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QUESTÃO discursiva FAEL

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QUESTÃO A: A teoria desenvolvida por Piaget apresenta estágios de desenvolvimento que são marcados por conquistas do desenvolvimento cognitivo da criança, conquistas essas que representam uma evolução. Palangana (2001) citou as características da fase de desenvolvimento da criança no estágio pré-operacional, que compreende a fase dos 02 aos 08 anos, de acordo com a teoria de Piaget, e aborda a “conduta egocêntrica” ou “autocentrada” das crianças nessa faixa etária. Contudo, quando ela supera essa fase, ela conquista a descentração. Considerando esse estágio e suas características, discorra, em um texto entre 10 a 15 linhas (entre 800 e 1200 caracteres), sobre a definição da descentração estabelecendo relações com a autora citada.
Nas pesquisas com crianças, Piaget continuou apostando na maturação biológica e sugeriu que seus pensamentos se desenvolviam de forma contínua, sequencial e gradativa, e com isto formulou os estágios do desenvolvimento cognitivo. Estes se dividiam em fases: sensório-motor (0 - 2 anos), pré-operacional (2 - 7/8 anos), operações concretas (7/8 - 11/12 anos) e operações formais (a partir de 11/12 anos). Destaca-se a fase pré-operacional, estudada também pela autora Palangana, em que é necessário avaliar toda a influência que o meio causa no desenvolvimento da criança, já que a mesma estabelece relações entre “coisas” e suas características, formando uma espécie de “esquema mental” sobre elementos reais, dividindo em grupos conhecidos ou criando um novo grupo para se adaptar a situação observada. Outra característica importante desta fase é que a criança possui características egocêntricas ou autocentradas, onde a mesma não consegue observar o mundo segundo o ponto de vista de outro indivíduo, apenas do seu. Quando ela começa a entender o ponto de vista alheio, que é um processo gradual que acontece no decorrer desta fase, ocorre a descentração. 
Piaget estudou o desenvolvimento do pensamento em crianças e por meio de experimentações, que garantiram caráter cientifico às suas investigações, observou que a qualidade do raciocínio de uma criança era diferente de um adulto. A partir desta constatação, o autor desenvolveu os estágios de desenvolvimento cognitivo, dividido em fases: sensório-motor (0 - 2 anos), pré-operacional (2 - 7/8 anos), operações concretas (7/8 - 11/12 anos) e operações formais (a partir de 11/12 anos). A autora Palangana, em observância aos estudos de Piaget, destacou que é necessário avaliar a influência do meio no desenvolvimento da criança, já que ao interagir com o meio a mesma estabelece relações entre “coisas” e suas características, formando uma espécie de “esquema mental” sobre elementos reais, como se dividisse em caixas organizadoras o que já conhece ou criando uma nova caixa para se adaptar a novas situações. Nesta fase, a criança possui características egocêntricas ou autocentradas, onde a mesma não consegue observar o mundo segundo o ponto de vista de outra pessoa, apenas do seu. Quando ela começa a compreender o ponto de vista alheio, ocorre a descentração que é um processo gradual que acontece no decorrer desta fase. 
QUESTÃO B: Em uma determinada sala de aula, os educandos estão revoltados com a professora que ministra a disciplina de práticas profissionais, pois acreditam que os conteúdos desta disciplina não acrescentam em nada para a formação acadêmica, fazendo com que todos os acadêmicos da turma se sintam desmotivados em estudar. Você como professor ou professora dessa sala de aula, como reagiria diante dessa situação? Que ações tomaria para motivar os alunos a obterem interesse pela disciplina de Práticas Profissionais a mostrando a importância da mesma para formação acadêmica de todos.
Em uma situação onde os alunos estejam desmotivados com uma disciplina, a melhor opção é a dinâmica em sala de aula. Por se tratar de uma disciplina hipotética de práticas profissionais, seria de suma importância destacar os principais pontos das áreas de trabalho (positivos e negativos) por meio de palestras com profissionais atuantes. Ao se deparar com uma pessoa de fora do ambiente escolar abordando um determinado tema de modo prático e direto, torna a experiência muito mais empolgante do que apenas o professor “teorizando” nas aulas. Outra possibilidade é elaborar aulas demonstrativas e práticas, onde os alunos observem mas também possam executar as tarefas. Por exemplo, ao se falar sobre a profissão de pedreiro, mostrar o procedimento para se fazer uma argamassa, ou como verificar prumo e esquadro de uma alvenaria, etc. Além disso, ainda pode-se recorrer às visitas técnicas, saindo do ambiente escolar. Conhecer os diversos setores de atuação e as profissões abrangentes em um canteiro de obras, em uma fábrica de pneus, etc. 
O melhor método para motivar alunos é sair da rotina de aula expositiva. Para uma situação hipotética onde os alunos estejam desmotivados com uma disciplina de práticas profissionais, é bastante interessante conseguir levar profissionais, atuantes nas áreas desejadas, até o ambiente escolar para dar demonstrações e falar da profissão de modo informal, mostrando equipamentos utilizados e as tarefas cumpridas diariamente. É mais empolgante quando uma pessoa que vivencia a profissão fala dela do que outra pessoa que aborda o assunto de modo teórico, sem ter a prática. Uma outra possibilidade é elaborar aulas práticas, onde os alunos possam executar determinadas tarefas. Por exemplo, ao se falar sobre a profissão de pedreiro, mostrar o procedimento para se fazer concretos, ou como verificar prumo e esquadro de alvenarias. Além disso, ainda pode-se recorrer às visitas técnicas, conhecendo os diversos setores de atuação e as profissões abrangentes de uma fábrica de alimentos, de um canteiro de obras, etc. Sair do ambiente escolar é visto pelos alunos como um momento de passeio e de distração, mas com visitas técnicas bem direcionadas e planejadas têm-se um ganho de experiência prática muito enriquecedor que em sala de aula seria difícil mensurar.

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