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GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA AUTO-EXCITADO

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INSTITUTO DE ENGENHARIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
ENGENHARIA DE ENERGIAS 
LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 07 
GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA AUTO-EXCITADO 
 
 
 
 
Discente: Letícia Ferreira Mourão 
Docente: Humberto Icaro Fontenele 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACARAPE - CE 
2018 
1. INTRODUÇÃO 
 
Chamamos de gerador de corrente contínua auto-excitado aquele gerador onde a 
corrente de campo ou a corrente de excitação é fornecida diretamente pela armadura. Existem 
três tipos de geradores, dependendo do tipo de ligação do campo com a armadura. São eles: 
● Geradores em derivação ou em paralelo - são aqueles onde o campo está em paralelo 
com a armadura, como diz o próprio nome. 
● Geradores em série - são aqueles onde o campo está em série com a armadura. 
● Geradores compostos - são aqueles que possuem os dois circuitos de excitação, em 
série e em paralelo, ligados ao circuito de armadura. 
Quando o circuito de campo do gerador auto-excitado for alimentado por uma 
pequena tensão, uma pequena corrente circula produzindo uma força magnetomotriz (FMM). 
Dependendo da polaridade das bobinas, a FMM pode produzir um fluxo no mesmo sentido 
do fluxo residual ou no sentido oposto ao fluxo residual. 
No segundo caso, a tensão nos terminais da armadura decresce a zero e a máquina não 
atingirá a tensão nominal. Já para o primeiro caso, ocorrerá um aumento no fluxo dos pólos 
e, consequentemente, um aumento da tensão nos terminais de armadura do gerador. 
 
2. OBJETIVOS 
 
- Verificar os efeitos que a polaridade e a resistência do campo paralelo têm no 
escorvamento da máquina. 
- Observar os efeitos do magnetismo residual. 
- Observar os efeitos da saturação. 
- Levantar a curva característica da máquina de corrente contínua auto-excitada. 
 
3. PROCEDIMENTO E DISCUSSÃO 
 
Com o auxílio do multímetro identificou-se os terminais de campo (F1 e F2) e os 
terminais de armadura (A1 e A2) do gerador de corrente contínua. Conectou-se a máquina 
primária ao sistema de corrente alternada, conferindo-se as ligações e por fim, ligando-se o 
motor. Após, averiguar-se que o motor ao ser acionado começou a girar, desligou-o. 
Posteriormente, montou-se o circuito mostrado na figura 1 a seguir: 
 
Figura 1 
 
Abriu-se o circuito de campo do gerador de corrente contínua, acionando-se a 
máquina primária. Com a rotação da máquina estabelecida, mediu-se a tensão de armadura do 
gerador CC, obtendo-se o valor de 13V. 
Esta tensão de armadura representa uma ​fem ​induzida na mesma. Isto acontece devido 
ao magnetismo residual presente no circuito magnético, por isso seu valor baixo. 
Graduou-se o reostato de campo ​Rf no seu valor máximo e ligado ao circuito de 
campo, observando-se as tensões nos terminais de armadura. Observou-se que não houve 
escorvamento. 
Como não houve escorvamento com o circuito de campo ligado, desligou-se a 
máquina e inverteu-se as ligações nos terminais do campo, acionando a máquina novamente. 
Neste momento, observou-se que houve escorvamento. Isso se deve porque por definição só 
acontecerá escorvamento quando o fluxo gerado e fluxo de campo estiver no mesmo sentido. 
Ao reduzir gradativamente o reostato de campo até um valor mínimo anotou-se 
múltiplos valor de tensão de armadura e de corrente de campo. Tomou-se cuidado para a 
tensão de armadura não ultrapassar 280V. Os valor obtidos encontram-se na tabela 1 a seguir: 
Tabela 1 - Valores de Ea e I​f 
Tensão de Armadura (V) 16,4 58 59,7 64,3 71,4 
Corrente de Campo (mA) 0 59 64 72 85 
 
Sabendo-se que a característica da resistência de campo pela origem, calculou-se o 
valor das resistência de campo conforme os valor de tensão e corrente observados na tabela 1. 
A resistência é dada pela 1º lei de Ohm, que diz: 
V = R . i 
Os valores calculados de resistência calculados, bem como também as correntes e 
tensões usados, estão dispostas na tabela 2 a seguir: 
Tabela 2 - Valores de Resistência 
Tensão de Armadura (V) 16,4 58 59,7 64,3 71,4 
Corrente de Campo (mA) 0 59 64 72 85 
Resistência de Campo (kΩ) 0 0,983 0,932 0,893 0,84 
 
Observou-se que com o aumento da tensão de armadura, houve uma diminuição na 
resistência de campo. 
 
4. CONCLUSÃO 
 
Em um gerador de corrente contínua auto-excitado notou-se que é necessário uma 
tensão para que se haja campo, já que o campo depende da tensão de armadura e esta se 
encontra em paralelo com o campo. Podemos dizer que a corrente de campo depende de dois 
fatores: da tensão de armadura e da resistência de campo. Isto é explicado pela própria lei de 
Ohm. 
Neste experimento, pode-se ter um melhor entendimento das condições de 
funcionamento de um gerador de corrente contínua auto-excitado, habilidade altamente 
aplicada na engenharia e no estudo de máquinas elétricas.

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