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CITOPLASMA
Citosol 
Organelas + endomembranas 
Células procariontes
Células eucariontes
Envoltório nuclear
Ausente
Presente
DNA
Desnudo
Combinado com proteínas
Cromossomas
Únicos
Múltiplos
Nucléolos
Ausentes
Presentes
Divisão
Fusão binária
Mitose e meiose
Ribossomas
70S*(50S + 30S)
80S (60S + 40S)
Endomembranas
Ausentes
Presentes
Mitocôndrias
Ausentes
Presentes
Cloroplastos
Ausentes
Presentes em células vegetais
Parede celular
Não celulósica
Celulósica em células vegetais
Exocitose e endocitose
Ausentes
Presentes
Citoesqueleto
Ausente
Presente
Retículo endoplasmático
Complexo de Golgi
Endossomos
Lisossomos
Vesículas transportadoras
Sistema de Endomembranas
As células eucarióticas possuem compartimentos internos envoltos por membranas bilipídicas similares à Membrana Plasmática. 
Cada compartimento ou organela contém moléculas e enzimas especializadas, e um complexo sistema de transporte, de uma organela para outra.
É constituído pelas seguintes organelas: 
Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso
Liso
Rugoso
R.E.Rugoso
Apresenta polirribossomas que possibilitam sua função: síntese de proteínas. 
Muito desenvolvido em células com intensa síntese protéica, destinada à exportação ou a organelas com membrana. 
Também participa de modificações pós-traducionais protéicas: sulfatação, pregueamento e glicosilação.
R.E. Liso
Síntese de esteróides, colesterol e triglicérides, armazenam glicogênio ou possuem atividade de desintoxicação (ex.: hepatócito). 
Contém enzimas necessárias ao metabolismo de lipídios e açúcares 
Têm importante função no controle do Ca2+ intracelular. 
É um sistema de cisternas achatadas e ligeiramente curvas, que se situam entre o RE e a Membrana Plasmática (MP). 
O CG possui uma face cis (convexa), voltada para o núcleo, e uma face trans (côncava), voltada para a membrana plasmática. Entre elas estão as cisternas medianas. 
As moléculas protéicas chegam ao CG  pela incorporação de vesículas de transporte, advindas do RER, na face cis. 
Daí migram, também através de vesículas transportadoras, para as cisternas medianas e, finalmente para a cisterna trans, de onde serão endereçadas à MP, aos lisossomas, ao RE ou ao próprio Golgi.
Funções: modifica as proteínas produzidas pelo RER, além disso, enzimas associadas à membrana do CG concentram e endereçam - bioquimicamente - estas proteínas para os diferentes compartimentos membranares. 
Complexo de Golgi (CG)
Endossomo
O Compartimento Endossômico é o conjunto de vesículas endocíticas mais ou menos próximas da membrana plasmática. 
Os Endossomas são vesículas formadas pelos mecanismos de endocitose (micropinocitose, pinocitose e fagocitose). 
Formada por membrana simples
Contém enzimas capazes de realizar a digestão de proteínas, polissacarídios, ácidos nucléicos e lipídios
 
São sítios de reciclagem: quebram moléculas complexas trazidas 	pela endocitose celular e fragmentos de células vizinhas fagocitadas, além de degradarem organelas defeituosas da 	própria célula 
Lisossomos
São estruturas em forma de vesículas, semelhantes aos lisossomos, contendo certas enzimas relacionadas a reações que envolvem oxigênio. 
São encontrados em todas as células eucarióticas e são especializados no processamento das reações oxidativas. 
Têm catalase, que facilita a decomposição da água oxigenada em água e oxigênio. 
Além disso, os grandes peroxissomos existentes nos rins e no fígado têm um importante papel na destruição de moléculas tóxicas
Peroxissomos
Vacúolo das céls Vegetais
Organelas de tamanho variável envoltas por uma membrana
Armazenam água com substâncias dissolvidas, como gases, pigmentos, açúcares, proteínas entre outras.
