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1 
 
 
Atos Processuais de Comunicação 
07/02/2018 
Formas: Citação, Intimação, Notificação, Mandado de Segurança, Cartas 
1. Citação 
1.1 Definição: NCPC, art. 238 
1.2 Requisito Processual 
- Indispensável: NCPC, art. 332 
- Salvo: 
Indeferimento liminar  Sem julgamento de mérito 
Juntada de procuração  Não vale como Citação 
1.3 Efeitos da Citação: 
- Completar a triangularização 
- Interromper a prescrição 
I – Efeitos processuais 
a) Induz a litispendência – ações idênticas 
b) Estabiliza a demanda – permite gradação 
II- Efeitos materiais 
a) torna litigiosa a coisa 
- Fraude à execução 
 
- Venda de coisa litigiosa 
 
b) Constitui o devedor em mora 
- Salvo: 
i – “mora ex re”, CC, art. 397 
ii – “mora ex delito”, aquiliano, CC, art. 398 
iii – “mora in personae” 
 
1.4 Prazo de conclusão do ato citatório: 
- Demora do poder judiciário 
 
Citação: NCPC, art. 238 
Atos de citação: NCPC, 239 - requisitos 
 
21/02/18 
 
CITAÇÃO 
5. Modalidade da Citação 
- Real e Ficta (de fictícia) 
I – Por meio eletrônico: sempre real 
 Cadastro: o citando cadastra e-mail 
 Sanção: há prazo para esse cadastro, mas, não há sanção prevista em lei 
II – Correio 
 Principal modalidade 
 Requisitos formais 
 Secretaria: após despacho de “cite-se”, emite mandado (anexa cópia da inicial e 
do despacho) 
sucessão de parte 
substituição processual 
 
2 
 
a) Cópia da petição inicial e do despacho 
b) Juízo e endereço 
c) Prazo de resposta 
 Colaboração do citando 
 Aviso de Recebimento / correio – AR (assina só o citando) 
 Ficta – Condomínio Edilício / loteamento 
 Real – Teoria da Aparência ---estudar 
Obs.: quando o citando por Pessoa Jurídica – PJ, a citação é válida quando 
assinada pelo porteiro e é considerada real. 
 
III – Oficial de Justiça -Meirinho – Dispõe de fé pública – basta a juntada de certidão 
sua de que citou 
III-1 Real – Certidão e fé pública 
III-2 Ficta: Citação por hora certa – não precisa de despacho do juiz – esta 
modalidade é sempre ficta, contudo, pode ser real caso o citando se encontrar no 
local e for citado pessoalmente. 
 Requisitos: 
a) Objetivos: após duas tentativas 
b) Subjetivos: suspeita se o citando está se ocultando para não ser citado 
 Procedimento: 
a) Intimação: pessoa família / vizinho. Pode ser o próprio citado deixa de 
ser citação ficta e passa a ser real. 
 ampliação do leque de opções de pessoas a serem citadas em nome do 
réu 
b) Indicação de dia e hora 
 “dia útil seguinte 
c) Retorno 
Presente: real 
Ausente:  Fictanão tenho conhecimento que o réu tomou 
conhecimento 
 Frustrada 
d) Certidão detalhada  início do processo 
No caso de o demandado continuar se ocultando, 
considera este citado por “ficta”juntada de certidão 
com todo detalhamento. 
e) Secretaria: carta / correio  se for ficta – trata-se de ato complementar 
 prazo para resposta 
Nota: art. 253 § 4º - nomeação de curador X revelia (se tem defesa não há que se 
falar em revelia).  
 Defensor público  processará defesa 
IV Edital: Ficta 
 modalidade excepcional 
 ofende aos princípios da celeridade e economia processual 
 hipóteses 
a) Subjetivo: réu em lugar desconhecido (não se sabe) 
Incerto (não individualizada) 
 
3 
 
b) Objetivo: local inacessível 
 Ignorado 
  Incerto 
c) Legal  NCPC art. 259 
 Requisitos formais 
a) Afirmação do autor ou do oficial de justiça (autor ou oficial de justiça 
informam que não há outra forma de citação do réu 
b) Publicação 
 internet: TJ/CNJ 
 jornal 
c) Prazo de prolongamento 
 
Atenção: Atos citatórios: são pressupostos de validade 
Estudar: princípio da instrumentalidade das formar  só há nulidade se o vício 
formal resultar prejuízo. 
 
28/02/18 
 
Comunicação dos atos processuais 
 
Intimação: ato processual que dá ciência à parte e/ou seu patrono acerca do ato 
processual praticado ou sentença. 
1- Definição: NCPC, art. 269 – atos a praticar ou já praticados 
2- Meios de intimação: 
a) Pelo advogado 
b) Eletrônico 
c) Publicação do ato no órgão oficial 
d) Correio 
e) Escrivão 
f) Oficial de justiça 
g) Edital 
 
3- Responsável pela intimação 
I- Cartório 
II- Advogado (NCPC, art. 269 §§ 1º e 2º) 
 Celeridade / facultatividade 
 Procedimento: 
a) ao patrono do intimado: 
Elaborar ofício 
Juntada de cópia do despacho e da decisão 
b) ao cartório /juízo: 
 Cópia do ofício 
Cópia do AR 
c) limites: 
 advogado contrário 
testemunhas 
 
 
4 
 
4- Intimação da Fazenda Pública 
a) NCPC, art. 269, § 3º 
b) Órgão da advocacia e 4º 
c) 
5- Intimação eletrônica 
 preferencial 
Formas 
a) Diário Oficial 
b) Endereço Eletrônico 
6- Intimação por publicação no órgão oficial (físico) 
 NCPC art. 272 – residual 
7- Intimação em nome de Sociedade de Advogados 
 NCPC art. 272, § 1º 
 pedido 
8- Requisitos formais 
 NCPC art. 272 §§ 2º, 3º 
a) Nome sem abreviatura das partes 
b) Nome sem abreviatura do advogado ou da sociedade de advogados 
c) Número da ordem – CNA – OAB 
 esses vícios geram nulidade 
9- Publicação em nome específico 
 NCPC art. 272 § 5º - gera nulidade 
a) Diversos patronos 
 procuração: substabelecimento com reserva de poderes 
 substabelecimento sem reserva de poderes 
 pedido expresso 
10- Retirada dos autos de cartório 
 NCPC art. 272, §§ 6º e 7º 
a) Intimação automática dos atos praticados, mesmo dos pendentes de 
publicação 
b) Preposto: necessidade de habilitação/credenciamento 
11- Alegação de nulidade 
 NCPC art. 272, §§ 8º e 9º 
a) Preliminar de manifestação: a parte deve alegar a nulidade na manifestação 
12- Intimação pessoal do advogado 
 NCPC art. 273 
a) Por oficial de justiça em caso de domicílio na sede 
 NCPC art. 275 
b) Por carta correio em caso de domicílio fora da sede 
 NCPC art. 274 
1) Atualização do endereço – considerar-se-á a presunção 
2) Assinatura do próprio intimado 
13- Intimação pelo escrivão 
comparecimento espontâneo à vara de origem (juízo) 
14- Intimação Ficta 
 Hora certa 
 Edital 
 
5 
 
 Há curador especial? Não – neste caso ocorre preclusão 
Atenção: estudar nos tópicos – Edital e Intimação 
 
07/03/2018 
 
Comunicação entre juízes  Meio para se atingir um fim 
 
1- Conceito: 
Auxílio de outro juízo para a prática de um determinado ato; 
 
2- Espécies 
2.1 Carta de ordem (NCPC, 236, § 2º 
(forma de comunicação entre dois juízos) 
- Sede do Tribunal 
- Vinculação ao Tribunal 
2.2 Carta rogatória 
- Cooperação jurídica internacional 
- Ativa ou passiva – a passiva cumpre ao STJ 
- “exequatur” 
2.3 Carta precatória 
- Princípio da indelegalidade 
 
- Da jurisdição 
 
 
2.4 Carta arbitral- auxílio entre o arbitro e a jurisdição – o contrário é impossível. 
 
3- Requisitos formais 
(art. 260 e 261, NCPC) 
 
I- Indicação dos juízes 
 
 
 
 
II- Cópia 
 
 
 
III- Indicação do ato a ser praticado 
- Comunicação a) citar; b) intimar 
- Instrução o deprecante deve enviar os documentos ao deprecado para 
que este ouça a parte. 
- Constrição  interferir no patrimônio alheio. a) busca e apreensão e 
outros 
IV – Prazo para cumprimento do ato 
- Próprio 
- Impróprio: a ausência de sua prática não preclui. 
-Juiz deprecado, houve 
- Juiz deprecante, fala 
- Petição inicial 
- Ato judicial 
- Mandato 
 
6 
 
 Nãoexiste preclusão ao juízo deprecado 
V- Assinatura 
VI- Outros documentos necessários 
 
4- Princípio do contraditório (NCPC, art. 261, §§ 1º a 3º) – atenção: pesquisar este 
assunto no livro 
- Intimação para acompanhamento 
 
5- Custas 
6- Caráter itinerante – onde a carta for plausível de ser cumprida, à este juízo ela 
será encaminhada 
- Princípio da duração razoável do processo 
- Princípio da economia processual 
7- Transmissão por telefone (NCPC, art. 265) 
- Urgência 
- Prevenção 
- Confirmação  definição: “ope legis”  a comunicação será para o juízo da 1ª 
vara da comarca deprecada  juízo prevento. 
Tribunal ou secretaria do juízo 
8- Recusa no cumprimento 
I- Sem os requisitos legais 
- Atenção ao Princípio da Instrumentalidade das Formas 
II- Faltar competência 
- Aplicar o caráter itinerante 
III- Dúvida quanto à autenticidade 
 
A Carta Precatória não cita, é apenas um meio de comunicação no processo, 
contudo, ela pode solicitar que o juízo deprecado cite. 
 
