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FACULADE PITAGORAS BETIM
CURSO DE DIREITO
Raul Tadeu Alves da Silva
DAS PROVAS
BETIM – MG
2014
Raul Tadeu Alves da Silva
DAS PROVAS
O presente trabalho apresentado ao professor Dênio Gonçalves, tem como objetivo obtenção de créditos na disciplina de Direito Processual Civil II.
BETIM – MG
2014
RESUMO
Prova é o meio utilizado em processo para demonstração da existência de fatos alegados. Prova tem um sentido objetivo (instrumento) e subjetivo (psicológico).
Todas as provas necessitam de um objeto, finalidade e um destinatário tendo o juiz que se utilizar de três sistemas que são o do critério legal, o da livre convicção e da persuasão racional. 
Existem outros institutos que balizam o sistema de provas no ordenamento pátrio que são o do ônus da prova, o poder de instrução do juiz e os meios de provas que se dividem em:
Depoimento pessoal;
Confissão;
Exibição de documentos ou coisas;
Prova documental;
Prova testemunhal; 
Prova pericial;
Inspeção judicial.
SUMÁRIO
1 Introdução
Os direitos subjetivos que figuram nos litígios para terem a solução pelo processo se desenvolvem através de fatos. Tendo o processo de conhecimento o objetivo de conhecer as provas dos fatos alegados, e cuja apreciação do juiz definirá uma sentença. O Juiz se certifica da veracidade dos fatos alegados através das provas.
Fredie Didier Junior diz que o fenômeno jurídico prescinde da averiguação da ocorrência dos fatos, sobre os quais incide o enunciado normativo, dando-lhe eficácia jurídica. 
Contudo a prova é um direito fundamental ao contraditório previsto na legislação pátria e internacional. Se resumindo no direito a produção de provas, de participar na produção da prova, manifestar sobre a prova produzida e o direito ao exame do órgão julgador.
2 Conceito.
É o meio utilizado no processo para a demonstração da existência e veracidade dos fatos alegados. Não basta somente alegar os fatos, para que a sentença declare o direito, é necessário que o juiz se certifique da verdade do fato alegado.
Por isso as provas processuais se conceituam em dois sentidos:
No sentido Objetivo: como um instrumento ou meio.
No sentido Subjetivo: que é a certeza (estado psicológico) em virtude da produção do instrumento probatório.
3 Características das Provas
Toda prova há de ter um objeto, uma finalidade, um destinatário, e deverá ser obtida mediante meios e métodos determinados.
Tem como Objeto os fatos deduzidos pelas partes em juízo. Esse objeto pode ser de forma Direta, que demonstra a existência do próprio fato narrado nos autos e Indireta que evidencia outro fato, do qual, por raciocínio lógico, se chega a uma conclusão. Somente os fatos relevantes devem ser provados competindo ao juiz sua fixação. Na regra do art. 334 do CPC certos fatos não dependem de prova de fatos que são:
I – notórios;
II – afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária;
III – admitidos, no processo, como incontroversos;
IV – em cujo favor milita a presunção legal da existência ou veracidade.
Tem como Finalidade a convicção em torno dos mesmos fatos. Na busca da solução litigiosa que o juiz procura na prova dos autos localizarem a verdade real. O juiz não podendo escusar de deixar de prestar a tutela jurisdicional, mas muitas vezes essa solução não corresponde exatamente à verdade real.
Tem como Destinatário o Juiz que deve se convencer da verdade dos fatos para dar solução. Somente sendo lícito julgar segundo alegado e provado nos autos.
4 Valoração das provas
O juiz não pode agir de forma arbitrária para chegar ao seu convencimento devendo fazer valer-se de um método ou sistema. No direito processual se conhece três sistemas: o critério legal, o da livre convicção e o da persuasão racional.
Critério Legal: apenas afere as provas seguindo uma hierarquia legal e o resultado surge automaticamente, uma espécie de cálculo matemático de provas de maior e menor valor. Praticamente superado no Brasil remontando sua história no período primitivo do direito romano e medieval marcado pelas ordálias. 
Livre convicção: o que deve prevalecer é a intima convicção do juiz, indo ao extremo permitindo o convencimento extra-autos e contrário à prova das partes. 
Persuasão racional: o julgamento deve ser fruto de uma operação lógica armada com base nos elementos de convicção existentes no processo. Sem a rigidez da prova legal o juiz forma seu convencimento com liberdade, embora livre, não há arbitrariedade, pois a conclusão está ligada aquilo que foi demonstrado e provado nos autos o transformando em verdade processual. 