Mitocôndria
Mitocôndria
 As mitocôndrias (do grego mito: filamento e chondrion: grânulo) estão presentes no citoplasma das células eucarióticas, sendo caracterizadas por uma série de propriedades morfológicas, bioquímicas e funcionais. 
Organela citoplasmática formada por duas membranas lipoprotéicas, sendo a interna formada por pregas. O interior é preenchido por um líquido denso, denominado matriz mitocondrial. 
Apresenta forma de bastonete ou esférica. Geralmente, são estruturas cilíndricas com aproximadamente 0,5micrômetros de diâmetro e vários micrômetros de comprimento. 
Quanto maior atividade metabólica da célula, maior será quantidade de mitocôndrias em seu interior. Uma célula hepática normal pode conter de 1.000 a 1.600 mitocôndrias, enquanto alguns ovócitos podem conter até 300.000.
Possuem DNA, RNA e ribossomos próprios, tendo assim capacidade de auto-duplicar-se.
Dentro delas se realiza o processo de extração de energia dos alimentos (respiração celular) que será armazenada em moléculas de ATP (adenosina trifosfato). É o ATP que fornece energia necessária para as reações químicas celulares.
Apresentam capacidade de movimentação, concentrando-se assim nas regiões da célula com maior necessidade energética.
A mitocôndria é organizada em: 
Matriz: 
 contêm uma mistura altamente concentrada de centenas de enzimas, incluindo aquelas necessárias à oxidação do piruvato e ácidos graxos e para o ciclo de Krebs. 
 A matriz contêm também várias cópias do DNA mitocondrial, ribossomos mitocondriais essenciais, RNAt, e várias enzimas requeridas para expressão dos genes mitocondriais. 
b. Membrana Interna: 
 é desbobrada em numerosas cristas que aumentam grandemente a sua área superficial total. Ela contêm proteínas com três tipos de funções:
aquelas que conduzem as reações de oxidação da cadeia respiratória
2. um complexo enzimático chamado ATPsintetase, que produz ATP na matriz
3. proteínas transportadoras específicas, que regulam a passagem para dentro e fora da matriz.
Uma vez que um gradiente eletroquímico é estabelecido, através dessa membrana pela cadeia respiratória, para direcionar a ATPsintetase, é importante que a membrana seja impermeável a maioria dos pequenos íons. 
c. Membrana Externa: 
devido ao fato de conter uma grande proteína formadora de canais (chamada de porina), a membrana externa é permeável a todas as moléculas de 5.000daltons ou menos. 
- Outras proteínas existentes nesta membrana incluem as enzimas envolvidas na síntese de lipídeos mitocondriais e enzimas que convertem substratos lipídicos em formas que possam ser subseqüentemente metabolizados na matriz. 
d. Espaço Intermembrana: 
esse espaço contêm várias enzimas que utilizam o ATP proveniente da matriz para fosforilar outros nucleotídeos. 
Eletromicrografia de uma mitocôndria de uma célula pancreática mostrando a membrana externa lisa e as numerosas invaginações da membrana interna chamadas de cristas. Notar também grânulos escuros de alta densidade no seio da matriz com diâmetro de 30 a 50 nm provavelmente constituído por um arcabouço protéico ou lipoprotéico ao qual se prendem íons de metais (cálcio e magnésio). Além desse componemtes distingue-se com certa dificuldade no interior da matriz regiões filamentosas constituídas por filamento de DNA e ribossomos medindo 15nm de diâmetro 
Função da mitocôndria:
- Produção de Energia- as substancias nutritivas penetram nas mitocôndrias, onde reagem com o gás oxigênio, em um processo comparável à queima de um combustível. Essa reação recebe o nome de respiração celular. A partir daí é produzido energia em forma de ATP (adenosina trifosfato). 
- Respiração Celular através do Ciclo de Krebs e da Cadeia respiratória. 
