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PRODUÇÃO TEXTUAL Serviço Social

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Serviço Social
____________________________________
CRACK: um problema social 
restrito às metrópoles?
Teresópolis/RJ
2015
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Serviço Social
________________________________________
CRACK: um problema social 
restrito às metrópoles?
Produção Textual apresentada à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR – como requisito para aprovação na disciplina.
Teresópolis/RJ
2015
RESUMO 
Este trabalho tem como finalidade principal mostrar como a droga do crack afeta a sociedade em geral, não apenas nas grandes metrópolos, mas por todos os lados. 
O crack é uma mistura da pasta-base de cocaína refinada com bicarbonato de sódio e água. Muitas vezes, os usuários falsificam a mistura acrescentando cimento, cal, querosene e acetona, para ddar ainda mais volume à droga e a tornar ainda mais perigosa. Quando aquecida, a mistura separa as substâncias líquidas das sólidas. Quando inalado, o crack tem um tempo de ação e um poder ainda mais viciante que são extremamente rápidos, o que vem tornando o crack uma verdadeira desgraça para que o usa.
No decorrer de nossa discussão, vamos tentar resumir um pouco do que vem a ser o crack e o mal que el causa não apenas ao usuário, mas à própria família e a toda a sociedade que o cerca.
SUMÁRIO
4Introdução	�
DESENVOLVIMENTO:
51. REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO CRACK EM NOSSA SOCIEDADE - COMO A POPULAÇÃO COMPREENDE ESSA QUESTÃO?	�
72. O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA REALIDADE DO CRACK	�
3. HISTÓRICO DA URBANIZAÇÃO NO BRASIL - RELAÇÃO URBANIZAÇÃO X POPULAÇÃO	9
104. CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS E AFETIVAS DO DEPENDENTE QUÍMICO E SEUS FAMILIARES	�
12CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
13Referências BIBLIOGRÁFICAS:	�
�
�
introdução
No Brasil, o crack surgiu na década de 1990 e se espalhou primeiramente em São Paulo. O consumo do crack se alastrou pelo Brasil por se tratar de uma droga de custo mais baixo que a cocaína, por exemplo. 
Atualmente, o crack está presente nas grandes metrópoles do país, porém não se restringe a elas, pois vem atingindo aos poucos o interior. 
Com custo aparentemente baixo e alto potencial de dependência química, o crack é, dentre as drogas entorpecentes, aquela que tem causado as consequências mais sérias em nossa sociedade.
A droga atinge grave e diretamente a saúde física e mental dos usuários. Mais que isso, e rapidamente, debilita laços familiares e relações sociais. Nesta medida, o problema passa a ser social também e constitui grande causador de aumento das taxas de criminalidade, violência e outros problemas sociais.
O combate mais eficiente é através da prevenção, mas para isso o conhecimento sobre o assunto é fundamental, assim como o envolvimento de profissionais da área e órgãos governamentais. 
A dependência do crack, especialmente, pelo seu alto poder lesivo, está colocando em risco milhares de crianças e adolescentes, seja pelo consumo direto da droga, mesmo indiretamente, porém destruidoras e devastadoras, no núcleo familiar.
O uso de crack, no Brasil, vem crescendo de forma avassaladora. Para tratar e amenizar este problema tão complexo de nossa sociedade, a ajuda profissional é indispensável. a parte emocional que envolve sentimentos como amor, compreensão e paciência podem parecer, mas não são apelos demagógicos; mas, sim, estratégias concretas de ajuda, principalmente se partir da família. 
DESENVOLVIMENTO
1. REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO CRACK EM NOSSA SOCIEDADE - COMO A POPULAÇÃO COMPREENDE ESSA QUESTÃO?
A sociedade brasileira de hoje vem convivendo com realidades presentes em seu meio, que podem ser classificadas como emblemáticas se forem vistas de acordo com a perspectiva sociológica.
As realidades da presença do crack em praticamente todo o Brasil é conhecida de todos. A citar, a falta de vigilância nas fronteiras do país, principalmente através de países produtores de entorpecentes químicos. Na verdade a maioria dos produtos químicos que entram no país, entram na maioria das vezes através de um forte esquema de associação ao tráfico wur chegam às metrópoles do país, e logo após são distribuídos para o interior do país.
O problema do crackm está longe de ser resolvido, principalmente porque o dependente de crack usa a rua como refúgio, o que torna o acesso a ele mais complicado. Diante disso, o desafio é ainda maior. A questão é encontrar uma rota para o combate a dependência do crack, que leve autoridades e sociedade ao foco do problema. 