 
 
 
Atenção Estudar: 
 
a) Mandato de citação 
b) Mandato de ordem 
c) Carta intimação  pelo correio 
 
aula de 14/03/2018 
 
Audiência de Conciliação e Mediação 
 
1- Citação do réu para comparecimento  finalidade específica da citação para 
audiência de mediação 
1.1 – Prazos 
- 30 dias 
- 20 dias para o réu 
- Inobservância: nulidade 
ambos são atos de justiça 
 
7 
 
1.2 – Conciliador / Mediador 
- Centros jurídicos de solução consensual de conflitos – NUPEMEC e CEJUSCS 
- Ao conciliador não há liberdade de expor suas opiniões 
- Não se trata de pré-julgamento 
Conciliador preside audiência – na falta de núcleo na Comarca, a audiência 
pode ser presidida pelo juiz, como figura conciliadora. Não entra no mérito, 
apenas concilia. 
 
1.3 Número de Sessões 
- Prazo máximo: dois meses 
- Não extrapolar prazo. 
2- Intimação do autor: 
- Através do patrono 
- Pode manifestar, na inicial, a intenção de não conciliar 
- Demanda que não permite auto composição (NCPC, art. 334 § 4º, II) 
3- Desinteresse das partes na audiência 
- Autor  na Petição Inicial 
- Réu 10 dias antes da audiência (NCPC, art. 334 § 5º) 
- Cancelamento: intimação do autor (NCPC, art. 334, § 4º, I) 
- Obrigatoriedade de comparecimento 
- Não comparecimento: ato atentatório à dignidade da justiça 
 
 
 
- Litisconsórcio
 
 
 
4- Presença do patrono 
 
- Exigibilidade (NCPC, art. 334, § 9º) 
- Representação da parte: poderes especiais (NCPC, art. 334, § 10º) 
5- Acordo (NCPC, art. 334, § 11º) 
- Redução a termo 
Homologação: cria coisa julgada material (NCPC, art. 487, III-b 
 
 
 
Resposta do Réu 
Obs.: no momento onde não é mais possível a autocomposição 
 
1. Introdução 
- Intimação para apresentar resposta 
 Ônus X Faculdade 
a) Ônus: a contestação 
b) Faculdade: a reconvenção 
 
- Espécies de defesa (exceções) 
- Simples: somente se todos desistirem é que 
não haverá audiência (NCPC, art. 334, § 6º. 
- Unitário: basta que um diga não para que a 
audiência não aconteça 
estudar melhor 
 
8 
 
1.1 – Defesa contra o processo ** – Ataca a relação processual. Ex.: pleiteia 
não entrar no polo passivo  permite réplica 
1.1.1 – Direta: Fulmina a relação processual, implicando sentença terminativa 
1.1.2 – Indireta: Adiar, postergar o julgamento de mérito 
1.2 – Defesa contra o mérito – Discute o objeto da lide 
 
 
 
1.2.1 Direta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2.2 Indireta 
(admite réplica) 
 
 
 
2. Contestação  formas de defesa 
2.1 Prazo – 15 dias (NCPC, art. 335) 
- Termo “A Quo” (NCPC, art. 335) 
a) A última audiência 
b) Protocolo do pedido de cancelamento feito pelo réu 
 
 
 
 
 
- Litisconsórcio 
 
 
 
 
c) Quando não admite a autocomposição (NCPC, art. 331) 
 
 
** A defesa contra o processo não analisa o mérito, aponta vícios para 
fulminar o processo  o réu ataca o fato de estar figurando no polo passivo 
 discute a relação processual. 
 
28/03/2018 
 
Fato  Defesa absoluta – o autor tem o 
ônus de demonstrar o alegado 
 
Consequência  Jurídica 
Partes 
Pedido 
Causa de Pedir a) rêmora; b) próxima 
Outro fato  O réu tem o ônus de demonstrar o alegado 
 
Fato com Conteúdo de Direito  O réu traz a narrativa de 
um outro fato que, de certa forma, altere o alegado pelo 
autor 
Prazos: autônomos (NCPC, art. 335, § 1º) – prazo para 
cada um dos litisconsortes – para cada um dos advogados 
diferentes 
Prazo comum: mesmo advogado das partes 
 
9 
 
Contestação: 
Peça processual se insurge contra o fato de ser demandado, ser réu ataca o 
processo, a relação processual peça processual que busca a defesa do réu. 
 
1. Matérias de defesa – processual 
1.1 – Defesas processuais (NCPC, art. 337) 
- Não dizem respeito ao Direito material (este é defesa contra o mérito) 
- Espécies Delatória X Peremptória 
1.1.1 – Dilatórias 
I) Inexistência/ Nulidade da citação 
- Ordem Pública – Juiz atua de ofício – Direito Processual – Direito Público 
 
- Defesa 
 
II) Incompetência 
Absoluta 
- Ordem Pública 
- Contraditório 
 Relativa 
- Convalidação 
- “ex oficio” (NCPC, art. 337 § 5º)  O Juiz não pode de oficio 
- Indicação de Juízo competente 
Suspensão do processo 
Ato judicial – decisão interlocutória irrecorrível 
Nulidade dos atos (NCPC, art. 64, § 4º) 
III) conexão 
- Se já houver sentença não há conexão 
Continência 
- Extinção peremptória Sentença terminativa 
1.1.2 – Peremptórias 
I) Inépcia da petição inicial  questões acerca do libelo (somatória do 
pedido e da causa de pedir) 
- Libelo: NCPC, art. 330, § 1º 
II) Perempção (NCPC, art. 486, §3º)  espécie de prescrição ou extinção de 
um processo judicial ou administrativo, em virtude de seu abandono 
durante certo tempo ou por inépcia da petição inicial. 
- Exclusivo para o autor 
 
- Não extingue: 
 
- Possibilidade de alegar em defesa 
III) Litispendência 
IV) Coisa julgada 
- Material X Formal (Material= exoprocessual e endoprocessual // Formal= 
endoprocessual) – exoprocessual= fora do processo e endoprocessual = no 
processo 
V) Convenção de arbitragem 
Limitada a esta alegação 
Trás toda a matéria de defesa 
O Direito material 
A pretensão 
 
10 
 
- Cláusula compromissória 
- Compromisso arbitral 
- “Ex ofício”?? O juiz não poderá decretar de oficio (NCPC, art. 337, § 5º) 
- Renuncia tácita (NCPC, art. 337, § 6º)ausência de alegação da existência 
de Convenção de Arbitragem, implica a renúncia tácita. 
1.1.3 – Dilatória com potencialidade de ser peremptória 
 
I) Ausência de 
 
 
- Carência da ação: problema em uma das condições da ação 
- Nomeação à autoria do fato (NCPC, art. 338)Não necessita mais de 
anuência do autor 
 
 
II) 
 
 
III) Falta de caução 
 - Demandante que reside fora 
 - Custas do processo extinto 
 - Ação rescisória 
IV) Incorreção do valor da causa 
- Preclusão ≠ de “ex oficio” 
- Arguição para reduzir 
V) Indevida concessão de A.J.G. 
 
2. Princípio da impugnação específica dos fatos 
- Ônus do réu 
- Fazer o fato controvertido 
- Objeto de prova 
 
- Excluídos 
 
 - Presunção de veracidade 
 Exceções (NCPC, art. 341) 
a) Não admitir confissão 
- Direitos indisponíveis 
b) Petição inicial sem instrumento 
c) Fatos em contradição com a defesa em seu conjunto 
 
3. Princípio da eventualidade 
 
 
- Toda a matéria de defesa- Preclusão consumativa 
legitimidade 
interesse de 
agir 
Condições da ação 
Incapacidade da parte: processual 
Defeito de representação: postulatória 
(advogado) 
Falta de autorização 
Defensor dativo e público 
Curador especial 
Fática: provas que deseja 
produzir 
Jurídica 
 
11 
 
- Defesa logicamente incompatível ≠ mentir 
Possibilidade de deduzir alegações após contestação 
a) Direito ou fato superveniente 
b) Matérias de ordem pública 
c) Autorizadas por lei 
 
Defesa Processual  Ataca a relação processual antes de discutir o mérito (Direito 
Material) 
 
Ordem Pública Não só a parte deve alegar, mas o juiz deverá conhece-la “ex-
oficio” a qualquer momento, até a sentença. 
 gera nulidade 
 se o juiz não reconhecer, pode ser alegada em qualquer instância 
 em sendo acatada a contestação processual, o juiz devolve ao réu os prazos 
 pode se alegar em preliminar + as demais matérias (tanto processuais, quanto 
materiais) 
 
Incompetência (NCPC, art. 64) 
 
 
Critérios determinantes de incompetência 
 Rígidos: absoluta 
 Flexíveis: relativa 
Mesmo incompetente, o juiz deve dar oportunidade de contestação ao autor. 
 
