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RESUMO DE FATOS JURÍDICOS B2

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RESUMO DE FATOS JURÍDICOS B2 
 
 
1-) Conceito de Fato Jurídico em Sentido Amplo : 
 
É o acontecimento, previsto em norma jurídica, em razão do qual 
nascem, se modificam, subsistem e se extinguem relações jurídicas. 
 
 
2-) Classificação dos Fatos Jurídicos em Sentido Amplo: 
 
2.1-) Fato Natural ou Fato jurídico em sentido estrito: 
É o que advém, em regra, de fenômeno natural, sem intervenção da 
vontade humana, que produz efeito jurídico. 
 
 Ordinário: nascimento, morte, maioridade; 
 Extraordinário: casso fortuito e força maior. 
 
2.2-) Fato Humano: 
Acontecimento que depende de vontade humana. 
 
 Voluntário: Ato Jurídico em sentido estrito e Negocio Jurídico; 
 
 Involuntário: Ato Ilícito 
 
3-) Aquisição de Direitos: 
 
3.1-) Classificação: 
 
 Originaria ou Derivada; 
 
A título originário é quando não há necessidade da intervenção de 
manifestação ou de eventual participação daquele que era titular no 
direito, seja porque não existia, seja porque a lei dispensa 
participação, como se fosse o primeiro dono daquele direito. 
 
Já a aquisição de direitos a título derivado, ocorre quando já existe 
uma relação jurídica entre o titular atual do direito e o anterior, há 
uma relação de causa e efeito entre o direito que nasce e o que já 
existe. Vem com as mesmas restrições, com os mesmos defeitos 
que ele tinha antes. 
 
 Gratuita ou Onerosa; 
 
Podemos ter três aquisições a título oneroso ou a 
título gratuito, no gratuito quem adquire o direito o faz sem 
qualquer contraprestação. Já na onerosa quem adquire é mediante 
contraprestação. 
 
 A titulo singular ou a titulo universal; 
 
1. A título universal – a sucessão a título universal é quando o 
sucedido morre, e o sucessor recebe uma universalidade de bens. 
Ou seja, um conjunto de bens. 
2. Já a sucessão a título singular – é quando recebe na sucessão 
um bem ou direito específico. Vamos imaginar, por exemplo, que 
eu estou prestes a morrer e faço um testamento deixando a minha 
casa para você. O resto vai ser dividido entre os meus filhos 
normalmente. Mas eu quero separar essa casa para você. Isso é 
uma sucessão a título singular. 
 
 Simples ou complexa 
 
Se o fato gerador da relação jurídica se constituir em um único 
ato ou numa necessária simultaneidade ou sucessividade de fatos. 
 
3.2-) Interferência do CC 
 
 Direito Atual; 
 
O direito atual ou direito adquirido, que é aquele cuja aquisição se 
completou, estando, portanto, apto a ser exercido. 
 
 Direito Futuro; 
 
A aquisição não acabou de operar pois depende de um elemento. 
 
 Direito Futuro deferido; 
 
Depende da vontade do sujeito de aceitar ou não a herança, por ex. 
 
 
 Direito Futuro não deferido. 
 
Independe da vontade do sujeito pois a aquisição está sujeita a uma 
condição. 
 
 Expectativa de Direito: 
 
A mera possibilidade de adquirir um direito; 
 
 
5-) Defesa dos Direitos: 
 
 Atos de conservação do direito: 
 
Protesto - O protesto, basicamente, se destina a duas finalidades: 
a primeira é de provar publicamente o atraso do devedor; a 
segunda função do protesto é resguardar o direito de crédito. 
Retenção - Faculdade legal conferida ao credor de conservar em 
seu poder a coisa que possui de boa-fé, pertencente ao devedor, ou 
de recusar-se a restituí-la até que seja satisfeita a obrigação. 
Arresto - É a apreensão judicial dos bens do devedor que podem 
ser posteriormente reivindicados para o pagamento de uma dívida 
comprovada. 
Serão judiciais quando o direito for garantido através 
de uma das cautelares previstas pelo Código de Processo Civil, são elas, 
arresto, seqüestro, penhora, busca e apreensão, protesto, interditos 
proibitórios (artigo 1210 e seguintes do CPC), etc. 
 