A mitocôndria realiza a maior parte das oxidações celulares e produz a massa de ATP ( energia celular) das células animais.
 Na mitocôndria o piruvato e os ácidos graxos são convertidos em acetil-CoA que são oxidados em CO2, através do ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico). 
Grandes quantidades de NADH e FADH2 são produzidas por essas reações de oxidação. A energia disonível, pela combinação do oxigênio com os elétrons reativos levados pelo NADH e pelo FADH2, é regulada por uma cadeia transportadora
de elétrons na membrana mitocondrial interna denominada de cadeia respiratória. 
A cadeia respiratória bombeia prótons ( H+) para fora da matriz para criar um gradiente eletroquímico de hidrogênio transmembrana. O gradiente transmembrana, por sua vez, é utilizada para sintetizar ATP e para dirigir o transporte ativo de metabólitos específicos através da membrana mitocondrial interna. A combinação dessas reações é responsável por uma eficiente troca ATP-ADP entre a mitocôndria e o citosol de tal forma que o ATP pode ser usado para prover muitas das reações celulares dependentes de energia.
Plastos ou Plastídeos
Plastos Ou Plastídeos
Organelas típicas de células vegetais.. Apresentam RNA, DNA, proteínas e dupla membrana lipoprotéica. 
São classificados em leucoplastos e cromoplastos. 
Leucoplastos: acumulam substância de reserva, não apresentam pigmentos.  
  a) amiloplastos - acumulam amido, comuns em órgãos subterrâneos  
  b) oleoplastos - acumulam lipídios   
  c) proteoplastos - acumulam proteínas
São plastídeos que ocorrem em muitos tecidos epidermais e internos que não se tornam verdes e fotossintetizantes. Eles são um pouco mais alargados do que os proplastídeos. 
Uma forma comum de leucoplasto é o amiloplasto , o qual acumula amido em tecidos de reserva. Em algumas plantas, tal como batatas, os amiloplastos podem crescer tanto que chegam ao tamanho médio das células animal. 
Os plastídeos não são somente sítios para a fotossíntese e para o depósito de materiais de reserva. 
Os vegetais exploraram os seus plastídeos na compartimentalização celular do metabolismo intermediário. Os plastídeos produzem mais energia e força redutora (como ATP e NADPH) do que a planta pode utilizar em suas reações biossintéticas.
 As sínteses de purinas e pirimidinas, da maioria dos aminoácidos e de todos os ácidos graxos dos vegetais ocorrem nos plastideos, enquanto em células animais estes compostos são produzidos no citosol.
3- Substâncias ergásticas: Produtos do metabolismo celular. Podem ser material de reserva ou produtos descartados pelo metabolismo da célula. 
Encontradas na parede celular e nos vacúolos, além de outros componentes protoplasmáticos. 
As mais conhecidas são: amido, celulose, corpos de proteína, lipídios, cristais de oxalato de cálcio (drusas, ráfides, etc.), cristais de carbonato de cálcio (cistólitos) e de sílica (estruturas retangulares, cônicas, etc.). 
Também são esgásticas as substâncias fenólicas, resinas, gomas, borracha e alcalóides. Muitas vezes as células que contêm essas substâncias são diferentes morfo e fisiologicamente das demais, sendo denominadas idioblastos.
 Cromoplastos: Portam pigmentos carotenóides são encontrados em estruturas coloridas, como pétalas, frutos e algumas raízes. Surgem a partir dos cloroplastos 
a) Eritroplastos - plastos vermelhos, predominância de licopenos
b) Xantoplastos - plastos amarelos, predominância de carotenos e xantofilas 
c) Cloroplastos - plastos verdes, com predominância de clorofilas
 
Cloroplasto:
 Esta organela fotossintetizante contém três membranas distintas:
a membrana externa, altamente permeável
a membrana interna e na qual proteinas carreadoras especiais estão embebidas
a membrana tilacóide.
 que definem três compartimentos internos separados:
o espaço intermembranas, 
o estroma, o qual é análogo à matriz mitocondrial e contém várias enzimas, ribossomos, RNA e DNA 
 ocorrem as reações de fixação de gás carbônico para a produção de carbohidratos, além de aminoácidos, ácidos graxos e orgânicos. Pode haver formação de amido e lipídios, estes últimos em forma de glóbulos (plastoglóbulos).
o espaço tilacóide. 
