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Prof. Me. Poliana Piovezana poliana@ulbra.edu.br Análise de Movimento • A primeira etapa em qualquer análise consiste em identificar a questão ou questões mais importantes a serem respondidas. • A seguir deve determinar perspectiva ótima a partir da qual deve ser encarado movimento. A distância ótima do analista em relação ao executante também deve ser escolhida com extremo cuidado. • Outros fatores que influenciam são os trajes do executante e a natureza do ambiente circundante. Análise do Movimento Estática Dinâmica cinemática cinética Analisa os sistemas que não estão se movendo ou estão se movendo com uma velocidade constante = equilíbrio. Descreve o movimento do corpo em relação: ao tempo, deslocamento, velocidade e aceleração. Descreve o movimento em relação: às suas forças associadas - geradas e as que o produz. Análise Cinemática Qualitativa Quantitativa Envolve descrição não numérica do movimento. Movimento analisado numericamente com base em medidas. Formas de Movimento Linear Angular Generalizado Translação • Retilíneo • Curvilíneo Movimento de Rotação. Combinação de linear e angular. Mais comum CADEIA CINÉTICA ABERTA: extremidade do segmento movimenta no espaço. CADEIA CINÉTICA FECHADA: extremidade do segmento fixa “no solo”. Leis do Movimento - Newton 1ª - LEI DA INÉRCIA Um corpo manterá seu estado de movimento permanecendo em repouso (equilíbrio estático) ou em movimento uniforme (equilíbrio dinâmico) a menos que sobre ele atue uma força não nula. 2ª - LEI DA ACELERAÇÃO (F = m.a) A variação da velocidade, acarreta aceleração, a qual é proporcional à intensidade da força e na direção em que a força age. 3ª - LEI DA AÇÃO E REAÇÃO Uma força é conseqüência da interação entre dois corpos. Para toda força de ação existe sempre uma força de reação de igual intensidade e direção mas com sentido contrário. Definições de termos • Peso e Massa – não podem ser confundidos. • Torque - é a tendência da força causar rotação sobre um eixo específico (braço de alavanca). T = F.r • Inércia – significa a resistência a ação ou mudança. • Pressão – p = F/A. • Impulso – I = F.t • Energia: Cinética e Potencial Ec = ½ m.V2 Ep = P.h • Velocidade (V = d/t) – variação do deslocamento no tempo. • Aceleração (a = v/t) – variação da velocidade no tempo. Função da Força A força, grandeza vetorial, pode: produzir movimento parar o movimento acelerar positiva ou negativamente o objeto mudar a direção do objeto A força apresenta 2 características importante: o ponto de aplicação da força a linha de aplicação da força O vetor da força pode ser dividido em seus 2 componentes: um agindo para provocar uma rotação na articulação - vertical o outro agindo na direção do centro da articulação - horizontal Força de Atrito - atrito estático fe e atrito cinético fc. Movimento Linear - Projéteis • Alguns esportes causam a projeção de um corpo no ar, o qual se torna um projétil, esse projétil pode ser um objeto usado pelo indivíduo como o próprio indivíduo, e a qualidade da performance depende da habilidade do executante em controlar e/ou predizer a trajetória percorrida pelo projétil. • Os corpos projetados no ar são projéteis enquanto estão se deslocando sem ajuda. Duas forças agem sobre o projétil para alterar seu movimento: • aceleração da gravidade (9.81 m/s2). • resistência do ar (desprezada). COMPONENTE VERTICAL é influenciada pela gravidade – altura. COMPONENTE HORIZONTAL tem nenhuma força influenciando – distância ou amplitude. Fatores que influenciam a trajetória do Projétil. • Ângulo de projeção • Velocidade de projeção • Altura de projeção Descreve uma trajetória parabólica • Ângulo de Projeção ou liberação - juntamente c/ os efeitos da resistência do ar determinam o formato da trajetória. O ângulo ideal baseia-se no propósito da atividade. • Velocidade de Projeção - determina o comprimento ou o tamanho da trajetória. Sofre influência do ângulo de projeção. A velocidade resultante é a soma vetorial das velocidades vertical e horizontal. • Altura de Projeção – quanto maior altura de liberação mais longo