5 Poder de instrução do juiz
A parte tendo a disposição da ação, que só pode ser ajuizada por ela, o impulso do processo, após o ajuizamento, é oficial. Existe em jogo o interesse estatal na composição justa da lide. Sendo que modernamente o juiz deixou de ser apenas um árbitro, mas assumiu poderes de iniciativa se chegar à verdade real.
Existem alguns casos em que o juiz não precisa tornar-se produtor de provas segundo regras que tratam dos ônus processuais e presunções legais como na abstenção de contestação (que não versa sobre direitos indisponíveis) ocorrendo à presunção legal de veracidade. E a confissão, de forma expressa ou como consequência de recusa a depoimento pessoal, não cabendo ao juiz iniciativa para a busca de outras provas em contrario. 
6 Ônus da prova
Conduta processual exigida da parte para que a verdade dos fatos por ela arrolados seja admitida pelo juiz. O litigante assume o risco de perder a causa se não provar os fatos alegados dos quais depende a existência do direito subjetivo que pretende resguardar através da tutela jurisdicional.
O art. 333 CPC define uma divisão do ônus da prova que é a seguinte:
I – ao autor incumbe o ônus de provar o fato constitutivo do seu direito;
II – ao réu, o de provar o fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
Cabendo as partes a prova dos pressupostos fáticos do direito que querem ver aplicados no litígio.
7 Meios de prova
Para a construção de convicção o juiz utiliza de outros instrumentos de provas juridicamente admissíveis. Essa regra preordenada do art. 332 do CPC em síntese nos mostra que os meios legais, moralmente legítimos, mesmo que não especificados no CPC, são hábeis para provar a verdade dos fatos.
Os que são regulados pelo CPC são:
I – depoimento pessoal (art.342,347);
II – confissão (art.348,354);
III – exibição de documento ou coisa (art.355,363);
IV – prova documental (art.364,391);
V – prova testemunhal (art. 400,419);
VI – prova pericial (art.420,439);
VII – inspeção judicial (art. 440,443).
São esses que taxativamente encontramos no CPC, mas existem outros que moralmente são admitidos como os institutos da presunção e indícios e da prova empresta (prova produzida em outro processo com relevância para o atual).
Agora veremos os meios de prova elencados pelo CPC.
7.1 Depoimento Pessoal
Meio de prova destinado a realizar o interrogatório da parte, no curso do processo. Autor e réu se submetem ao ônus de comparecer em juízo e participar do interrogatório. Sua finalidade é tanto para provocar a confissão da parte ou esclarecer fatos discutidos na causa.
Seu objeto específico são os fatos alegados pela parte contrária, quando útil, destina-se a criar provas para o adversário do depoente.
7.2 Confissão
Declaração, judicial ou extrajudicial, provocada ou espontânea, em que um dos litigantes, capaz e com ânimo de se obrigar, faz da verdade, integral ou parcial, dos fatos alegados pela parte contrária, como fundamentais da ação de defesa. 
Confissão é apenas mais um meio de prova para se chegar à convicção do juiz diferente da figura do reconhecimento da procedência do pedido (causa de extinção do processo com julgamento de mérito). 
A confissão deverá conter em regra:
I – reconhecimento de um fato alegado pela outra parte;
II – a voluntariedade desse reconhecimento;
III – um prejuízo para o confidente, em decorrênciado reconhecimento.
Existem alguns requisitos para a confissão uma vez que tal instituto tem valor de prova legal sendo que para sua eficácia deve haver: capacidade plena, inexigibilidade de forma especial e disponibilidade do direito relacionado.
A confissão costuma ser chamada de rainha das provas por sua força de convicção. Os principais efeitos gerados a partir da confissão são de fazer prova plena e suprir, em regra, eventuais defeitos formais do processo. 
7.3 Exibição de documento ou coisa
É o poder do juiz de determinar a exibição de documento ou coisa que se ache na posse das referidas pessoas, sempre que o exame desses for útil ou necessário para a instrução processual. Pode provocá-lo o juiz, de ofício ou a requerimento de uma das partes, ou de intervenção de terceiros, pois o requerente deve demonstrar interesse jurídico ma exibição.
7.4 Prova documental
Documento é o resultado de uma obra humana que tenha por objetivo a fixação ou retratação material de algum acontecimento. Não compreende apenas os escritos, mas toda e qualquer coisa que transmita um registro físico a respeito de algum fato.