Incompetência relativa: 
 pode necessitar de produção de prova e deve ser arguida em preliminar de 
contestação 
 não é de ordem pública, mas é flexível; trata-se de fenômeno processual 
 
Prorrogação de competência (NCPC, art. 65) 
 um juízo que, inicialmente era improcedente relativamente e que, por falta de 
arguição pelo réu, passa a ser competente 
 prorrogação de competência preclui 
 não é possível ao juiz reconhecer de ofício, não é ordem pública; cabe à parte a 
iniciativa 
 
Conexão 
 identifico a conexão pelos elementos da ação (pedido ou causa de pedir) + 
(objeto) 
 a conexão se localiza na parte demandada (NCPC, art. 55) 
 continência tenho os mesmos pedidos, porém um é maior que o outro (é 
conexão) 
 - O art. 56 do NCPC extingue a de pedido menor 
 
Partes Elementos Subjetivos da ação 
 
Relativa 
Absoluta 
 
12 
 
Libelo pedido e causa de pedir  objetivos (NCPC, art. 330, § 1º) 
 
Para se entrar no mérito (Direito Material)  deve-se afastar as preliminares 
(Direito Processual) 
 
Atenção Decisão de matéria processual não faz a coisa julgada, portanto, o autor 
pode entra com nova ação 
Perempção (NCPC, art. 485, II e III e 486, § 3º) quando o autor der causa a 3 
sentenças terminativas com base na omissão ou inércia do autor 
 
Cláusula compromissória convencionada entre as partes, preventivamente, na 
convenção arbitral 
Compromisso arbitral aquele convencionado entre as partes após o litígio 
 
Pressupostos processuais objetivos 
Forma processual 
Petição inicial 
Inexistência de litispendência, coisa julgada e nulidade 
 
Pressupostos processuais subjetivos 
Juiz 
 
 
partesdireito material 
 
 
 
 
Atenção: incapacidade da parte extingue (NCPC, art. 485, IV) 
_____________NP2_____________________________ 
11/04/2018 
Reconvenção 
 
1. Conceito 
- Direito de ação 
- Posição de passiva para ativa 
→ Libelo: causa de pedir e pedido 
- duas ações em um só processo 
→Ação principal? 
- NCPC, art. 343 
- Resistência: § 2º 
→Trata-se de uma faculdade do elemento passivo da ação (faculdade X ônus) 
- Ação autônoma 
→Prazo: mesmo da contestação 
- Preclusão 
- Identidade de contestação: § 6º 
 
Capacidade de ser parte  capacidade de direito ou 
processual 
Capacidade de estar em juízo 
Capacidade postulatória - advogado matéria acessória 
ao item 1.1.3 
 
13 
 
2. Condições da ação 
2.1 – Legitimidade “ad causem” 
→ Redução subjetiva 
 
- Ação originaria 
 
 
 → Ampliação subjetiva §§ 3º e 4º 
 - Terceiro em relação à demanda inicial 
 - Litisconsórcio multitudinário (evitar - pode tumultuar o processo) 
 → Legitimidade extraordinária 
→ Curador especial pode reconvir? R: não 
2.2 Interesse de agir 
- Binômio necessidade/utilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Ação dúplice 
- Definição 
 
 
Ex.: 
 
 
 
- Súmula 258 do STF → ex.: promessa de doação 
 
→ Fungibilidade contestação reconvenção 
- Ausência de contestação 
- Defesa alegada na reconvenção 
 
3. Pressupostos processuais 
→Litispendência 
- Não como causa de extinção 
→Identidade procedimental 
→Competência relativa X absoluta 
 
 
 
 
→ 
 
Litisconsórcio facultativo 
Litisconsórcio obrigatório 
Te
se
s 
d
e 
d
ef
es
a;
 
m
at
ér
ia
 
d
e
 
co
n
te
st
aç
ão
 e
 n
ão
 
d
e 
re
co
n
ve
n
çã
o
 - alegações de defesa suficientes 
Ex.1: Alegação de que pagou a dívida 
Ex. 2: Compensação para diminuir o 
débito 
( esses casos modificam o direito, se 
acolhidos) 
- Ação possessória 
- Ação meramente declaratória 
- Com ação ordinária: pode apenas reconvir ou contestar 
- Com fundamentos de defesa: tenho que ter contestação para reconvir 
 
14 
 
 
Ex.: Compensação: Crédito > Débito 
 
4. Procedimento 
→Peça autônoma X junto com defesa 
→Formalidade 
- Basta tópico de reconvenção na peça 
- Inequívoca intenção →na peça única tem que trazer a certeza da reconvenção, 
ou seja, a causa de pedir e o pedido (libelo) →formular o pedido contra o autor. 
→Decisão terminativa e recurso 
- NCPC, art. 354 e § único (ver anotações mais a frente) 
→ Intimação 
→ Prazo de resposta 
 
Na reconvenção ficam assim definidos os polos: 
Autor da reconvenção: Reconvindo 
Réu na reconvenção: Reconvinte 
 
Notas do aluno em sala: 
 
Definição de Reconvenção: Contra ataque do réu contra o autor → tem natureza 
jurídica de uma ação → aplica-se a reconvenção os elementos da ação: 
1) Condições da ação 
2) Partes 
3) Libelo ( causa de pedir e pedido) 
 
Uma vês arguida e acolhida a reconvenção, o juiz passa à apreciação do libelo da 
ação e da reconvenção, passam a ser duas ações no mesmo processo. 
 
Primeira ação: originária 
Segunda ação: reconvenção 
Ambas na mesma relação processual 
 
A sentença é única, atingindo as duas ações 
 
Não existe hierarquia entre as ações; não há ação principal e acessória. 
Ação principal é a coisa que existe por sí só; acessória é a coisa que depende da 
principal; não é o caso da reconvenção → vide NCPC, 334 § 2º. 
A reconvenção não é dependente da açãoo original 
 
Ônus e faculdade não se confundem 
a) Ônus: gera consequência jurídica → efeitos jurídicos de duas ações 
b) Faculdade: sem consequência jurídica entre duas opções → se não praticado 
o ato facultativo não gera efeitos jurídicos, caso da reconvenção. 
 
 Reconvenção é uma forma de resposta 
 
Existe preclusão 
 
15 
 
Natureza processual → perdeu o prazo para a pratica do ato; gera 
intempestividade, não pode mais alegar a matéria no processo → parte para 
ação própria se não decaiu o direito. 
 
Redução subjetiva: nem todos os réus precisam reconvir no mesmo processo → 
caso do litisconsórcio facultativo; no litisconsórcio obrigatório não se aplica (tem 
que reconvir contra ambos – ex.: contra esposo e esposa) 
 
Ampliação subjetiva: pode-se ampliar o número de reconvintes ou reconvindos. 
 
Litisconsórcio → princípios da celeridade e economia processual 
Litisconsórcio multitudinário: em que o polo tem uma multidão de partes no 
polo ativo ou passivo → pode gerar tumultoe lentidão no processo em 
desacordo com os princípios da celeridade e economia processual → o juiz pode 
limitar o número das partes no processo e solicitar abertura de novas lides em 
que haja coerência nos libelos. (estudar na lei) 
 
Legitimidade extraordinária: substituição processual → alguém em nome 
próprio pleiteia direito alheio. 
Ex.: Ministério Público na ação civil pública propõe em nome próprio um direito 
difuso (pertence a coletividade) 
 
 
 
Direitos Coletivos (lato sensu) 
 
 
 
 
Substituto processual: MP, sindicatos, associações, cidadão na ação popular → 
detém a legitimidade extraordinária. 
Neste caso, a reconvenção será em face so substituto processual → substituto 
processual é o autor. 
 
Curador especial: age em nome do réu revel → não pode reconvir → não sabe 
dos fatos. 
 
Interesse de agir: matéria tipicamente de defesa não atua na reconvenção → 
deve ser trazida na reconvenção. 
 
Ação dúplice: a própria defesa é suficiente para formalizar o pedido 
contraposto; a própria contestação é suficiente para obter o resultado. 
Ex.: ADC, ADIM, possessória, ação meramente declaratória. 
Nestes casos não é autorizada a reconvenção, pois o próprio resultado na 
sentença já produz os efeitos → estudar a súmula 258 do STF: reconvenção 
pedindo algo mais. 
 
- Direitos difusos: os que pertencem à 
coletividade 
- Direitos coletivos (estrito sensu) 
 Comunidade: grupos, classes ou categorias 
 
- Direitos individuais homogêneos 
 Individuais, porém homogêneos 
 
16 
 
Fungibilidade: não decretação da revelia pelo erro de nomeação da peça; 
revelia: só trazendo uma matéria não compatível com a peça ou a má-fé que 
atentam ao princípio da fungibilidade; admitir-se-á a fungibilidade em erro 
escusável não trazendo, portanto, prejuízo à celeridade e resultado do processo. 
 
Na reconvenção existe a litispendência, mas não como causa da extinção → não 
existe a mesma identidade de libelo. 
 
Na reconvenção o procedimento não se altera: sempre o mesmo (comu,, 
ordinário, sumario, etc.). 
 
Incompetência: 
Relativa: permite a reconvenção 
Absoluta (não admite a modificação de competência) não pode a reconvenção. 
Ex.: Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal não podem reconvir, pois as 
competências são distintas. No caso do BB a justiça é estadual, no caso da CEF, a 
justiça é Federal. 
 