Serão extrajudiciais quando visarem garantir débitos 
creditícios através de garantias reais, tais como, hipoteca, penhor, 
alienação fiduciária, cláusulas contratuais, fiança, arras, cláusula penal, 
etc. 
 
 medidas repressivas: visam restaurar o direito 
violado, que será garantido por meio de ação judicial, principalmente 
porque o ordenamento jurídico não é permitido a defesa privada ou 
autotutela, por isso a previsão de medidas no intuito de conservar 
direitos. Ação de cobrança, execução, etc. 
 
 
 
 Atos de defesa do direito: ação judicial; 
 
O direito a um pronunciamento estatal que solucione o litígio, 
fazendo desaparecer a incerteza ou a insegurança gerada pelo 
conflito de interesses, pouco importando qual seja a solução a ser 
dada pelo juiz. 
 
 Atos de defesa preventiva: extrajudicial e judicial; 
 
Atos judiciais são aqueles feitos por um juiz ou pelas partes 
envolvidas em uma processo judicial. 
Atos extrajudiciais são aqueles que têm origem fora da área 
judicial, como por exemplo: os atos notariais (feitos em cartório 
público, consulados, entre outros). 
 
 
 Autodefesa. 
 
A pessoa lesada, empregando força física, se defende usando meios 
moderados, mediante agressão atual e iminente, sem recorrer ao 
Judiciário. 
 
 Modificação dos direitos: 
 
Tem-se modificação objetiva quando atingir a qualidade ou quantidade do 
objeto ou conteúdo da relação jurídica; qualitativa será a modificação quando 
o conteúdo do direito se converte em outra espécie; há uma modificação na 
natureza do direito creditório, sem quaisquer alterações no crédito; será 
quantitativa a modificação se o seu objeto aumentar ou diminuir no volume, 
sem aumentar a qualidade do direito, em virtude de fato jurídico stricto sensu; a 
modificação subjetiva é a pertinente ao titular, subsistindo a relação jurídica, 
hipótese em que se pode ter a substituição do sujeito de direito inter vivos ou 
causa mortis. 
 
6-) Extinção dos Direitos: 
 
 Perecimento do objeto; 
Se dá quando há a perda ou perecimento do objeto sobre o qual se 
recai o direito subjetivo. Exemplo: suponhamos que duas pessoas 
estejam discutindo a propriedade de um cavalo de corrida, se este 
cavalo morrer, extinguirá qualquer direito que os titulares possam 
exercer sobre o bem. 
 
 Alienação; 
Alienar é transferir por vontade própria o direito subjetivo de qual 
se é titular. Exemplo: vender, permutar, doar, etc. 
 
 Renuncia; 
Acontece quando o titular atual de um direito declara sua vontade 
de desfazer dele, sem transferir a quem quer que seja. 
 
 Abandono 
Que é a intenção do titular de se desfazer da coisa; 
 
 Falecimento do titular; 
Sendo o direito personalissímo e por isso intransmissível; 
 
 Prescrição; 
 
A prescrição extingue o direito à pretensão, ou seja, o poder de 
exigir algo de alguém por meio de um processo jurídico, caso esse 
direito não tenha sido utilizado em determinado espaço de tempo. 
 
Exemplo: Uma empresa mandou seu funcionário embora, sem 
pagar pelos seus direitos. 
O funcionário então decide não colocar a empresa na justiça. 
Porém, 10 anos depois, ele resolve entrar com ação pedindo o que 
lhe é devido. 
Nesse caso, o juiz irá negar o pedido, pois o prazo para entrar com 
ação já havia prescrito. 
 
 
 Decadência; 
 
Na decadência, também chamada de caducidade, o que se perde é 
o próprio direito material, por falta do uso desse direito. 
Nele, existe um direito, e seu pedido deve ser formalizado na justiça 
dentro de determinado prazo. Caso a formalização não seja feita, o 
direito deixa de existir. 
 
