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1-Rev_SegVôoI_-Douglas

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Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
Segurança de Vôo II
Prof. Douglas F. Machado – 12Ago2009
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Objetivo
Atualizar os conhecimentos relativos aos Princípios que norteiam a Filosofia do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos e os Fundamentos da Atividade 
de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
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Roteiro
 Princípios e Definições
 Modelo 1:600 (Triângulo de Heinrich)
 Trinômio da Segurança de Vôo
 Fatores Contribuintes 
 Fator Humano 
 Fator Material
 Conclusão
Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
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Princípios e Definições
1- O propósito da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos não é restringir a atividade aérea; ao contrário é estimular seu 
desenvolvimento com segurança.
Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
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Princípios e Definições
2 - QUALQUER ACIDENTE PODE E DEVE SER EVITADO!
3 - TODO ACIDENTE TEM UM PRECEDENTE.
4 - TODO ACIDENTE RESULTA DE UMA SEQÜÊNCIA DE EVENTOS E NUNCA DE UMA “CAUSA” ISOLADA.
Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
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Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
Princípios e Definições
5 - A PREVENÇÃO DE ACIDENTES É UMA 
 TAREFA QUE DEMANDA MOBILIZAÇÃO GERAL.
6 - OS PRESIDENTES, DIRETORES OU CHEFES SÃO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELAS MEDIDAS DE SEGURANÇA.
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Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
 Princípios e Definições
 7 - EM PREVENÇÃO DE ACIDENTES NÃO HÁ SEGREDOS NEM BANDEIRAS.
 8 - ACUSAÇÕES E SANÇÕES ATUAM DIRETAMENTE CONTRA OS INTERESSES DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES. 
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Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
INQUÉRITO
INVESTIGAÇÃO PARA A
 PREVENÇÃO
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ACIDENTE AERONÁUTICO
É TODA OCORRÊNCIA RELACIONADA COM A 
OPERAÇÃO DE UMA AERONAVE, HAVIDA ENTRE O 
PERÍODO EM QUE UMA PESSOA NELA EMBARCA 
COM A INTENÇÃO DE REALIZAR UM VÔO, 
 ATÉ O MOMENTO EM QUE TODAS AS PESSOAS 
TENHAM DELA DESEMBARCADO E, DURANTE 
O QUAL, PELO MENOS 
UMA DAS SITUAÇÕES ABAIXO OCORRA:
								(NSCA 3-1; ITENS 3.2.1; 3.2.2; 3.2.3) 
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ACIDENTE AERONÁUTICO
1- 	UMA PESSOA SOFRA LESÃO GRAVE OU MORRA 
 COMO RESULTADO DE:
	-	ESTAR NA AERONAVE;
	-	ESTAR EM CONTATO DIRETO COM QUALQUER PARTE DA 	AERONAVE, INCLUINDO AQUELAS QUE DELA TENHAM SE 	DESPRENDIDO; OU
	-	EXPOSIÇÃO DIRETA AO SOPRO DA HÉLICE, ROTOR OU 	 
 ESCAPAMENTO DE JATO, OU ÀS SUAS CONSEQÜENCIAS.
NOTA: EXCEÇÃO É FEITA QUANDO AS LESÕES RESULTAREM DE 	CAUSAS NATURAIS, FOREM AUTO OU POR TERCEIRO 		INFLIGIDAS, OU FOREM CAUSADAS A PESSOAS QUE 		EMBARCARAM CLANDESTINAMENTE E SE ACOMODARAM EM 
 ÁREA QUE NÃO AS DESTINADAS AOS PASSAGEIROS 	E 	TRIPULANTES.
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ACIDENTE AERONÁUTICO
2-	QUE A AERONAVE SOFRA DANO OU FALHA ESTRUTURAL QUE :
-	AFETE ADVERSAMENTE A RESISTÊNCIA ESTRUTURAL, O SEU DESEMPENHO OU AS CARACTERÍSTICAS DE VÔO;
-	EXIJA A SUBSTITUIÇÃO DE GRANDES COMPONENTES OU A REALIZAÇÃO DE GRANDES REPAROS NO COMPONENTE AFETADO.
3-	QUE A AERONAVE SEJA CONSIDERADA DESAPARECIDA OU SE ENCONTRE EM LOCAL INACESSÍVEL.
	
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Triângulo de Heinrich
Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
Eventos  Rel. de Prevenção
Incidentes  Rel. Final
Acidentes  Rel. Final
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MODELO 1:600
Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
Eventos  Rel. de Prevenção
Incidentes Graves  Rel. Final
Acidentes  Rel. Final
1
10
600
60
Incidentes  Rel. Final
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Modelo 1:600
				 (OACI)
Eventos
Relatório de Prevenção – PRÓ-ATIVO
Incidentes Aeronáuticos Graves 
Relatório Final - REATIVO
Acidentes Aeronáuticos 
Relatório Final - REATIVO
Incidentes Aeronáuticos
Relatório Final – REATIVO / PRÓ-ATIVO
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Modelo 1:600
CUSTOS
Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
1
600
$
$ $ $ $
$ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ 
$ $ $ $ $ $ $ $
10
30
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NORMAS E REGULAMENTOS / 
AUTORIDADE AERONÁUTICA
5 M
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Condição (ato, fato ou combinação deles) que, aliada a outras em sequência ou como consequência, conduz à ocorrência de um acidente aeronáutico, de um incidente aeronáutico ou ocorrência de solo ou que contribui para o agravamento de suas consequências.
 NSCA 3-1, item 3.53.1.
Fatores Contribuintes I
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Fator Humano:
Área de abordagem da segurança operacional que se refere ao complexo biológico do ser humano e que compreende os seguintes aspectos:
	
A) ASPECTO MÉDICO;
B) ASPECTO PSICOLÓGICO E;
C) ASPECTO OPERACIONAL.
	
