo.Faça uma análise destes abandonos à luz do Artigo 227 da Constituição Federal da República do Brasil.
161
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MARISA 3
162
Comportamento Antissociais
1 - Joana sofreu violência de um namorado quando tinha 24 anos. Segundo relata no início do namoro ele era carinhoso, cuidadoso e se mostrava sempre gentil. Entretanto, as atitudes foram mudando. A primeira vez que Pedro a agrediu ele estava muito bêbado e deu-lhe um tapa no rosto. Joana ficou apavorada, desceu do carro e foi embora de táxi. Mas, ele ligou se desculpando e responsabilizando a bebida, e reataram.
163
Na outra vez eles estavam num evento e novamente ela foi agredida só que agora na frente de todos. Joana chorou muito e os amigos queriam levá-la para casa, mas, mais uma vez ela perdoou. Com o tempo, Pedro foi se mostrando mais agressivo gritando por qualquer motivo e a tratando muito mal.
164
ameaças constantes, ela não podia sair de casa, não podia ter amigos e era monitorada por ele nas redes sociais. Joana não se abria com ninguém.
 Tinha vergonha de falar o que estava passando e sempre aparecia em fotos com ele parecendo estar feliz e realizada. Joana entrou em depressão passou a ter crises de pânico e fazer uso de medicamentos controlados e, não conseguia se libertar de Pedro. Até então a família não sabia de nada, pois, Joana estava constrangida por estar vivendo e estendendo essa situação.
165
Não aguentando mais a pressão de Pedro, Joana contou para a família que a induz a recorrer aos meios legais e denunciá -lo. 
Faça uma análise do caso, apontando os tipos de violência encontrados na situação. Identifique.
166
CONFLITOS E MECANISMOS DE AUTOCOMPOSIÇÃO DOS CONFLITOS
Parte das relações humanas.
Resultado de percepções e posições divergentes,
envolvem, também, expectativas, valores e interesses comuns.
Não deve ser considerado negativo.
167
Os conflitos são divididos em quatro espécies que podem aparecer conjugadas 
em algumas situações. São eles: 
Conflitos de valores 
Conflitos de informação 
Conflitos estruturais 
Conflitos de interesses 
168
Mecanismos de autocomposição dos conflitos
Negociação,
 Mediação,
 Conciliação,
Arbitragem
169
NEGOCIAÇÃO
A negociação está baseada em 
princípios,
 sendo o mais importante a cooperação,
 buscando um acordo com ganhos mútuos.
170
A negociação está baseada em 
princípios, sendo o mais importante a 
cooperação,
 buscando um acordo com 
ganhos mútuos.
171
MEDIAÇÃO
É um meio de solução de conflitos em que duas ou mais pessoas, com a 
colaboração de um terceiro, que é o mediador, expõem o problema.
O mediador as escuta, questiona e vai trabalhando com elas a comunicação, de 
forma construtiva, para chegar, eventualmente, a um acordo
172
Esse profissional deve ser capacitado, imparcial, independente e escolhido ou aceito pelas partes.
Método interdisciplinar com conhecimentos científicos oriundos da Psicologia, 
Sociologia, Antropologia, Direito e Teoria dos Sistemas.
173
Para os mediadores e conciliadores no Judiciário, 
o Conselho Nacional de justiça,
 na Resolução 125/2010, desenvolveu um conteúdo programático mínimo e ações voltadas à capacitação em métodos consensuais de 
solução de conflitos, para magistrados da Justiça Estadual e da Justiça Federal, servidores, mediadores, conciliadores e demais facilitadores da solução consensual de controvérsias
174
CONCILIAÇÃO
A conciliação é um meio alternativo de
resolução de conflitos em que as partes confiam a uma terceira pessoa (neutra), o 
conciliador, a função de aproximá-las e orientá-las na construção de um acordo” 
(Tribunal de Justiça do Paraná).