A membrana tilacóide contém todos os sistemas geradores de energia do cloroplasto.
Os tilacóides individuais estão interconectadas, uma que tendem a se empilhar para formar agregados chamados de grana. 
 Há, uma importante diferença entre a organização das mitocôndrias e a dos cloroplastos:. 
- A membrana interna dos cloroplastos não é dobrada em cristas e não contém uma cadeia transportadora de elétrons. Ao invés disso, a cadeia transportadora de elétrons, bem como o sistema fotossintetizante que absorve luz e uma ATP sintase, estão todos contidos em uma terceira membrana distinta, que forma um conjunto de sacos achatados semelhantes a discos, as tilacóides.
-Os cloroplastos fazem as suas interconversões energéticas por mecanismos quimiosmóticos de maneira muito semelhante àquela utilizada pelas mitocôndrias, e são organizadas pelos mesmos princípios .
Origem:
Todos os plastídeos se desenvolvem a partir de proplastídeos, os quais são organelas relativamente pequenas presentes nas células imaturas dos meristemas vegetais.
 Os proplastídeos se desenvolvem de acordo com as necessidades de cada célula diferenciada, e o tipo que estará presente é determinado em grande parte pelo genoma nuclear. 
Se uma folha é cultivada no escuro, os seus proplastídeos se alargam e se tornam etioplastídeos, os quais possuem um arranjo semicristalino de membranes internal que contém um precursor amarelo de clorofila ao invés da clorofila. 
Quando a folha é exposta à luz., os etioplastos rapidamente se desenvolvem em cloroplastos, convertendo este precursor em clorofila e sintetizando uma nova membrana, pigmentos, enzimas fotossintetizantes e componentes da cadeia transportadora de elétrons 
As mitocôndrias e os cloroplastos são capazes de autoduplicação, o que se justifica pela presença de ácidos nucléicos (DNA e RNA). Ambas as organelas movimentam-se de forma passiva (ciclose) ou ativa (por movimentos próprios). 
Referências
ALBERTS B. BRAY D. et all Biologia Molecular da Célula 3a. Edição Artes Médicas Porto Alegre, 1997
DE ROBERTIS e DE ROBERTIS, JR Bases da Biologia Celular e Molecular 2a. Edição Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1993
JUNQUEIRA E CARNEIRO Biologia Celular e Molecular 3a. Edição Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1983
 Fotossíntese
Os cloroplastos e bactérias fotossintetizantes obtêm elétrons de alta energia por meio de fotossistemas capazes de capturar elétrons excitados, quando a luz solar é absorvida pelas moléculas de clorofila. Os fotossistemas são constituídos por um complexo de proteínas e pigmentos precisamente ordenados, em que a fotossíntese ocorre.
Há dois fotossistemas em cloroplastos e cianobactérias. Os dois fotossistemas estão normalmente ligados em série e transferem elétrons da água para o NADP+ para formar o NADPH, com a concomitante produção de um gradiente eletroquímico de prótons transmembrana; o oxigênio molecular (O2) é gerado como produto secundário.