	NSCA 3-1, item 3.53.4
	
Fatores Contribuintes II
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A) ASPECTO MÉDICO:
É a área dos Fatores Humanos onde há o envolvimento de conhecimentos médicos e fisiológicos que são pesquisados para definir a presença de variáveis desta natureza e a forma de sua participação nos eventos.
B) ASPECTO PSICOLÓGICO:
É a participação de variáveis psicológicas individuais, psicossociais ou organizacionais no desempenho da pessoa envolvida.
Fatores Contribuintes II
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C) ASPECTO OPERACIONAL:
Refere-se ao desempenho do ser humano nas atividades diretamente relacionadas com o voo.
Fatores Contribuintes III
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Fatores Contribuintes IV
Fatores Materiais (FM):
Área de abordagem da segurança operacional que se refere à aeronave, incluindo seus componentes, equipamentos e sistemas de tecnologia da informação empregados no controle do espaço aéreo, nos seus aspectos de projeto, de fabricação, de manuseio do material e de falhas não relacionadas à serviço de manutenção.
NSCA 3-1, item 3.53.5
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Fatores Contribuintes em Acidentes Aeronáuticos
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MUDANÇA NA CAUSA DOS ACIDENTES
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Fatores Contribuintes nos Acidentes Aeronáuticos
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MENTALIDADE DE SEGURANÇA
motivação
educação
treinamento
supervisão
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Roteiro
 Princípios e Definições
 Modelo 1:600 (Triângulo de Heinrich)
 Trinômio da Segurança de Vôo
 Fatores Contribuintes 
 Fator Humano 
 Fator Material
 Conclusão
Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
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Objetivo
Atualizar os conhecimentos relativos aos Princípios que norteiam a Filosofia do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos e os Fundamentos da Atividade de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
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Questionário (I)
	Com base nas informações dadas em aula, responda as questões e entregue ao professor na próxima aula. Seja objetivo, claro e não ultrapasse dez linhas por resposta.
1- Quais são as diferenças entre um acidente aeronáutico e um incidente aeronáutico?
2- Apresente três razões pelas quais as investigações de incidente e acidentes aeronáuticos não devem ser utilizadas em inquérito.
3- Modelo 1:600 (Triângulo de Heinrich). Comente as ocorrências, os incidentes, incidentes graves e acidentes aeronáuticos com os respectivos procedimentos (documentos) utilizados para implementar a prevenção de acidente aeronáutico em cada caso.
Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
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Questionário (II)
	Vide instruções da lâmina (28) anterior. 
	4- Com base no mesmo modelo (Modelo 1:600 / Triângulo de Heinrich): 
	4.1- Faça uma defesa das vantagens do emprego do método de prevenção (custo x benefício), nos quatro níveis (eventos/ocorrências, incidentes, incidentes graves e acidentes).
	4.2- Considerando três dos princípios da Filosofia SIPAER (da Prevenção), explique a evolução nos níveis de ocorrência do triângulo de Heinich (vide lâminas 4; 5; 6; 7; e 12).
Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
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Questionário (III)
Vide instruções da lâmina (28). 
5- Comente as diferenças entre os modelos de fatores contribuintes adotados nos EUA, na Europa e pelo SIPAER (HF e Ergonomics).
6- Explique a evolução do enfoque dado ao Trinômio da Segurança de Vôo (de três para seis parâmetros).
7- Quais são os três aspectos do Fator Humano?
8- Cite dois aspectos
do Fator Material e três do Fator Operacional.
Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
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Questionário (IV)
Vide instruções da lâmina (28). 
9- Explique como reduzir melhor a incidência de aspectos do Fator Operacional em acidentes/incidentes aeronáuticos em sua empresa.
10- Apresente seus argumentos para defender os pilares da Mentalidade de Segurança de Vôo. Inclua cada um deles na sua argumentação. 
FIM
Filosofia da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
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Bibliografia
Apostila de Filosofia da Segurança de
Vôo do CENIPA
NSCA 3-1
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9
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11
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15
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Em números absolutos, o número de acidentes aeronáuticos provocados por FF HH aumentou 
Significativamente nas últimas décadas. Esse aumento tem se reduzido, mas ainda não estabilizou-se.
Faz-se necessário intenso investimento em treinamento para que a redução desse tipo de contribuição 
realmente venha a ocorrer. 
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No Brasil a contribuição dos FF HH está distribuida entre o Fator Operacional e o Fator Humano. 
Nos documentos americanos FF HH (Humman Factor) equivale a 95%. Na Europa alguns países adotam 
O termo Ergonomics para definir FF HH. 
O Fator Humano possui dois aspectos: - o Fisiológico e o Psicológico.
O Fator Operacional implica em diversos aspectos como por exemplo:
Deficiente Julgamento. É o que mais ocorre. E é conseqüência de outros aspectos como pouca experiência, deficiente instrução, e insuficiente supervisão. Normalmente envolve mais de um dos outros aspectos mencionados. 
Em geral a Deficiente Supervisão aparece em todos os incidentes e acidentes aeronáuticos. 
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