O conciliador é uma pessoa da sociedade que atua, de forma voluntária como facilitador do acordo entre os envolvidos, 
175
criando um contexto propício ao entendimento mútuo, à aproximação de interesses e à harmonização das relações.
176
Técnicas para obter uma comunicação construtiva
Comunicação, de forma construtiva, é deixar de lado as características de uma comunicação dominadora, onde estamos sempre buscando provar o quanto temos de razão naquilo que estamos falando, ou muitas vezes, tornando o outro um adversário.
177
ALGUMAS DELAS:
1 –Conotação positiva (considerar o contexto)
2 -Escuta ativa 
3 -Perguntas sem julgamento 
4 –Reciprocidade discursiva
5 -Mensagem como opinião pessoal
6 -Assertividade
7 –Priorizar a relação 
8 –Reconhecimento das diferenças
9 –Não reação
10-Não ameaça
178
No Brasil, conciliação e mediação são vistos como meios distintos de solução de conflitos. Essa visão decorre, em grande parte, da evolução histórica desses instrumentos
entre nós. O Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015) reafirmou essa diferenciação no artigo 165.
179
Na conciliação, o terceiro facilitador da conversa interfere de forma mais direta no litígio e pode chegar a sugerir opções de solução para o conflito (art. 165, § 2º). Já na mediação, o mediador facilita o diálogo entre as pessoas para que elas mesmas proponham soluções (art. 165, § 3º).
180
A outra diferenciação está pautada no tipo de conflito. 
Para conflitos objetivos, mais superficiais, nos quais não existe relacionamento duradouro entre os envolvidos, aconselha-se o uso da conciliação; 
para conflitos subjetivos, nos quais exista relação entre os envolvidos ou desejo de que tal relacionamento perdure, indica-se a mediação. Muitas vezes, somente durante o procedimento, é identificado o meio mais adequado.
181
Psicologia e 
Área Cível
O psicólogo jurídico atua na área cível nos casos de interdição, sucessões e indenizações, entre outras ocorrências cíveis.
182
Área de Família
O psicólogo trabalha assessorando o juiz, principalmente, nos casos de guarda e regulamentação de convivência nas separações que ocorrem de forma litigiosa
183
O psicólogo que trabalha nas Varas de Família, ao receber os encaminhamentos pelo juiz para avaliação, deve realizar uma 
compreensão abrangente da situação, 
buscando soluções 
com base no próprio grupo familiar. 
Os fatos e as necessidades deste grupo devem ser analisados a partir do momento atual.
184
 A PRÁTICA DO PSICÓLOGO E AS QUESTÕES DA INFÂNCIA E JUVENTUDE
Os direitos fundamentais de crianças e dolescentes são assegurados pela Constituição Federal (1988) e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA 1990).
O ECA é identificado como a lei federal nº 8.069/1990, cujo pilar é a doutrina de proteção integral.
Com base nesse documento, crianças e adolescentes passaram a ser considerados CIDADÃOS detentores de direitos.
185
Na formulação das políticas e no controle das ações ligadas às crianças e adolescentes, não apenas o Estado, mas a sociedade e a família são convocados para uma participação ativa e responsável.
Na defesa dos direitos de crianças e adolescentes, o ECA afirma que elas devem ser 
	protegidas de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração,violência, crueldade e opressão.
As crianças e os adolescentes precisam ser tratados com dignidade e respeito.
186
Nas áreas da infância e juventude, no estabelecimento de medidas protetivas, o psicólogo trabalhará com questões ligadas à violência contra crianças e adolescentes em consonância com o Conselho Tutelar 
no atendimento destes, de seus responsáveis e nas situações de abrigamento de crianças e adolescentes, quando é impossível a convivência e segurança em seus lares.
187
O psicólogo, nestes casos, irá elaborar relatório que possa fundamentar a decisão da autoridade judiciária competente pela possibilidade de 
	reintegração familiar ou colocação em família substituta destas crianças e adolescentes
188
ADOÇÃO
Há previsão no ECA de intervenção obrigatória de uma equipe técnica interprofissional
na adoção, com o intuito de elaborar laudo psicossocial (artigo 197C do ECA). 