O crack está decepando a nossa sociedade. Até mesmo o tráfico de drogas e o crime organizado tem medo do crack. A família, está numa situação tá complicada que, ou abre mão do usuário ou usa o crack junto com ele. Por ora, esta é a opção que resta. Raras são as famílias que conseguem se recuperar. Porém, o correto é nunca desistir, mas para isso a família precisa de um apoio externo pode vir dos órgãos governamentais, da saúde pública e dos assistentes sociais. O familiar não pode ser refém do crack. Ele tem que se conscientizar que esta é uma batalha eterna entre o certo e o errado. Alguém que tenha mais pulso firme na família deve assumir a rédea com firmeza e tratar o usuário não como um parente, mas como um dependente químico que precisa de ajuda. O efeito do crack é liberar a serotonina do cérebro, de forma artificial e exagerada. Mas essa serotonina pode ser liberada também (e de forma bem mais saudável) correndo, comendo, tocando violão. O usuário precisa também se conscientizar que não precisa do crack para fazer isso. A família precisa ser forte e não pode, de forma alguma, ficar apenas responsabilizando a sociedade pelos seus atos nem o governo. A população entende que todos tem sua parcela de culpa, nas devidas proporções e que todos precisam agir em conjunto de de forma ordenada - familiares - sociedade - governo - órgãos sociais - em prol do combate a essa drogra tão degradante e assustadora.
2. O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA REALIDADE DO CRACK
O Assistente Social tem como finalidade buscar a inclusão social dos usuários do crack com atenção integral ao estímulo da qualidade de vida disponibilizando informação e orientação, acolhimento e apoio. Encaminhamentos a grupos de auto-ajuda, pesquisas  que envolvam estudos sobre a problemática social são funções específicas do assistente social.
        Segundo a ABESS/CEDEPSS (1996, p.154-5):
A formação profissional tem na questão social sua base de fundação sócio-histórica, o que lhe confere um estatuto de elemento central e constitutivo da relação entre profissão e realidade social. O assistente social convive cotidianamente com as mais amplas expressões da questão social, matéria prima de seu trabalho.
       
O assistente social assume importante papel em relação à ajuda ao usuário do crack e sua restabilização à sociedade, uma vez que atua com situações como opressão, subordinação, discriminação e vitimização existente na sociedade.
O Capítulo 1 do Código de Ética Profissional do Assistente Social (CFESS) em seus artigos reza:
"b) garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos usuários(...);
d) devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos usuários, no sentido de que estes possam usá-los para o fortalecimento dos seus interesses;
f ) fornecer à população usuária, quando solicitado, informações concernentes ao trabalho desenvolvido pelo Serviço Social  e as suas conclusões, resguardando o sigilo profissional."
           De acordo com os artigos do CFESS o papel principal do assistente social é realizar ações através do atendimento direto à população. Deve ainda, tomar conhecimento de situações inicialmente particulares, mas que distinguem demandascoletivas,que possam ser transformadas a partir da iniciativa de atos movidos pelos promotores. O assistente social informa ao órgão competente sugerindo os encaminhamentos  necessários, promovendo assim uma melhoria e uma nova perspectiva de vida dos usuários de drogas, principalmente do usuário de crack.
3. HISTÓRICO DA URBANIZAÇÃO NO BRASIL - RELAÇÃO URBANIZAÇÃO X POPULAÇÃO
Urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. A urbanização só acontece quando o crescimento da população urbana é maior que o crescimento da população rural.
Apenas na segunda metade do século XX, o Brasil tornou-se um país urbano, ou seja, mais de metade da população do país passou a morar e se concentrar nas cidades. A partir da década de 1950, o processo de urbanização no Brasil foi mais acelerado. Isso se deve, principalmente, ao processo intenso de industrialização brasileiro ocorrido na época.
É importante ressaltar que os processos de industrialização e de urbanização brasileiros estão interligados, pois as indústrias eram instaladas em locais onde houvesse infra-estrutura, oferta de mão-de-obra e mercado consumidor. No momento que os investimentos na agricultura, especialmente no setor cafeeiro, deixavam de ser rentáveis e tinham problemas de importação devido à primeira e segunda Guerras Mundiais, passou-se a utilizar mais investimentos no setor industrial.
O processo de urbanização em São Paulo não foi diferente do restante do Brasil. Apenas mais intenso por ser um Estado mais industrializado do que os outros. O problema do café, principalmente, e com outros serviços agrícolas também foram os motivos básicos para que ocorresse em São Paulo o processo de urbanização que ocorreu em todo país.
Atualmente, a urbanização no Brasil continua desordenada e causando sérias consequências para a população em geral.em relação à urbanização não é uma exceção: a urbanização do país não se distribui igualitariamente por todo o território nacional, muito pelo contrário, ela se concentra na região Sudeste, formada pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, com destaque para o Estado de São Paulo.
4. CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS E AFETIVAS DO DEPENDENTE QUÍMICO E SEUS FAMILIARES
A inclusão da família no tratamento de dependentes químicos tem sido uma questão muito estudada atualmente. Dentre as várias propostas, não existe exatamente um consenso sobre o tipo de abordagem a ser utilizado. 