Recurso contra a rejeição da reconvenção: agravo de instrumento. 
 
Decisão do juiz indeferindo a reconvenção: não é uma sentença, embora o NCPC 
no art. 354 e § único obrigue ao juiz prolatar sentença, não é o caso da 
reconvenção, quando a decisão será interlocutória na ação de reconvenção, pois 
o processo segue na ação principal. 
 
Cabe citação ao autor no caso da reconvenção? Não. Será este intimado na 
pessoa do advogado na condição de réu reconvindo, eis que todos já estão na 
relação processual → todos já estão integrados na ação. 
 
Prazo de resposta: idêntica à contestação (15 dias úteis). 
 
Estudar agravo de instrumento e apelação. 
 
 
 
 
 
18/04/2018 
 
Revelia 
 
1. Conceito: NCPC, art. 344 
- Ausência fática jurídica de defesa 
- Resposta ≠ de Contestação 
 
2. Efeitos 
- Não se confunde com a revelia 
 
 
17 
 
2.1 Fatos alegados pelo autor serão considerados verdadeiros 
- Matéria fática X Jurídica 
- Manutenção de defesa intempestiva 
 Presunção relativa X Absoluta – (NCPC, art. 345) 
- Pode ser afastada por lei “ope legis” 
I) Pluralidade de réus; algum deles contesta a ação. 
- Depende da espécie da litispendência 
 
 
 
 
 
II) Litígio versar direito indisponível 
- não dispensa o autor do ônus probatório 
 
III) Petição inicial sem instrumento 
Indispensável a prova do fato 
 
 
- Doc. Indispensável 
 
 
- ex.: inventário X Indenização 
 divórcio X bigamia 
 petitória X execução 
 
IV) Alegações do autor forem inverossímeis ou em contradição com mas demais 
provas. 
 
2.2 Desnecessidade de intimação (NCPC – ART. 346) 
- Contagem da data de publicação no D. O. 
- Todo ato processual é publicado? R: não 
- Todo ato é processual? R: não, há atos materiais 
 
2.3 Julgamento antecipado do mérito (NCPC, art. 355, II) 
 
- Este efeito depende do primeiro (refere-se ao item 2.1 acima) 
3. Julgamento antecipado de mérito (NCPC, art. 329) 
 
- Até a citação - Até o saneamento 
- Estabilização da demanda 
- Anuência do revel? 
 
 
- Alteração 
 
 
 
- Unitário 
- Simples 
- à propositura X 
- à prova 
- pedido 
- causa de pedir 
 
18 
 
4. Ingresso do revel no processo. (NCPC, art. 346, § único) 
- Deve respeitar a regra de preclusão 
- Produção de prova: súmula 231 do STF 
 
4.1 Provas causais 
- produzidas dentro do processo 
 Ex.: testemunhal e pericial 
 
I) Fase de requerimento 
a) Para o autor: NCPC, art. 319, VI 
b) Para o réu: NCPC, art. 336 → este artigo não cabe ao revel 
- requerimento genérico 
- momento da especificação 
II) Fase de admissibilidade 
- saneamento 
III) Fase de produção 
- possibilidade de intervenção 
- a prova é do juízo 
IV) Fase de valoração 
-possibilidade de impugnação 
 
4.2 Provas pré-constituídas 
- Produzidas fora do processo 
Ex.: documental 
 
 Juntada tardia (NCPC, art. 435) 
- Doc. novos? R: Pode, mas tem que justificar 
 
 
 
- Docs. Velhos 
 
 
 
- Justificar 
 
 
Revelia: ausência fática e jurídica da contestação gera revelia; não implica ausência 
de resposta e sim de defesa ou contestação; contestação é defesa e não de 
resposta. 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: não confundir revelia com efeitos da revelia 
- conhecidos depois 
- disponíveis 
- acessíveis 
ambas são 
revelia 
- ausência fática: é ausência de contestação 
- ausência jurídica: a contestação que não tem efeito jurídico, 
ou seja, fora de prazo, neste caso é sempre intempestiva → 
não tem efeitos jurídicos. 
- acessíveis 
 
19 
 
 
Efeitos da revelia: presunção dos fatos alegados pelo autor. 
 
Matéria fática: os fatos e fundamentos do pedido 
 Remotos 
Matéria jurídica: efeitos do pedido 
 Próximos 
Atenção: são os efeitos da revelia que trazem ou não os prejuízos. 
A revelia por si só não traz efeitos jurídicos; isso só ocorre se o pedido for adequado 
Presunção relativa: admite prova em contrario 
Presunção absoluta: não admite prova em contrário 
 
Litisconsórcio 
1) Quanto a obrigatoriedade de sua formação 
a) Facultativo 
b) Necessário 
2) Quanto aos efeitos 
a) Simples (direito cindível): cujo efeito da decisão atinge a cada um de forma 
individualizada 
Há litisconsórcio comum (ou simples), quando a decisão de mérito puder ser 
diferente para os litisconsortes. A simples possibilidade de a decisão de mérito 
ser diferente já torna simnples o litisconsórcio. 
b) Unitário (direito incindível): cujo efeito atingirá a todos de forma generalizada – 
não permite fracionamento. 
Há litisconsórcio unitário quando o órgão jurisdicional tiver de decidir o mérito 
de modo uniforme para todos os litisconsortes 
 
Efeitos da revelia no litisconsórcio: matéria de prova - estudar 
 
NCPC, 345, I → vai depender do tipo de litisconsórcio: 
 se for incindível (unitário) → sempre haverá a não incidência dos efeitos 
da revelia, ou seja a revelia atinge a todos 
 Se for cindível (simples) → (cuja apreciação do pedido se dará de forma 
subjetiva -individualizada) se a tese da defesa beneficia isoladamente 
cada um dos réusos efeitos da revelia são individualizados e os não 
efeitos da revelia atingem aos demais; se a decisão for homogênea 
incidem os efeitos da revelia a todos 
 
Se for simples (cindível) o litisconsórcio a não incidência das revelia – presunção de 
veracidade – não ocorrerá no caso da defesa apresentada possa trazer algum 
benefício para o revel. 
 
Sobre os incisos do art. 345 do NCPC: 
 
NCPC, art. 345, II – sendo o direito indisponível o ônus probatório cabe ao autor; 
 
 
 
a) ausência de documento indispensável à propositura do 
feito: resultado é a extinção sem análise de mérito 
 
b) ausência de documento indispensável à prova do feito: 
decisão de mérito 
 
 
20 
 
NCPC, art. 345, III – 
 
 
 
NCPC, art. 345, IV – não se assemelha com os fatos – exagero na narrativa 
 
Ação petitória: discute propriedade – estudar direitos reais 
 
Ato não processual: atos materiais ou reais 
 
Não se aplicam os efeitos do NCPC, art. 346: ao ato material. 
Obs.: se o ato somente pode ser praticado pelo réu é tido como um ato material ou 
real. Assim, sendo o réu revel, torna-se indispensável a sua intimação pessoal, 
afastando o efeito previsto no art. 346 do NCPC. 
 
Atenção: diferenciar ato material de ato processual 
 
Sobre o art. 355, II do NCPC: não haverá alegações finais sem fase instrutória nos 
efeitos do NCPC, art. 344. 
 
Quando o réu é revel, o autor poderá alterar o pedido e a causa de pedir, desde que 
haja nova citação. 
Havendo acréscimo de causa de pedir o réu revel só poderá contestar a causa de 
pedir acrescida. Neste caso, apresenta a contestação sem contrarias os efeitos da 
revelia. A mesma coisa se aplica ao pedido. 
 
O revel pode ingressar no processo, respeitadas as regras de preclusão. Recebe o 
processo no estágio em que se encontra. Súmula 231 do STF: momento oportuno e 
que não tenha ocorrido a preclusão. 
Sumula 231 do STF: O revel, em processo cível, pode produzir provas, desde que 
compareça em tempo oportuno. 
 
Provas causais: dependem da relação processual para serem produzidas. 
Provas pré-constituídas: aquelas que vem com a petição inicial. 
 
Atenção: revel não oferece prova na fase de contestação. 
 
Atenção: as provas não pertencem às partes, mas ao juízo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25/04/2018 
 
Providências preliminares 
 
NCPC, art. 347: 
“Findo o prazo para a contestação, o juiz tomará, conforme o caso, as providências 
preliminares constantes das seções deste Capítulo” 
 
- Fase Facultativa 
1. Revelia 
- Depende da aplicação dos efeitos: 
a) caso negativo: intimação do autor 
b) caso positivo: julgamento antecipado (NCPC, art. 366, II). 
 