O objetivo desse laudo é “analisar a capacidade e o preparo dos candidatos para o exercício de uma paternidade ou maternidade responsável, à luz dos requisitos e princípios desta Lei”
189
Na fase de habilitação, o psicólogo irá analisar os motivos que levam o habilitante a querer adotar.
Após a habilitação dos adotantes, no curso do processo de adoção, o psicólogo irá analisar por um lado, o contexto psicológico de quem está sendo adotado, do outro, tudo que envolve o adotante, como suas expectativas, compreensões da realidade, capacidade econômica, estrutura psicológica, entre outros dados relevantes que podem interferir na futura 
convivência entre as partes.
190
Segundo a Nova Lei Nacional da Adoção (2009), o psicólogo, integrante da equipe interdisciplinar, fará um trabalho de:
 avaliação, acompanhamento e de intervenção focal antes, durante e após a adoção: com familiares que oferecem consentimento do poder familiar; com os pretendentes à adoção; e com crianças e adolescentes em condições de serem adotados. 
191
Além disso, realizará: preparação prévia com os interessados em adotar; preparação prévia das crianças e adolescentes a serem adotados; e, 
acompanhamento do estágio de convivência da criança ou adolescente e o(s) adotante(s).
192
A PRÁTICA DO PSICÓLOGO E AS QUESTÕES QUE ENVOLVEM O ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI. 
Havia o que se chamava de Juízo Privativo de Menores na década de 1920
E o primeiro Juiz de Menores do Brasil foi o Dr.
José Cândido Albuquerque Mello Mattos
.Ele foi o primeiro expoente do pensamento da legislação da infância e juventude no Brasil
193
Em 1927 surgiu o Código Mello Mattos (Decreto nº17.943 - A, de 12 de outubro de 1927 ).
A prática do Código de Menores era recolher os menores em desacordo com a
 lei, objetivando selecioná-los para destinos diversos, sendo a prática de internação uma das mais comuns para o
Efeito de civilizar.
194
O Governo Federal em 1979 reconhecia os menores abandonados e os menores infratores como estando em situação irregular pela sua condição de marginalizados – cria o novo Código de Menores .
195
Com base na nossa Carta Magna (1988), surgiu a demanda pela criação de uma nova legislação, com um olhar humanizado e multidisciplinar sobre crianças e adolescentes
– surge o Estatuto da Criança e do Adolescente Sancionado por meio da lei nº8.069, de13 de julho de1990 – ECA.
196
Esse Estatuto (BRASIL, 1990) compreende o adolescente como sujeito de 
direitos e em condição peculiar de desenvolvimento.
Não utiliza o termo menor, uma vez que este remete a noção de inferioridade.
Proíbe o cumprimento de penas para os adolescentes em conflito com a lei, e estabelece o cumprimento de medidas socioeducativas.
197
As medidas socioeducativas fundamentam suas ações com caráter tanto sancionatório quanto educativo, responsabilizando o adolescente pelas consequências lesivas do ato cometido, incentivando a reparação dos danos causados e garantindo — sempre que possível — a integração familiar, comunitária e social.
198
São elas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade, internação em estabelecimento educacional, além de medidas protetivas que visem ao acompanhamento do adolescente na família, escola, comunidade, serviços de saúde etc.
199
A PRÁTICA DO PSICÓLOGO E AS QUESTÕES QUE ENVOLVEM O ADOLESCENTE ...
   - Promover intervenções críticas no programa de atendimento para a execução de medidas socioeducativas que incentivem os adolescentes a (re )pensarem seus desejos, seus valores, seus ideais e os modos possíveis de transformar a realidade vivida, além da realização de relatórios fornecendo subsídios à decisão judicial sobre a aplicação das medidas.
200
IDOSO
Foi criado o Estatuto do Idoso, por meio da lei federal nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. 
Legislação apta a proteger e a tutelar os direitos
do idoso, combatendo a violência por meio da análise de seus principais aspectos penais e processuais penais.