o tempo de vôo e maior a amplitude, a qual tem interferência do ângulo de projeção. Altura de projeção relativa é a diferença entre a altura de projeção e altura de aterrissagem do objeto. RESUMINDO: tempo total de vôo depende da velocidade vertical e altura relativa de liberação. amplitude é determinada pela velocidade horizontal, ângulo e altura relativa no momento da liberação do objeto. IMPORTANTE: VH é sempre constante. VV é constantemente alterada pela gravidade – trajetória parabólica. Amplitude horizontal depende da VH e tempo de vôo. Velocidade de Liberação influência a amplitude e altura. • vf = vi + a.t; • d = vi.t + ½ a.2t; • vf2 = vi2 + 2ª.d Equações para aceleração constante Equações para Componente H a = 0 • vf = vi • d = vi.t • vf2 = vi2 Equações para projétil solto de posição estacionária vi = 0 • vf = a.t • d = ½ a2t • vf2 = 2ad OBS – são equações para as componentes vetoriais. Na locomoção humana são investigados: • cadência (ritmo), • duração da passada, • duração do apoio ou suporte, • duração do balanceio, • período sem apoio. Comprimento e frequência da passada são comumente estudados. A velocidade da caminhada ou corrida é a relação entre comprimento e frequência da passada. Movimento Linear - Locomoção (VIEL, 2001) Existe um limite físico do indivíduo quanto ao comprimento da passada, restando aumentar a frequência da passada para aumentar a velocidade. A velocidade média da locomoção é dada pela multiplicação da frequência pelo comprimento da passada. V = CP x FP. CP = distância percorrida / número de passadas. FP = número de passadas / tempo gasto no percurso. O comprimento do passo na corrida é a soma de 3 fases: • distância de impulsão • distância de vôo • distância da chegada ao solo • Ações dos braços dos corredores servem para equilibrar as ações das pernas e aumentar as forças evocadas do solo durante a fase de impulsão. • No instante que o corpo esta no ar, a distância de vôo é determinada pelos fatores que regem os projéteis. Natação • Na natação o comprimento da braçada é regido pelas forças propulsivas que o dirigem para frente através da água em reação aos movimentos realizados pelo nadador. • As forças resistivas são exercidas pela água sobre o nadador para opor-se ao movimento para diminuir o comprimento da braçada. O nadador tem 3 maneiras para modificar a duração da fase de tração e recuperação da braçada: • forma dos movimentos dos braços • ajustar a amplitude desses movimentos • alterar torque muscular Para obter vantagem em termo de velocidade é importante que ao aumentar uma das variáveis a outra não sofre grande decréscimo. Velocidade média = CB x FB CB = distância nadada / número de ciclos completos dos braços. FB = número de ciclos / tempo gasto no percurso. Movimento Angular Algumas definições: Distância angular - ângulo total entre posição inicial e final. Deslocamento angular – o menor ângulo entre a posição inicial e final. Velocidade angular – ω = ø/t Aceleração angular – α = ωf – ωi/t Ângulorelativo ou interno – formado pelo eixo longitudinal de um segmento e outro. Ângulo absoluto ou externo – medido em relação a uma linha de referência. Momento de inércia – resistência de um corpo em mudar seu movimento angular. Patinadora girando em um eixo longitudinal com seus braços afastados pode mais do que dobrar o seu momento de inércia nesse eixo longitudinal aduzindo seus braços ao nível do ombro. Representação de quantidades vetoriais. A intensidade de vetores pode ser efetuada pela soma vetorial, o efeito final é chamado vetor resultante (composição vetorial). Existem 2 formas para solucionar vetores: Solução Gráfica: exige a determinação da orientação e comprimento do vetor, faz-se a soma pelo método “ponta para cauda”. Solução Tigonométrica: é mais exato por envolver cálculos trigonométricos. Decomposição de vetores: é o método inverso, usa-se desdobrar a resultante em 2 componentes (horizontal e vertical). Referências • Aula adaptada das aulas: – Autora: Profª. Me. Roberta Gatti – Autora: Profª. Me. Ana Carolina Silva Souza
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