2. Réplica 
I) Defesa de mérito indireta (NCPC, art. 350) 
II) Defesa Processual (NCPC, art. 351) – prazo de quinze dias para manifestação 
 
Julgamento conforme o estado do processo- Contestação 
 
1. Introdução (NCPC, art. 353). 
2. Extinção do processo sem exame de mérito (sentença terminativa) 
- Matérias elencadas no art. 485 do NCPC (NCPC, art. 354) 
- Ordem Pública 
 Extinção parcial sem mérito (NCPC, art. 354, § único) 
- Recurso: Apelação X Agravo (cabe apelação por ser sentença) 
3. Extinção do processo com resolução de mérito 
- Matérias elencadas no art. 487, II e III (NCPC, art. 354) 
a) prescrição ou decadência 
b) reconhecimento do pedido, renúncia, transição. 
4. Julgamento antecipado do mérito (NCPC, art. 355) 
- hipóteses 
A 
P/SANEAR 
ALGUMA 
 
 
ZE
RO 
Lib
elo 
PI C
I
A
M
I
N
R
E
R
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A J 
TO
TAL 
REVELIA 
ESTABILIDADE DA DEMANDA 
Legenda: 
PI: petição inicial 
CIT: citação 
AMC: audiência de 
mediação e conciliação 
INT: intimação 
RESP: resposta 
REP: réplica 
AI: audiência de instrução 
A P/ SANEAR: audiência 
para sanear 
J: julgamento 
 
22 
 
- desnecessidade de produção de prova 
5. Julgamento antecipado parcial de mérito (NCPC, art. 356) 
- princípio da unicidade da sentença 
- requisitos 
a) mostrar-se incontroverso (fato ou pedido?) R: pedido. 
b) estiver em condições de imediato julgamento 
- coisa julgada 
- decisão liquida ou ilíquida 
- execução da decisão 
- recurso (NCPC, art. 356, § 5º) 
 
Saneamento e Organização do Processo 
NCPC, art. 357 
- Formas de saneamento 
- Objetivos 
a) resolver as questões preliminares pendentes; 
b) fixação dos pontos controvertidos; 
c) delimitar as questões de Direito; 
d) especificar os meios probatórios; 
e) distribuir as cargas probatórias; 
f) designar audiência de instrução. 
 Prova testemunhal 
- prazo comum de 15 dias para o rol 
- até 3 testemunhas por fato 
- limitado até 10 testemunhas no total 
 Prova pericial 
- calendário 
 Negócio jurídico processual (NCPC, art. 357, § 2º). 
 
Providencia preliminar: fase facultativa 
Decretada a revelia, verificar a aplicação dos efeitos da revelia. 
- Em que casos ocorre a não aplicação dos efeitos da revelia (estudar cairá na prova) 
 
Para se chegar a Audiência de Instrução e Julgamento deve-se 
a) Providências preliminares; 
b) Julgamento conforme estado do processo; 
c) Julgamento antecipado do mérito e, 
d) Julgamento antecipado parcial do mérito. 
 
Defesa do mérito direta: nega-se a existência do fato ou admite o fato mas, dá 
consequência jurídica diferente daquela trazida pelo autor (ver NCPC, art. 350 – 
impeditivo, modificativo e extintivo do Direito → neste caso o juiz deverá ouvir o 
autor permitindo-se ao autor da demanda manifestação → replicada do autor da 
demanda. 
 
Defesa de mérito indireta: questões preliminares contidas no NCPC, art. 337 (NCPC, 
art. 350). 
 
 
23 
 
Atenção: em todos os casos o prazo é de 15 dias. 
 
NCPC, art. 353: atalho do juiz → observando que desnecessária a produção de de 
instrução, o juiz decidirá antecipadamente: 
a) Sem decisão de mérito (decisão terminativa - NCPC, art. 485) ou, 
b) Com decisão de mérito. 
 
Principio da Primazia do Mérito: O juiz deve evitar a todo o instante aplicar a 
sentença sem decisão de mérito, pois esta não permite a resolução efetiva do 
conflito que é, em última análise, o objetivo do processo via ferramenta da ação 
(provocação do Estado para resolução de conflito) (matéria de prova) 
 
Atenção: só se soluciona o conflito pela sentença meritória, após o saneamento do 
processo, quando então se faz a coisa julgada material, caso que não ocorre na 
sentença sem resolução de mérito que se trata de coisa julgada formal. 
 
Atenção: a coisa julgada material traz como efeito a resolução do mérito que não 
pode mais ser matéria de novo processo → faz a coisa julgada. 
 
NCPC, art. 485: exceto a convenção de arbitragem (inciso VII), todas as demais 
condições de julgamento sem mérito são coisa de Direito Público, ou seja, o juiz 
pode agir de ofício. Nestes casos as sentenças são terminativas, ou seja, não 
homenageiam o Princípio da Primazia de Mérito. 
 
Atenção: no caso da hipótese de aplicação da sentença conforme art. 354 do NCPC 
caberá recurso de apelação. 
 
→Apelação: subida dos autos para o órgão “ad quem” 
 
NCPC, art. 354, § único: há sentença de conteúdo mas como forma de decisão 
interlocutória, razão pela qual cabe recurso de agravo de instrumento. 
 
→Agravo de Instrumento: recurso contra decisão interlocutória. 
 
Resolução de Mérito: NCPC, art. 487 → “haverá resolução” → “resolução” é gênero 
e “julgamento” é espécie de “resolução”. 
 
Atenção:Na prescrição e decadência há resolução sem análise de mérito, via 
sentença, o que faz coisa julgada sem conhecimento (análise) dos fatos, mas ouve 
“resolução”, logo faz coisa julgada (NCPC, 487, II). 
 
NCPC, art. 487, I: é propriamente um julgamento. 
 
Atenção: nem sempre que houver revelia haverá julgamento antecipado de mérito 
(NCPC, art. 355, II) → é o caso em que os efeitos da revelia (NCPC, art. 344) não se 
fizer acontecer. 
 
Atenção: O art. 356 do NCPC quebra o princípio da unicidade da sentença. 
 
24 
 
 
Na decisão ilíquida se indica a quem se deve, mas não o quantum, cuja 
determinação depende de decisão futura, ou seja, gera a iliquidez temporária. → A 
decisão judicial tem que ser sempre executável, porém a iliquidez não permite a 
executoriedade. 
Atenção: pode haver a execução da decisão parcial antecipada do mérito que 
entendo seja líquida a sentença parcial, ou seja, já se pode executar, contudo, se a 
sentença for ilíquida tem-se que aguardar a execução . Neste caso tem conteúdo de 
sentença, mas não tem a forma de sentença. 
 
→Saneamento: eliminar todos os obstáculos ainda pendentes e que impedem o 
julgamento de mérito, abrindo caminho para que o juiz produza as provas 
necessárias. A) Saneamento em gabinete – o juiz, de ofício, decide sem ouvir as 
partes fazendo o saneamento via uma decisão judicial, sem colaboração das partes; 
B) Saneamento em audiência: há o chamamento das partes para, juntamente com o 
juiz, sanear o processo em audiência. 
 
Estudar: Delimitar Quesitos do Direito: Responsabilidade civil objetiva e subjetiva. 
 
Decisão estática das cargas probatórias: NCPC, art. 373, I e II. 
Decisão dinâmica das cargas probatórias: NCPC, art. 373, § 1º. 
 
Atenção: não sendo as hipóteses de: a) extinção do processo sem exame de mérito, 
b) extinção do o processo com resolução de mérito e, c) julgamento antecipado de 
mérito, o juiz marcará a audiência de Instrução e Julgamento (NCPC, art. 487, I) e 
dará sentença. 
 
 
02/05/18 
 
Teoria Geral das Provas 
NCPC, art. 369 
 
1. Conceito de prova 
- Meios para a formação do conhecimento 
- A respeito de fatos determinados. 
 
2. Espécies: 
 
2.1: Quanto ao fato 
 
 
 
2.2 Quanto ao sujeito 
 
 
 
 
- Direto 
- Indireto 
- Pessoal 
- Real 
- Testemunhal 
- Documental 
- Material 
 
25 
 
2.3 Quanto ao objeto 
 
2.4 Quanto à preparação 
 
 
3. A verdade possível 
4. Direito: prova e seus limites 
5. Objeto das provas: os fatos 
- não dependem de prova: 
 Fatos notórios ( NCPC, I) 
- Notoriedade absoluta? 
- Homem médio: notoriedade relativa 
- Não precisa ser de conhecimento do juiz 
- É ônus da parte provar a notoriedade 
- Não se confunde com a máxima da experiência (NCPC< art. 375) 
 Fatos confessados (NCPC, art. Art. 374, II) 
- crítica: a confissão é um meio de prova 
 Fatos incontroversos (NCPC, art. 374, III) 
 Fato presumido como verdadeiro (NCPC, art. 374, IV) 
- presunção relativa: inversão do ônus da probatório. 
 Fatos inúteis/protelatórios (NCPC, art. 370, § único) 
 Prova de Direito 
- Real significado. 
6. Ônus da prova 
- Juiz é obrigado a julgar; afasta o “non liquet” 
- Ônus probatório serve para o julgamento 
 Princípio da Comunhão das Provas – (estudar para a prova – ver no CPP) 
 Regras da distribuição das cargas probatórias (NCPC, art. 373) 
- simples negativa do fato pelo réu. 
a) fato impeditivo (estudar) 
ex.: incapacidade do agente 
b) fato modificativo (estudar) 
 - altera parcialmente o fato constitutivo 
 Ex.): cessão de crédito (mudança subjetiva) 
 compensação parcial (mudança objetiva) 
c) fato extintivo (estudar) 
- faz cessar a relação jurídica original 
Ex.: pagamento → juridicamente é “quitação” 
 Distribuição dinâmica (NCPC, art. 373, § 1º) 
- é uma forma de inversão de ônus da prova 
 Inversão convencional do ônus (NCPC, art. 373, §§ 3º e 4º) 
a) Recair sobre direito indisponível 
b) Tornar excessivamente difícil 
Ex.: fato negativo absoluto → não 
Atenção: tenho que provar o fato que o autor alega, caso contrário é fato difícil. 
→ Momento da inversão do ônus 
 
- Causal 
- Pré-constituída 
 
26 
 
 
 
 
- Saneamento e organização do processo (NCPC, art. 357, III) 
 
- Regra de julgamento X Regra de produção (estudar) 
 
Prova é o meio ou caminho para a formação do convencimento racional do juiz. 
 