Constatação: além das omissões do Estado, são os familiares os maiores agressores, e a violência ocorre mesmo dentro de suas casas.
201
Essa violência contra os idosos pode acontecer de várias formas, desde a violência psicológica, que se manifesta pela negligência e pelo descaso, até as agressões físicas.
A notificação pode ser um instrumento de proteção aos direitos do idoso, e uma medida que permite articular ações e recursos públicos e privados que somem esforços para promover ações solidárias e reconstruir relações afetivas
202
Práticas institucionais da Psicologia em prol de um envelhecimento com dignidade:
Usar a notificação de violência para ampliar a análise da dinâmica
das relações intra e extrafamiliares;
•compreensão das condições sociais, econômicas e culturais que afetam a dinâmica familiar;
Criar alternativas de intervenção sobre os conflitos existentes, 
respeitando os direitos e deveres estabelecidos
em Lei;
203
Priorizar a proteção aos idosos vítimas de violência;
Trabalhar para a promoção de relações com menos conflitos.
204
 A prática do psicólogo nas Varas Criminais, no Sistema Penitenciário...
Na realidade brasileira, a Psicologia aplicada à área criminal é talvez o mais antigo campo de atuação do psicólogo jurídico.
O trabalho nessa área relaciona - se com o Direito Penal (orienta - se pelo Código Penal, Código de Processo penal e as Leis que regulamentam o assunto) e insere -se em diversos campos tais como: 
205
Inquérito Policial, efetuando avaliações em indiciados, para averiguar seu estado psíquico, sua eventual periculosidade; 
Nos Processos criminais realizando avaliações de incidente de insanidade 
mental, dependência toxicológica, entre outros.
206
Sistema Penitenciário
Este é um tema importante e polêmico porque
	envolve conceitos como justiça, castigo, punição e liberdade.
 Há muita discussão sobre o papel que o psicólogo quer e pode ocupar no sistema prisional.
207
	
	A função do psicólogo na prisão participando de Comissões Técnicas de Classificação (CTCs) e realizando exames criminológicos (EC) é determinada pela Lei de Execução Penal (LEP).
As CTCs são compostas por profissionais 
	técnicos e agentes penitenciários.
208
A participação do psicólogo.
Nessas Comissões é muito discutida porque, 
nesse exame, o que se pretende é inferir sobre 
a periculosidade do sujeito, tendendo a 
naturalizar as determinações do crime, 
ocultando os processos de produção social da 
criminalidade.
209
As atribuições do profissional, em todas as práticas do sistema prisional:
Respeito e promoção dos direitos humanos; na
	participação nos processos de construção da cidadania, desconstruindo o conceito de que o crime está relacionado unicamente à patologia ou à história individual;
	 enfatizar os dispositivos sociais que promovem o processo de criminalização; elaborar estratégias de fortalecimento dos laços sociais, com uma ampla participação dos sujeitos, por meio de projetos interdisciplinares que resgatem a cidadania e a inserção na sociedade extramuros .
210
Juizados Especiais
Os Juizados Especiais são um importante
	meio de acesso à justiça, pois permitem aos cidadãos buscarem soluções para seus conflitos cotidianos de forma rápida,
	eficiente e gratuita.
211
Nesses Juizados, em geral, quando há psicólogos, ocorre encaminhamento do juiz e após a coleta dos dados e identificação do caráter da questão, por este profissional será feita uma avaliação.
A devolução da avaliação para as partes e para o juiz terá ligação com a intervenção realizada.
212
O psicólogo, nesta área, pode estar identificando as dificuldades vivenciadas para o cumprimento das resoluções judiciais..
As pessoas, então, serão direcionadas para os acompanhamentos mais apropriados.
Pode realizar o acompanhamento destes encaminhamentos, durante um período de tempo.
Pode participar de audiências quando se fazem necessários esclarecimentos envolvendo partes com graves patologias de ordem psiquiátrica ou psicológica e/ou quando envolve situações de encaminhamento aos recursos da comunidade.