Todos os processos de transporte de elétrons ocorrem na membrana tilacóide: para fabricar ATP, H+ é bombeado para o espaço tilacóide e um refluxo de H+, através da ATP sintetase, produz o ATP no estroma cloroplástico. Este ATP é usado em conjunto com o NAPH feito pela fotossíntese para direcionar um grande número de reações biossintéticas no estroma cloroplástico, incluindo as reações de fixação de carbono (Ciclo de Calvin-Benson), mais importantes, que geram carboidratos a partir de Gás Carbônico (CO2). Juntamente com outros produtos dos cloroplastos, este carboidrato é exportado para o citosol celular onde é utilizado.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA
HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA HUMANA
ESPERMATOGÊNESE
Profª Roberta Lopes da Silva Trois 
PRINCIPAIS TÓPICOS A SEREM ABORDADOS:
Revisão Geral da meiose
Conceito de gametogênese e suas principais fases:
Fase 1 - Proliferativa
Fase 2 - Produção de gametas
Fase 3 - Diferenciação de gametas
Revisão do sistema reprodutivo masculino: principais estruturas envolvidas com a espermatogênese
Espermatogênese: fase proliferativa e de produção dos gametas
Espermiogênese
Controle hormonal da espermatogênese: hormônios esteróides e hipofisiários
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DUMM, CG. Embriologia humana 1ª ed. Buenos Aires: Al Ateneo, 2003
SILVERTHORN, DU. Fisiologia humana:
uma abordagem integrada. 2ª ed. São Paulo: Manoele, 2003.
JUNQUEIRA, LCU; CARNEIRO, J.  Histologia Básica. 10ª ed.  Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2004. 
Uma breve revisão...
ÓRGÃOS SEXUAIS
HOMENS
MULHERES
 Gônadas
 Ductos
 Glândulas acessórias 
 Estruturas reprodutoras externas (genitálias) 
 Gônadas [Gonos, semente] = órgãos que produzem gametas
= TESTÍCULOS
= OVÁRIOS
= ESPERMATOZÓIDES
= OVÓCITO (ÓVULO)
 Gametas [Gamein, acasalar-se] = células reprodutoras
 Células Gonadais indiferenciadas = células germinativas
Uma breve revisão...
O desenvolvimento sexual é determinado por fatores presentes no genoma humano
Célula nucleada
somática
22 pares de cromossomos autossômicos
X ou Y contém genes que direcionam o desenvolvimento de órgãos sexuais externos e internos.
O X é maior que o Y e apresenta 
genes inexistem em Y!
Uma breve revisão...
óvulo
espermatozóide
22+X
22+X ou 
22+Y
Decorrência da meiose
Processo de divisão celular através do qual a célula tem o seu número cromossômico reduzido pela metade
Uma breve revisão...
Principais características da meiose:
reduz o número de cromossomos das células: permitindo que a dois gametas se fundam, formando uma célula totipotente, capaz de originar um novo organismo tridimensional a partir de uma única célula
O produto final da meiose sempre será quatro células haplóides (n), ainda que no sexo feminino apenas uma seja funcional (óvulo), enquanto no sexo masculino as quatro são funcionais (espermatozóides)
Ocorrência de recombinação (permuta ou crossing-over): troca de segmentos dos cromossomos homólogos, variabilidade genética
GAMETOGÊNESE
 Os gametas são derivados de células germinativas primordiais
 Estas células são produzidas pelas gônadas masculina (testículos) e feminina (ovários)
 Existe uma linhagem primordial de células germinativas que é estabelecida na gônada, as células-tronco desta linhagem dividem-se por mitose para produzir os gametas requeridos para que o organismo se reproduza. 
 As linhagens germinativas podem estar associadas a outros tipos celulares que auxiliam na nutrição, suporte e proteção das células germinativas (células foliculares ou intersticiais)
GAMETOGÊNESE
Podemos identificar 3 fases gerais do processo de formação gamética:
1ª) Fase proliferativa: durante esta fase as células germinativas são denominadas gônias (espermatogônia no sexo masculino e oogônia no feminino). Estas células agem como um “tronco celular” que se divide por mitose e garante matéria-prima para a formação gamética. 
2ª) Fase de produção dos gametas: Quando o organismo atinge a maturidade ele adquire a habilidade de tornar os seus gametas funcionais através da meiose. O produto final desta fase será a formação do gameta masculino e feminino. 