- Prova tarifada ( prova legal) – não se adota no Brasil 
- Convicção do juiz sem necessidade de fundamentação – não se adota no Brasil 
- Livre convencimento racional – o juiz chega a conclusão fundamentando a decisão 
 
A prova deve se debruçar sobre os fatos determinados → delimitar os fatos para que 
sobre eles se produzam provas 
 
Provas quanto aos fatos: 
→ Prova direita: sobre o fato principal 
→ Prova indireta: sobre fatos de contextualização dos fatos principais→ o juiz se acerca 
de fatos secundários as quais ele formará a cena em que se deram os fatos. 
 
Provas quanto ao sujeito: 
→ Sujeito pessoal: prova testemunhal 
→ Sujeito real: 
a) prova que recai sobre a coisas 
b) perícias sobre as coisas 
 
Provas quanto ao objeto: 
→ Testemunhal 
→ Documental 
→ Material: prova pericial 
 
Provas quanto à preparação: 
→ Causal: aquela produzida durante a instrução processual 
→ Pré-constituída: aquela produzida antes da instauração processual 
 
Verdade possível: certeza dos fatos diante das provas. 
 
Direito a aprova e seus limites→ direito do autor e do réu e um poder/dever dado ao 
Estado juiz ou de jurisdição → o juiz tem o poder de produzir a prova e o dever de 
limitar sua extensão (ameaça tortura, ilícitos). 
 
Nem todos os fatos dependem de prova; não se exige na prova, a notoriedade absoluta; 
basta àquela percebida pelo homem médio. (vai cair na prova). 
Notoriedade relativa: o juiz não precisa ter conhecimento do fato notório, cabendo a 
parte provar a notoriedade do fato, portanto, trata-se de ônus da parte a prova da 
notoriedade do fato. (vai cair na prova). 
 
- Convencional: desde o acordo de vontades 
- Legal: desde a ocorrência dos fatos 
- Judicial: desde a decisão judicial 
 
27 
 
A notoriedade não se confunde com a máxima experiência do juiz, esta é uma permissão 
auxiliar para que o juiz decida na hora de avaliar a prova (NCPC, art. 375). A máxima 
experiência antecede aos fatos, de tal forma a permitir a futura interpretação dos fatos 
assemelhados. (vai cair na prova). 
 
Confissão: reconhecimento de fatos contrários a quem confessa e favorável á parte 
contraria. Fatos confessados já formam prova, dispensando, neste sentido, outros meios 
de prova. 
 
Fatos incontroversos: fatos narrados por uma parte e que não foram contestados pela 
outra parte; não há dúvida quanto à sua ocorrência – há o manto da certeza. 
 
Presunção absoluta não admite prova. 
Presunção relativa admite produção de prova. 
Os efeitos do art. 304 do NCPC é presunção relativa, pois ainda há a possibilidade da 
produção de prova → Na revelia ocorre à inversão da prova quando alegada pelo revel 
que precisará derrubar os fatos narrados pelo autor. 
 
Fatos inúteis ou protelatórios: em nada contribuem para a formação do convencimento 
do juiz, ou seja, não são objeto do prova. → NCPC, art. 370, § único. No saneamento do 
processo o juiz afasta esses fatos protelatórios ou inúteis. 
 
Prova do direito – NCPC, art. 376 trata-se de legislação que o juiz não tem obrigação de 
conhecer; a parte prova a existência do direito na instância alegada.O juiz não pode arguir “non liquet” para se furtar à julga, caso do uso da analogia e o 
ônus probatório. Diante da dúvida não pode haver a escusa do julgamento por parte do 
juiz. Se o autor não trouxer as provas e resultar dúvida ao juiz, ele julgará improcedente 
o pedido; se o réu sem seu o obus probatório, não o fizer, o juiz julgará procedente o 
pedido do autor. 
 
Princípio da Comunhão da Prova: (NCPC, art. 371): independentemente de quem tenha 
sido a produção das provas, uma vez produzida, a prova pertencerá ao processo, pode 
ser utilizado por qualquer das partes, especialmente ao juiz. . (vai cair na prova). 
 
Distribuição de cargas probatórias: (NCPC, art. 373, I e II)→ distribuição estática: cada 
um trará ao processo aquilo que alegar; regra geral segundo a qual cabe ao autor provar 
os fatos que alega na petição inicial, cabendo ao réu a simples negativa, só isso já basta 
para impor ao autor o obus probatório, lembando que, a prova documental, já deve vir 
acompanhando a inicial. . (vai cair na prova). 
 
Distribuição Dinâmica das Provas (inversão processual do ônus processual): altera a 
carga probatória estática, invertendo o ônus probatório, no caso de o juiz entender ser 
mais fácil a prova pela parte contrária, como no caso do Código de Defesa doo 
Consumidor. 
Esse Princípio da Distribuição Dinâmica da Carga Probatória cabe no Direito Civil como 
um todo e tem natureza casuística, ou seja, depende do caso concreto e tem que ser 
 
28 
 
fundamentado pelo juiz (NCPC, art. 373, § 1º) e deve ser realizado na faze de 
saneamento do processo. 
 
Inversão Condicional do ônus (NCPC, art. 373, §§ 3º e 4º): negócio jurídico processual; 
possibilidade de as partes acordarem sobre coisas do processo. Ex.:prazos, ônus 
probatório, etc.). Ou seja, acordo entre as partes, exceto nos direitos indisponíveis. → 
Convenção (acordo) de natureza processual e não material. São aqueles que não 
correspondem a distribuição estática da prova, contudo, o juiz deve homologar o 
acordo; se o juiz denegar a convenção aplicará a Distribuição Estática do ônus da Prova. . 
(vai cair na prova). 
 
Regra de Julgamento X Regra de Instrução 
Homenageando o Princípio da Não Surpresa, cabe como regra geral ao muiz provocar a 
inversão do ônus da prova na fase de instrução. 
 
09/05/2018 
 
Audiência de Instrução 
 
1. Introdução 
- Intimação para o ato 
- Publicidade da audiência (NCPC, art. 368). 
- Poder De policia (NCPC, art. 360) 
2. Procedimento 
2.1 Abertura de pregão (NCPC, art. 358) 
2.2 Tentativa de conciliação (NCPC, art. 359) 
2.3 Fixação dos pontos controversos 
2.4 Esclarecimentos do perito 
2.5 Depoimento pessoal (NCPC, 385) – atenção\; sua natureza é a tentativa de confissão 
- Finalidade 
- Diferença do interrogatório livre 
- Legitimidade para requerer 
- Intimação pessoal 
- Quem pode depor 
- Confissão ficta (NCPC, art. 386) 
- Ordem das perguntas 
- Depoimento de ambas as partes 
- Escritos auxiliares 
2.6 Oitiva de testemunhas (NCPC, arts. 442 a 463) 
- Sentimentos humanos 
- Limitação a esta prova 
- Quem pode testemunhar 
a) incapazes 
b) impedidos 
c) suspeitos 
 - informantes 
→ Deveres da testemunha 
I) Comparecer 
 
29 
 
II) Esclarecer 
III) Dizer a verdade 
 
→Produção de prova 
- Arrolamentos 
 
 
- Substituição 
 
 
 
- Intimação 
 
 
 
- Contradita 
- Ordem da Oitiva 
- Perguntas diretas X Reperguntas 
2.7 Debates orais (NCPC, 364) 
- Ordem 
- Prazo: 20min + 10 min 
- Litisconsórcio: 30 min (para o total dos litisconsortes da parte) 
- Memoriais escritos 
2.8 Prolação da sentença (NCPC, art. 366 e 367) 
- até 30 dias 
3. Audiência una e contínua (NCPC, art. 365) 
 
- Adiamento 
 
 
- Custas de retardo 
- Atrasos injustificados superiores a 30 minutos 
 
Audiência de instrução é ato processual e tem por finalidade produzir prova e é 
destinada a quem não conhece dos fatos – o juiz (sujeito processual que não conhece 
dos fatos). Cada parte instruirá o juiz acerca dos fatos segundo a sua ótica para que o 
juiz prolate a sentença a partir e diante dos fatos concretos relatados pela partes. 
 
A presença das partes vai depender da prova a ser produzida → no depoimento pessoal 
a parte deve ser citada → a ausência da parte só poderá prejudicar a conciliação → se o 
advogado tiver poder para transigir pode acordar. 
 
 Em regra o ato processual é público; é através da publicidade que a jurisdição se 
submente a fiscalização social; a depender do direito material no caso concreto que 
implique necessidade de sigilo a audiência não é pública. 
 