Exemplo: Maria comprou um eletrodoméstico na loja de João. 
Chegando em casa, ela percebeu que o produto estava com 
problema, porém, ela não conseguiu ir reclamar no mesmo dia, e 
logo saiu de viagem, voltando apenas 30 dias depois. Quando 
chegou de volta, ela foi atéa loja para reclamar sobre o 
eletrodoméstico, porém, o vendedor já não podia fazer nada, pois o 
prazo já havia decaído. 
 
 
 
 Confusão 
Se em uma só pessoa se reúnem as qualidades de credor e de 
vedor. 
 
 Implemento de condição resolutiva; 
 
A condição resolutiva subordina a ineficácia do negócio a um evento 
futuro e incerto. Enquanto a condição não se realizar, o negócio 
jurídico vigorará, podendo exercer-se desde a celebração deste o 
direito por ele estabelecido, mas, verificada a condição, para todos 
os efeitos extingue-se o direito a que ela se opõe. 
Por exemplo, constituo uma renda em seu favor, enquanto você 
estudar... 
 
 Escoamento do prazo; 
 
 
 Perempção de instancia; 
Quando o autor deixa de promover atos e diligências que deveria 
ter exercido, abandonando a causa por mais de trinta dias, gera a 
extinção do processo. Se o autor der causa, por três vezes, à 
extinção do processo pelo fundamento previsto no no III do artigo 
anterior, não poderá intentar nova ação contra o réu com o mesmo 
objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar 
em defesa o seu direito. 
 
1.-) Conceito de fato jurídico em sentido estrito. 
 
1.2-) Classificação: 
 
Quanto às vantagens: 
 
 Gratuitos, onerosos, bifrontes e neutros; 
 
Gratuitos: é o negócio jurídico em que apenas uma parte aufere 
vantagem ou benefício. Nessa modalidade, outorga-se vantagem a uma 
das partes sem exigir contraprestação da outra, como exemplo a doação 
pura e o comodato. 
Neutros: constituído de espécie desprovida de expressão econômica, não 
tem efeito patrimonial, como na gestação em útero alheio, que será, 
necessariamente, destituída de qualquer envolvimento patrimonial, 
consoante a advertência da Lei nº 9.434/97. 
Bifrontes: são aqueles negócios jurídicos que pode ser tanto gratuito ou 
oneroso, dependendo da vontade das partes, como o comodato, deposito 
e mutuo. 
 
 Quanto a formalidades: solenes e não solenes; 
 
Solenes: é um negócio jurídico formal. É a onde a lei exige 
formalidade. 
Não solenes: é o negócio não formais, as partes têm liberdade de 
fazer. 
 
 Quanto à manifestação da vontade: unilaterais (receptícios e não -
receptícios), bilaterais e plurilaterais (simples e sinalagmáticos); 
 
Unilaterais: são os que aperfeiçoam com uma única manifestação de 
vontade. Como ocorre no testamento, na instituição de fundação, na 
renúncia de direitos, na procuração, nos títulos de credito, na confissão de 
dívida, na renúncia à herança, na promessa de recompensa etc. 
Bilaterais: sãos os negócios em que há uma reciprocidade de vontades, se 
perfazem com ambas manifestações de vontades, coincidentes sobre o 
objeto. E pode ser classificada em duas: Simples e sinalagmaticos. 
Simples: pode ser compreendida como um negócio jurídico em que há 
uma reciprocidade, onde só uma das partes tem ônus (obrigação) e a 
outra parte aufere vantagem. Ex.: a doação, aceitação de vontade. 
Sinalagmaticos: é o negócio jurídico em que há uma reciprocidade de 
direitos e obrigações. Ex.: a locação – estabelece entre ambas as partes 
chegar em um acordo de vontades. 
 