213
Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
A prática do psicólogo nas Varas Criminais, no Sistema Penitenciário...
A Lei Maria da Penha ou lei nº 11.340 de 7 de agosto de 2006, surgiu com o objetivo de responder às necessidades e anseios das mulheres vítimas de violência conjugal, diante dos problemas relativos à aplicação da lei nº 9. 099 de 2005 (que você já tomou contato),em situações de violência doméstica.
214
Considera-se Violência Doméstica:
 qualquer ato ou conduta baseada no gênero que cause morte, dano, sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como privada. 
A violência pode ser uma forma patológica de comunicação entre os parceiros.
215
A violência não surge de repente, mas é a expressão de uma situação crônica que vai, aos poucos, destruindo as defesas da mulher, até deixá-la completamente entregue ao agressor.
Uma das formas de entender a violência nas relações de casal é através da compreensão de que esta situação é a expressão de uma relação de poder, em que se encontra presente a dinâmica subordinação/dominação. 
216
O trabalho do psicólogo nas situações de violência contra a mulher é realizado em equipe multidisciplinar. 
Pode desenvolver trabalhos de orientação, encaminhamento, prevenção e outras ações voltadas para a mulher, o agressor e os familiares envolvidos nestas situações.
O psicólogo irá fornecer subsídios ao juiz, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, mediante laudos ou oralmente, em audiências
217
	O compromisso do psicólogo, na avaliação, não está restrito ao fornecimento de informações ao juiz, para subsidiar decisões no processo judicial.
O psicólogo trabalha todas as dimensões do processo encaminhado, visando promover e manter os direitos das pessoas avaliadas.
218
Perito psicólogo 
e assistente técnico
A perícia é um estudo realizado por especialistas escolhidos pelos magistrados, de acordo com a matéria.
 Esse estudo é considerado uma prova no processo, complementando as provas documentais, confessionais e testemunhais. 
219
Os peritos são os profissionais de confiança do juízo e têm alguns compromissos: 
a imparcialidade na avaliação do caso; 
apresentar um parecer técnico para o magistrado;
e responder aos quesitos formulados no documento.
220
Assistente Técnico
Nas situações em que encontramos partes em oposição, além da perícia, está previsto o direito de contratação de assistentes técnicos.
 Esses profissionais, psicólogos, estarão acompanhando os resultados do trabalho realizado pelo perito, profissional de confiança do juiz, confirmando ou rejeitando suas conclusões.
221
Questões Éticas Ligadas ao Psicólogo no Judiciário
O Código de Ética Profissional do Psicólogo foi aprovado em 2005, a partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão, suas responsabilidades e compromissos com a promoção da cidadania.
222
Princípios Fundamentais do Código de Ética dos Psicólogos
Princípio da dignidade da pessoa humana Promoção da saúde e qualidade de vida das pessoas e coletividades 
Responsabilidade social 
Divulgação dos conceitos éticos e práticas
	psicológicas
	Reconhecimento das relações de poder nos contextos em que atua e os impactos destas relações.
223
REVISÃO AV2
No que se refere aos métodos cooperativos de solução de conflitos, assinale a opção correta.
(Tribunal de Justiça de Rondônia - 2012) 
A - Assim como o conciliador, o mediador explorara o conflito, a fim de identificar os interesses por trás das queixas imediatas.
B - Na mediação, não há interesse em perceber as motivações psíquicas e outras questões pessoais que culminaram no conflito.
224
C - A conciliação concentra-se no aspecto objetivo do conflito, ao passo que a mediação atua para viabilizar a solução do conflito, empenhando-se para que haja compreensão mútua.
D - A mediação, entendida como processo ideal na solução de conflitos, resulta no apaziguamento e, consequentemente, na reconciliação, como, por exemplo, nos casos de separações traumáticas e de adoção.
 E - O objetivo da conciliação é o realinhamento das divergências entre as partes, de forma a adiar o conflito.