Cabe ao juiz o poder de polícia, especialmente na audiência de instrução devido ao seu 
caráter, geralmente conflituoso. 
 Falecer 
 Adoecer 
 Não for encontrado 
 Pelo advogado 
 Via judicial 
 Ausência da parte 
 Ausência do patrono 
 
30 
 
 
O juiz, em homenagem ao princípio da imparcialidade, deve tratar a todos da mesma 
maneira, sem distinção e com urbanidade. O juiz não pode permitir condutas que 
quebrem o princípio da imparcialidade. 
 
Na fase de conciliação (NCPC, art. 359), o juiz deve se limitar a conciliação, contudo, 
deve tomar cuidado quanto a antecipação de julgamento que é em outra etapa do 
marcha processual. 
 
O ideal é que os pontos controversos sejam delimitados (fixação) na fase de 
saneamento, porém nada impede que o juiz o faça na fase de Audiência de Instrução, 
porém antes das provas. 
 
A prova inicial a ser produzida em audiência é a prova pericial (cabe ao juiz ouvir o perito 
por primeiro). O laudo pericial pode suscitar dúvidas (obscuridades do laudo pericial), 
ocasião em que as partes podem fazer críticas à perícia, caso em que o juiz pode 
convocar o perito para esclarecimentos por escrito (NCPC, art. 361, I). Em caso de 
questionamentos acerca do laudo, o juiz poderá ouvir o perito por primeiro, antes da 
distribuição das cargas probatórias. 
 
As partes podem levar assistentes técnicos que igualmente podem ser inqueridos, 
porém devem estes ser imparciais – tratam-se de assistentes técnicos. 
 
As partes, em incidente, podem alegar a parcialidade do juiz. 
 
A finalidade do depoimento pessoal é provocar a confissão, sendo esta a rainha das 
provas. 
 
Somente à parte contrária cabe o requerimento do depoimento pessoal da outra parte; 
o juiz não pode exigir o depoimento pessoal, mas pode e deve apresentar as suas 
perguntas. 
 
O depoimento pessoal deve ser por intimação pessoal; é requisito de validade da 
audiência de instrução quem tem por objetivo o depoimento pessoal, já que este 
depoimento pessoal vai provocar consequências jurídicas. A Pessoa Jurídica prestará 
depoimento por carta de preposição. 
 
O depoimento livre serve somente para esclarecer partes obscuras e pode ser inquerida 
pelo juiz. 
 
Legitimidade para o interrogatório livre 
 
 
Confissão ficta: a ausência é uma confissão ficta, quando do requerimento e da 
intimação da parte, só que não é causa de uma revelia. 
 
Se comparece e não responde ou responde por “não saber” ou ainda com evasivas é 
confissão ficta. O que mente deliberadamente responde por litigância de má-fé. 
 A parte 
 O juiz 
 
31 
 
 
O pedido de depoimento pessoal, no rito ordinário deve ser requerido na fase de 
saneamento ou na petição inicial, especialmente de a outra parte e Pessoa Jurídica. 
 
No caso de depoimento de ambas as partes, o depoimento pessoal e, em primeiro do 
autor, ou seja, inverte-se a ordem já que neste caso a prova a ser produzida é do réu, 
ocasião em queo réu deve se retirar da sala. 
- Escritos auxiliares podem ser utilizados no depoimento pessoal, servindo tão somente 
para apoio, coleta de dados e não como o próprio depoimento em si, ou seja, o 
depoimento pessoal não pode ser lido; os escritos não substituem o depoimento 
pessoal. A parte pode solicitar e consultar dados do processo. 
 
Impedidos de testemunhar: os diretos ou próximos, contudo, há casos em eu só estes 
puderam presenciar, nesta situação serão ouvidas como testemunhas na condição de 
informante. 
 
Testemunha informante não presta compromisso e não responde por crime de falso 
testemunho, contudo, não deve mentir caso em que pode responder pecuniariamente. 
 
Testemunha tem a obrigação de comparecer. 
 
Prazo para rol de testemunhas: 15 dias. 
 
A intimação das testemunhas é responsabilidade do advogado arrolante e deve 
comprovar nos autos via Aviso de Recebimento – AR, até três dias antes da audiência. 
 
A intimação independe do rol, este deve ser antecedente a fim de permitir a preparação 
de contradita pela parte contrária. 
 
Ordem da oitiva: 
1) Testemunhas do autor; 
2) Testemunhas do réu 
 
O juiz inicia as perguntas, passando na sequência a palavra ao advogado que arrolou e 
posteriormente á outras parte. 
 
Esquemático da ordem sequencial da oitiva: 
Juiz→ advogado do autor → advogado do réu → Ministério Público (caso necessidade) 
Juiz→ advogado do réu → advogado do autor → Ministério Público (caso necessidade) 
 
O sistema é de perguntas diretas arguidas pelos advogados 
Repergunta: o juiz refaz a pergunta, no caso de tentativa de direcionamento do 
advogado perguntante. 
 
Debates de preferência orais; memoriais escritos em caso de necessidade de 
esclarecimentos ou devido à complexidade dos fatos (NCPC, art. 364) 
 
 
32 
 
Prolação da sentença em audiência: boas práticas devido a que os fatos estão frescos na 
cabeça do juiz (NCPC art. 366 e 367) 
A audiência deve ser uma e os atos devem ser produzidos naquele momento mas, 
havendo necessidade, o juiz designará nova data e as custas de retardo serão imputadas 
à aquém deu causa. A ausência da parte só servirá de razão para remarcação de 
audiência em caso de depoimento pessoal. 
 
Aula de 16/05/2018 
 
1. Imparcialidade X Neutralidade 
- NCPC, art. 370 
- Limites 
 
2. Preclusão na atividade probatória (NCPC, art. 370, § único) 
2.1 Para as partes; 
 
2.2 Para o juiz 
 
 
3. Valoração da prova 
 
- Sistemas 
 
 
- Não há hierarquia entre os meios de prova. 
- Não admite a exclusão concreta de prova. 
- Expressões vazias 
 
4. Prova emprestada (NCPC, art. 372) 
- contraditório 
 
5. Prova ilegal 
5.1 Prova ilegítima 
5.2 Prova ilícita 
 
- correntes 
 
 
 
6. Provas atípicas. 
7. Ação Probatória Autônoma 
- antiga ação cautelar 
7.1 Cabimento (NCPC, art. 381) 
7.2 Competência (NCPC, art. 381, § 2º) 
- Prevenção (NCPC, art. 381, § 3º) 
7.3 Procedimento (NCPC, art. 382) 
- Petição inicial 
- Citação (NCPC, art. 382, § 1º) 
 Indefere a prova 
 Defere a prova 
“pro 
prejudicato” 
 Prova tarifada 
 Livre convicção 
 Livre convencimento (NCPC, art. 371 – livre convicção racional). 
 Restritiva 
 Liberal – admite qualquer meio de produção- admite a prova ilícita 
– casos extremos. Ex.: gravação de agressões 
 Intermediária 
 
33 
 
- Limitação judicial quanto ao pronunciamento (NCPC, art. 382 § 2º) 
- Cumulação de meios probatórios ((NCPC, art. 382 § 3º) 
- Ausência de defesa (NCPC, art. 382 § 4º) 
- Recurso (NCPC, art. 382 § 4º) 
- Retirada dos autos: após 01 mês (NCPC, art. 383) 
 
O juiz é imparcial, mas seus valores são levados em conta na hora da decisão. Juiz não é 
neutro, mas deve ser imparcial. 
 
As provas produzidas, independente de quem as tenham produzido, são do processo 
(Princípio da Comunhão das Provas). 
 
O limite de produção de provas pelo juiz: não pode ter a iniciativa de produzir a prova 
quando diante da ineficiência de uma ou das partes (o juiz não pode suprir essa 
deficiência e de oficio solicitar a produção da prova). 
 
Atenção: o juiz deverá determinar ex oficio a produção da prova para formação de seu 
livre convencimento e nunca para suprir prova. 
 
O juiz deve se limitar aos pedidos trazidos pelas partes. 
 
O juiz deve saber do seu limite, deve saber até onde vai o seu direito de produzir provas. 
 
Estudar: 
Preclusão 1) Lógica; 2) Consumativa e, 3) Temporal 
 
Para a parte existe a preclusão temporal 
Para o juiz existe a preclusão “pro judicato”. 
 
Quando há um indeferimento da inicial, não perde o juiz a possibilidade de aproveitar da 
prova indeferida, no tempo adequado, ou seja, antes da sentença, no momento de 
saneamento, época em que o juiz decide os pontos controvertidos. 
No deferimento, se posteriormente o juiz perceber e que caberia indeferimento e se 
arrepende, o juiz não pode mais indeferir “pro prejudicato” que é a preclusão que atinge 
o juiz. 
A preclusão “pro prejudiucato” deve ar prevalência a produção de provas. 
 
Prova Tarifada: (sistema legal) cabe ao legislador a que provas e qual o valor (peso) de 
cada prova, trata-se de sistema que despreza a capacidade intelectiva do julgador. A 
pontuação da prova é fixada por lei. Ex.: exame de DNA. 
 
Livre Convicção: (oposto da prova tarifada): o juiz não precisa explicar o motivo pelas 
quais tomou a decisão e desprezando a prova colhida dos autos . Ex.: Tribunal do Juri. 
 
Livre Convencimento: (adotada no Brasil): o juiz deve apreciar as provas e julgar 
conforme ele extrai das provas mas, de forma racional e fundamentada. 
 