3ª) Fase de diferenciação gamética: o gameta depois de formado pode
passar por processos morfo-funcionais que o tornam apto a fecundar. Esta
fase acontece de modo típico na produção do gameta masculino (espermiogênese).
ESPERMATOGÊNESE
Durante a puberdade, as espermatogônias começam a se dividir por mitose.
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
TESTÍCULOS + DUCTOS + GLS. ACESSÓRIAS + PÊNIS
Produção de hormônios e espermatozóides
Produção de secreções (importantes para o transporte - juntamente com músculos lisos – e para nutrição dos espermatozóides)
ESPERMATOZÓIDES + SECREÇÕES DOS DUCTOS E GLS. ACESSÓRIAS = SÊMEN 
(introduzido no sistema reprodutor feminino)
TESTÍCULOS
TESTÍCULOS
Produção de ESPERMATOZÓIDES e HORMÔNIOS
Testosterona – 		Espermatogênese
			Diferenciação sexual
			Controle das 				gonadotrofinas
Dihidro-testosterona - Atua nos músculos,
			distribuição de pelos
			crescimento dos 				cabelos,
			etc.
ESPERMATOGÊNESE
TESTÍCULOS
ESPERMATOGÊNESE
 Os testículos se desenvolvem retroperitonialmente na parede dorsal da cavidade abdominal.
 Durante o desenvolvimento fetal – migram e se alojam dentro da bolsa escrotal (fora da cavidade abdominal)
 Para o desenvolvimento normal dos espermatozóides é necessária uma temperatura de 1ºC menor que a dor interior do corpo.
 CRIPTORQUISMO – Quando 1 ou 2 dos testículos permanece dentro da cavidade abdominal. 
 Ocorre de 1 a 3% dos nascidos meninos e em 80% dos casos descem espontaneamente.
 Se não descem = infertilidade masculina
 Contudo, mesmo os testículos criptorquidos podem produzir andrógenos.
 Aumento de risco carcionogênico (recomendação para estimular que os mesmos desçam para fora da cavidade abdominal ou por administração de testosterona ou por cirurgia, se necessário)
HISTOLOGIA DOS TESTÍCULOS
Envolvido por uma camada grossa de tecido 
conjuntivo denso: Túnica albugínea – 
Da túnica partem septos fibrosos –
dividem o testículo em lóbulos
Lóbulos
Túnica 
albugínea
Em cada lóbulo existe de 1 a 4 túbulos seminíferos
Imersos em um tecido conjuntivo frouxo rico em
Vasos sangüíneos, linfáticos, nervos, células
Intersticiais (Leydig).
Túbulos seminíferos
- Túbulos seminíferos: espermatogênese
- Cada testículo: 250-1000.
- Tamanho combinado: ~250 m
HISTOLOGIA DOS TESTÍCULOS
Lúmen
Parede:
Epitélio germinativo envolvido
Por uma lâmina de tecido 
Conjuntivo (fibroblastos)
Camada + interna –
Aderida a lâmina basal.
Células achatadas e contráteis
(mióides)
Espermatogônias
Espermatócitos 1ª e 2ª ordem
Espermatozóides maduros soltos no lúmen
do túbulo 
Células de Sertoli
Piramidais
Formam barreira
Hematotesticular
Resistentes
Funções: suporte, secreção,
nutrição, imune,
fagocitose
*
* Epitélio seminífero
HISTOLOGIA DOS TESTÍCULOS
(Leydig – secretam hormônios -
testosterona)
HISTOLOGIA DOS TESTÍCULOS
HISTOLOGIA DOS DUCTOS
Túbulos seminíferos iniciam em fundo cego
E terminam em um conjunto de túbulos
- TUBULOS RETOS
Túbulos
Retos
Se conectam a REDE TESTICULAR formada
Por túbulos com canais revestidos por
Epitélio simples pavimentoso ou cúbico.
