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6 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO DO LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA Alunos: LUIS BANDEIRA ALVES NETO (384995) TIAGO RAMOS PLUTARCO LIMA (389071) GUSTAVO HENRIQUE DE SOUZA HOLANDA (378534) PROFESSOR: HENRIQUE ANTUNES CUNHA JUNIOR TURMA: 20 DATA: 16/11/2017 Fortaleza - Ceará Setembro/2017 RELATÓRIO DO LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA AULA 7: Projeto de instalações elétricas residenciais – Painel C Relatório da sétima aula do laboratório de eletrotécnica ministrado ao curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará. Orientador: Prof. Dr. Henrique Antunes Cunha Junior Fortaleza – Ceará Setembro/2017 ÍNDICE INTRODUÇÃO.............................................................................................................4 2 MATERIAL...................................................................................................................8 3 OBJETIVO....................................................................................................................9 4 PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS.................................................................9 5 QUESTIONÁRIO......................................................................................................... 6 CONCLUSÃO.............................................................................................................. 7 BIBLIOGRAFIA........................................................................................................... INTRODUÇÃO A sétima prática laboratorial teve como tema Projeto de instalações elétricas residenciais. Em especial focado para uma casa de quatro cômodos, tendo em vista que essa rege todo o sistema de distribuição da rede elétrica. Nesse procedimento, foram calculados, de acordo com a norma adotada, os circuitos da iluminação, cozinha e dos outros cômodos, adotando um sistema monofásico montados dois tipos de Ligações a respeito de circuitos trifásicos, a ligação em estrela e em delta, os quais foram testados tanto em sistemas equilibrados, quanto desequilibrados, para fosse possível percebemos as diferenças e as consequências reais dos sistemas nesses diferentes estados. No entanto, é importante salientar, que equipamento possui resistência e nessa pratica em particular, o circuito apresentava uma diferença de potencial, o que usou um fator de correção. MATERIAL UTILIZADO Caneta, lápis, borracha; Calculadora OBJETIVOS Familiarização com projetos de instalações elétricas residencias; PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS 5.1- De acordo com a norma NBR 5410/2004, elabore o Projeto Elétrico da Residência abaixo: A representação acima teve como base o dimensionamento realizado nas tabelas abaixo, de acordo com a normatização vigente. 5.2- Preencha o quadro de cargas de acordo com o seu projeto acima: DEPÊNDENCIAS DIMENSÕES Potência de Iluminação (VA) Tomadas de Uso Geral Área (m²) Perimetro (m) Quantidade Potência Nominal (VA) 600 VA 100 VA Cozinha 12,6 14.3 160 3 2 2000 Sala 12,0 14 160 3 300 Banheiro 5,4 9,4 100 1 600 Quarto 9,75 12,5 100 3 300 De acordo com a Tabela 1 e 2, disponibilizada no roteiro da prática, foi possível dimensionar a demanda necessária para tal residência. 5.3- Faça a divisão dos circuitos terminais, de acordo com o quadro de cargas determinado e preencha a Tabela 4 Descrição do Cicuito Potência (VA) Circuito 1 Iluminação 520 Circuito 2 Cozinha 2000 Circuito 3 Banheiro e Quarto 900 Circuito 4 Sala 300 Após o dimensionamento é necessário que se divida os circuitos, ou seja, por onde haverá o fornecimento partindo da caixa de distribuição, para isso existem algumas exigências, como por exemplo, a iluminação deve ter um circuito próprio, assim como também cozinha, copas, copas-cozinhas área de serviço, lavanderias e locais semelhantes. Além disso, é recomendável que a corrente que passa pelo circuito não seja superior a 10 A. . 5.4- De acordo com a divisão dos circuitos e a planta baixa preencha a Tabela 5. Potência (VA) Potência (W) Fator de Potência Corrente de Projeto (A) Disjuntor (A) N° de circuitos agrupados Fator de correção (circuitos agrupados) Corrente Corrigida (A) Seção do Fio (m²) Circuito 1 520 520 1,0 2,36 10 2 0,8 1,891 1,5 Circuito 2 2000 1600 0,8 7,27 10 2 0,8 5,816 2,5 Circuito 3 900 720 0,8 3,27 10 2 0,8 2,616 2,5 Circuito 4 300 240 0,8 1,09 10 1 1 1,090 2,5 É necessário também saber a potência real que é demandada pelo estabelecimento, para isso, admite-se um fator de potência para estimar esse consumo. No caso, foi estabelecido um fator de potência igual a 1 para a iluminação e de 0,8 para os demais circuitos. Além disso, é preciso saber a corrente que passa por cada circuito, para constatar se está menor que 10 A, valor recomendado pela norma. Feito isso, precisa-se saber quantos fios passam por cada eletroducto, pois por efeito joule eles acabam por se esquentar, dessa forma, quando temos mais de um circuito passando pelo mesmo ducto, é necessário usar um fator de correção estabelecido por norma, que no roteiro se encontra na Tabela A5. Após definida tal tabela, é onde se define a seção do fio, que é estabelecido na norma e se encontra na Tabela 36 do roteiro de prática. 5.5- Determine a seção dos condutores para o condutor neutro e de proteção. Preencha Tabela 6. Seção da fase (mm²) Seção do neutro (mm²) Seção do Condutor de proteção (mm²) Circuito 1 1,5 1,5 1,5 Circuito 2 2,5 2,5 2,5 Circuito 3 2,5 2,5 2,5 Circuito 4 2,5 2,5 2,5 Quando é determinada a seção do condutor da fase, é necessário também, estabelecer a seção do condutor neutro e de proteção, para isso recorremos as tabelas estabelecidas pela norma, que estão no roteiro de prática como Tabela A3 e na Tabela 2. 5.6- Determine a carga total instalada e determine o tipo de fornecimento da residência, Condutor de Alimentação e Capacidade do Disjuntor Geral e preencha Tabela 7. Carga total instalada (kW) Tipo de Fornecimento Condutor mínimo de alimentação (mm²) Disjuntor geral (A) 3,080 Monofásico 1,5 30 E finalmente, é estabelecido o tipo de fornecimento, o condutor mínimo e a Capacidade do disjuntor geral, que também é definido por norma e está na Tabela 1 do roteiro de prática. 5.7- Desenhe o Diagrama Unifilar do Projeto Elétrico Elaborado: CONCLUSÃO Portanto, as aulas práticas são fundamentais para uma melhor absorção da matéria e dos conceitos e o passo a passo da confecção de um projeto, que até então só tinham sido vistos na teoria. A partir dela, foi possível experimentar, calcular e planejar a execução de um projeto elétrico, haja vista que são bastante importantes para a vida profissional de um engenheiro. Além disso, foi possível nos familiarizarmos com os requisitos da norma NBR 5410/2004, a qual diz respeito a todo o dimensionamento, necessidades e exigências, a respeito de projetos elétricos, tendo em vista que ela possui cerca de 200 páginas. Porém, como o tempo de aula é curto, o projeto é bastante simples, desse modo, servindo apenas para dar um norte, quanto à execução de projetos. Dessa forma, urge a necessário que nos aprofundemos no assunto, para que assim, sejamos engenheiros capazes de atender as exigências de mercado. BIBLIOGRAFIA http://oengeletricista.blogspot.com.br/2012/08/circuitos-trifasicos.htmlAcessado: 26/10/2017 http://www.getulio.eng.br/meusalunos/circuitoseletricos/Sistema%20Trifasico.pdf Acessado: 26/10/2017 http://gerson.luqueta.com.br/index_arquivos/trifasico.pdf Acessado: 26/10/2017