225
Qual o tipo de guarda que melhor descreve o interesse da criança, além de ser considerada o melhor tipo de guarda?
A - Alternada
B - Aninhamento
C - Conjunta ou compartilhada
D - Unilateral
E - Formal
226
Ao saber que uma criança de 7 anos não tem frequentado a escola ou recebido qualquer apoio educacional
por parte dos pais, um cidadão decide informar a um órgão que tenha como finalidade específica zelar pelos direitos da criança e do adolescente. Nesse caso, o encaminhamento deve ser feito:(TJSP/SP, 2017) 
227
A - ao Ministério Público.
B - ao Ministério da Educação.
C - ao Conselho Tutelar.
D - à Vara da Família.
E - à Vara da Infância e da Adolescência.
228
A psicóloga Hebe Signorini que escreve, dentre outras coisas, sobre Psicologia Jurídica e Violência contra a criança e o adolescente, menciona que embora seja difícil precisarmos o impacto que a violência vai gerar sobre uma criança, algumas circunstâncias globais são valorizadas como aquelas que devem ser analisadas para o entendimento desse impacto mencionado. São elas:
229
A - O índice de mortalidade de crianças naquela região do Brasil; as características individuais do agressor e da criança; o grau de escolaridade dos membros da família; elocidade da denúncia criminal da situação.
B - O índice das estatísticas de violência do local onde reside a criança; a história de vida do agressor; o grau de escolaridade da vítima e do agressor; a minimização da notícia pelo grupo familiar.
230
C - O local escolhido pelo agressor para levar sua vítima; os antecedentes de saúde mental da vítima; a resposta social à violência sofrida; a punição imediata da família em face dessa relação entre vítima e agressor.
D - A natureza da violência; as características individuais da criança; a natureza da relação agressor/vítima; a resposta social à violência sofrida; a reação percebida pelo núcleo familiar.
E - A natureza da violência; o quociente de inteligência da criança; o grau de escolaridade dos familiares; os antecedentes físicos dos irmãos da criança.
231
Justiça condena universitária contra nordestinos no Twitter Do UOL, em São Paulo 16/05/201217h22
A estudante de direito Mayara Petruso foi condenada nesta quarta-feira (16) por postar mensagens contra nordestinos no Twitter na época das eleições de 2010.
 A justiça estabeleceu que ela ficasse presa por um ano, 5 meses e 15 dias. No entanto, a pena foi convertida em prestação de serviços comunitários e pagamento de multa. Na transcrição da íntegra do julgamento, a acusada tentou se defender alegando que postou o comentário apenas por motivação política.
232
Na transcrição da íntegra do julgamento, a acusada tentou se defender alegando que postou o comentário apenas por motivação política.
"Eu tinha como candidato o José Serra, foi coisa do momento, como num jogo entre dois times, um jogador diz: ''Vou matar o Corinthians'', é coisa de momento.
Diante do relato, discorra sobre o tipo de atitude a estudante de Direito demonstrou. 
233
Leia atentamente o trecho da música a seguir ("Até quando?", de Gabriel o Pensador):
 "Acordo, não tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar O cara me pede o diploma, não tenho diploma, não pude estudar E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado, que eu saiba falar Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá" O trecho apresentado reflete uma situação clara de violência, que pode ser classificada como...
234
	A - Violência doméstica;
	B - Violência institucional;
	C - Violência estrutural;
	D - Violência verbal;
	E - Violência sexual.
235
A autocomposição do conflito consiste numa perspectiva contemporânea de resolução de conflitos que pretende estabelecer a paz social.
A partir desta afirmativa, assinale a alternativa correta:
A - A negociação pressupõe a ajuda de um terceiro elemento.
B - A mediação pressupõe a reflexão mais ampla acerca de um problema.
C- A mediação pressupõe a resolução de um problema pontual.
D- Todas estão corretas.
E- Todas estão incorretas.