Plurilateral: são os negócios em que tem duas ou mais declarações de 
vontade, convergentes ao mesmo fim. São os contratos que envolvem 
mais de duas partes. 
Ex.: contrato de sociedade 
 
 Quanto ao tempo em que produzem seus efeitos: inter vivos e causa 
mortis; 
1. Inter vivos: condiciona os efeitos do negócio entre aqueles que 
estão vivos, produz seus efeitos desde logo. 
2. Causas mortis: e o negócio jurídico, onde os efeitos serão para 
depois da morte do agente. 
 
 Quanto aos efeitos: constitutivos e declaratórios; 
 Quanto à existência: principais e acessórios; 
 
 
Erro de direito 
Erro de direito é o que se dá quando o agente emite a declaração de vontade sob o 
pressuposto falso de que procede segundo a lei. O erro de direito causa a anulabilidade do 
negócio jurídico quando determinou a declaração de vontade e não implique recusa à 
aplicação da lei. 
 
Simulação 
Simulação é um dos defeitos dos negócios jurídicos. Consiste numa declaração de 
vontade que é diferente da vontade real, com a concordância de ambas as partes e 
visando, geralmente, a fugir de obrigações/imperativos legais e prejudicar terceiros. 
 
Lesão 
Ocorre quando determinada pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, se 
obriga a prestação manifestadamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 
Caracteriza-se por um abuso praticado em situação de desigualdade. Aproveitamento 
indevido na celebração do negócio jurídico. Aprecia-se a desproporção segundo critérios 
vigentes à época da celebração do negócio. Também deve ser alegada dentro de quatro 
anos. 
 
Fraude contra credores 
Negócio realizado para prejudicar o credor, tornando o devedor insolvente ou por já ter 
sido praticado em estado de necessidade. 
 
Estado de perigo 
Quando alguém, premido de necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de 
grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. O juiz 
pode decidir que ocorreu estado de perigo com relação a pessoa não pertencente à família 
do declarante. No estado de perigo o declarante não errou, não foi induzida a erro ou 
coagida, mas, pelas circunstâncias do caso concreto, foi obrigada a celebrar um negócio 
extremamente desfavorável. É necessário que a pessoa que se beneficiou do ato saiba da 
situação desesperadora da outra pessoa. A anulação deve ocorrer no prazo de quatro 
anos. 
 
 
 
 
Coação 
Constrangimento de determinada pessoa, por meio de ameaça, para que ela pratique um 
negócio jurídico. A ameaça pode ser física (vis absoluta) ou moral (vis compulsiva). São 
requisitos da coação: ● causa determinante do ato. ● grave. ● injusta. ● atual ou iminente 
(o mal não precisa ser atual). ● justo receio de grave prejuízo. ● o dano deve referir-se à 
pessoa do paciente, à sua família, ou a seus bens. A coação pode ser incidente, quando 
não preenche os requisitos, neste caso, não gera a anulação do ato, gera apenas perdas e 
danos. 
 
Dolo 
É o ato empregado para enganar alguém. Ocorre dolo quando alguém é induzido a erro 
por outra pessoa. O dolo pode ser classificado em: ● Dolo principal, essencial ou 
substancial causa determinante do ato, sem ele o negócio não seria concluído. 
 
Erro de fato 
Erro de fato é o que recai sobre a realidade fática, ou seja, sobre as circunstância do fato. 
 
Erro 
O agente, por desconhecimento ou falso conhecimento das circunstâncias, age de um 
modo que não seria a sua vontade, se conhecesse a verdadeira situação. 
 
Nulo 
Nulidade também é chamada de nulidade absoluta. É um defeito insanável. Ocorre em três 
situações: negócio celebrado com incapaz, ato simulado ou qualquer ato proibido onde a 
lei não diga qual é a sanção; 
 
Anulável 
A anulabilidade é chamada de nulidade relativa. Isto ocorre em três casos: Quando se há 
negócio com relativamente capaz ou quando se pratica negócio com um dos 6 defeitos 
(erro, dolo, coação, perigo, lesão e fraude contra credores); e nos casos em que a lei 
expressamente inficar que é anulável.

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