Muitos fatores contribuem para o desenvolvimento da dependência química. Neste sentido, a abordagem familiar deve ser considerada como parte integrante do tratamento e um programa bem sucedido é essencial para um desfecho favorável. Daí a necessidade da família se unir aos órgãos de saúde pública e social, para com isso, buscar o melhor caminho para o dependente químico sair do lamaçal ao qual se encontra.
A família ajuda bastante na recuperação dos dependentes, pois é no ambiente familiar que se encontra conforto, confiança e motivação, para poder seguir com o tratamento.
Segundo Aragão (2009):
"A dependência de substâncias psicoativas sofrem influência de fatores psicológicos, sociológicos, culturais e espirituais. E que devido a essa complexidade, a dependência química repercute além do usuário de drogas, atinge também os familiares".
O autor ainda acrescenta que:
"A evolução positiva de um tratamento para dependentes químicos está relacionada com a participação adequada dos familiares, pois a família é um sistema onde cada membro está interligado, de forma que a mudança em uma das partes provoca repercussões nos demais".
 	 Como podemos observar, a família é fundamental para o tratamento dos dependentes químicos de crack. A família é o alicerce e fonte de afeto do usuário de drogas. Se o usuário se sentir apoiado pela família, sendo este apoio baseado no diálogo ou nas visitas, se for o caso, isso proprocionará ao usuário um bem estar e um conforto necessários para sua recuperação. Por fim, o tratamento e o envolvimento da família, influencia verdadeiramente para uma mudança positiva na relação familiar. Portanto, a família é tão importante no processo de recuperação do dependente quanto à instituição e seus métodos, pois a família é o suporte para o paciente. Se com o apoio da família, a recuperação do usuário já é bastante difícil, sem este apoio, a busca solitária pela reabilitação com certeza acabará em fracasso, recaídas e desistência do tratamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A produção textual nos mostra que muito ainda há para se explorar sobre o crack, essa droga tão devastadora que leva  seu usuário a variados tipos de comportamento desde pequenas brigas e confusões até a criminalidade, seja por tráfico ou uso, para obtenção de lucros ou para satisfazer o vício, já que o crack é considerada uma das drogas mais baratas do mercado.
	O perfil do usuário de crack é bem variado. O crack atinge tanto o sexo masculino quanto o feminino, desde adolescentes até adultos,e independe de classe social. Todos os usuários de crack enganam a si próprios a partir do momento que  pensam conseguir controlar o uso. No entanto é comprovado que o crack vicia rapidamente e o usuário entra num processo de só parar de usar quando acabar o dinheiro ou a droga.
        O tratamento não é específico, são várias as tentativas. Nesse sentido, entra a importância da faília e do Assistente Social no combate ao crack e na ajuda aos usuários. O Assistente social tem o papel de promover a inclusão social dos usuários de drogas pela adoção de uma abordagem de atenção integral que estimule a qualidade de vida e o exercício pleno da cidadania, disponilizando informação e orientação, acolhimento e apoio. E a família tem que dar seu apoio através do diálogo, do amor, e do envolvimento emocional das partes.
	Concluindo, precebemos que ainda muito tem para ser feito no sentido de auxiliar o usuário, assim como mais estudos devem ser realizados também para que haja anda mais entendimento sobre o tratamento para aqueles que precisam da independência do crack.
Referências BIBLIOGRÁFICAS:
ABESS/CEDEPSS. In: FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social.3 ed.São Paulo.Cortez.2001.
ARAGÃO, A. T. M; MILAGRES E FLIGIE, N. B. Qualidade de vida e desesperança em familiares de dependentes químicos. Ed.Usf, 2009.
(ABEAD) Associação brasileira de estudos do álcool e outras drogas. Disponível em http://www.abead.com.br. Acesso em 06/05/2015.
BARCELOS, C. Quero meu filho de volta: o papel da família na recuperação dos jovens usuários de drogas. São Paulo: Ed.Gente, 2000.
Cartilha da Redução de Danos para agentes comunitários em saúde, disponível em http://www.vivacomunidade.org.br, acesso em 06/05/2015.
Código de Ética Profissional do Assistente Social. Disponível em www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pd. Acesso em 06/05/2015.
QUEIROZ, Isabela Saraiva de. Os programas de redução de danos como espaços de exercício da cidadania dos usuários de drogas. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932001000400002&script=sci_arttext
Acesso em 06/05/2015.
SCHEFFER, Morgana; PASA, Graciela Gema  and  ALMEIDA, Rosa Maria Martins de. Dependência de álcool, cocaína e crack e transtornos psiquiátricos. Psic.: Teor. e Pesq. [online]. 2010, vol.26, n.3, pp. 533-541.ISSN 0102-3772.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722010000300016. Acesso em 07/05/2015.

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