236
Descreva as modificações quanto a concepção da loucura (normal x patológico) após a promulgação da Lei 10.261/2010 ( Lei da Reforma Psiquiátrica).
RESPOSTA: Há diversas formas de se conceber a loucura, principalmente quando refletimos sobre ela no tempo e no espaço. O que antes era normal hoje é patológico e vice-versa. Importante informarmos que de qualquer maneira a loucura sempre trouxe um pensamento de exclusão e de vergonha,
237
Porem, com a Reforma antimanicomial, que influenciou diretamente a promulgação da lei da reforma psiquiátrica, o modelo hospitalocentrico vem perdendo espaço para o modelo mais humanizado em ambito ambulatorial, onde não só o doente mas a sua sistemica familiar é trabalhada. Alem disso possuimos novas reflexões quanto a inclusão social com a entrada em vigor do estatuto da pessoa com deficiencia.
238
Pergunta:A relação entre os saberes construídos pela Psicologia e pelo Direito é antiga. Uma das demandas do psicólogo nesta área é a realização de parecer técnico pericial.
 Analise esta técnica sob a perspectiva da avaliação do indivíduo e o seu objetivo .
Gabarito: Avaliação focal com o objetivo de esclarecer uma questão que está sendo demandada.
239
A Síndrome de Alienação Parental [SAP], expressão definida pelo psiquiatra infantil norte americano Richard Alan Gardner em 1985, designa agressões psicológicas contra a criança/adolescente, com possível criação de "falsas memórias" no intento de destruir um vínculo afetivo de parentalidade. 
A Alienação Parental hoje é compreendida pela lei nº 12.318/10, que ratifica os direitos da criança e do adolescente.
240
Sobre desenvolvimento humano e SAP, assinale a afirmativa incorreta:
A- Os vínculos de parentalidade são essenciais para o desenvolvimento da criança, e devem ser conservados ainda que os vínculos de conjugalidade estejam extintos
B- A mudança no ordenamento jurídico de pátrio poder para poder familiar reflete a importância de ambos os pais na formação de seus filhos.
241
C- O reconhecimento da Síndrome de Alienação Parental pelo ordenamento jurídico reflete a compreensão sobre a interferência negativa deste quadro na formação psicológica da criança e do futuro adulto
D- A alienação parental reflete uma confusão entre os vínculos de conjugalidade e parentalidade
E- Alienação parental é definida como a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida pela mãe, para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com o pai da criança
242
Segundo o ECA (1990), o adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será encaminhado:
A- Aos familiares, desde que apresentado corretamente o endereço.
A autoridade policial competente.
A autoridade judiciária.
A diretoria do estabelecimento de ensino em que o adolescente infrator estiver matriculado.
A sua residência, uma vez que não é permitido prender o adolescente sem que o policial esteja acompanhado de um membro do conselho tutelar.
243
Marque a alternativa que contém concepções e práticas a respeito da criança e do adolescente coerentes com o paradigma norteador do ECA (1990).
A- O trabalho infantil, ainda que possa trazer, em muitos casos, prejuízos à integridade física, moral e psicológica da criança, deve ser uma prática tolerada sempre que contribuir para o sustento da família.
B- A delinquência juvenil é uma patologia resultante da conjunção de inúmeros fatores, tais como a carga genética, a disfunção familiar e o ambiente sociocultural, e deve ser alvo de intervenções psicológicos e/ou psiquiátricos correlacionais.
244
C- As famílias, locus de produção de identidade da criança, devem ser entendidas como grupos cada vez menos hierarquizados, baseados na afeição mútua, sendo respeitadas suas diferenças étnico-culturais.
D- As famílias que não tenham condições de criar seus filhos, devido à pobreza, devem contar com abrigos e lares, capazes de promover o desenvolvimento social e pessoal dos mesmos até a maioridade.
245
E- Os índices de aprendizagem no ensino público brasileiro são significantemente baixos. As principais causas desta situação são a desnutrição, a falta de estimulação das crianças e a desestruturação familiar.
246
As medidas de proteção à criança

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