Rede
Testicular
Se conecta aos Ductos Eferentes
Se conecta ao Epidídimo – tubo único
Altamente enrolado.
Formado por epitélio colunar 
Pseudo-estratificado
Nas células colunares- estereocílios.
Função: armazenamento de espermatozóides
Canais
eferentes
Epidídimo
TESTÍCULOS
TÚBULOS SEMINÍFEROS
TESTÍCULOS
TÚBULOS RETOS
TESTÍCULOS
REDE TESTICULAR
TESTÍCULOS
DUCTOS EFERENTES
EPIDÍDIMO
DUCTO DEFERENTE
URETRA
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS
Vesículas seminais
Responsável por 70%
do volume do 
ejaculado
Glândulas bulborretais
Secreta muco 
Lubrificante
Revestida por epitélio
Cúbico simples
Próstata
Conjunto de 30-50 gls.
Epitélio cubóide ou
Colunar pseudo-estratificado
Elevar o pH vaginal-aumento
Motilidade espermatozóides
ESPERMATOGÊNESE E ESPERMIOGÊNESE
Célula germinativa primitiva
ESPERMATOGÔNIA
Sucessivas divisões mitóticas
PUBERDADE
Células-filhas
ESPERMATOGÔNIAS DE TIPO A
Continuar as divisões como
Célula-tronco de outras espermatogônias
ESPERMATOGÔNIAS DE TIPO B
Células progenitoras que se
Diferenciarão em espermatócitos primários continuar a espermatogênese
ESPERMATOGÊNESE E ESPERMIOGÊNESE
ESPERMATOGÔNIA B
mitoses
ESPERMATÓCITOS SECUNDÁRIOS
23 cromossomos (2n)
22+X ou 22+Y
ESPERMATÓCITOS PRIMÁRIOS
46 cromossomos (4n de DNA)
A prófase I meiótica
Dura cerca de 22 dias!
MEIOSE I
MEIOSE II
Difíceis de observar em
Cortes histológicos pois 
Permanecem pouco tempo
Em interfase
n
n
n
n
ESPERMÁTIDES
23 cromossomos (n)
ESPERMATOGÊNESE E ESPERMIOGÊNESE
Espermatogônia
Espermatócio Primário
Espermatócito 
secundário
Espermáti-des
Espermáti-des
Espermatozóides
Lúmen do 
Túbulo seminífero
Corte transversal de um 
Túbulo seminífero
Túbulo 
seminífero
Epidídimo
Células de
Sertoli
TÚBULOS SEMINÍFEROS - ESPERMATOGÊNESE
ESPERMIOGÊNESE
É a fase final de produção dos espermatozóides.
ESPERMÁTIDES  ESPERMATOZÓIDES
É um processo longo que inclui as seguintes fases:
Formação do acrossomo
Condensação e alongamento do núcleo
Desenvolvimento do flagelo
Perda de parte do citoplasma
ESPERMIOGÊNESE - ETAPAS
ETAPA DO COMPLEXO DE GOLGI
 Espermátides têm complexo de Golgi bastante desenvolvido
 Grânulos pró-acrossômicos acumulam-se e depois se fundem formando um único grânulo acrossômico no interior da vesícula acrossômica.
 Centríolos migram para posição oposta ao acrossomo que está se formando e posteriormente migram para perto do núcleo ao mesmo tempo que começa a se formar o axonema do flagelo
ESPERMIOGÊNESE - ETAPAS
ETAPA DO ACROSSOMO
 A vesícula e o grânulo acrossômico se estendem como um capuz no núcleo = ACROSSOMO
 O acrossomo contém enzimas hidrolíticas como hialuronidase, neuraminidase, fosfatase ácida e uma protease com atividade semelhante a tripsina – assemelha-se a um lisossomo. 