 
34 
 
O juiz não pode ignorar a prova; ele tem que enfrentar o resultado da prova, portanto, 
não há hierarquia de provas. 
 
O juiz não pode criar frases sem racionalidade e fundamento; não deve usar expressões 
vazias. 
 
Estudar prova emprestada: que ela seja produzida contra quem se busca usar 
 
Prova ilegítima: a produção da prova contraria a lei: ex.: coação de testemunha. 
(estudar) 
 
Prova ilícita: quanto à admissibilidade. Ex.: escura clandestina das quais uma das partes 
que gravou a outra não participou da conversa. Para ser admitida tem que um dos 
interlocutores que participe da formação da prova. (estudar) 
 
Provas atípicas: não tipificadas na lei – é possível todo meio de prova desde que nçao 
contrarie a lei, a moral e os bons costumes. 
Ex1: Mediunidade. 
Ex2: Averiguação feita por oficial de justiça (quando o juiz querendo conhecer de um 
fato controverso ordena ao oficial que vá ao local e constate) 
 
Na ação probatória Antecipada 
 
→Hoje ela é autônoma, ou seja, não exige mais a dependência de outra ação. 
 
A produção de prova não previne o juízo no caso de competência territorial diversa 
daquela em que a prova foi produzida, ou seja, nega-se a prevenção em caso de 
territorialidade diferente. 
 
Na petição inicial deve haver fundamentação (casos do art. 381 do NCPC); nessa ação o 
juiz só se manifesta quanto aos atos para a mera produção das provas desejadas na 
inicial, não cabendo a ele se pronunciar tampouco apreciá-las. 
 
Pode haver cumulação de pedido de provas diferentes. Ex.: testemunhal + pericial. 
 
Não há a necessidade de se abrir para a manifestação do réu, contudo, pode o réu fazer 
perguntas à testemunha como meio de buscar a verdade, porém sem oferecimento de 
contraditório; não é este o momento de se discutir a lide. 
 
O réu pode recorrer nos casos em que a inicial não atende aos quesitos do art, 381 do 
NCPC em homenagem ao princípio da paridadedas partes. 
 
Aula de 23/05/2018 
 
1. Ata Notarial (NCPC, art. 384) 
 
- Tabelião 
 
 Existência 
 Modo de existir 
Fato 
 
35 
 
Objeto: 
 
 
 
- Alcance: internet 
 
2. Confissão (NCPC, art. 389) 
- Definição 
2.1 Espécies 
 
I) Quanto a origem 
 
 
 
II) Quanto a exponteinidade 
 
- Direitos indisponíveis 
- Indivisibilidade 
- Irrevogável e anulável 
 
3. Exibição de Documento/Coisa 
3.1 Requisitos 
a) Individualização 
b) Finalidade da prova 
c) Motivos que mostrem onde está 
3.2 Procedimento 
a) Intimação do patrono 
b) Resposta: 5 dias 
c) Possibilidade de instrução 
d) Decisão 
e) Medidas coercitivas / sub-rogatórias 
4. Documental 
4.1 Arguição de falsidade (NCPC, art. 430) 
 
- Momento 
 
 
- Prazo: 15 dias (do momento em que se toma conhecimento dos fatos) 
 
- Preclusão 
 
- Incidente X Ação 
- Coisa julgada: (NCPC, art. 433) 
4.2 Procedimento 
- Resposta em 15 dias 
- Instrução 
- Arrependimento eficaz 
5. Perícia (NCPC, art. 465) 
 Judicial 
 Extrajudicial 
 Contestação (o réu argui) 
 Réplica (o autor argui) 
 Indefere a prova 
 Defere a prova 
 Da parte (sim) 
 Do juiz (não por ser matéria de ordem pública) 
 
36 
 
- Definição 
- Juiz com domínio sobre a ciência da prova (atenção) 
5.1 Procedimento 
 
- Escolha 
 
 
 
- Escusa 
 
 
- Prazo para entrega do laudo 
- Indicação de assistência / quesitos 
- Proposta de honorários 
- Manifestação 
-Decisão sobre honorários 
- Depósito e levantamento 
- Esclarecimentos 
 
6. Inspeção judicial 
- Definição 
 
Anotações em sala: 
 
Ata Natorial: objetiva a formação de prova nos casos de lesão contra a honra, 
principalmente a partir de redes e mídias sócias, blogs, etc.; ato praticado na internet; 
documentos que podem não retratar a realidade. 
Solicita-se ao tabelião (ato extrajudicial) que ateste o fato ou modo do fato, como ele 
existe. Busca fazer pré-constituição de prova que corre o risco de deixar de existir (ex.: 
página na internet). 
 
Confissão: O objeto da confissão são fatos; meios probatórios que tem por objeto 
reconhecer fatos; O confitente reconhece fatos que lhe são desfavoráveis e favoráveis à 
parte contrária. 
 
Confissão ≠ Renúncia 
 
Confissão: (NCPC, art. 389) 
- recai sobre fatos; 
- Revelia (NCPC, 344): confissão presumida; 
- Não significa procedência da ação; 
- Podem ocorrer ou ser apresentados novos fatos que não dão direito automático à 
parte contrária. Ex.: os efeitos da não incidência da revelia (NCPC, art. 345) 
- Direitos indisponíveis não podem ser alcançados pela confissão; Se o direito é 
indisponível não posso gerar um fato que possa gerar um fatos disponível sobre eles 
(direitos indisponíveis), portanto, não se admite a confissão em direitos indisponíveis 
(atenção, estudar, vai cair na prova) 
 Pelas partes (atualmente, as partes escolhem) 
 Pelo juiz (em caso de falta de acordo das partes) 
 Impedimento 
 Suspeição 
 
37 
 
Fato gera direito 
Raciocínio inverso: 
A confissão gera um fato (NCPC, art. 344) 
Fato gera um direito 
Direito indisponível (caso ocorresse a confissão, geraria um fato) e direito indisponível 
não gera fato por sua condição de indisponibilidade 
 
Capacidade de confessar: o que confessa deve ter a mesma capacidade que teria para 
renunciar – capacidade de direito e de fato – ou seja, capacidade plena. 
 
Indivisibilidade: A confissão é indivisível, portanto, quem se aproveita da confissão não 
pode usar uma parte e rejeitar a outra parte que não lhe é favorável, ou usa tudo, ou 
não usa nada. (estudar) 
 
A confissão feita de forma livre e espontânea (forma livre e consciente) é irrevogável, 
mas, cabe a anulação, ou seja, a confissão tem que ser um ato válido. Se obtida em 
condições que ferem direitos, pode ser anulada, contudo, reconhecida sua origem 
adequada e legal, não cabe revogação. 
 
Anulação: alcança o plano de validade, havendo vícios, cabe a anulação. 
 
Na confissão caberá a anulação desde que tenha sido obtida de forma que não seja livre 
e/ou consciente. 
 
Exibição de documento → Incidente de Exibição de Documento 
Procedimento: intimação do patrono com prazo de 5 dias → cria-se um incidente 
processual na fase instrutória; atenção: não se trata de ônus probatório. 
Não se transfere o ônus probatório, mas, pede-se que a outra parte apresente 
documento que permite à parte solicitante forma a sua prova → o juiz decide se a parte 
tem ou não tem a obrigação de apresentar o documento por razoes diversas → trata-se 
de decisão em Incidente de Exibição de Documento que é um ato dentro de outro ato 
que é a etapa de saneamento. 
Medidas Coercitivas: São estimulatórias (multas e astreintes) 
Sub-rogatória: são medidas em que o juiz imporá a vontade do Estado substituindo a 
vontade da parte recalcitrante. 
 
Prova documental: tem que ser acostada junto à petição inicial pelo autor ou na 
contestação pelo réu. 
O juiz de ofício, pode arguir o incidente de falsidade a qualquer momento do processo. 
Duas situações para alegar falsidade: 
1) Por incidente de falsidade: fundamento de decisão, caso em que não fará da 
decisão julgada. 
2) Ação Declaratória Incidental: faz coisa julgada. Obrigará o juiz a analisar e 
acolher a falsidade por sentença, situação em que fará coisa julgada (considera 
falso, por sentença, o documento juntado) e, nesse caso, não se permitirá 
suscitar coisa diversa que não a falsidade (por força da sentença). 
A escolha entre Incidente de Falsidade ou Ação Declaratória Incidental e da parte que 
argui a falsidade documental. A instrução nesse caso se fará por via de prova pericial. 
 
38 
 
Perícia: é sempre necessária quando a prova exigir de algum tipo de conhecimento que 
o juiz não disponha. (estudar) 
Atenção: o juiz, mesmo com conhecimento ou formação técnica pessoal na ciência 
objeto da perícia, não pode exercê-la. Perícia é meio de prova e pertence ao processo. 
Quem escolhe o perito são as partes em comum acordo, contudo, inexistindo acordo 
cabe ao juiz nomear de ofício. 
O depósito dos honorários dever ser feito pela parte, de forma integral. 
Esclarecimentos adicionais do perito: em caso de obscuridade ou lacunas no laudo 
pericial, o perito será arguido para apresentar esclarecimentos, devendo fazê-lo por 
escrito, porém pode ser ouvido em audiência. 
 
A inspeção judicial é realizada pelo próprio juiz; deve ser realizada sempre que a 
formação da prova exige que se a obtenha de outra maneira; é realizada pelo juiz 
presencialmente no local.

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