Podendo ser classificados como públicos e particulares e subclassificados em documento (gênero) e instrumento (espécie). Sendo utilizados como meio de prova os originais ou as cópias que subdividem em reproduções eficazes: o traslado, traslado do traslado, pública-forma, registro público, certidão de inteiro teor, certidão por extrato parcial e fotocópia autenticada.
A falsidade documental pode se dar através da falsidade da assinatura e falsidade do documento. A falsidade de assinatura não reclama o incidente de falsidade para seu reconhecimento, pois cessa a partir do momento em que lhe for constatada a assinatura.
O documento pode ser falso quando a declaração se refere a um fato não verdadeiro e quando há vício na forma e nos aspectos exteriores da formação do documento. A declaração, consciente ou inconsciente, revelar um fato inverídico, ocorre à falsidade ideológica que é a simulação ou vícios do consentimento.
A produção da prova documental é fazer com que o documento penetre nos autos do processo e passe a integrá-lo como peça de instrução. Somente os documentos havidos como pressupostos da ação é que, obrigatoriamente, deverão ser produzidos com a petição inaugural e com a resposta. 
7.5 Prova testemunhal
É aquela obtida por meio de relato prestado, em juízo, por pessoas que conhecem o fato em litígio. São testemunhas as pessoas que vêm a juízo depor sobre fato controvertido. Ela apenas reproduz os acontecimentos passados que ficaram em sua memória tendo em vista que não podem ter interesse na causa discutida.
Preconiza os art. 400 CPC que a prova testemunhal é sempre admissível, não dispondo lei de modo diverso. 
O depoimento testemunhal não é uma faculdade mas sim um dever de todo cidadão na colaboração com o Poder Judiciário e atendendo os requisitos de validade e suspeição, qualquer pessoa pode ser chamada a depor como testemunha em juízo. As testemunhas impedidas ou suspeitas podem depor somente se estritamente necessário e ainda assim o seu depoimento será valorado pelo juiz como informação.
É na petição inicial que se requere a prova testemunhal, para o autor, e na contestação, para o réu. 
7.6 Prova pericial
É o meio de suprir a carência de conhecimentos técnicos de que se ressente o juiz na apuração de fatos litigiosos. Diferente da prova testemunhal que é a reconstrução dos fatos que existiram no passado a perícia descreve o estado atual dos fatos. Se tratando de prova especial a perícia só pode ser admitida, quando a apuração do fato litigioso não se puder fazer pelos meios ordinários de convencimento.
O perito é um técnico em especializado em determinada área que escolhido pelo juiz nomeado, passa a exercer a função pública de órgão auxiliar da justiça. O laudo pericial é o relato das impressões captadas pelo técnico, em torno do fato litigioso, por meio dos conhecimentos especiais de quem o examinou seu valor é dado pelas informações que contenha. 
7.7 Inspeção judicial.
Consiste na percepção sensorial direta do juiz sobre a qualidade ou circunstâncias corpóreas de pessoas ou coisas relacionadas com litígio. Os objetos que podem sofre inspeções são:
Pessoas; coisas; lugares.
O procedimento da inspeção é feita da exibição da pessoa ou coisa inspecionada em juízo na audiência previamente determinada e cientificada pelas partes. Entretanto o juiz pode se deslocar a realizar a diligência no próprio local. Durante a inspeção o juiz pode estar assistido por peritos julgando sua conveniência. 
8 Conclusão
Como foi exposto em todo, contudo deste trabalho a prova é o meio em que as partes se utilizam para o convencimento do juiz em âmbito processual. Ademais, na fase instrutória processual, tem a finalidade de sanar as duvidas interna do juiz acerca do caso concreto. 
O juiz não pode fazer valoração de provas e nem tabelar qual tem maior veracidade, mas sim, fazer sua analise caso a caso de forma pormenorizada, pois provas se tornam verdades processuais.
Não esquecendo que todo o processo brasileiro parte da premissa que deve partir dos princípios do devido processo legal, junto com o principio da ampla defesa e do contraditório.
 
BIBLIOGRAFIA
THEODORA JUNIOR, Humberto. – Curso de direito processual civil, Vol. 1, 54º Ed. Editora 2013, RJ
DIDIER, Fredie J. – Curso de Direito Processual Civil, Vol. 2, 7ª Ed. 2012 Editora Jus PODIVM-BA.
Site: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2019503/qual-o-conceito-de-prova-no-processo-jose-augusto-de-paula-silva acessado dia 24/09/2014 às 13h55min. 
Citação
Conceito: É o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender.
“para a validade do processo, é indispensável a citação válida do réu.”

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