 Estas enzimas dissociam as células da corona radiata e digerem a zona pelúcida dos ovócitos. REAÇÃO ACROSSÔMICA
 Núcleo mais próximo da base do axonema e mais alongado e condensado
 Um dos centríolos forma o flagelo
 Mitocôndrias se acumulam ao redor da porção proximal do flagelo - movimentos
ESPERMIOGÊNESE - ETAPAS
ETAPA DE MATURAÇÃO
 Uma parte do citoplasma das espermátides é desprendido, formando os chamados corpos residuais que são fagocitados pelas células de Sertoli, e os espermatozóides são liberados no lúmen do túbulo
ESPERMIOGÊNESE - ETAPAS
O movimento flagelar é resultado da interação entre microtúbulos, ATP e dineína (proteína com atividade de ATPase)
CONTROLE HORMONAL DA ESPERMATOGÊNESE
HIPOTÁLAMO  ADENOHIPÓFISE  GLÂNDULA PERIFÉRICA
GnRH
FSH e LH
Adenohipófise 
GnRH = Hormônio liberador de gonadotrofinas controla a liberação dos hormônios da Adenohipófise
FSH
LH
Células de 
Sertoli
 Não têm receptores para FSH
 FSH estimula fatores parácrinos necessários para a divisão das espermatogônias 
 ABP – Proteína liberadora de andrógenos = as espermatogônias são sensíveis 
Células de 
Leydig
Estimula a síntese de 
TESTOSTERONA
TESTOSTERONA
T
ABP
Efeitos secundários
no corpo
[-]
[-]
Inibina 
[-]
A Ovogênese 
 Nas mulheres, apenas um folículo ovariano entra em maturação a cada ciclo menstrual, período compreendido entre duas menstruações consecutivas e que dura, em média, 28 dias. Isso significa que, a cada ciclo, apenas um gameta torna-se maduro e é liberado no sistema reprodutor da mulher.
 Os ovários alternam-se na maturação dos seus folículos, 
ou seja, a cada ciclo menstrual, a liberação de um óvulo, ou ovulação, acontece em um dos dois ovários.
	1) Fase de multiplicação ou de proliferação: É uma fase de mitoses consecutivas, quando as células germinativas aumentam em quantidade e originam ovogônias. Nos fetos femininos humanos, a fase proliferativa termina por volta do final do primeiro trimestre da gestação. Portanto, quando uma menina nasce, já possui em seus ovários cerca de 400 000 folículos de Graff. É uma quantidade limitada, ao contrário dos homens, que produzem espermatogônias durante quase toda a vida.
A ovogênese é dividida em três etapas:
Fase de crescimento: Logo que são formadas, as ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I. Passam, então, por um notável crescimento, com aumento do citoplasma e grande acumulação de substâncias nutritivas. Esse depósito citoplasmático de nutrientes chama-se vitelo, e é responsável pela nutrição do embrião durante seu desenvolvimento.
Terminada a fase de crescimento, as ovogônias transformam-se em ovócitos primários (ovócitos de primeira ordem ou ovócitos I). Nas mulheres, essa fase perdura até a puberdade, quando a menina inicia a sua maturidade sexual.
Fase de maturação: Dos 400 000 ovócitos primários, apenas 350 ou 400 completarão sua transformação em gametas maduros, um a cada ciclo menstrual. A fase de maturação inicia-se quando a menina alcança a maturidade sexual, por volta de 11 a 15 anos de idade.
Quando o ovócito primário completa a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I, origina duas células. Uma delas não recebe citoplasma e desintegra-se a seguir, na maioria das vezes sem iniciar a segunda divisão da meiose. É o primeiro corpúsculo (ou glóbulo) polar.
A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito secundário (ovócito de segunda ordem ou ovócito II). Ao sofrer, a segunda divisão da meiose, origina o segundo corpúsculo polar, que também morre em pouco tempo, e o óvulo, gameta feminino, célula volumosa e cheia de vitelo.

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