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Aula III Direitos e Sociedade no Oriente Antigo

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DIREITOS E SOCIEDADE NO ORIENTE ANTIGO
Mesopotâmia e Egito
Crescente fértil
Egito antigo
Mesopotâmia
Três grandes grupos de manifestação do direito ao longo da história segundo Nilkas Luhmann:
1) O Direito arcaico
2) O Direito antigo
3) O Direito moderno
Transição do direito arcaico para o direito antigo. 
Três fatores:
1) Surgimento das cidades
2) Invenção e domínio da escrita
3) Advento do comércio e moeda metálica
Comparação: Egito/Mesopotâmia
Egito
Mesopotâmia
Civilização hidráulica
Civilização hidráulica
Monarquiaunificada
Cidades-estado
O monarca é o própriodeus na Terra
O monarcaé representante de deus na Terra
Aspectos do direito
Idéia de revelação divina 
Necessidade de um direito abstrato
Ausência de um direito oriundo de decisão legislativa
Justiça identificada com a vontade dos deuses
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Código de Hamurábi escrito em pedra de diorito de 2,5 m de altura que ficava inicialmente no templo de Sippar.
Diversas cópias suas foram distribuídas pelo reino de Hamurábi.
Código de Hamurabi (1694 a.C.):
É resultado da compilação de outros códigos anteriores:
Código de Esnunna (1930 a.C.)
Código de Lipt-Ishtar (1934-1924 a.C.)
Código de Esnunna (1930 a.C.):
“5. Se um barqueiro é negligente e deixa afundar o barco, ele responderá por tudo aquilo que deixou afundar”
Código de Esnunna (1930 a.C.):
“27. Se um cidadão toma por mulher a filha de um cidadão sem pedir (o consentimento) do seu pai e de sua mãe e não conclui um contrato de comunhão e casamento com o seu pai e sua mãe, ela não é (sua) esposa (legítima), mesmo que ela habite um ano na sua casa.”
Código de Esnunna (1930 a.C.):
“56. Se um cão é perigoso, e se as autoridades da Porta preveniram e seu proprietário não vigia o seu cão, e (o cão) morde um cidadão e causa a sua morte, o proprietário do cão deve pagar dois terços de uma mina de prata.”
Código de Hamurabi (1694 a.C.):
Espelha a sociedade da época:
Trata de maneira diferenciada homens livres, parcialmente livres (subalternos) e escravos (bens móveis):
Ex.: “aquele que espancando a filha de um homem livre, faz com que ela aborte pagará uma indenização de 10 siclos de prata; se se tratar da filha de um subalterno, 5 siclos; de um escravo, apenas 2”
Código de Hamurabi (1694 a.C.):
Havia ampla divulgação do Código através de inscrição em pequenos tabletes de argila
Código de Hamurabi (1694 a.C.):
Aspectos penais
“1. Se alguém acusou um homem, imputando-lhe um homicídio, mas se ele não pôde convencê-lo disso, o acusador será morto”
Código de Hamurabi (1694 a.C.):
Aspectos penais
“2. Se alguém imputou a um homem atos de feitiçaria, mas se ele não pôde convencê-lo disso, aquele a quem foram imputadas as atividades de feitiçaria, irá ao Rio; mergulhará no Rio. Se o Rio o dominar, o acusador ficará com a sua casa. Se esse homem for purificado pelo Rio, e se sair são e salvo, aquele que lhe tinha imputado atos de feitiçaria será morto; aquele que mergulhou no Rio ficará com a casa do seu acusador.”
Código de Hamurabi (1694 a.C.):
Aspectos penais
“195. Se um filho agrediu o pai, ser-lhe-á cortada a mão por altura do pulso.”
Código de Hamurabi (1694 a.C.):
Aspectos penais
“196. Se alguém vazou um olho de um homem livre, ser-lhe-á vazado o olho.”
“197. Se ele partiu o osso de um homem livre, ser-lhe-á partido o osso.”
O Egito: o princípio da justiça divina
A deusa maat
O Egito: o princípio da justiça divina
O faraó era titular a jurisdição (dizia o direito no caso concreto)
Poderia delegar essa atribuição um grão vizir, sacerdote da deusa maat.
O Direito no Egito Antigo
Um bom exemplo da preocupação egípcia com o Direito é aquela “instrução” encaminhada a um vizir chamado Rekmara, durante a 19ª Dinastia:
“Quando um queixoso vem do Alto ou Baixo Egipto,... É a ti que cumpre cuidar que tudo seja feito segundo a lei, que todo seja feito segundo os regulamentos que lhe dizem respeito, fazendo com que cada um tenha o seu direito. Um vizir deve (viver) com o rosto destapado. A água e o vento trazem-me tudo o que ele faz. Nada do que ele faz é desconhecido... Para o vizir a segurança é agir segundo a regra dando resposta ao queixoso. Aquele que é julgado não deve dizer: ‘não me foi dado meu direito’”.(PALMA, R. Freitas. História do direito. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 64)

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